Miguel Pupo venceu Damien Hobgood e Julian Wilson e está classificado
para o round 4 do Quiksilver Pro France. Photo ASP/Kirstin
Com ondas tubulares e difíceis em Hossegor, rolaram hoje as primeiras 8 baterias do Round 3 do Quiksilver Pro France 2012.
No primeiro confronto do dia, John John Florence (HAW) venceu Taylor Knox (USA) por 15.17 a 6.43. John John fez a melhor onda da bateria, um tubão pra direita que lhe rendeu 8.67.
Na 2ª bateria o brasileiro Miguel Pupo abriu o confronto com um tubo de backside e marcou 6.50. Julian Wilson (AUS) pegou uma ótima onda da série, dropou atrás do pico, fez um tubão e cravou 9.87. Miguel achou mais uma boa onda, pegou um tubo fundo para a esquerda e marcou 7.90. Julian Wilson ficou sem encontrar uma segunda boa nota e acabou sendo eliminado pelo brasileiro por 14.4- a 12.97. Foi um belo troco pra cima do Julian,que acabou levando o título do US Open em cima do Miguel Pupo com um julgamento um tanto (ou bastante?) duvidoso.
Kolohe Andino (USA) surpreendeu hoje ao vencer Taj Burrow (AUS) em uma bateria onde o Taj fez a melhor nota da bateria enquanto o Kolohe foi apenas regular. Taj somou 2.50 e 9.57, enquanto Kolohe somou 6.67 e 5.60. Taj pegou um tubaço, fez uma onda quase perfeita, e acabou perdendo a sua bateria. Merecia um 10.
Bede Durbidge (AUS) eliminou o sul-africano Jordy Smith (ZAF) por 11.84 a 11.50.
Em uma bateria de notas baixíssimas, Michel Bourez (PYF) venceu Brett Simpson (USA) por 6.60 a 5.50.
No 6° confronto do dia, o wildcard Dane Reynolds (USA) venceu o líder do ranking em uma bateria incrível (para o Dane). Enquanto todos esperavam uma grande performance de Mick Fanning (AUS), Dane foi quem deu o grande show. Primeiro pegou um tubinho rápido para direita e marcou 6.50. Depois um tubão mutante que quase o engoliu. Todos os juízes deram 10. Fanning, que definitivamente não se dá bem em mar ruim, somou 1.60 e 1.00.
Joel Parkinson (AUS) não deu mole e eliminou Patrick Gudauskas (USA) por 10.07 e 6.60.
E na última bateria do dia, Adrian Buchan (AUS) acabou eliminando o brasileiro Alejo Muniz por 10.76 a 7.70.
Nessa última bateria aconteceu uma daquelas "pérolas" que só os juízes da ASP conseguem. Adrian Buchan dropou uma onda média, tentou um tubo e não saiu. Não fez nenhuma manobra e marcou 2.93. Alejo em sua última onda dropou uma onda um pouco maior do que a de Buchan, deu uma rasgadinha e colocou pra dentro de um tubinho. Não foi uma onda muito boa mas ele completou as manobras e acabou a onda em pé. E ganhou 2.53. Menos pontos do que a onda que não fez nenhuma manobra. Ou seja, a "não manobra" do Adrian Buchan valeu mais do que as duas manobras do Alejo. E também valeu mais do que o tubo do Heitor Alves no Round 2. Essas ondas estão todas no HEAT REVIEW.
Depois da 8ª bateria o Round 3 foi paralisado.
A próxima chamada acontece nesta quinta-feira, às 2:30 horas (horário de Brasília).
Acompanhe tudo também pelo site oficial do evento:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/
Todas as baterias podem ser revistas aqui:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/heat_review.pt.html#quality=med&round=493&heat=513
Baterias pendentes do Round 3:
Owen Wright (AUS) X Fred Patacchia (HAW)
Jeremy Flores (FRA) X Kieren Perrow (AUS)
Gabriel Medina (BRA) X Kai Otton (AUS)
Kelly Slater (USA) X Jadson Andre (BRA)
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