A voz do povo é a voz de Deus. E a quantidade de posts nas redes sociais, escancarando para todo mundo ver, os erros de julgamento e as decisões tendenciosas da ASP, foi tão grande quanto o próprio evento. Brasileiros, havaianos, americanos e até mesmo australianos discordam da decisão de dar o título do Rip Curl Pro Portugal para o Julian Wilson. Algumas manifestações foram até bem criativas. Seria até engraçado se não fosse trágico.
Um boicote aos eventos da ASP e principalmente ao mercado (leia-se Billabong, Rip Curl e Quiksilver) não seria nada mal. Hoje o Brasil possui um dos maiores mercados do mundo, nossa economia anda muito bem, obrigado, e o nosso surf anda empolgando mais do que toda essa geração de australianos e americanos mimados. E isso não acontece só com os brasileiros. Os europeus também são vistos como "invasores" do circuito, antes totalmente dominado por americanos/australianos/havaianos.
Se todos nós pararmos de comprar essas marcas, que investem menos do que nada no surf brasileiro. somente sugando o nosso dinheiro, com certeza o preconceito e a discriminação da ASP e do próprio mercado começaria a mudar de verdade.
Podem acreditar, esse mercado hoje precisa muito mais de nós, do que nós deles.
Valorize as marcas nacionais, valorize quem investe no surf nacional e apoia a formação dos nossos atletas. Esse é o recado.
Quemando o livro de regras. via Kaléu Wildner
Crime against the real surf - via Luan Harder
was a crime! - Via Guilherme Felberg
A expressão do Gabriel Medina diz tudo - via Site Waves
Foi roubo! - Via Rogê Gutierrez
More respect, please
Vergonha! - Via Imbituba Waves
Queremos uma entidade séria - Via Luan Harder
WTF! - Via Giovanni Mancuso
Foi roubo! - Via Rogê Gutierrez
More respect, please
Santo julgamento podre Batman - Via Foto Surf Brasil
Vergonha! - Via Imbituba Waves
Queremos uma entidade séria - Via Luan Harder
Perigo! Assaltos! - Via Dadá Souza
Excelente Matéria!! Parabéns!!
ResponderExcluirdeveríamos poder processar a ASP pedindo de volta o dinheiro de todo tempo que desperdiçamos assistindo eventos fraudulentos. E até agora, mesmo com tudo que todfo mundo falou, até agora nem ASP, nem juízesm nem Luli, nem Hickel, ninguém se manifestou. porque sabem que fizeram merda.
ResponderExcluirBom dia a todos. Não existe dúvidas que os juízes erraram, porém não acredito em manipulação de resultado.
ResponderExcluirPodemos ressaltar alguns pontos, encorajo a todos a verem os dois lados da moeda:
- Gabriel Medina é brasileiro, da Rip Curl, e estava numa prova em Portugal patrocinada pela Rip Curl.
- Julian Wilson é australiano, da Nike, e estava numa prova em Portugal patrocinada pela Rip Curl.
- Quando foi óbvio, óbvio, que o Owen Wright ganhou ao Adriano de Souza no Brasil em 2011 (aquele floater era de facto um oito alto mas o vencedor da bateria era o australiano), os fãs brasileiros dançaram, celebraram. "Bem feito gringos!" disseram. E era uma vitória injusta. E celebraram na mesma. E ofenderam os australianos, com razão, que diziam que o surfista local tinha sido beneficiado. Os australianos falaram em "favorecimento" local e tinham razão.
Encorajo-os a lerem isso aqui: http://vidamarinha.com.br/mundo-do-surf-faz-campanha-contra-asp/
tem que valorizar a mormaii, que é nossa. Isso que da pagar pau pra gringo ...
ResponderExcluirBoicote às marcas atingiria os atletas, como o próprio Medina que é da Rip Curl. Sem essa de entoar mantra do Bob Marley contra a slave jungle. Surf é esporte, é competição, é instrumento de geração de emprego e é centro de troca de riquezas, nada mais.
ResponderExcluirPois se o business do surf profissional é igual a qualquer mercado, então o que motiva as vitórias altamente controversas nada tem a ver com nacionalidade, mas sim com investimento e retorno. Não consigo antever as especificidades, mas é curioso que a Nike tenha conseguido influenciar um campeonato supostamente financiado pela Rip Curl.
De todo modo, parece-me que tratar o tema por conta da nacionalidade (ainda que o preconceito efetivamente exista nos corredores da ASP) é atitude ligeiramente pueril. O dinheiro não costuma admitir essas babaquices.