Mostrando postagens com marcador Raoni Monteiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Raoni Monteiro. Mostrar todas as postagens

16 de janeiro de 2014

Adriano de Souza sai e Raoni Monteiro fecha patrocínio com a marca Pena


Como de costume, começa o ano e ao mesmo tempo a dança das cadeiras. E já no início de janeiro uma bomba. Aliás, duas. 




A primeira delas é que o Adriano de Souza, nosso Mineirinho, não é mais atleta PENA. Depois de um grande ano como atleta da marca, inclusive disputando o título mundial, Adriano de Souza postou hoje em seu Facebook:

"Fala Galera, ano de 2013 foi de grandes emoções e queria agradecer a PENA que me acompanhou durante o ano de 2013. Tivemos muitos momentos bons juntos e agradeço pela parceria enquanto ela durou.
Agora para 2014, recomeço com uma vontade redobrada pela conquista do meu objetivo. Muitos estão vendo eu surfando esse ano de 2014 já com a minha prancha nova e com o bico da prancha sem patrocínio, mas logo logo anunciarei o meu parceiro para os próximos anos. "

Agora é aguardar o anúncio de quem será o novo parceiro de Mineiro.






A segunda bomba, é que o Raoni Monteiro finalmente fechou um contrato de patrocínio. E justamente com a marca Pena. Depois de passar uma longa data tendo que bancar do seu bolso seus custos de viagem, Raoni Monteiro agora pode finalmente respirar aliviado e se dedicar a correr o circuito sem ter que pensar nas contas de viagem.

no video abaixo, do brasileiro Carlos Matias, Raoni desabafa:


Nossos parabéns a marca Pena, que mais uma vez vai dando um tapa de luvas nos outros "grandes empresários" do surf brasileiro e nas marcas sugadoras, que exploram o surfe brasileiro e que se esquivam de patrocínar  eventos e atletas.

Um surfista com o talento, a dedicação, os resultados e com uma legião de fãs que tem o Raoni Monteiro, um dos atletas da elite mundial do surf profissional, não pode ficar sem patrocínio. Aliás, essa talvez tenha sido  a maior prova da incompetência e da mesquinhez de alguns empresários das marcas de surfwear.

Que 2014 seja um grande ano tanto para o Adriano de Souza quanto para o Raoni Monteiro. 


5 de dezembro de 2013

ASP vai fechando o ano no Hawaii




Há poucos dias de começar o Pipeline Masters de 2013, a última etapa do circuito mundial, Kelly Slater e Mick Fanning prometem colocar muita expectativa e muita emoção nessa última etapa. Mick Fanning já está com uma das mãos no caneco e só um milagre pode tirar esse título de suas mãos. Mas há quem acredite em milagres, principalmente quando a disputa acontece em Pipe e quando o rival é o Kelly Slater, um dos melhores surfistas do mundo em Pipe. Mas Kelly tem que vencer o campeonato e torcer para que Fanning não chegue na semi. Caso contrário, esse será mesmo o terceiro título mundial do australiano. Tempeiro é o que não falta para essa etapa, que promete ser decidida somente nos últimos momentos. 

20 de junho de 2013

Surfistas na onda dos protestos

O Brasil está nas ruas. O povo brasileiro não aguenta mais tanta corrupção, tanta roubalheira, tanto descaso com a educação, com a saúde e com os problemas do povo. Nossos representantes não nos representam mais, só pensam em roubar o dinheiro público. E ao contrário do que a mídia fala, não é por causa dos 20 centavos que o povo foi pras rua, é por um Brasil melhor e livre dos pilantras. 

Nessa onda de protestos, como é bonito ver o nosso povo nas ruas. E como é bonito ver os nossos surfistas entrando nessa luta. Ídolos que são, essa geração Brazilian Storm está mostrando que tem consciência política e usa muito bem sua influência de modo positivo e construtivo. Nossos elogios a essa turma. Estamos todos juntos por um Brasil melhor.

Nossos parabéns ao Adriano de Souza, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Raoni Monteiro, Yan Söndahl, Tomas Hermes, Alex Chacon, Jerônimo Vargas e Jesse Mendes pela iniciativa.

# MUDA BRASIL
# CHANGE BRAZIL
# VEM PRA RUA




16 de maio de 2013

Rio Pro 2013 - Free Moments I

Postinho mosrando seu potencial no primeiro dia do evento. A organização da etapa poderia facilmente ter aproveitado melhor as condições do mar para fazer o Round 2.

Jeremy Flores andando por dentro das ondas do Postinho


Raoni Monteiro lutou mas ainda terá que disputar a vaga na repescagem do Round 2

Occy dando aquela "secada" na bateria do Gabriel Medina

Já estamos no 8º dia de evento e até agora, do surfe masculino, só rolou o Round 1. Só o Cristo salva...


Final de tarde no Arpoador. Sempre classico!

Julian Wilson fotografando os saguis do Pão de Açucar

"Não dei autografo para o Julian Wilson porque aquela bateria contra o Gabriel Medina foi pura macaquice!" - Sr Sagui da Mata

Com tantos dias sem evento no Rio, os tops aproveitaram para fazer um city tour pela cidade. Aqui Glenn Hall, Matt Wilko, Adrian Buchan, Michel Bourez e Julian Wilson amarradões no Pão de Açucar.

Gabriel Medina dando as cartas no freesurf do Postinho

Samuel Igo - Postinho

Gabriel Medina entocado. Ninguem entubou como ele na bancada do Postinho


Phil Rajzman em dois momentos. E como sempre, fazendo com o pranchão o que muita gente não faz com a pranchinha

Alejo Muniz voando alto quase em frente ao Pepê

Praia da Macumba

Surf Bus

13 de março de 2013

Kelly Slater vence na Gold Coast

Vida Longa ao Rei! Slater vence mais uma e já começa o ano na liderança do WCT 2013 - Foto: © ASP

Uma coisa é certa. Não mudou muita coisa no circuito mundial de surf.  Os juízes continuam errando demais, o antidoping continua sendo “história pra boi dormir” e Kelly Slater continua sendo o melhor surfista do planeta.  Parece até uma história sampleada.

SLATER VENCE NA GOLD COAST

Em 2012, Slater venceu três etapas do circuito mundial (Fiji, Trestles e França) e foi o surfista mais vitorioso do ano.  Kelly só não foi o campeão mundial do ano passado porque a ASP conseguiu levar Joel Parkinson ao seu primeiro título mundial, que foi campeão mundial sem vencer nenhuma etapa (quando venceu o Pipe Masters Parko já havia recebido o título). Esse título salvou Joel, que vinha amargurando com a fama de eterno vice, e salvou a Billabong, que praticamente falida, ganhou um pouco de oxigênio extra com o título do australiano. Foi também a despedida de ouro de uma entidade australiana. Mas bem, essa é apenas uma versão da história, o que interessa disso tudo, é que quem conhece Slater sabe que ele deve ter ficado com essa “espinha” trancada na garganta até agora.

Nessa quarta-feira, 13 de março, o mundo deu uma de suas voltas, e como disse nosso amigo português Diogo Alpendre, "o ano começou exatamente como acabou: Kelly Slater x Joel Parkinson". E nas ondas de Kirra, terra do australiano, Kelly Slater deu o troco em grande estilo e venceu de forma espetacular o australiano Joel Parkinson, que surfava em casa e com a torcida ao seu lado.  

Kelly venceu o primeiro evento do ano, e mandou seu recado para todos os outros competidores: Estou na briga pelo meu 12º título mundial.

Slater mais uma vez no topo do ranking - Foto: © ASP

O Quiksilver Pro Gold Coast abriu o WCT 2013 em grande estilo. Tivemos boas ondas em Rainbow´s Bay, ondas regulares em Snapper Rocks e, pela primera vez na história, as finais aconteceram (com boas ondas) em Kirra.

Kelly Slater, 41 anos de idade, 11 títulos mundiais, 52 vitórias no World Tour. No Quiksilver Pro Gold Coast, Slater somou 16.07 no Round 1 e venceu a dupla Kolohe Andino e Dane Reynolds dominando tranquilamente sua bateria.  Venceu o havaiano Dusty Payne no Round 3 com certa facilidade.  Somou 18.27 no Round 4 e venceu Bede Durbidge e Matt wilkinson. Nas quartas somou 18.03 e venceu o australiano Bede Durbidge. Na semi, Kelly deu uma virada espetacular em cima do surfista local Mick Fanning com notas 9.37 e 10.00. E na grande final, Kelly foi genial e não só venceu, como desestruturou o australiano Joel Parkinson, que na frente das câmeras ainda mandou um fuck para Slater. Kelly Slater está mais uma vez no topo do ranking.


Impressionante assistir como a energia de Slater abala até mesmo os melhores competidores. Na final Joel completou diversas ondas forçando seu estilo como quem pede desesperadamente por nota aos juízes. Depois do 9.83 de Slater, ainda antes da metade da bateria, Parko foi atingido pela "Maldição do Kelly", um mal que paralisa as pessoas desestruturando-as completamente cada vez que um sujeito careca aparece em seu caminho, e não consegui mais mostrar o seu surfe. O máximo que Joel consegiu fazer depois do 9.83 de Slater (que parece que só não foi 10 porque essa nota colocaria Joel Parkinson em combinação de ondas), foi esse momento feio e sem educação da foto abaixo onde Parko manda um "Fuck" para Slater na frente de lentes e câmeras de todo o mundo.

Momento "não sei perder" de Joel Parkinson. Foto: © ASP / Carey.


OS BRASILEIROS NO TOUR

O ano talvez não tenha começado tão bem quanto nossos atletas esperavam, mas certamente temos um bom time em 2013. 

Adriano de Souza, Raoni Monteiro e Willian Cardoso foram eliminados do evento surfando bem, mas sem vencer nenhuma bateria. Gabriel Medina, Alejo Muniz e Filipe Toledo acabarm perdendo seus confrontos do Round 3. 

O grande destaque entre os brasileiros foi o estreante Filipe Toledo, de apenas 17 anos de idade. Filipinho venceu as duas expression sessions do evento,uma com a melhor onda e outra com a melhor manobra e pegou excelentes ondas em suas baterias. 

JULGAMENTO

O julgamento da ASP continua deixando a desejar. Foram muitas as baterias onde a total falta de critério deu notas exageradas para alguns atletas, e logo depois, em ondas melhores, deunotas mais baixas. Quem acompanha o evento pelo twitter sabe que até mesmo os caras mais tarimbados da mídia e do esporte, profissionais que acompanham o tour há muitos anos, ficam sem entender as notas e critérios.





QUIKSILVER PRO GOLD COAST 2013
1.o: Kelly Slater (EUA) – 10.000 pontos
2.o: Joel Parkinson (AUS) – 8.000
3.o: Mick Fanning (AUS) – 6.500
3.o: Michel Bourez (TAH) – 6.500
5.o: Taj Burrow (AUS) – 5.200
5.o: Julian Wilson (AUS) – 5.200
5.o: Bede Durbidge (AUS) – 5.200
5.o: Matt Wilkinson (AUS) – 5.200
9.o: Jeremy Flores (FRA) – 4.000
9.o: Travis Logie (AFR) – 4.000
9.o: Brett Simpson (EUA) – 4.000
9.o: Adam Melling (AUS) – 4.000
13: John John Florence (HAV) – 1.750
13: Gabriel Medina (BRA) – 1.750
13: Josh Kerr (AUS) – 1.750
13: Jordy Smith (AFR) – 1.750
13: C. J. Hobgood (EUA) – 1.750
13: Alejo Muniz (BRA) – 1.750
13: Kai Otton (AUS) – 1.750
13: Dusty Payne (HAV) – 1.750
13: Sebastian Zietz (HAV) – 1.750
13: Filipe Toledo (BRA) – 1.750
13: Nat Young (EUA) – 1.750
24: Adriano de Souza (BRA) – 500
24: Miguel Pupo (BRA) – 500
24: Raoni Monteiro (BRA) – 500
24: Willian Cardoso (BRA) – 500


HEAT REVIEW
Todas as baterias do evento podem ser assistidas na íntegra aqui:

5 de março de 2013

Quiksilver Pro Gold Coast



Com ótimas ondas de até um metro na série e muito boa formação em Rainbow Bay, Gold Coast, começou o Quiksilver Pro Gold Coast, a primeira etapa do 2013 World Championship Tour, evento que abre o circuito mundial na Australia


Alejo muniz e Gabriel Medina começaram bem e venceram suas baterias. Gabriel Medina nos instantes finais da bateria pegou uma onda salvadora e pulou de terceiro para primeiro, fazendo uma virada de mestre. Alejo ditou o ritmo de sua bateria e administrou bem a sua vantagem. Raoni Monteiro, Adriano de Souza, Willian Cardoso e Filipe Toledo perderam no round 1 e agora disputam a vaga na repescagem do round 2. Quem também foi parar na repescagem foi o atual campeão mundial, o australiano Joel Parkinson e o defensor do título do evento, o também australiano Taj Burrow.

Entre as meninas o nível também anda altíssimo e os duelos foram acirrados. Silvana Lima, a única brasileira no circuito mundial feminino acabou eliminada no Round 4 da competição. Foi um belo retorno de Silvana às competições.

O evento deve recomeçar nessa terça-feira, perto das 19 horas, horário de Brasília.


RESULTADOS - ROUND 1:
Heat 1: Bede Durbidge (AUS) 14.50, Raoni Monteiro (BRA) 12.70, Taj Burrow (AUS) 11.94
Heat 2: Travis Logie (ZAF) 18.20, Adriano de Souza (BRA) 17.10, Dusty Payne (HAW) 12.07
Heat 3: John John Florence (HAW) 15.00, Kai Otton (AUS) 14.80, Patrick Gudauskas (USA) 12.40
Heat 4: Mick Fanning (AUS) 17.24, Willian Cardoso (BRA) 14.57, Sebastian Zietz (HAW) 12.10
Heat 5: Kelly Slater (USA) 16.04, Kolohe Andino (USA) 15.73, Dane Reynolds (USA) 12.34
Heat 6: Matt Wilkinson (AUS) 17.76, Joel Parkinson (AUS) 17.73, Brent Dorrington (AUS) 15.37
Heat 7: Gabriel Medina (BRA) 15.67, Kieren Perrow (AUS) 14.97, Tiago Pires (PRT) 13.20
Heat 8: Alejo Muniz (BRA) 15.60, Nat Young (USA) 11.90, Josh Kerr (AUS) 10.13
Heat 9: Julian Wilson (AUS) 12.15, Adam Melling (AUS) 11.63, Damien Hobgood (USA) 11.40
Heat 10: Michel Bourez (PYF) 16.43, Owen Wright (AUS) 15.67, Filipe Toledo (BRA) 14.50
Heat 11: Brett Simpson (USA) 15.13, Jeremy Flores (FRA) 14.76, Adrian Buchan (AUS) 13.23
Heat 12: Jordy Smith (ZAF) 17.93, C.J. Hobgood (USA) 16.63, Glenn Hall (IRL) 15.07

PRÓXIMOS CONFRONTOS - ROUND 2:

Heat 1: Joel Parkinson (AUS) vs. Brent Dorrington (AUS)
Heat 2: Adriano de Souza (BRA) vs. Dane Reynolds (USA)
Heat 3: Taj Burrow (AUS) vs. Willian Cardoso (BRA)
Heat 4: Josh Kerr (AUS) vs. Patrick Gudauskas (USA)
Heat 5: Owen Wright (AUS) vs. Dusty Payne (HAW)
Heat 6: Jeremy Flores (FRA) vs. Raoni Monteiro (BRA)
Heat 7: C.J. Hobgood (USA) vs. Tiago Pires (PRT)
Heat 8: Adrian Buchan (AUS) vs. Nat Young (USA)
Heat 9: Damien Hobgood (USA) vs. Adam Melling (AUS)
Heat 10: Kieren Perrow (AUS) vs. Filipe Toledo (BRA)
Heat 11: Kai Otton (AUS) vs. Glenn Hall (IRL)
Heat 12: Sebastian Zietz (HAW) vs. Kolohe Andino (USA)

18 de dezembro de 2012

E as marcas? Ninguém se habilita?



Um campeão, um ídolo, um cara que chama a atenção do público e da mídia por onde passa, está sem patrocínio. O catarinense Neco Padaratz é um dos maiores nomes do surf brasileiro.  Seus títulos falam por si: BI-CAMPEÃO MUNDIAL peloWQS, 10 VITÓRIAS em eventos WQS e 02 VITÓRIAS em eventos WCT. Polêmico, determinado, experiente e focado, Neco é praticamente um dos grandes guerreiros do surf nacional. Levou rasteira em um momento de jogo sujo por parte de integrantes da ASP e deu a volta por cima em grande estilo. E apesar das caras feias e do excesso de determinação, Neco é um homem com o coração de uma criança e amizades longas e verdadeiras no tour e na vida. Pois é, mesmo com todos esses ingredientes, todos de altíssimo valor para qualquer esquipe de marketing, está sem patrocínio. Um atleta muito bom no que faz, dedicado, focado, vencedor, pai de família, e sem patrocínio.

Essa semana Neco desabafou em sua página do facebook:

"Galera, ta quase terminando o ano, me ajudem a mobilizar a indústria do surf do nosso país, CONTINUO SEM PATROCÍNIOOOOO!!! Fui bi-campeão mundial, tenho 10 vitórias em eventos WQS, 2 vitórias em eventos do WCT, não é possível que eu não tenha um lugar ao sol nessa indústria..."

As vezes é difícil entender esse mercado do surf aqui no Brasil. Grandes ídolos tem sido simplesmente chutados de seus patrocínios depois de conquistarem grandes vitórias e muito respeito em todos os circuitos por onde passaram. Simplesmente porque uma nova safra de moleques mais talentosos chegou trazendo frescor para o mercado? Faltam verbas? Duvido. Neco não seria um bom atleta? Ele é!  Neco não seria um bom produto de marketing? Duvido. O que anda faltando é vontade e fé no potencial e no carisma do Neco.

O tal "mercado" não deveria esquecer dos ídolos do nosso esporte. Suporte e emprego para quem deu o sangue e ajudou a desenvolver o esporte e o mercado como um todo é o mínimo que se pode fazer por quem já foi ídolo e já deu muito lucro enquanto campeão.



Essas imagens são de Neco Padaratz competindo em Imbituba, no Super Surf Internacional de 2011.

O mesmo se passou com o Raoni. Um dos surfistas mais cascudos do tour, o cara que botou pra dentro numa das ondas mais sinistras do ano, no maior dia do século em Fiji, também estava sem um patrocínio. O cara está na elite do mundo do surf, no ponto de maior visibilidade do planeta e não haviam marcas interessadas em dar um patrocínio pra ele? estranho, muito estranho. 

Sem entrar em nenhum mérito e nem tomar partido de lado algum, mas talvez esses atletas estejam sendo julgados pelo mercado mais pela "fama" do que pelo surf que ambos vem apresentando. Com tantos anos de mercado, com tanta cultura e tanta história já envolvida (e transformada em milhões e milhões de dólares), está mais do que na hora das marcas no Brasil começarem a dar um suporte aos grandes ídolos do esporte. Pro resto da vida, quando o Neco chegar na praia, terei o mesmo fascínio e o mesmo respeito que tenho quando vejo o Occy ou o Tom Curren num evento. Esses caras mereciam um patrocínio vitalício por tudo o que representam ou representaram na história do nosso esporte. Ver o Neco, o Raoni e o Pedra sem patrocínio, é uma coisa que eu não entendo. De verdade que eu não entendo.

Por: Dadá Souza

15 de dezembro de 2012

Raoni Monteiro garantido no WCT 2013

Raoni Monteiro em Fiji - Foto: ASP

O surfista carioca Raoni Monteiro continua no WCT em 2013. Raoni se machucou surfando uma onda enorme, durante uma bateria em Fiji, e acabou perdendo muitas etapas. Mas quando Raoni retornou, voltou como um touro, derrubando pequenos e grandes estrelas do tour fazendo baterias hiper consistentes.

Todos estavam na expectativa se a ASP daria ou não ao Raoni um desses wild cards mas a ASP chegou a uma decisão lógica: Raoni se machucou trabalhando e recebeu um dos dois wild cards que a ASP reserva para os atletas que se contundiram na temporada. Garantido na elite, Raoni tem mais uma chance de ouro no tour e fortalece o time brasileiro com experiência e com várias cartas na manga, principalmente nos dias grandes. 

Adriano de Souza, Gabriel Medina, Miguel Pupo, Alejo Muniz, Filipe Toledo e Raoni Monteiro formam a esquadrilha brasileira no WCT 2013.

6 de novembro de 2012

O'Neill Coldwater Classic 2012

Round 3 e Round 4 finalizados em Steamer Lane, Santa Cruz.

O líder do ranking, Joel Parkinson, já está garantido nas quartas de final e a um passo de eu primeiro título mundial.

O vice-líder (e especialista em acabar com a festa dos vices) Kelly Slater perdeu no Round 4 mas ainda tem uma chance no Round 5, onde enfrentará Adriano de Souza (um cara que gosta de acabar com a festa do Kelly).

Gabriel Medina, Alejo Muniz, Raoni Monteiro e Adriano de Souza perderam no Round 4, mas terão nova chance no Round 5.

As baterias do Round 5:

1 - Gabriel Medina (Bra) x Alejo Muniz (Bra)
2 - Raoni Monteiro (Bra) x Travis Logie (Afr)
3 - Michel Bourez (Tah) x Damien Hobgood (EUA)
4 - Kelly Slater (EUA) x Adriano de Souza (Bra)

Acompanhe o evento ao vivo, a partir das 13 hs, horário de Brasília aqui:




5 de novembro de 2012

O'Neill Coldwater Classic 2012


Está rolando na Califórnia o O´NEILL COLDWATER CLASSIC, a penúltima etapa do WCT 2012. Realizado no cultuado point de Steamer Lane, Santa Cruz, berço do surf na Califórnia e também a casa da O´Neill, a patrocinadora do evento.

Com ondas de 1 metro e séries um pouco maiores, foram para a água as baterias do Round 2 e as primeiras 8 baterias do Round 3.

Gabriel Medina, Alejo Muniz e Raoni Monteiro surfaram muito bem e já estão classificados para o Round 4.  Adriano de Souza ainda aguarda sua bateria para disputar a vaga para o Round 4.

Heitor Alves (Round 2), Miguel Pupo (Round 2) e Jadson André (Round 3) não tiveram a mesma sorte e acabaram eliminados da competição.

Mick Fanning e John John Florence, números 3 e 4 do ranking, na penúltima etapa do ano, escorregaram. Perderam suas baterias e caíram fora da disputa ainda na repescagem do Round 2. Fanning foi eliminado pelo brasileiro Jadson André e John John foi eliminado pelo australiano Matt Wilkinson. Bom pro Mineiro, que agora só depende dele para melhorar sua posição no ranking.

Ver o Rat Boy numa bateria contra o Kelly Slater foi um momento bacana desse evento. O ídolo local, aerealista do anos 90, contra o Kelly “Rumo ao 12°” Slater. Essa bateria foi, no mínimo, inusitada.

Como de costume, o julgamento deixou uma dúvida no ar. Na bateria de Taylor Knox contra Gabriel Medina os juízes estavam nitidamente favorecendo o surf mais conservador do Taylor Knox em vez do surf mais radical e acrobático de Gabriel Medina. Não fosse um grande e fantástico aéreo nos segundos finais do confronto, os juízes passariam o americano, o que eria um reultado, no mínimo, míope.

O evento deve recomeçar hoje, por volta da 13 hs com as baterias pendentes do Round 3.


Todas as baterias podem ser analisadas, onda a onda, no HEAT ANALYSER

Fotos: O´NEILL COLDWATER CLASSIC



Adriano de Souza disputa hoje por uma vaga no Round 4. Com as derrotas de Mick Fanning e John John Florence, Adriano só depende dele para subir importantes degraus na briga pelo título mundial de 2012.

 Raoni Monteiro, como sempre, surfou como um guerreiro. Venceu Jordy Smith no Round 3 e já está classificado para o Round 4, uma fase onde ninguém perde. E vamos falar a verdade: nessa volta de leão, Raoni vem desbancando grande nomes do surf mundial. E está sem patrocínio...

 Alejo Muniz vem motrando um surf consistente. Venceu Miguel Pupo no Round 2 e Bede Durbidge no Round 3. Alejo Muniz agora enfrenta Joel Parkinon e o brasileiro Raoni Monteiro no Round 4.

 Gabriel Medina teve que voar alto para lembrar os juízedos ítens inovação e radicalidade, que deveriam ser critérios importantes no julgamento de todas as baterias, segundo a ASP

 Kelly Slater, rumo ao 12°?

Joel Parkinon, o líder continua vivo, e pode ser campeão ainda nessa etapa.

teto



O'Neill Coldwater Classic 2012.
Round 2 e as primeiras 8 bateria do round 3 finalizadas.



8 de junho de 2012

Volcom Fiji Pro - THE Day

Você competiria nessas condições? Cloudbreak, Fiji! Foto: ASP / Kirstin


Fiji não é mais uma ondinha no WCT. Ou você sabe surfar uma esquerda grande e tubular, ou você não passa as baterias. Não importa muito a multidão na beira da praia, nem as manobras e truques aéreos. O que conta em Fiji é a qualidade da onda e dos tubos. Como os surfistas vão abordá-los? Quem terá mais atitude? 

Pois falando em atitude, nesse dia 7 de junho tivemos um dos maiores swells já registrados em Cloudbreak, ondas gigantes e perfeitas e somente duas baterias foram para a água. A ASP achou melhor não colocar mais baterias na água com aquelas condições de vido a falta de segurança para os atletas.

Depois da realização de dois dias de baterias com os Rounds 1 e 2, a direção do evento decidiu anunciar 3 dias de descanso. Um grande swell estava a caminho e todos concordaram em esperar para pegar as maiores e melhores ondas. Foram 2 dias sem evento e com ótimos tubos quebrando perfeitos nos três day offs do evento. A expectativa a respeito do swell só ia crescendo. Primeiro falavam em 25, 30 pés de onda marchando em direção a Fiji. Depois, a constatação de que o monstro nem precisaria daquele tamanho todo para aterrorizar alguns caras do tour. Fiji amanheceu com 12 a 18 pés de ondas grandes, bizarras e assustadoramente perfeitas. 

O que para uns parecia um sonho, para outros era um pesadelo. 

Nessa quinta, 07/06, o Volcom Fiji Pro foi reiniciado para a realização das duas últimas baterias do ROUND 2 com ondas de até até 18 pés na bancada de Cloudbreak. 

Raoni Monteiro surfou a última bateria do dia, contra o australiano Kai Otton, mas lesionou o joelho depois de botar pra dentro em uma craca insana e ser atingido pela onda. Raoni mostrou muita atitude mas terá que pagar o preço, pelo menos 4 semanas fora d´água. É a segunda lesão seguida no joelho de Raoni Monteiro.

Preocupada com a segurança dos atletas, a organização do evento optou parar as competições após o final das duas baterias d R2. Depois de horas de chá de cadeira na internet e uma conexão ruim, tivemos a notícia de que a direção de prova retirava o evento do mar. 

Após o termino do evento, vários nomes do big surf mundial (e alguns caras do tour) entraram em cena e droparam ondas realmente grandes nesse que foi um dia histórico na bancada de Cloudbreak.

E você? Acha que os profissionais deveriam cair no mar ou acha que aquilo já era coisa para surfistas de ondas grandes? Veja os videos baixo (surrupiados da SURFING LIFE , da 100PERCENTSURF e do MeSurfTV e tire a sua própria conclusão.

Veja mais direto no site oficial do evento:


4 de junho de 2012

Volcom Fiji Pro 2012

 

Começou nesse final de semana, 2 e 3 de junho, a 4ª etapa do circuito mundial da ASP, o Volcom Fiji Pro 2012. E como já esperávamos, Fiji não decepcionou. Já no primeiro dia do evento, a máquina de ondas de Tavarua estava ligada em força máxima: 6 a 8 pés, tubos  grandes e sólidos, e uma ótima performance dos atletas da elite mundial. 

Infelizmente a grande maioria dos surfistas só puderam chegar a Fiji um dia antes das competições e mal puderam treinar. Como noticiou Edinho Leite, da ESPN, “Jack Johnson havia alugado as duas ilhas com as principais ondas, Tavarua e Namoto, para surfar sozinho com os amigos. Dos tops, apenas Kelly Slater e John John Florence estavam na lista de convidados”. 

No sábado (02/06) rolaram as baterias do Round 1 em ondas pesadas e tubos insanos. Os brasileiros Adriano de Souza, Heitor Alves e Alejo Muniz venceram em suas baterias de estreia e se classificaram para o Round 3 da competição. Raoni Monteiro, Miguel Pupo e Gabriel Medina não encontraram boas ondas e foram disputar o tudo ou nada da repescagem do Round 2. 

No domingo (03/06) o mar baixou um pouco e foram pra água as baterias do Round 2. Gabriel Medina entubou muito fundo e marcou a primeira Nota 10 da competição, eliminando o australiano Yadin Nicol da competição. Miguel Pupo surfou muito bem, andou lá dentro dos tubos e venceu, de virada e na última onda, o australiano Matt Wilkinson, o vencedor do Billabong Rio Pro. Uma grande atuação desses dois jovens atletas da elite brasileira. Willian Cardoso não deu muita sorte e foi facilmente eliminado pelo australiano Taj Burrow. Raoni Monteiro ainda não surfou sua bateria do Round 2, já que as duas últimas baterias do round 2 ficaram pendentes. O brasileiro enfrentará o australiano Kai Otton assim que o evento recomeçar. 

Quem também merece destaque é a dupla Edinho Leite e Marcos Sifu, que andam dando um banho nas transmissões em português pelo webcast do evento e também pela ESPN Brasil. Não seria nada mal ter essa dupla como comentaristas fixos de todos os eventos do tour. 
 
Dois dias de evento e dois dias de ondas e tubos incrivelmente perfeitos. Tavarua é uma verdadeira e perfeita máquina de ondas. 


Segundo a organização do evento, um mega swell, com previsão de ondas de até 25 pés deve chegar a Fiji nos próximos dias,aumentando ainda mais a expectativa para esse evento. Com um swell dessesm as disputas possivelmente serão transferidas para a bancada de Restaurant´s. 

Veja mais direto no site oficial do evento: http://www.volcomfijipro.com/

 . .

9 de maio de 2012

Billabong Rio Pro - Round 1

 Adriano de Souza está na liderança do Circuito Mundial de Surf - Photo ASP/Kirstin

Começou nessa quarta-feira, 9 de maio, o Billabong Rio Pro 2012, 3ª etapa do circuito mundial de surf da ASP. Para o delírio de muitos, o campeonato começou no clássico pico do Arpoador.  Tá certo, não estava tão clássico assim, com ondas pequenas e balançadas (de meio a um metro) sol forte e água quente, o evento começou mal  para a maioria dos surfistas brasileiros, que perdeu na estréia e agora vai ter que encarar o tudo ou nada da repescagem. 

E o vergonhoso apagão nas transmissões via web? A nossa “imprensa especializada”, que tem interesses óbvios nos investimentos publicitários da Billabong não falou nada, mas entregar o evento com o escopo prometido é obrigação. Pois mesmo com todo tempo do mundo para planejar e organizar o evento, o Billabong Rio Pro começou sem o seu webcast: Até a metade da manhã não havia nem áudio, nem vídeo e nem os resultados das baterias no site oficial do evento.  E fomos assim, até o final do dia, com a transmissão em português praticamente sem funcionar e com a atualização do website muito lenta. Muita gente queria acompanhar o evento não viu nada.  Em plena zona urbana do Rio de Janeiro, não havia transmissões? Foi mancada e o mundo todo viu.   

Quem salvou o dia foi o canal de TV Esporte Interativo, que está fazendo a transmissão ao vivo de boa parte do Billabong Rio Pro durante a sua grade de programação com os comentários do Victor Ribas. 

Mas voltando ao surf: 

Adriano de Souza, Miguel Pupo e Alejo Muniz venceram suas baterias e já estão garantidos no Round 3 da competição

Adriano de Souza venceu Kai Otton (AUS) e Willian Cardoso (BRA) e assumiu a liderança (temporária) do circuito mundial. Mineiro é o defensor do título e segue confiante na etapa. Miguel Pupo foi outro que surfou muito bem. O surfista brasileiro começou atrás em sua bateria, tendo que correr atrás de um 9.07 marcado pelo português Tiago Pires. Com um surf moderno e espontâneo, Miguel soube virar o jogo com uma certa facilidade. Alejo Muniz pegou uma bateria bastante difícil, contra o havaiano John John Florence e o australiano Adam Melling, mas conseguiu a vitória, de virada, nos instantes finais do confronto. Dos 10 brasileiros inscritos na competição, só os três se deram bem no primeiro dia do evento.

Jadson André machucou o pé logo no início do dia, ficou em 3° lugar em sua bateria, vencida pelo australiano Josh Kerr. Raoni Monteiro, surfando em casa, nada pôde fazer para vencer um determinado Owen Wright.  Willian Cardoso, que entrou no lugar de Kelly Slater, não encontrou boas ondas e foi derrotado por Adriano de Souza.  Tomas Hermes acabou perdendo para Taj Burrow (AUS) e também ficou na 3ª colocação. Peterson Crisanto bem que tentou, mas parar Joel Parkinson foi uma tarefa duríssima. Gabriel Medina, o fenômeno do Brasil, vinha liderando fácil  sua bateria e investindo na sua melhor manobra, o aéreo rodando. Adrian Buchan, que há poucos dias havia sido “espancado” por Medina, achou uma ótima esquerda e com um surf bem power e de várias manobras, fez uma nota 9 e derrotou Medina na última onda da bateria.  E por fim, Heitor Alves, uma das esperanças do Brasil nas esquerdas do Arpoador, não surfou com sua costumeira velocidade e não conseguiu parar o endiabrado Jeremy Flores, que mandou Heitor e Kolohe Andino para a repescagem do Round 2.

Os destaque do dia foram os australianos: Julian Wilson (17.14 pts), Mick Fanning (16.34 pts), Taj Burrow (16.16 pts) e Joel Parkinson (16.00 pts).

Todas as baterias podem ser revistas no 
HEAT ANALYZER da Billabong:

Veja mais no site do evento:

 Julian Wilson foi o destaque do dia - Photo ASP/Kirstin


PRIMEIRA FASE DO BILLABONG RIO PRO - 1.o=Terceira Fase / 2.o e 3.o=Repescagem:
1.a: 11.86=Josh Kerr (AUS), 11.23=Bede Durbidge (AUS), 9.56=Jadson André (BRA)
2.a: 13.57=Jordy Smith (AFR), 13.24=C. J. Hobgood (EUA), 11.53=Patrick Gudauskas (EUA)
3.a: 13.60=Owen Wright (AUS), 9.20=Raoni Monteiro (BRA), 6.03=Taylor Knox (EUA)
4.a: 14.80=Adriano de Souza (BRA), 14.53=Kai Otton (AUS), 11.40=Willian Cardoso (BRA)
5.a: 16.16=Taj Burrow (AUS), 11.20=Kieren Perrow (AUS), 9.53=Tomas Hermes (BRA)
6.a: 16.00=Joel Parkinson (AUS), 10.23=Matt Wilkinson (AUS), 9.70=Peterson Crisanto (BRA)
7.a: 17.14=Julian Wilson (AUS), 13.74=Fredrick Patacchia (HAV), 11.56=Brett Simpson (EUA)
8.a: 15.00=Adrian Buchan (AUS), 14.24=Gabriel Medina (BRA), 11.30=Yadin Nicol (AUS)
9.a: 16.34=Mick Fanning (AUS), 13.87=Travis Logie (AFR), 13.53=Damien Hobgood (EUA)
10.a: 13.90=Miguel Pupo (BRA), 13.17=Tiago Pires (PRT), 11.57=Michel Bourez (TAH)
11.a: 13.84=Jeremy Flores (FRA), 10.17=Kolohe Andino (EUA), 9.37=Heitor Alves (BRA)
12.a: 14.93=Alejo Muniz (BRA), 12.57=Adam Melling (AUS), 9.16=John John Florence (HAV)
REPESCAGEM DA PRIMEIRA FASE - 1.o=Terceira Fase / 2.o=25.o lugar - US$ 8.000 e 500 pontos:
1.a: Gabriel Medina (BRA) x Peterson Crisanto (BRA)
2.a: Michel Bourez (TAH) x Tomas Hermes (BRA)
3.a: John John Florence (HAV) x Willian Cardoso (BRA)
4.a: Heitor Alves (BRA) x Taylor Knox (EUA)
5.a: Damien Hobgood (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA)
6.a: Brett Simpson (EUA) x Jadson André (BRA)
7.a: Bede Durbidge (AUS) x Fredrick Patacchia (HAV)
8.a: C. J. Hobgood (EUA) x Yadin Nicol (AUS)
9.a: Raoni Monteiro (BRA) x Travis Logie (AFR)
10.a: Kai Otton (AUS) x Tiago Pires (PRT)
11.a: Kieren Perrow (AUS) x Kolohe Andino (EUA)
12.a: Matt Wilkinson (AUS) x Adam Melling (AUS)