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12 de março de 2014

Gabriel Medina sai na frente na briga pelo título mundial de 2014.

 Gabriel Medina começa o ano como o numero 1 do mundo. Foto ASP/Sherman


Não teve para ninguém. O brasileiro Gabriel Medina começou o ano com força total e estreou com vitória já na primeira etapa do WCT 2014, evento que rolou na Gold Coast australiana. Com um surfe de manobras fortes, Medina venceu o local hero Joel Parkinson na grande final e começou o ano liderando o ranking mundial. Além de Medina, Adriano de Souza e Miguel Pupo também começam o ano entre os top 5 do ranking mundial da ASP.

Ao vencer o evento Medina fez história na Gold Coast como o primeiro surfista brasileiro a conquistar o título do Quiksilver Pro Gold Coast (Jacqueline Silva, em 2004, foi a primeira brasileira a vencer na Gold Coast), a etapa de abertura do circuito mundial, e o segundo goofy footer a vencer nas direitas da Gold Coast. Isso tudo em seu primeiro campeonato na volta de sua contusão.

Na Austrália Gabriel Medina surfou como um guerreiro e venceu os maiores surfistas australianos em sua própria casa. Nas quartas Medina venceu o local hero e atual campeão mundial Mick Fanning, na semi Gabriel venceu a lenda do surf australiano Taj Burrow e na final venceu o campeão mundial de 2012, Joel Parkinson, também local da Gold Coast. Foi um arrastão brasileiro em praias australianas.

Joel Parkinson mais uma vez termina o evento como 2º colocado, mas surfou com grande maestria e foi um dos melhores surfistas de todo o evento.


Quem também brilhou foi Adriano de Souza, surfista que vem em uma grande fase. Depois de três excelentes atuações nas 3 etapas do circuito WQS, Mineiro acabou o evento na 3ª colocação, venceu Kelly Slater duas vezes seguidas e eliminou o 11 vezes campeão mundial do evento ao vencê-lo nas quartas-de-final. Mineiro só parou na semi, derrotado por um “imparável” Joel Parkinson. Mineiro lidera o ranking unificado e ocupa a 3ª posição no ranking do WCT 2014, empatado com o australiano Taj Burrow. A propósito, faz tempo que Slater não consegue vencer Mineiro.

 
A pentacampeã mundial Stephanie Gilmore começa o ano na liderança do ranking. Foto ASP/Cestari

ROXY PRO – Entre as meninas, a vencedora foi a pentacampeã mundial, Stephanie Gilmore, que venceu a etapa pela 5ª vez na Gold Coast. A sul-africana Bianca Buitendag fez sua primeira final no WCT e ficou com a segunda colocação. Carissa Moore e Lakey Peterson ficaram com a 3ª colocação.
A próxima etapa do WCT acontece em Margaret River, Australia, de 2 a 13 de abril.



Resultado do Quiksilver Pro 2014

1 Gabriel Medina (Bra)
2 Joel Parkinson (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 CJ Hobgood (EUA)
5 Mick Fanning (Aus)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Miguel Pupo (Bra)


Resultado do Roxy Pro 2014

1 Stephanie Gilmore (Aus)
2 Bianca Buitentag (Afr)
3 Carissa Moore (Haw)
3 Lakey Peterson (EUA)


Ranking do World Tour 2014

1 Gabriel Medina (Bra)
2 Joel Parkinson (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
4 Adriano De Souza (Bra)
5 Mick Fanning (Aus)
6 Kelly Slater (EUA)
7 C.J. Hobgood (EUA)
8 Miguel Pupo (Bra)
9 Nat Young (EUA)
10 Josh Kerr (Aus)
11 Freddy Patacchia (Haw)
12 Mitch Crews (Aus)
13 Julian Wilson (Aus)
14 Michel Bourez (Tah)
15 Owen Wright (Aus)
16 Adrian Buchan (Aus)
17 Jeremy Flores (Fra)
18 Adam Melling (Aus)
19 Kolohe Andino (EUA)
20 Jadson André (Bra)
21 Travis Logie (Afr)
22 Dion Atkinson (Aus)
23 Tiago Pires (Por)
24 Jordy Smith (Afr)
25 Kai Otton (Aus)
26 John John Florence (Haw)
27 Filipe Toledo (Bra)
28 Sebastian Zietz (Haw)
29 Bede Durbidge (Aus)
30 Matt Wilkinson (Aus)
31 Alejo Muniz (Bra)
32 Aritz Aranburu (Esp)
33 Raoni Monteiro (Bra)
34 Brett Simpson (EUA)


17 de outubro de 2013

Kai Otton vence o Rip Curl Pro Portugal



Com ondas de 1 metro a 1 metro e meio em Supertubos, a organização do Rip Curl Pro Portugal colocou na água logo cedo as baterias do Round 4, Round 5 e Quartas-de-final.  Depois de uma pequena pausa, decidiu-se colocar na água também as finais. Foi uma maratona de surf e algumas ótimas ondas surfadas.

As ondas estavam regulares, mas muitas séries vinham com ótimas ondas. Quem foi esperto aproveitou. Quem deu bobeira passou a bateria toda esperando as ondas que não vieram. Além do talento e da performance, os surfistas também precisaram de um pouco de sorte. Ok que a sorte não ganha campeonato. Mas a falta de sorte com certeza não ganha. Que o diga o Mick Fanning, que estava prestes a levantar o caneco ainda em Portugal e agora vai ter que disputar o título no Hawaii. Kai Otton venceu Mick Fanning nas quartas de final e de um pouco mais de esperanças a Kelly e Jordy. Quem ficou triste foi a turma da Rip Curl, que provavelmente mandaram devolver as champagnes da vitória.

Kai Otton fez uma excelente campanha em Portugal e mereceu o título do evento. O australiano vem fazendo um ótimo ano de competições e o Rip Curl Pro premiou um dos melhores surfistas do evento. Ottz venceu Mick Fanning  e Joel Parkinson, dois dos pretendentes ao título de 2013.  Essa foi a primeira final de Kai Otton e a festa hoje com certeza é australiana.

Nat Young, 2013 Rookie of the year

Nat Young venceu o 2013 Rookie of the Year, prêmio dado ao novato melhor classificado na temporada. Com o resultado em Portugal, o norte-americano conquistou o prêmio antecipadamente. Sebastian Zietz e Filipe Toledo também fizeram um excelente ano de estreia no tour e também merecem parabéns. Não venceram o prêmio, mas é quase como se tivessem vencido.

O brasileiro Miguel Pupo foi o melhor brasileiro em Portugal, mas acabou se despedindo do evento no Round 5 da competição, quando acabou sendo eliminado pelo sul-africano Jordy Smith, que pegou as melhores ondas da bateria. Foi bacana ver o Miguel Pupo destruindo as ondas com confiança. Em Pipe ele vem com tudo. Pode anotar.

Taj Burrow acabou eliminado por Josh Kerr na última bateria do Round 5 e se despediu do evento e das chances de título. Taj continua sendo um possível futuro campeão mundial. 

Gabriel Medina venceu a expression session e levou os mil euros do prêmio.

Visual da bancada de Supertubos


QUARTAS

Julian Wilson (AUS) 14.90 x Joel Parkinson (AUS) 15.07 - Uma bela bateria que confrontou dois grandes surfistas. A bateria começou com notas baixas e Joel começou liderando, Julian passou na frente, Parko retomou a liderança e foi assim até o fim. Julian surfou bem e na última onda pegou uma boa direita, manobrou forte, e denovo, e denovo, e mais uma, só errou no aéreo de finalização, quando caiu comemorando. Depois disso Julian foi pra baixo do palanque, pediu nota, implorou nota, mas não levou. Nessa bateria os juízes apareceram tanto quanto os atletas. Foi difícil de entender como os juízes não deram a vitória ao Julian Wilson. Joel Parkinson parece que venceu surfando menos, mas foi o primeiro surfista a se classificar para a semi.

Mick Fanning (AUS) 9.43 x Kai Otton (AUS) 10.00 – A bateria começou com poucas ondas boas. Aliás, foi um abateria toda sem boas ondas. Mick Fanning começou vencendo com uma média 5.68. Faltando 10 minutos para o final, Kai Otton pegou uma boa onda e passou a frente.  Ottz vem fazendo um excelente ano e também está consistente. Fanning lutou. Ele é um grande lutador e estava a uma bateria do título mundial. Mas as ondas não entravam. Faltando 1 minuto Kai Otton estava com a liderança e com a prioridade nas mãos e garantiu a vitória. Graças ao Ottz, a briga pelo título agora será decidida na última etapa, em Pipeline, Hawaii.

O Kelly agradeceu: #CookieCutterShark. Small creature but symbolic of #BeastMode. Thank you@ottz16. I know you're just doing your job but I owe you one. Things just got way more interesting for the finish of the year. Counting my blessings. #DoSomething as@jboygomes would say. #OccupyPipeline #PipeMasters2013

Nat Young (USA) 15.10 x Jordy Smith (ZAF) 14.54 – Outra bateria com poucas ondas. O Rookie of the year Nat Young saiu na frente e segurou o resultado até o finalzinho da bateria. Jordy Smith lutou e tentou virar o resultado, mas os juízes não valorizaram muito. Nat Young venceu e carimbou a terceira vaga da semi.


CJ Hobgood (USA) 8.56 x Josh Kerr (AUS) 10.67 – CJ Hobgood começou na frente com notas 5.33 e 3.23. Apesar de Josh Kerr ter começado a bateria surfando melhor, foi só na metade da bateria conseguiu virar o resultado a seu favor. E não saiu mais da liderança. CJ não achou nenhuma onda boa e Josh Kerr foi para a semi.

Kai Otton fez sua primeira final no World Tour


SEMI

Joel Parkinson (AUS) 12.23 x Kai Otton (AUS) 14.83 - Kai Otton abriu a bateria com um 6.17. Parko começou com 3.73 e 8.50 e assumiu a liderança. Kai Otton reagiu e marcou 7 pontos em uma esquerda regular. Na sequência Ottz pegou outra boa esquerda, executou três manobras e aumentou a diferença: 7.83  Faltando 8 minutos, Joel Parkinson precisava de 6.33. Faltando 3 minutos Joel tentou uma reação mas o dia era mesmo de kai Otton, que vai fazer a sua primeira final no tour.

Nat Young (USA) 14.07 x Josh Kerr (AUS) 10.66 – Nat Young começou a bacteria impondo seu ritmo. Marcou 7.50 e 6.57. Mostrou um surf fluido e radical. Josh Kerr começou o heat com 6.83. Faltando 8 minutos para o término, Josh Kerr consegue sua segunda nota: 3.83. O australiano continuava precisando de 7.25 para virar. E ficou esperando. Nat Young faz a sua segunda final esse ano.



FINAL


Kai Otton (AUS) 12.23 x Nat Young (USA) 11.03 - Duelo goofy na grande final. E nunca antes um goofy footer havia vencido em Portugal. Kai Otton começou a bateria com um 6.33. Nat Young começou com 4.00 e 2.00. As ondas não estavam boas. Ottz pegou uma boa direita, mandou 3 manobras com velocidade e marcou 5.90. Faltando 13 minutos Nat Young dropou uma esquerda,pegou um tubo e na saída mandou um bonito cutback: 5.43. Kai Otton, que não é bobo, dropou uma boa esquerda, cavou bonito e mandou um aéreo rodando. Uma manobra só: 5.50. Mas ele chamou a atenção para seu surf. E faltando 5 minutos, Kai Otton tinha a prioridade e Nat Young precisava de 6.63. Nos últimos minutos, Nat Young vendeu uma onda para o australiano que teve que ir. Com a prioridade nas mãos, o norte-americano esperou a boa. Nos últimos segundos, Nat dropou uma direita, mandou a primeira manobra e caiu. Kai Otton se consagrou como o grande campeão do Rip Curl Pro Portugal. 



Com o término da penúltima etapa do ano, o ranking está assim:

Mick Fanning é o líder e só um milagre tira o título de suas mãos. 
Kelly Slater, Joel Parkinson e Jordy Smith tem que vencer em Pipeline e torcer para que o Mick Fanning perca logo no início da competição. Mas, milagres existem. Principalmente quando falamos no Hawaii.

1 Mick Fanning 51900
2 Kelly Slater 45900
3 Joel Parkinson 
4 Jordy Smith 39700
5 Taj Burrow 39400
9 Adriano de Souza 29250
15 Gabriel Medina 23750
16 Filipe Toledo 23150
26 Miguel Pupo 10250
28 Alejo Muniz 9000
33 Raoni Monteiro 6500
35 Willian Cardoso 6200
36 Tiago Pires 5250
38 Heitor Alves 1750





4 de outubro de 2013

Mick Fanning vence e Gabriel Medina é vice na França



O australiano Mick Fanning é o grande campeão do Quiksilver Pro France. Com ondas de 1 metro em Le Penon, os surfistas da elite simplesmente detonaram. O australiano mostrou que não é bi-campeão do mundo e líder do ranking a toa. Seu surf está afiadíssimo. 

Na bateria final Mick Fanning derrotou o brasileiro Gabriel Medina por 16.66 a 15.00, defendeu a sua liderança no ranking e ainda aumentou a distância de Kelly Slater, o segundo colocado na corrida pelo título.

Os brasileiros Gabriel Medina e Filipe Toledo surfaram muito e fizeram uma semi-final 100% brasileira na França. Foi Filipe Toledo quem tirou Slater do evento. Medina venceu mas ambos saem da França de parabéns. Principalmente o Gabriel Medina, que fez sua primeira final esse ano e acabou como vice-campeão na França. 

Depois do evento da França, Filipe Toledo passou de 17º para 16º no ranking e Gabriel Medina passou de 18º para 15º.

Com a vitória, Mick Fanning ficou ainda mais perto de seu terceiro título mundial.

A próxima etapa, a penúltima do ano, acontece em Peniche/Cascais, Portugal, de 9 a 20 de outubro.


Resultado

1 Mick Fanning (Aus)
2 Gabriel Medina (Bra)
3 Filipe Toledo (Bra)
3 Joel Parkinson (Aus)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Julan Wilson (Aus)
5 Kai Otton (Aus)
5 John John Florence (Haw)
13 Adriano de Souza (Bra)
13 Miguel Pupo (Bra)
13 Alejo Muniz (Bra)


Gabriel Medina fez a sua primeira final esse ano. Foto/Quiksilver

O CAMINHO DA VITÓRIA


QUARTAS-DE-FINAL

Kai Otton (AUS) 13.60 x Joel Parkinson (AUS) 15.77

Na 1ª bateria das quartas, duelo australiano. Essa bateria começou com 11 vitórias de Parko contra uma de Ottz. Entraram boas esquerdas e direitas. Apesar da vantagem relativa de Parko, que é um dos candidatos ao título, Kai Otton chegou nas quartas surfando muito. E saiu na frente somando 4.50 e 7.50. Parko começou  a constriuir o seu castelo. 6.67, depois 7.90 e 7.87. Faltando 10 minutos, Kai Otton precisava de 8.27 para virar. Ottz ainda tentou uma resposta mas marcou 6.10. Joel venceu e continua na briga pelo título. 


John John Florence (HAW) 13.77 x Mick Fanning (AUS) 17.00

Mick Fanning começou na frente e marcou 7.00, 6.50 e 9.00. A consistência do surf desse australiano é impressionante. Fanning ainda aumentou a diferença ao marcar um 8.00 detonando as direitas. Faltando 15 minutos para o término da bateria, John John precisava de 17.01 para virar o resultado a seu favor. Faltando 5 minutos, a situação continuava a mesma. O foco de Mick Fanning ia dando uma surra no desanimado do havaiano. Faltando 4 minutos John John dropou uma esquerda e marcou 6.90. Entraram poucas ondas boas nessa bateria e a consistência de Mick Fanning foi vencedora. John John ainda fez uma boa onda, mandou uma de suas manobras impossíveis mas era tarde demais. Mick Fanning avança para a semi e John John faz mais um evento sem ser aquele show man que todo mundo se acostumou a ver. Em ondas pequenas ele parece entediado.



Kelly Slater (USA) 11.40 x Filipe Toledo (BRA) 16.37

O mais jovem talento do tour, contra o mais velho, mais experiente e mega campeão do tour. Filipinho foi pra água para provar que tem surf para isso. Slater na pressão de ter que vencer, já que Mick Fanning está na sua frente no rankling e venceu sua bateria. Filipinho mostrou toda sua explosão em uma direita, rasgou forte e marcou 9.27. Slater tentou uma resposta mas marca 7.67. Filipe Toledo ainda colocou mais pressão no Slater ao marcar 6.67. Slater precisava de 8.28 para virar, mas isso não é nada difícil para Slater. Faltando 10 minutos, Filipe Toledo ainda marca 7.10 numa pequena direita. Slater parecia nervoso e não encontrava o seu melhor surf. Faltando 5 minutos, Slater continuava precisando de 8.71. O pequeno garoto de Ubatuba colocou pressão desde o início da bateria, não dando muita chance para Slater. Filipe venceu Kelly, fez o seu melhor resultado esse ano e colocou água no chopp de Slater.  


Gabriel Medina (BRA) 15.70 x Julian Wilson (AUS) 12.00

Medina contra Julian já é um clássico do surf progressivo. Mas essa bateria não começou muito progressiva. Medina começou com um 3.17 e 7.67. Julian Wilson começou marcando 4.00 e 5.17. Nos primeiros minutos nenhuma onda foi surfada com grandes manobras. As ondas também deram uma piorada. Julian Wilson achou uma direita boa, encaixou duas ótimas manobras, se desequilibrou e caiu no final, marcou 6.83 e assumiu a liderança. Faltando 12 minutos, Medina pegou uma boa esquerda, esticou a onda até mandar um aéreo rodando e marcou 8.03. Medina retomou a liderança. Faltando 7 minutos Medina ainda arriscou um grande aereo de backside mas por muito pouco não completou. Julian precisava de 8.87 para virar. Faltando 3 minutos, Julian também errou um aereo forte por pouco. Ambos os surfistas mostraram um pouco de nervosismo. Faltando 2 minutos, Medina estava com a prioridade na mão e venceu o confronto.

SEMI-FINAL


Joel Parkinson (AUS) 15.03 x Mick Fanning (AUS) 16.10

Duelo australiano desses dois ícones do surf australiano. Joel contra Mick é um clássico de toda uma vida, já que ambos os surfistas são amigos de infância e fazem parte da "elite da elite" do tour a muitos anos.  Na retrospectiva, a vantagem é de Joel. E foi o Parko quem saiu na frente. Marcou 5.00 e 6.93 em suas primeiras ondas. Mick Fanning começou com um 7.17. Os dois surfistas são muito experientes e espremem as ondas ao máximo. Na metade da bateria, faltando 15 minutos, Fanning fez a sua segunda nota: 7.40. Mick Fanning passou a frente de Parko. Faltavam 10 minutos e Parko precisava de 7.64 para virar. Mick Fanning ainda pegou uma boa direita, bateu vertical na face da onda e mandou uma rabetada forte e precisa:  8.40. Joel ficou precisando de um 9.17. Joel dá sua resposta na onda de tras: cut back muito bonito e forte, uma rabetada forte e uma finalização bem forte na junção e marcou 8.10. Faltando 5 minutos, Parko precisava de 8.01. Mick Fanning é o lider do ranking e quer muito essa vitória. Joel Parkinson também compete pelo título, ainda tem chances e também quer vencer. Faltando 1 minuto a priporidade era de Mick Fanning e foi assim até o final. Mick fanning venceu Parko e é o primeiro finalista do Quiksilver Pro France.

Filipe Toledo (BRA) 12.93 x Gabriel Medina (BRA) 17.87

Duelo brasileiro desses dois talentos da nova geração. Filipe Toledo e Gabriel Medina são dois fenômenos do surf mundial. Ambos são bem moleques, um de Ubatuba e o outro de Maresias. Pois os garotos do litoral norte de São Paulo quebraram tudo nessa etapa francesa. E ambos chegaram na etapa francesa buscando um bom resultado. Casualmente, Filipinho é chegou na França como 17º e Medina como 18] no ranking. Medina saiu na frente com duas ondas baixas. 5.33 e 5.33. Medina fez sua primeira boa onda quando mandou um aéreo rodando na primeira manobra e na sequencia tentou um segundo aéreo, mas cai na base. 6.00 para o Medina enquanto Filipe Toledo parece bem calmo no outside. Medina estava mais ativo e fez mais uma boa esquerda de uma manobra. Mas um manobrão, um aéreo rodando full rotation e marcou 9.10. Faltando menos de 15 minutos, Filipe Toledo estava precisando de uma combinação de ondas: 15.11. Medina estava afim de voar. E como voou. Impressionante a impulsão desse garoto.  Filipinho que até então só tinha um 3.50, marcou 6.60 e saiu da combinação. Os aéreos de Gabriel Medina são mesmo matadores, mas as manobras do Filipe Toledo são muito bem executadas, sempre com radicalidade e pressão. Faltando 5 minutos, os dois surfistas pegaram uma onda ao mesmo tempo. Medina dá duas batidas fortes e fez 6.83. Medina estava mais consistente enquanto Filipe não encontrava boas ondas. A onda vencedora de Gabriel Medina veio no ultimo minuto, Medina deu uma rasgadinha e um grande aéreo rodando. Foi a pá de cal para o Filipinho que fez um grande campeonato na França. 




FINAL


Mick Fanning (AUS) 16.66 x Gabriel Medina (BRA) 15.00. Dois grandes surfistas de duas escolas bem diferente de surf. Mick Fanning é bi-campeão mundial, tem um surf forte e de grandes manobras. Medina é jovem, tem fome de vitória e é muito forte nas manobras aéreas. Mick Fanning começou bem na bateria, em sua primeira onda marcou 7.83. Medina quer voar. Acertando ou errando ele arrisca tudo nas manobras aéreas. Medina tem surf, impulsão e explosão demais. Na sequência faz 6.50 e 8.50 e continuou voando. Sobra preparo físico para o jovem Medina. Mick Faning, experiente, esperava as melhores ondas. Faltando 15 minutos para o término, Medina ia somando 6.50 e 8.50 enquanto Fanning somava 7.83 e 6.53 e estava precisando de 7.18 para virar. Faltando 8 minutos, Fanning da um pequeno floater e manda um aéreo rodando com bastante pressão e marcou 6.77.  Fanning trocou uma nota mas continua na mesma situação.  Mick fanning fez uma onda importante com 3 belas manobras e marcou 8.83. Pela primeira vez, Fanning ficou na liderança da bateria, e deixou Medina precisando de 8.17. A máquina de competir australiana voltou e com força total. Gabriel Medina tentou mas as ondas não apareciam. Faltando 1 minuto para acabar, Mick faning tinha a prioridade nas mãos e marcou Gabriel Medina. Nessa marcação Fanning acabou perdendo a prioridade mas era tarde demais. Mick Fanning campeão. 

3 de outubro de 2013

Quiksilver Pro France - Reta Final


Gabriel Medina - Foto: ASP/BRAVO

O Quiksilver Pro France vai chegando em sua reta final. 

Kai Otton, John John Florence, Kelly Slater e Gabriel Medina, que venceram suas baterias no round 4 e conquistaram antecipadamente a vaga para as quartas-de-final do evento. Joel Parkinson, Mick Fanning, Filipe Toledo e Julian Wilson venceram suas baterias na repescagem do Round 5 e conquistaram as últimas vagas. Os melhores entre os melhores.

Quem leva essa etapa? O Filipinho pode ser a mosca no champagne de Slater? As ondas estarão boas para as finais?  As melhores notas vão sair nos tubos, nos aéreos ou nas manobras? 

As respostas para todas essas perguntas serão dadas na madrugada de hoje, quando deve recomeçar a 8ª etapa do circuito mundial para a realização de suas baterias finais. 

Mick Fanning ainda é o lider. Kelly Slater está coladinho atrás do australiano. 
Jordy Smith, o número 3 do ranking, perdeu para o brasileiro Filipe Toledo no Round 5 e aprendeu uma importante lição: Quem quer ser campeão mundial não pode dar bobeira. O Filipinho, que não é bobo, meteu um aéreo rodando e uma onda com algumas manobras de backside e tirou o grandão sul-africano do evento (e provavelmente da disputa pelo título). 

Outro que escorregou foi o australiano Taj Burrow, que perdeu para Mick Fanning no Round 5 e não é mais concorrente ao título de 2013.

Mick Fanning e Kelly Slater aumentaram a vantagem e disputam cabeça-a-cabeça o título dessa temporada. 

Esse será o 3º Título Mundial do australiano Mick Fanning? Ou será o 12º Título Mundial de Kelly Slater? Ou melhor, alguém ainda aposta no 2º título de Joel Parkinson? 

Fiquem ligados na próxima chamada, que pode ocorrer a qualquer momento, a partir das 3 da madrugada, horário de Brasília.



QUARTAS-DE-FINAL

Kai Otton (AUS) x Joel Parkinson (AUS)

John John Florence (HAW) x Mick Fanning (AUS)

Kelly Slater (USA) x Filipe Toledo (BRA)


Gabriel Medina (BRA) x Julian Wilson.





16 de setembro de 2013

HURLEY PRO TRESTLES - ROUND 1



Começou nesse domingo o 2013 Hurley Pro, a 7ª etapa do circuito mundial da ASP e o evento que marca a reta final do campeonato. Kelly Slater, Mick Fanning e Joel Parkinson são os três primeiros colocados no ranking e lutam pelo título de 2013.

Com ondas pequenas e demoradas (como todos os eventos na California nos últimos tempos), o evento começou um tanto devagar. Quem salvou o dia foi o brasileiro Adriano de Souza, que fez a melhor apresentação do primeiro dia de competição.  Mineiro somou 9.73 e 9.10 e despachou o aussie Mitch Crews numa espaçosa “Kombi”.

Gabriel Medina, Filipe Toledo e Adriano de Souza já estão classificados para o Round 3. Alejo Muniz, Miguel Pupo e Raoni Monteiro ainda disputam a vaga na repescagem do Round 2. Kelly Slater, Mick Fanning e Joel Parkinson, os 3 primeiros do ranking, também estão classificados para o Round 3.

Também vale o registro. Começar o evento com o site com problemas e a internet travando não é um sinal de grande competência. Que os norte-americanos pensem nisso antes de reclamar dos eventos no Brasil. Evento sem onda e sem internet boa eles também sabem fazer.


O Hurley Pro está sendo transmitido ao vivo pelo website oficial do evento:
http://www.thehurleypro.com/live/surf/portuguese

2 de setembro de 2013

11 de junho de 2013

VOLCOM FIJI PRO - Quartas-de-final





Jordy Smith 19.06 x Jordy Smith 13.67
John John Florence começou a bateria bem, marcou 9.13 mostrando muita categoria e uma ótima leitura de onda. Jordy fez duas ondas regulares e passou na frente de John John. Nos últimos momentos da bateria dropou uma bomba e fez 9.93 mandando Jordy Smith da liderança direto pra Kombi.

Kelly Slater 20.00 x Sebastian Zietz 4.10
Na segunda bateria das quartas Kelly começou o confronto com uma onda grande, pegou dois belos tubos e marcou um 10. Sebastian Zietz vaqueou na primeira e vaqueou na segunda. Slater ainda pegou uma ótima direita, pegou um tubaço, saiu na segunda baforada da onda e marcou outro 10. 20 pontos!! E aí acabou a bateria. O Seabass nada mais pôde fazer.

CJ Hobgood 7.77 x Josh Kerr 7.50
Depois de duas baterias com performances brilhantes, CJ e Josh Kerr fizeram uma bateria morna. CJ venceu a bateria com 3.67 e 4.10

Mick Fanning 6.87 x Joel Parkinson 11.83
Parko e Fanning bem que tentaram, mas não foi um bom momento do mar. Joel marcou 5.33 e 6.50 enquanto Fanning somou 5.50 e 6.83 e virou na última onda e continua na briga.

13 de março de 2013

Kelly Slater vence na Gold Coast

Vida Longa ao Rei! Slater vence mais uma e já começa o ano na liderança do WCT 2013 - Foto: © ASP

Uma coisa é certa. Não mudou muita coisa no circuito mundial de surf.  Os juízes continuam errando demais, o antidoping continua sendo “história pra boi dormir” e Kelly Slater continua sendo o melhor surfista do planeta.  Parece até uma história sampleada.

SLATER VENCE NA GOLD COAST

Em 2012, Slater venceu três etapas do circuito mundial (Fiji, Trestles e França) e foi o surfista mais vitorioso do ano.  Kelly só não foi o campeão mundial do ano passado porque a ASP conseguiu levar Joel Parkinson ao seu primeiro título mundial, que foi campeão mundial sem vencer nenhuma etapa (quando venceu o Pipe Masters Parko já havia recebido o título). Esse título salvou Joel, que vinha amargurando com a fama de eterno vice, e salvou a Billabong, que praticamente falida, ganhou um pouco de oxigênio extra com o título do australiano. Foi também a despedida de ouro de uma entidade australiana. Mas bem, essa é apenas uma versão da história, o que interessa disso tudo, é que quem conhece Slater sabe que ele deve ter ficado com essa “espinha” trancada na garganta até agora.

Nessa quarta-feira, 13 de março, o mundo deu uma de suas voltas, e como disse nosso amigo português Diogo Alpendre, "o ano começou exatamente como acabou: Kelly Slater x Joel Parkinson". E nas ondas de Kirra, terra do australiano, Kelly Slater deu o troco em grande estilo e venceu de forma espetacular o australiano Joel Parkinson, que surfava em casa e com a torcida ao seu lado.  

Kelly venceu o primeiro evento do ano, e mandou seu recado para todos os outros competidores: Estou na briga pelo meu 12º título mundial.

Slater mais uma vez no topo do ranking - Foto: © ASP

O Quiksilver Pro Gold Coast abriu o WCT 2013 em grande estilo. Tivemos boas ondas em Rainbow´s Bay, ondas regulares em Snapper Rocks e, pela primera vez na história, as finais aconteceram (com boas ondas) em Kirra.

Kelly Slater, 41 anos de idade, 11 títulos mundiais, 52 vitórias no World Tour. No Quiksilver Pro Gold Coast, Slater somou 16.07 no Round 1 e venceu a dupla Kolohe Andino e Dane Reynolds dominando tranquilamente sua bateria.  Venceu o havaiano Dusty Payne no Round 3 com certa facilidade.  Somou 18.27 no Round 4 e venceu Bede Durbidge e Matt wilkinson. Nas quartas somou 18.03 e venceu o australiano Bede Durbidge. Na semi, Kelly deu uma virada espetacular em cima do surfista local Mick Fanning com notas 9.37 e 10.00. E na grande final, Kelly foi genial e não só venceu, como desestruturou o australiano Joel Parkinson, que na frente das câmeras ainda mandou um fuck para Slater. Kelly Slater está mais uma vez no topo do ranking.


Impressionante assistir como a energia de Slater abala até mesmo os melhores competidores. Na final Joel completou diversas ondas forçando seu estilo como quem pede desesperadamente por nota aos juízes. Depois do 9.83 de Slater, ainda antes da metade da bateria, Parko foi atingido pela "Maldição do Kelly", um mal que paralisa as pessoas desestruturando-as completamente cada vez que um sujeito careca aparece em seu caminho, e não consegui mais mostrar o seu surfe. O máximo que Joel consegiu fazer depois do 9.83 de Slater (que parece que só não foi 10 porque essa nota colocaria Joel Parkinson em combinação de ondas), foi esse momento feio e sem educação da foto abaixo onde Parko manda um "Fuck" para Slater na frente de lentes e câmeras de todo o mundo.

Momento "não sei perder" de Joel Parkinson. Foto: © ASP / Carey.


OS BRASILEIROS NO TOUR

O ano talvez não tenha começado tão bem quanto nossos atletas esperavam, mas certamente temos um bom time em 2013. 

Adriano de Souza, Raoni Monteiro e Willian Cardoso foram eliminados do evento surfando bem, mas sem vencer nenhuma bateria. Gabriel Medina, Alejo Muniz e Filipe Toledo acabarm perdendo seus confrontos do Round 3. 

O grande destaque entre os brasileiros foi o estreante Filipe Toledo, de apenas 17 anos de idade. Filipinho venceu as duas expression sessions do evento,uma com a melhor onda e outra com a melhor manobra e pegou excelentes ondas em suas baterias. 

JULGAMENTO

O julgamento da ASP continua deixando a desejar. Foram muitas as baterias onde a total falta de critério deu notas exageradas para alguns atletas, e logo depois, em ondas melhores, deunotas mais baixas. Quem acompanha o evento pelo twitter sabe que até mesmo os caras mais tarimbados da mídia e do esporte, profissionais que acompanham o tour há muitos anos, ficam sem entender as notas e critérios.





QUIKSILVER PRO GOLD COAST 2013
1.o: Kelly Slater (EUA) – 10.000 pontos
2.o: Joel Parkinson (AUS) – 8.000
3.o: Mick Fanning (AUS) – 6.500
3.o: Michel Bourez (TAH) – 6.500
5.o: Taj Burrow (AUS) – 5.200
5.o: Julian Wilson (AUS) – 5.200
5.o: Bede Durbidge (AUS) – 5.200
5.o: Matt Wilkinson (AUS) – 5.200
9.o: Jeremy Flores (FRA) – 4.000
9.o: Travis Logie (AFR) – 4.000
9.o: Brett Simpson (EUA) – 4.000
9.o: Adam Melling (AUS) – 4.000
13: John John Florence (HAV) – 1.750
13: Gabriel Medina (BRA) – 1.750
13: Josh Kerr (AUS) – 1.750
13: Jordy Smith (AFR) – 1.750
13: C. J. Hobgood (EUA) – 1.750
13: Alejo Muniz (BRA) – 1.750
13: Kai Otton (AUS) – 1.750
13: Dusty Payne (HAV) – 1.750
13: Sebastian Zietz (HAV) – 1.750
13: Filipe Toledo (BRA) – 1.750
13: Nat Young (EUA) – 1.750
24: Adriano de Souza (BRA) – 500
24: Miguel Pupo (BRA) – 500
24: Raoni Monteiro (BRA) – 500
24: Willian Cardoso (BRA) – 500


HEAT REVIEW
Todas as baterias do evento podem ser assistidas na íntegra aqui:

3 de março de 2013

Começa o WCT 2013 na Gold Coast


É meus amigos, mal começou o mês de março e já começaram as disputas do circuito mundial da ASP. Depois de uma fase confusa, marcada por muitos erros e situações embaraçosas, que deixaram milhares de pessoas sem saber ao certo o quão sério ou profissional era o circuito da ASP, agora parece que a entidade entra em uma nova fase, com dirigentes mais ousados e teoricamente mais preparados. 

Para quem não sabe, a Association of Professional Surfers (ASP), entidade que organiza o circuito mundial de surf profissional, foi comprada recentemente pela ZoSea, empresa de propriedade de Paul Speaker (atual CEO da ASP), conhecido por ser membro da diretoria da Quiksilver e por ser um homem de eventos e de entretenimanto, por Terry Hardy (manager de Kelly Slater) e mais um investidor que não aparece nos holofotes da mídia. 

A verdade é que muita coisa parece que vai mudar no circuito mundial de surf. Principalmente o que diz respeito a premiação, patrocínio, eventos e direitos de mídia. A Beach Byte, empresa do brasileiro Mano Ziul, continua administrando o sistema computadorizado de notas, as transmissões e a criação de aplicativos para a ASP. 

E fique ligado que o WCT 2013 já começou. A primeira etapa já está rolando na Gold Coast australiana. 
http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/


ASP WORLD SURFING AWARDS

Na abertura do 2013 World Championship Tour, a nova gestão da ASP abriu os trabalhos com o 2013 ASP WORLD SURFING AWARDS, uma grande festa que premiou os melhores surfistas de 2012 e que prestou uma bela homenagem aos campeões mundiais de 2012. A cerimônia contou com o discurso emocionado e emocionante do australiano Joel Parkinson. O brasileiro Gabriel Medina ficou com o prêmio de MELHOR ONDA de 2012, um tubo sensacional em Cloudbreak, Fiji. Reveja toda a cerimônia no video abaixo:




NOVO SISTEMA DE PRIORIDADE

Passada a festa de entrega de prêmios, o próximo passo da entidade foi testar o novo sistema de prioridade da ASP. A partir de 2013 haverá um juiz de prioridade, exclusivo para cuidar da trasferência de prioridade dentro d´água entre os atletas e para julgar quem tem a preferência durante cada bateria. Mas o sistema só será usado a partir da quarta-fase da competição. Nas primeiras fases, tudo continua igual. Fonte: Site Waves


QUIKSILVER PRO GOLD COAST 

A janela do Quiksilver Pro Gold Coast 2013, a primeira etapa do WT 2013, já começou na Austrália. Como as ondas ainda não estão do jeito que os organizadores querem, foi para a água a expression session do Quiksilver Pro 2013. O brasileiro Filipe Toledo venceu na categoria melhor onda, com duas manobras aéreas bem expressivas e o norte-americano Kelly Slater venceu na categoria melhor manobra, com um layback. A organização espera por ondas melhores para dar início ao Round 1 Masculino.

Acompanhe mais direto no site do evento: http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/




QUIKSILVER PRO GOLD COAST 

Também já foi para a água o primeiro round do Roxy Pro, a primeira etapa do circuito mundial feminino. O evento marca a volta da brasileira Silvana Lima à elite feminina. Silvana pegou boas ondas em sua bateria de estréia mas acabou vencida pela australiana Sally Fitzgibbons. Silvana ainda disputa sua segunda chance no Round 2 da competição.

Acompanhe mais direto no site do evento: http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/


25 de fevereiro de 2013

Joel vence e Alejo é vice em Newcastle

Joel Parkinson venceu o 2013 Toyota Burton Pro Newcastle e Alejo é o vice-campeão da primeira prova 6 estrelas de 2013. Joel venceu Alejo na bateria final por 15.43 a 12.13. Talvez tenha faltado uma onda para o Alejo, mas a verdade é que ele mostrou um surf bem consciente e maduro em Newcastle. E só perdeu para o atual campeão mundial. Joel e Alejo começam o ano mostrando que estão 100% preparados para o WCT 2013.


Final: 
Joel Parkinson 15.43, Alejo Muniz 12.13

Semifinais:
Semi 1: Joel Parkinson (AUS) 14, Keanu Asing (HAW) 13.13
Semi 2: Alejo Muniz (BRA) 15.67, Julian Wilson (AUS) 15.67

Quartas de Final:
1: Joel Parkinson (AUS) 15.03, Damien Hobgood (USA) 9
2: Keanu Asing (HAW)13.5, Dion Atkinson (AUS)8.17
3: Alejo Muniz (BRA)16, Nick Squeirs (AUS)7.5
4: Julian Wilson (AUS)18.20, Willian Cardoso (BRA) 7.87