Mostrando postagens com marcador mineirinho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mineirinho. Mostrar todas as postagens

22 de janeiro de 2014

Adriano de Souza agora é HD



Depois de comunicar seu afastamento da equipe Pena de surfe, Adriano de Souza, o melhor surfista brasileiro no circuito mundial, anunciou hoje em seu facebook a sua entrada no time da Hawaiian Dreams

"Fala galera, é uma honra poder anunciar para vocês que a @hawaiian dream, mais conhecida como HD será a minha parceira nos próximos 3 anos. Estou super feliz em ajudar a recolocar a marca novamente no mundo do surf e colocar a empresa no WCT.

A HD é uma empresa que existe no mercado a 30 anos e a minha função maior será de colocar a HD no topo ranking, espero atingir esse feito e conquistar o tão sonhado título mundial.

Estou no Hawaii já fazem 2 meses, estou treinando muito e me sentindo pronto para o circuito mundial de 2014. Minha primeira competição esse ano será o Volcon aqui em Pipeline. Estarei estreando o logotipo da HD na minha prancha em competições. Muito obrigado a todas da HD pela confiança depositada no meu trabalho e espero representar vocês muito bem nos próximos anos.

Que começe 2014…"


O contrato com a HD é de 3 anos, podendo ser renovado por mais três anos. Os valores do contrato não foram anunciados.

Em 2014 teremos dois surfistas brasileiros correndo o circuito mundial apoiados por marcas brasileiras. O Raoni Monteiro pela Pena e o Mineiro pela HD. É tempo de mudanças...

As fotos são do Sebastian Rojas, fotógrafo da Revista Fluir.


16 de janeiro de 2014

Adriano de Souza sai e Raoni Monteiro fecha patrocínio com a marca Pena


Como de costume, começa o ano e ao mesmo tempo a dança das cadeiras. E já no início de janeiro uma bomba. Aliás, duas. 




A primeira delas é que o Adriano de Souza, nosso Mineirinho, não é mais atleta PENA. Depois de um grande ano como atleta da marca, inclusive disputando o título mundial, Adriano de Souza postou hoje em seu Facebook:

"Fala Galera, ano de 2013 foi de grandes emoções e queria agradecer a PENA que me acompanhou durante o ano de 2013. Tivemos muitos momentos bons juntos e agradeço pela parceria enquanto ela durou.
Agora para 2014, recomeço com uma vontade redobrada pela conquista do meu objetivo. Muitos estão vendo eu surfando esse ano de 2014 já com a minha prancha nova e com o bico da prancha sem patrocínio, mas logo logo anunciarei o meu parceiro para os próximos anos. "

Agora é aguardar o anúncio de quem será o novo parceiro de Mineiro.






A segunda bomba, é que o Raoni Monteiro finalmente fechou um contrato de patrocínio. E justamente com a marca Pena. Depois de passar uma longa data tendo que bancar do seu bolso seus custos de viagem, Raoni Monteiro agora pode finalmente respirar aliviado e se dedicar a correr o circuito sem ter que pensar nas contas de viagem.

no video abaixo, do brasileiro Carlos Matias, Raoni desabafa:


Nossos parabéns a marca Pena, que mais uma vez vai dando um tapa de luvas nos outros "grandes empresários" do surf brasileiro e nas marcas sugadoras, que exploram o surfe brasileiro e que se esquivam de patrocínar  eventos e atletas.

Um surfista com o talento, a dedicação, os resultados e com uma legião de fãs que tem o Raoni Monteiro, um dos atletas da elite mundial do surf profissional, não pode ficar sem patrocínio. Aliás, essa talvez tenha sido  a maior prova da incompetência e da mesquinhez de alguns empresários das marcas de surfwear.

Que 2014 seja um grande ano tanto para o Adriano de Souza quanto para o Raoni Monteiro. 


21 de maio de 2013

Jordy Smith vence o Rio Pro 2013

Jordy smith foi o preferido dos juízes e levou o título do Rio Pro 2013. Foto: ASP/Smorigo


Textos e Videos: Dadá Souza

O surfista sul-africano Jordy Smith foi o grande campeão do Rio Pro 2013. Essa foi a terceira vitória de Jordy no tour da ASP, e a primeira fora de casa. O brasileiro Adriano de Souza ficou com a 2ª colocação no evento e está mais uma vez na liderança do ranking mundial da ASP.
O Billabong Rio Pro 2013 começou dia 09 de maio e terminou dia 19 de maio, com todas as baterias acontecendo no Postinho da Barra da Tijuca. Ninguém parecia entender porque escolher o Postinho da Barra e suas ondas inconstantes em vez de privilegiar picos mais consistentes e com ondas melhores, como Saquarema, Itacoatiara, Prainha ou outras tantas ondas boas do Estado do Rio, mas a verdade é que as ondas estavam lá, e as notas altas também, o que comprova que o Postinho mais uma vez representou. Mas que colocar o evento na porta do prefeito e do governador do Rio foi uma opção mais “política”, isso foi. 
Ainda falando em políticas, é muito triste ver que as marcas continuam com essa prática medonha de não bancarem os eventos do próprio esporte de onde tiram seus (grandes) lucros. O evento do Rio, mais uma vez, quem bancou foi o Governo do Estado, e não a Billabong, mas essa levou todo o nome e a identidade visual do evento. Um caso clássico do protecionismo da ASP com as 3 grandes marcas do surf e também um caso clássico da famosa proposta Caracú, onde a Billabong entra com a cara e o governo do Estado entra com, bem, melhor deixar isso pra lá e ir direto ao evento.
O evento começou dia 09, com ondas grandes, quase todas elas fechando muito e com uma correnteza muito forte. Quem pegou as ondas certas pegou ótimos tubos e marcou notas altas. Quem escolheu mal, levou várias vacas ou somou médias bem baixas. O destaque ficou por conta de Kelly Slater, Adriano de Souza, Adam Melling e Gabriel Medina. Aliás, só um parênteses. Adriano de Souza, Kelly Slater, Gabriel Medina, Filipe Toledo foram os melhores surfistas do evento.
Nos dias 10 e 11, somente as meninas foram pra água, e a australiana Tyler Wright levou a etapa com um surf forte e muito consistente. E não foi só a australiana que deu um show, as meninas todas mostraram um surf afiado e rolaram algumas performances de deixar muito marmanjo com inveja. Só faltou um pouco de onda para as meninas, pois mais uma vez só colocaram as garotas na água quando o mar piorou..


E o Joel Parkinson? Parece que a lycra de Nº 1 pesou demais para o australiano, que não passou do Round 3 no Rio. Acabou eliminado por Glenn Hall em uma bateria sem muito brilhantismo. O atual campeão do mundo tem um 2º lugar (Gold Coast) e dois 13º (Bells e Rio de Janeiro). Que o cara é um monstro, ninguém duvida. Mas no Rio de Janeiro o campeão mundial deixou um pouco a desejar.

QUARTAS
O último dia do evento valeu todos os dias de espera, todos os dias de mar flat e de diárias caras na cidade maravilhosa. O Postinho amanheceu com praia lotada e com um verdadeiro show de surf nas quartas de final do evento.

Já na primeira bateria do dia, Adriano de Souza x Kelly Slater. Adriano é um dos poucos caras que mexe com o psicológico de Slater. E o nosso Mineirinho sabe disso e sabe como usar isso a seu favor. A cada onda surfada pelo Adriano, a galera gritava e vibrava na areia. “Mineiro! Mineiro!” Slater parece que se incomodou com isso e viu um inspirado Adriano de Souza o atropelar em frente a uma praia lotada. Como disse o Julio Adler em seu texto na Hardcore, Adriano de Souza venceu os últimos cinco confrontos contra Slater, e isso não é para qualquer um. Slater s´[o saiu da água muitos minutos depois e foi aplaudido pela galera na praia. Mineiro 15.33 contra 12.30 de Slater.

Na segunda bateria das quartas, Gabriel Medina x Adrian “Ace” Buchan. O australiano começou bem a bateria e parecia que ia fazer a mala do brasileiro quando Medina pegou um ótimo tubo e mandou um aéreo forte na finalização: um 10 perfeito! Tanto a galera quanto os jornalistas vibraram muito. Adrian veio na onda de trás, uma esquerda um pouco menor, poucos segundos depois, e pegou um tubo longo. Poucos minutos depois, Medina e Buchan se envolveram em um momento confuso. Adrian dropou uma onda boa da série e Medina, certo de que tinha a prioridade, dropou na frente de Buchan acabando com as chances do australiano fazer qualquer nota maior. Na minha opinião, Medina tinha mesmo a prioridade naquele momento da bateria, mas os juízes, que são pagos para isso, se calaram e nada foi anunciado ou explicado (como de costume nos eventos da ASP). Uma atitude de falta de respeito com o público, que ficou sem entender, com o australiano, que se sentiu prejudicado e sem explicações e com a imprensa, que ficou "boiando". Adrian Buchan ficou puto e na área de entrevistas jogou sua prancha quase acertando Gabriel Medina. Pura ganância de Medina, que muitas vezes abusa nas disputas de onda e em situações de interferência? Omissão dos juízes e da ASP? O fato é que Medina surfou mais e passou para a semi com 16.43 contra 14.93 do australiano.

Sebastien Zietz x Mick Fanning fizeram grandes apresentações durante o rio Pro e travaram um belo duelo na terceira bateria das quartas. Seabass vinha fazendo grandes baterias e deu trabalho para Mick Fanning. As médias de ambos os surfistas foram um pouco baixas (13.37 de mick e 12.37 de Sebastien), mas Mick fanning mais uma vez provou que é um cara que erra muito pouco, venceu Seabass e também carimbou seu passaporte para a semi.

Na última bateria das quartas, Jordy Smith x Filipe Toledo. Filipinho, que até então vinha sendo um dos melhores surfistas do evento, nada pode fazer diante de um inspirado Jordy Smith, que venceu o duelo por 17.76 a 12.37.

SEMI

Na primeira bateria da semi, um confronto que deixou a torcida brasileira em êxtase. Adriano de Souza x Gabriel Medina. Mais do que a vaga na final ou os pontos no ranking, essa bateria colocou em disputa os dois maiores surfistas brasileiros da atualidade. E diga-se de passagem, essa foi uma das melhores baterias do campeonato. A cada onda, a cada troca de posição, a torcida gritava como se estivesse no Maracanã. O talento de Medina e a competência e a raça de Mineiro são incontestáveis. O fato é que apesar de toda vontade de Medina em vencer Adriano e provar que é ele o melhor surfista brasileiro, foi o Mineiro levou essa bateria e a vaga na final. Mal saiu da água e Medina já voltou pra água para descarregar toda a sua frustração em um freesurf desconcertante. 

Na segunda bateria da semi, Jordy Smith x Mick Fanning. Essa não foi uma bateria de muito brilho, o mar estava um pouco pior e quem aproveitou melhor foi Jordy smith, que estava um pouco mais determinado e venceu Mick Fanning por 14.83 a 8.26

FINAL

Adriano de Souza x Jordy Smith. O furacão brasileiro contra o tornado sul-africano. Apesar da enorme vantagem de Adriano, que já havia vencido Jordy Smith muitas vezes, nessa final o campeão foi mesmo o grandulão da África do Sul. Jordy mostrou o seu melhor surf nessa final e, ao contrário do que muitos falaram, ele realmente venceu a grande final. Tá certo que seu 9.33 foi realmente muito exagerado para uma onda de uma manobra só e um aéreo nem tão alto e nem tão difícil, mas de qualquer forma ele ganharia essa bateria  e o campeonato. 

Essa foi a terceira vitória de Jordy no tour, e a primeira longe de casa. Mineiro ficou com a 2ª colocação, mas saiu da etapa brasileira aplaudido de pé e com a liderança do ranking mundial. Essa foi a segunda final consecutiva de Adriano no Tour, o que faz dele o cara mais eficiente desse início de campeonato.

Slater venceu a primeira etapa do ano, na Gold Coast; Mineiro venceu a segunda, em Bells; E Jordy Smith venceu a terceira, aqui no Rio. Três etapas, três vencedores, e um inicio de ano bastante disputado.

Vale falar aqui da educação e da torcida do povo brasileiro, que torceu e muito tanto para os atletas nacionais quanto para os estrangeiros e aplaudiu de pé as boas ondas surfadas, independente da nacionalidade.

Todas as baterias botem ser assistidas no HEAT REVIEW 




BASTIDORES

A estrutura era bastante grande, e a princípio enchia os olhos, mas lá dentro não era tudo tão bonito assim. Alguns dos seguranças do evento eram os mais marrentos e os mais mal encarados de todo o WT, e às vezes parecia que eles tinham um certo prazer em barrar agressivamente qualquer um que não estivesse com a pulseirinha da cor certa. Aliás, malditas “pulseiras VIPs”, que privilegia convidados e amigos em vez de profissionais. Haviam VIPs demais para espaço de menos.

Jornalistas, fotógrafos e videomakers só podiam contar com o espaço reservado para a imprensa fazerem seus registros. Na praia as ondas volta e meia lavavam a galera e havia muita gente passando na frente das lentes. E nos lugares mais amplos, não era permitida a presença de fotógrafos e jornalistas (a não ser que você tivesse uma pulserinha verde). Todos estavam espremidos em uma plataforma que balançava demais enquanto as pessoas caminhavam. Nas fotos isso até que não atrapalhou tanto, mas para quem fez vídeo, foi ruim demais sentir o chão tremendo e balançando quando alguem passava. E não parava nunca de passar gente! Cerca de 300 pessoas estavam credenciados como imprensa. Haviam jornalistas, fotófragos, cionegrafistas e também fotógrafos de celular e jornalistas de facebook, sem falar na grande quantidade de gatinhas, lendas do surf e filhos de não sei quem que tinham acesso fácil à área de imprensa. Nos dias de chuva, deu pena de ver fotógrafos e cinegrafistas encharcados pela chuva que molhada TODA a área destinada aos fotógrafos. Eu quase fiz um registro dessa cena mas achei melhor não tirar minhas câmeras da mochila, primeiro para não perder meu equipamento de trabalho, e depois, para não expor os profissionais, que no mesmo instante em que abri a porta, me olharam todos com uma cara triste como se dissessem “onde viemos parar...”.

Outro ponto fraco desse evento  foi a internet para a imprensa. Simplesmente não funcionou direito e deixou muita gente na mão, sem poder acessar seus canais ou mandar material para os veículos. As marcas querem retorno de mídia, mas sem internet como isso é possível? Me desculpem os envolvidos, mas é completamente inadmissível um evento do porte do Rio Pro, que aconteceu em uma grande capital, não oferecer um serviço decente de internet.

O governo do estado já havia falado que patrocinaria o primeiro evento no Rio, mas que depois o pessoal da organização do evento deveria procurar por patrocinadores. Pois o governo já bancou o primeiro, o segundo e o terceiro evento no Rio enquanto a Billabong continua levando todo o nome e a identidade visual do evento. No Sul, em Santa Catarina, o governo já ciente da malandragem das marcas, diminuiu drasticamente o valor destinado aos eventos esportivos. Por lá, quem quiser fazer eventos, terá que pagar por isso. Se essa idéia pegar no Rio de Janeiro, a etapa brasileira pode balançar...

Lanche para quem passou o dia inteiro na praia fazendo imagens ou cobrindo o evento? Sem chance. Quem quisesse que fosse comer nos quiosques (caros e lotados) da Barra.  Kit com camiseta e boné do evento? Nem pensar. Os jornalistas que quisessem, podiam comprar na loja da Billabong com um desconto de 30% (??!!). Fui tentar pedir um kit desses para levar de presente para o pessoal de casa, mas não teve jeito. Mesmo sendo uma prática comum em todos os eventos do WT, no Rio nem isso rolou. Mas tudo bem, talvez eu só esteja sendo rabugento ou ranzinza, mas enfim, como dizia Geroge Orwell: "Jornalizmo é publicar algoque alguém não quer que seja publicado. todo resto é publicidade". Sei que é chato publicar coisas ruins, mas queria deixar claro que essas opiniões não são só minhas, escutei muita gente no espaços da imprensa reclamando bastante. Claro que a maioria não vai reclamar em suas matérias, pois seus veículos estão interessados demais nas verbas da Billabong, mas trabalhar sem estrutura, com uma internet ridícula e vendo dezenas de garotinhos e garotinhas desfilando na área de imprensa enquanto os profissionais da comunicação se acotovelavam para conseguir espaço, é no mínimo, desagradável. 

Aqui no Brasil, onde nosso povo paga uma nota para usar as bermudas de surf mais cara do planeta e bonés que custam mais de R$ 150, é triste ver algumas marcas sugando, abusando e inventando mil desculpas para não apoiar e nem patrocinar nada de relevante por aqui. Pior ainda, é ver essas mesmas marcas, que faturam milhões aqui no Brasil, deletarem importantes atletas de suas equipes e não pagarem seus próprios eventos com a velha desculpa furada de que a crise está afetando o setor. 

Reclamações a parte, a próxima etapa do tour acontece em Tavarua, Fiji, de 02 a 14 de Junho.

Resultado do Billabong Rio Pro 2013

1 Jordy Smith (Afr)
2 Adriano de Souza (Bra)

3 Gabriel Medina (Bra)
3 Mick Fanning (Aus)
5 Filipe Toledo (Bra)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Adrian Buchan (Aus)
5 Sebastian Zietz (Haw)
13 Miguel Pupo (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
25 Ricardo dos Santos (Bra)
25 Messias Félix (Bra)
25 Gustavo Fernandes (Bra)

Ranking mundial do WCT depois de 3 etapas
1 Adriano de Souza (Bra) 18.500 pontos
2 Jordy Smith (Afr) 18.250
3 Mick Fanning (Aus), 18.200
4 Kelly Slater (EUA) 16.950
5 Taj Burrow (Aus) 15.700
6 Nat Young (EUA) 13.750
7 Filipe Toledo (Bra) 12.150
8 Joel Parkinson (Aus) 11.500
9 Michel Bourez (Tah) 11.000
10 Gabriel Medina (Bra) 10.000
22 Willian Cardoso (Bra) 5.700
23 Raoni Monteiro (Bra) 5.000
26 Alejo Muniz (Bra) 4.000

10 de maio de 2013

Billabong Pro Round 1

Round 1 masculino finalizado no postinho da Barra da Tijuca. Com um mar de condições dificeis, com muita correnteza e com as ondas fechando bastante, o rimeiro round do evento proporcionou alguns momentos espetaculares dos atletas da elite.

Ricardo dos Santos, atleta local da Guarda do Embaú, venceu o trials e se classificou para o evento principal.

Kelly Slater, Adriano de Souza, Gabriel Medina e Adam Melling foram os destaques do Round 1. Medina e Slater fizeram as maiores somatórias do dia.

Dos brasileiros somente Adriano de Souza e Gabriel Medina se classificaram direto para o Round 3. Alejo surfou a primeira bateria do dia e não deu sorte, acabou perdendo para o norte-americano Pat Gudauskas. Mineiro achou bons tubos e passou fácil ara o Round 3 do evento. Ricardinho, o vencedor do trials, acabou perdendo para o havaiano Sebastien Ziets no Round 1 e agora enfrenta Taj Burrow na repescagem. Filipe Toledo também não deu muita sorte e acabou perdendo para Mick Fanning. Joel Parkinson surfou bem e venceu Messias Felix e Miguel Pupo. Slater deu show e venceu Gustavo Fernandes. Outro que deu show foi o Gabriel Medina. Sobrou surf pro Medina. Raoni Monteiro perdeu para Nat Young. do evento est

A estrutura do evento é linda e realmente grande, mas internet ruim mais uma vez é até uma falta de respeito para com os jornalistas envolvidos. Sinal fraquíssimo (quando tinha) foi uma reclamação geral na área de imprensa. Por sinal, pequena demais a área de imprensa. Todo mundo amontoado em um piso que balança demais. Vai entender...

Veja mais direto no site do evento http://wctbrasil.com/rio13



BILLABONG RIO PRO ROUND 1 RESULTS:
Heat 1: Patrick Gudauskas (USA) 11.50, Josh Kerr (AUS) 10.27, Alejo Muniz (BRA) 1.40
Heat 2: Adriano de Souza (BRA) 12.07, Yadin Nicol (AUS) 7.56, Matt Wilkinson (AUS) 1.83
Heat 3: Sebastian Zietz (HAW) 15.66, Ricardo dos Santos (BRA) 8.93, Taj Burrow (AUS) 8.67
Heat 4: Mick Fanning (AUS) 13.20, Filipe Toledo (BRA) 8.27, Jack Freestone (AUS) 7.96
Heat 5: Joel Parkinson (AUS) 13.34, , Messias Felix (BRA) 9.83, Miguel Pupo (BRA) 2.47
Heat 6: Kelly Slater (USA) 16.30, Kieren Perrow (AUS) 4.63, Gustavo Fernandes (BRA) 1.46
Heat 7: Glenn Hall (IRL) 15.46, Travis Logie (ZAF) 10.00, Julian Wilson (AUS) 1.46
Heat 8: Gabriel Medina (BRA) 18.00, Dusty Payne (HAW) 7.26, Damien Hobgood (USA) 4.04
Heat 9: Nat Young (USA) 11.46, Raoni Monteiro (BRA) 9.74, Jeremy Flores (FRA) 9.37
Heat 10: Jordy Smith (ZAF) 16.94, Adam Melling (AUS) 12.44, Kai Otton (AUS) 5.53
Heat 11: Bede Durbidge (AUS) 11.27, Michel Bourez (PYF) 9.77, Brett Simpson (USA) 9.27
Heat 12: Kolohe Andino (USA) 12.43, Adrian Buchan (AUS) 8.56, C.J. Hobgood (USA) 7.43


BILLABONG RIO PRO ROUND 2 MATCH-UPS:
Heat 1: Taj Burrow (AUS) vs. Gustavo Fernandes (BRA)
Heat 2: Josh Kerr (AUS) vs. Messias Felix (BRA)
Heat 3: Julian Wilson (AUS) vs. Jack Freestone (AUS)
Heat 4: Jeremy Flores (BRA) vs. Ricardo dos Santos (BRA)
Heat 5: Michel Bourez (PYF) vs. Yadin Nicol (AUS)
Heat 6: C.J. Hobgood (USA) vs. Dusty Payne (HAW)
Heat 7: Adrian Buchan (AUS) vs. Raoni Monteiro (BRA)
Heat 8: Kai Otton (AUS) vs. Adam Melling (AUS)
Heat 9: Damien Hobgood (USA) vs. Brett Simpson (USA)
Heat 10: Travis Logie (ZAF) vs. Kieren Perrow (AUS)
Heat 11: Alejo Muniz (BRA) vs. Miguel Pupo (BRA)
Heat 12: Matt Wilkinson (AUS) vs. Filipe Toledo (BRA)

2 de abril de 2013

Adriano de Souza vence em Bells

Por: Dadá Souza



O brasileiro Adriano de Souza foi o grande campeão do Rip Curl Pro Bells Beach 2013. Na bateria final Adriano venceu o novato Nat Young (USA) por 16.26 a 15.83 e badalou o sino do troféu mais antigo do mundo. Essa foi a primeira vez que um surfista brasileiro venceu a etapa de Bells. No surf feminino a brasileira Silvana Lima já havia vencido essa etapa em 2009, mas entre os homens foi um feito inédito e histórico do nosso pequeno gigante chamado Adriano de Souza.




O CAMINHO DO TÍTULO

Adriano começou sua jornada no Rip Curl Pro perdendo para o inspirado Alejo Muniz já na primeira bateria do evento. Na repescagem do Round 2 Mineiro começou a embalar e venceu fácil e o wildcard indonésio Oney Anwar por 15.73 a 7.43. No Round 3 o brasileiro esteve inspirado e derrotou o norte-americano Kolohe Andino por 18.67 a 16.00. No Round 4 Adriano venceu Raoni Monteiro e CJ Hobgood e se classificou direto para as quartas-de-final. Nas Quartas, Mineiro derrotou o bi-campeão mundial Mick Fanning por 14.33 a 13.76 com uma virada sensacional nos instantes finais da bateria. Na Semi Adriano venceu o sul-africano Jordy Smith por 18.44 a 18.40. Na final Adriano de Souza venceu o jovem norte-americano Nat Young por 16.26 a 15.83. Mineiro mostrou experiência, qualidade e um grande preparo físico e levou a etapa mostrando que seu surf está mais afiado e consistente do que nunca.

Houve muita repercussão sobre a vitória de Adriano, com estrangeiros torcendo contra e até mesmo xingando o Adriano. Sabe aquele caso clássico do cara do terceiro mundo que chega tomando o dinheiro e a atenção das grandes e ricas potências? Acho que se aplica aqui, mas com uma diferença, estamos fazendo isso no talento, na raça e nas regras. Nosso surf amadureceu, aprendeu a competir em qualquer condição de ondas e parece que isso incomoda muita gente. Nossa resposta? Bem deixo para os nosso surfistas responderam na forma de tubos, aéreos, rasgadas e de vitórias. quem tiver surf que se apresente, todo o resto é churumela. Para os que gostam de criticar as vitórias de Adriano, vale lembrar que ele já venceu em J-Bay e em Bells, duas das melhores e mais difíceis ondas do circuito mundial. E isso não é para qualquer um. 

Com o término da etapa de Bells a corrida ao título está aberta. Kelly Slater é o número 1 do ranking, com 11.750 pontos. Empatados em 2º estão Mick Fanning (AUS) e Taj Burrow (AUS), com 11.700 pontos.  Na 4ª colocação está Adriano de Souza com 10.500 pontos e em 5º, também empatados, estão Joel Parkinson (AUS) e Nat Young (USA), com 9.750 pontos.

A próxima etapa acontece de 8 a 19 de maio nas praias do Rio de Janeiro. 






OS BRASILEIROS NA ETAPA

Willian Cardoso acabou na 5ª colocação. Venceu Taj Burrow e Kieren Perrow no Round 1; venceu e eliminou Kelly Slater no Round 3; Venceu Josh Kerr e Adrian Buchan no Round 4 e só foi perder nas quartas para o norte-americano Nat Young. O Power Panda foi genial nesse evento e mostrou um surf de muita força e qualidade. Com duas etapas Willian é o 16º do ranking, com um 25º na Gold Coast e essa 5ª colocação em Bells.

Filipe Toledo acabou o evento na 5ª colocação. Venceu Michel Bourez e Bede Durbidge no Round 1; venceu Gabriel Medina no Round 3; Perdeu para Jordy Smith no Round 4; Venceu CJ Hobgood no Round 5. Filipinho só perdeu nas quartas, onde não conseguiu parar o inspirado sul-africano Jordy Smith. Filipinho foi um dos melhores surfistas desse evento e um dos mais empolgantes desse WCT 2013. Em seu primeiro ano no tour, Filipe Toledo já é o 9º do ranking com um 13º e um 5º. Um belo início de temporada.

Raoni Monteiro acabou na 9ª colocação. Venceu Medina e Matt Wilkinson no Round 1; eliminou Joel Parkinson no Round 3 em uma bateria fantástica; Perdeu para Adriano de Souza no Round 4. Raoni deixou o evento no Round 5, onde perdeu para o australiano Mick Fanning. Mas a verdade é que Raoni deu um show em Bells e fez a melhor bateria de todo o evento. Não entendo como o Raoni Monteiro não tem um patrocínio. Que mercado é esse que não investe em seus atletas? Sem mais. Raoni foi genial em Bells e está na 18ª colocação no ranking da ASP com um 25º e um 9º.

Gabriel Medina acabou na 13ª colocação. Perdeu para Raoni Monteiro no Round 1; venceu Jack Perry no Round 2; e acabou eliminado por Filipe Toledo no Round 3. Gabriel Medina ainda não mostrou o seu melhor surf em 2013 e está na 23ª colocação no ranking, com dois 13º.

Alejo Muniz acabou na 13ª colocação. Venceu Adriano de Souza e Tiago Pires no Round 1; mas acabou eliminado por Jordy Smith no Round 3. As vezes falta um pouco de sorte, mas Alejo é um excelente surfista, mas assim como Medina, Alejo ainda não mostrou o seu melhor surf em 2013 e ocupa a 23ª colocação no ranking, com dois 13º.

E a propósito, podiam caprichar mais nesse sino, não?






Ranking ASP 2013Clique aqui

Para rever todas as baterias do eventoClique aqui


Resultado do Rip Curl Pro Bells Beach  2013

1º Adriano de Souza (Bra)

2º Nat Young (EUA)
3º Jordy Smith (Afr)
3º Taj Burrow (Aus)
5º Filipe Toledo (Bra)
5º Willian Cardoso (Bra)

5º Mick Fanning (Aus)
5º Kai Otton (Aus)
9º Raoni Monteiro (Bra)
13º Gabriel Medina (Bra)
13º Alejo Muniz (Bra)

RANKING ASP WCT TOP 5 
1. Kelly Slater (USA) 11,750 pts
2. Mick Fanning (AUS) 11,700 pts
2. Taj Burrow (AUS) 11,700 pts
4. Adriano de Souza (BRA) 10,500 pts

5. Joel Parkinson (AUS) 9,750 pts
5. Nat Young (USA) 9,750 pts

2 de outubro de 2012

Adriano de Souza e Wiggolly Dantas eliminados do Quiksilver Pro France


Depois de dois dias com o evento em espera, nessa terça-feira, 02 de outubro, a direção do Quiksilver Pro France 2012 decidiu recolocar as baterias na água. As condições do mar estavam bastante difíceis e as ondas bem cascudas.

Antes da realização do Round 2, a organização do evento colocou na água a final do King of the Groms, o evento sub-16 da Quiksilver, que foi vencido pelo irmão mais novo da família Wright, Mikey Wright. Eta família boa de surf essa.

No primeiro confronto do dia, o vice-lider do ranking, Joel Parkinson, encarou o vencedor do trials, o brasileiro Wiggolly Dantas. Parko fez o que todos esperavam e o que muitos não queriam: venceu o brasileiro por esmagadores 18.27 a 2.66. John John Florence também confirmou o seu favoritismo vencendo seu compatriota Dusty Payne por 15.00 a 8.40.

Na 3ª bateria do dia uma triste surpresa para o surf brasileiro. Adriano de Souza acabou perdendo para o Taylor Knox em uma bateria dramática. Taylor Knox somou 8.33 e 8.47 e colocou Mineiro em uma combinação de ondas. Adriano dropou uma bomba, anda muito lá dentro, e acaba sendo guilhotinado por um lip cabuloso. Se saísse do tubo, seria um 10. Mas ele não saiu. Quebrou a sua prancha e perdeu um tempo precioso para conseguir sair do mar, que com aquela força d´água estava bastante difícil. Pois o Mineiro voltou lá, dropou outra bomba e marcou 9.77. Pena que só faltavam 20 segundos para o término da bateria e ele não conseguiu encontrar uma segunda onda a tempo.  Adriano até então era o 5° colocado do ranking e essa derrota deve ter doído bastante para o Adriano, que certamente cairá algumas posições no ranking.

Yadin Nicol e Julian Wilson marcaram as duas notas 10 do dia.

Joel Parkinson, John John Florence, Taylor Knox, Kolohe Andino, Jeremy Flores, Owen Wright e Julian Wilson venceram suas baterias e estão classificados para  o Round 3.

Wiggolly Dantas, Dusty Payne, Adriano de Souza, Josh Kerr, Yadin Nicol, Matt Wilkinson e Adam Melling perderam e foram eliminados da  competição.

Depois da 7ª bateria o evento foi novamente paralisado. 
Heitor  Alves, Miguel Pupo e Tiago Pires ainda terão de disputar suas baterias do Round 2.

Veja mais direto no site oficial do evento:

Resultados do round 2
Heat 1: Joel Parkinson (AUS) 18.27 – Wiggolly Dantas (BRA) 2.66
Heat 2: John John Florence (HAW) 15.00 – Dusty Payne (HAW) 8.40
Heat 3: Taylor Knox (EUA) 16.80 – Adriano de Souza (BRA) 14.44
Heat 4: Kolohe Andino (EUA) 9.10 – Josh Kerr (AUS) 4.90
Heat 5: Jeremy Flores (FRA) 12.50 – Yadin Nicol (AUS) 12.00
Heat 6: Owen Wright (AUS) 16.76 – Matt Wilkinson (AUS) 13.90
Heat 7: Julian Wilson (AUS) 17.77 – Adam Melling (AUS) 4.30

Próximas baterias:
Heat 8: CJ Hobgood (USA) – Fredrick Patacchia (HAW)
Heat 9: Adrian Buchan (AUS) – Travis Logie (ZAF)
Heat 10: Heitor Alvez (BRA) – Bede Durbidge (AUS)
Heat 11: Tiago Pires (POR) – Kai Otton (AUS)

Heat 12: Damien Hobgood (USA) – Miguel Pupo (BRA)

26 de julho de 2012

Gabriel Medina & Adriano de Souza - SURF EM MUNICH - ALEMANHA



Gabriel Medina e Adriano de Souza foram até Munich, na Alemanha, para fazer uma session nas ondas no Isar River de Munich. No começo é sempre complicado, mas nossos atletas acabaram pegando o jeito e mandaram boas manobras no flowrider natural de Munich. 

Para assistir o vídeo clique no link abaixo: 

18 de julho de 2011

BILLABONG PRO J-BAY 2011 – DAY 5, ROUND 2

O brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, líder do circuito mundial de surf profissional, eliminou na manhã desta segunda-feira, 18/07, o americano Gabe Kling no Round 2 do Billabong Pro J-Bay.

Com ondas pequenas e demoradas, a organização do evento decidiu colocar as primeiras baterias do Round 2. Kelly Slater acabou mesmo ficando em Fiji para aproveitar as boas ondas que andam quebrando por lá. O careca 10 vezes campeão do mundo, e atual 3° colocado no ranking da ASP, acabou sendo substituído pelo australiano Travis Logie na competição. Pela ausência em J-Bay, Slater deverá pagar uma multa de 5 mil dólares a ASP. Bobby Martinez foi outro que não apareceu. Dane Reynolds, alegando ainda não ter se curado da lesão, também deu o bolo em J-Bay. Será que essa versão do World Tour anda ficando desinteressante para os surfistas? Um possível Rebel Tournovamente ganhando força? Ou a simples vontade de surfar ondas perfeitas em vez de participar de um campeonato com ondas pequenas? Muitas são as especulações, mas uma coisa é certa, o trio americano deu o cano em J-Bay.

Mineirinho, que é o líder do ranking e não está nem aí para esse trio americano, derrotou fácil Gabe Kling (USA) e está garantido no Round 3 da competição. Adriano de Souza surfou com muita força e confiança e seu joelho parece não ter atrapalhado em nada. Mineiro mandou manobras fortes e fez a mala do americano. Com a vitória Mineirinho se junta aos também brasileiros Jadson André e Alejo Muniz, que haviam se classificado na primeira fase da competição.

Raoni Monteiro e Heitor Alves ainda estão na repescagem do Round 2 e aguardam o reinício da competição, que foi suspensa depois da sexta bateria , quando as ondas começaram a rarear.



A próxima chamada para o reinício do evento acontece as 2h da madrugada (horário de Brasília). A janela de espera da etapa segue até o dia 24/07.

OS 6 CONFRONTOS QUE ACONTECERAM NESSA SEGUNDA-FEIRA:
1. Travis Logie (AFS) 12.33 x 7.30 Shaun Payne (AFS)
2. Taj Burrow (AUS) 14.33 x 6.04 Sean Holmes (AFS)
3. Bede Durbidge (AUS) 15.10 x 11.06 Shaun Joubert (AFS)
4. Adriano de Souza (BRA) 14.03 x 12.50 Gabe Kling (EUA)
5. Owen Wright (AUS) 11.86 x 10.77 Fredrick Patacchia (HAV)
6. Adrian Buchan (AUS) 15.80 x 6.50 Cory Lopez (EUA)

BATERIAS QUE AINDA VÃO PRA ÁGUA PELO ROUND 2
7. Damien Hobgood (EUA) x Taylor Knox (EUA)
8. Michel Bourez (TAH) x Raoni Monteiro (BRA)
9. Brett Simpson (EUA) x Adam Melling (AUS)
10. Patrick Gudauskas (EUA) x Heitor Alves (BRA)
11. Kieren Perrow (AUS) x CJ Hobgood (EUA)
12. Matt Wilkinson (AUS) x Chris Davidson (AUS)

21 de junho de 2011

Ranking Mundial após 3 etapas

Dia 14 de julho, começa a janela de espera da 4ª etapa do circuito mundial de surf profissional, o World Tour da ASP, em Jeffrey´s Bay, África do Sul.

Adriano de Souza, o Mineirinho, subiu ao topo do ranking e está na liderança do circuito mundial. Outro atleta que subiu várias posições no ranking foi o carioca Raoni Monteiro. Jadson André, Alejo Muniz e Heitor Alves não tiveram a mesma sorte caíram algumas posições. O fato é que esta é a quarta etapa de um total de onze eventos e tem muita coisa ainda pela frente.

Abaixo o Ranking Mundial da ASP atualizado e a situação dos brasileiros no Tour:








Veja o ranking completo no www.aspworldtour.com

30 de abril de 2011

Mineirinho e Silvana Lima nas Mentawai

Adriano de Souza e Silvana Lima foram às Ilhas Mentawaii, numa trip de ondas perfeitas e muita troca de informações. Confere aí o vídeo do Mineirinho que fala muito mais do que minhas mil palavras.

ADRIANO E SILVANA MENTAWAII from Adriano De Souza on Vimeo.

22 de abril de 2011

Rip Curl Pro - Bells Beach - Round 3


Adriano de Souza quebrou tudo em Bells


Sexta-feira Santa, 22 de Abril.

As competições começaram cedo em Bells. Com ondas de 1,5m, bem lisas e com boas condições, o Round 3 foi pra água.

Owen Wright (AUS) começou o dia vencendo o americano Gabe Kling. Owen se mostrou bem a vontade em Bells, surfou mais solto e mais vertical enquanto Gabe

Na segunda bateria do dia, Adriano de Souza simplesmente atropelou o australiano Adam Melling. Mineiro surfou com mais pressão, mais power, mais experiência e mereceu a vitória. Agora Mineiro encara Owen Wright e Joel Parkinson no próximo round.



Na terceira bateria, a melhor bateria do dia, Joel Parkinson surfou muito, fez 18.13 e esmagou o francês das Ilhas Reunião Jeremy Flores. Enquanto Jeremy ciscava nas ondas menores, Parko desferia bonitas rasgadas e cutbacks nas melhores ondas. Parko fez 8.93 e 9.20 e continua na Briga pelo título.



Logo depois, a primeira baixa brasileira. Heitor Alves começou bem o confronto mas nada conseguiu fazer para parar o australiano Bede Durbidge. Bede é um competidor muito experiente e muito consistente, o que foi determinante no confronto. O australiano aproveitou melhor as ondas, radicalizou mais e eliminou Heitor Alves do confronto.



Em uma bateria com poucas ondas e condições bem difíceis, Kelly Slater venceu, com a baixa média de 11.34, o australiano Stu Kennedy. Slater é um mestre na arte de ganhar baterias e com a derrota de Taj, Kelly viu uma ótima oportunidade de abrir certa vantagem na corrida pelo 11° título mundial.



Na penúltima bateria do dia, duelo brasileiro. O catarinense Alejo Muniz enfrentou o potiguar Jadson André numa bateria onde a atitude de Jadson fez a diferença. Muita gente apostava no Alejo, que surfava de front para a direita. Pois o Jadson ignorou todo esse papo de que seu backside seria fraco e mostrou que sabe sim vencer nas direitas de Bells.



E na última do dia. Mick Fanning x Josh Kerr. Duelo australiano onde Mick Fanning mostrou porque é duas vezes campeão mundial.

No feminino a brasileira Silvana Lima também deu show nas ondas de Bells. A Silvana fez 9.00 e 7.00 e esmagou suas adversárias. A australiana campeãdo mundo Steph Gilmore também venceu sua bateria. As duas já estão nas quartas-de-final do evento.

Nessa sexta-feira nova chamada às 18h([Horário do Brasil).
A partir da quartas de final, ao vivo na ESPN.

ROUND 3

1 Owen Wright (Aus) 12.33 x Gabe Kling (EUA) 5.90
2 Adriano de Souza (Bra) 16.76 x Adam Melling (Aus) 10.67
3 Joel Parkinson (Aus) 18.13 x Jeremy Flores (Fra) 8.16
4 Bede Durbidge (Aus) 13.16 x Heitor Alves (Bra) 12.27
5 C.J. Hobgood (EUA) 16.26 x Matt Wilkinson (Aus) 7.50
6 Kelly Slater (EUA) 11.34 x Stu Kennedy (Aus) 9.30
7 Jordy Smith (Afr) 13.27 x Bobby Martinez (EUA) 12.66
8 Chris Davidson (Aus) 14.54 x Kieren Perrow (Aus) 8.33
9 Tiago Pires (Por) 13.17 x Damien Hobgood (EUA) 9.70
10 Michel Bourez (Tah) 17.67 x Patrick Gudauskas (EUA) 13.16
11 Jadson André (Bra) 14.27 x Alejo Muniz (Bra) 8.73
12 Mick Fanning (Aus) 13.50 x Josh Kerr (Aus) 7.77

CONFRONTOS DA PRÓXIMA FASE

1 Owen Wright (Aus), Adriano de Souza (Bra) e Joel Parkinson (Aus)
2 Bede Durbidge (Aus), CJ Hobgood (EUA) e Kelly Slater (EUA)
3 Jordy Smith (Afr), Chris Davidson (Aus) e Tiago Pires (Por)
4 Michel Bourez (Tah), Jadson André (Bra) e Mick Fanning (Aus)

20 de abril de 2011

Começa o Rip Curl Pro, em Bells Beach, Australia




O Rip Curl Pro Bells Beach, segunda etapa do World Tour 2011, iniciou nessa quarta-feira em Bells Beach, Austrália. A etapa completa 50 anos e é o mais tradicional campeonato do circuito mundial de surf profissional.

Depois de uma semana com poucas ondas na região, o swell encostou, proporcionando boas ondas para o início da competição. E segundo dizem, as previsões são boas para os próximos dias e devemos ter campeonato em todos os dias.

Para o ROUND 1, as ondas estavam um pouco balançadas, um pouco rápidas, um pouco gordas, mas tinha onda. E deu para sentir um o surf dos tops nas direitas de Bells. Quem leu bem a onda, conseguiu extrair boas notas, quem não estudou, levou pau e vai ter que repetir.

Na primeira bateria do dia, Alejo Muniz surfou com experiência, maturidade e com uma abordagem agressiva e cheia de estilo. Leu bem as ondas e surfou com velocidade. Raoni Monteiro e Adrian Buchan não foram páreo para o Alejo (que mostrou que essa semana de treinos em Bells valeu a pena!).

Essa foi a primeira vez que Alejo surfou em Bells, e já no início da bateria quebrou sua prancha. Mas soube conquistar e manter a liderança com elegância. (Alejo está com mais de 20 pranchas em Bells). Raoni pareceu fora de sintonia com o mar e com o campeonato. Passeou em sua bateria de estreia e vai buscar sua primeira vitória do ano no Tour na repescagem.

"Cheguei na praia ainda de noite. Quando vi aquelas espumas já percebi que tinham altas. Me troquei e entrei na água ainda no escuro, estava muito frio. Estar aqui neste campeonato tão tradicional e ainda com estas ondas, não poderia estar melhor", diz Alejo Muniz.



Na terceira bateria do dia, o cearense Heitor Alves encarou um verdadeiro duelo de Goofys. Mas Heitor surfou sólido, com mais estilo, foi mais agressivo e venceu o confronto, mandando Bobby Martinez e Owen Wright para o Loosers Round. Heitor que vinha com dores nas costas parece que se recuperou bem, mostrando que seu ataque de backside está afiadíssimo.

Essa foi a primeira vez que Heitor vence uma bateria em Bells.



Na quarta bateria, o jovem Gabriel Medina encarou uma pedreira pela frente, o bicampeão mundial Mick Fanning e o experiente competidor português, Tiago Pires. Medina bem que tentou, mas o surf de Fanning foi muito superior. Medina passou a bateria toda sem achar uma boa onda e no final Fanning moeu as ondas de Bells e venceu fácil Medina e Saca, que agora vão para o tudo ou nada da repescagem.



Taj Burrow e Jordy Smith foram as decepções do dia. Ambos sofreram um “apagão” em suas baterias e também vão para a repescagem, que por sinal, vai estar boa de assistir.

Na bateria de número 6, o Kelly Slater chegou chegando e mostrou porque é o cara a ser batido. Em menos de 10 minutos ele liquidou a bateria e confirmou que não quer saber da aposentadoria. Rumo ao 11°! Slater põe sua pranchinha onde quer e mostrou uma abordagem precisa e afiada. O ET não dá mole nem quando dorme!



Adriano de Souza, o Mineirinho, veio na 11ª bateria do dia, e pegou Chris Davidson e Julian Wilson, dupla australiana. Adriano escolheu bem as ondas e soube surfar com experiência e maturidade. Mineiro venceu o confronto e se junta a Alejo Muniz e Heitor Alves, que já estão garantidos no Round 3.



Na última bateria do dia, o potiguar Jadson André acabou perdendo para o americano Patrick Gudauskas, que surfou mais e venceu a disputa. Jadson já na primeira onda machucou o ombro e saiu da água com bastante dor. Esperamos que não seja nada de mais.



A notícia ruim é que a nossa Jaqueline Silva teve que abandonar o evento, após sofrer um acidente de carro enquanto ia para Bells. Torcemos para que a Jaque se recupere logo. Força aí guerreira!

O 2º round do Rip Curl Pro Bells Beach deve iniciar já nesta quinta-feira (as 20 hs dessa quarta, pelo horário de Brasília).

Rip Curl Pro Bells 2011 – ROUND 1

1 Alejo Muniz (Bra) 13.23, Adrian Buchan (Aus) 11.26 e Raoni Monteiro (Bra) 7.37
2 Adam Melling (Aus) 14.50, Josh Kerr (Aus) 12.30 e Taj Burrow (Aus) 11.00
3 Heitor Alves (Bra) 14.36, Bobby Martinez (EUA) 14.14 e Owen Wright (Aus) 10.60
4 Mick Fanning (Aus) 15.60, Tiago Pires (Por) 11.07 e Gabriel Medina (Bra) 9.27
5 Kennedy Stu (Aus) 11.70, Dusty Payne (Haw) 10.50 e Jordy Smith (Afr) 9.00
6 Kelly Slater (EUA) 16.00, Kai Otton (Aus) 10.13 e Adam Robertson (Aus) 8.53
7 Jeremy Flores (Fra) 13.17, Cory Lopez (EUA) 5.83 e Taylor Knox (EUA) 4.67
8 Michel Bourez (Tah) 12.60, Kieren Perrow (Aus) 10.20 e Gabe Kling (EUA) 5.50
9 Matt Wilkinson (Aus) 14.60, Damien Hobgood (EUA) 11.23 e Daniel Ross (Aus) 11.07
10 Joel Parkinson (Aus) 17.74, CJ Hobgood (EUA) 11.44 e Bede Durbidge (Aus) 8.17
11 Adriano de Souza (Bra) 14.60, Chris Davidson (Aus) 10.83 e Julian Wilson (Aus) 9.83
12 Patrick Gudauskas (EUA) 13.40, Brett Simpson (EUA) 8.93 e Jadson André (Bra) 9.43

No feminino, Silvana Lima é a única brasileira na etapa depois da saída de Jaqueline Silva devido ao acidente de carro que a atleta catarinense sofreu nessa terça-feira. E a Silvana representou! Surfou bem, mostrou um repertório eficiente e radical e estreou com vitória em Bells.

Primeira fase do Rip Curl Women's Pro 2011

1 Sofia Mulanovich (Per) 12.93, Chelsea Hedges (Aus) 8.70 e Jessi Miley-Dyer (Aus) 8.66
2 Silvana Lima (Bra) 14.94, Laura Enever (Aus) 8.84 e Melanie Bartels (Haw) 7.54
3 Pauline Ado (Fra) 14.60, Carissa Moore (Haw) 14.44 e Nikki Van Dijk (Aus) 10.63.
4 Stephanie Gilmore (Aus) 16.30, Courtney Conlogue (EUA) 9.00 e Bethany Hamilton (Haw) 6.50
5 Sally Fitzgibbons (Aus) 16.10, Alana Blanchard (Haw) 12.83 e Paige Hareb (Nzl) 7.47
6 Coco Ho (Haw) 12.90, Tyler Wright (Aus) 12.00 e Rebecca Woods (Aus) 6.37

21 de março de 2011

Em algum lugar, com Adriano Mineirinho

O surfista Adriano Mineirinho está sempre lançando promoções, novidades e vários vídeos em seus canais sociais na web. No Vimeo, Adriano vêm colocando vídeos muito legais de seu dia a dia e de seu trabalho como surfista profissional. Adriano é um dos melhores surfistas (ou é o melhor?) do Brasil de todos os tempos e nosso principal representante no circuito mundial. Acompanhe os videos do Mineiro do Vimeo e no FaceBook que o show de surf é garantido. Tropa de Elite. Talento 100% brasileiro!

Trabalho Red Bull Floripa 2011 from Adriano De Souza on Vimeo.



Em algum lugar com Adriano Mineirinho from Adriano De Souza on Vimeo.

7 de novembro de 2010

Kelly Slater, 10 TIMES WORLD CHAMP




Sábado, 6 de novembro de 2010

O americano Kelly Slater conquistou nesse sábado, em Porto Rico, seu 10° título mundial de surf e de quebra ainda levou o título do Rip Curl Pro Search 2010, coroando de forma espetacular o melhor surfista e o melhor atleta de todos os tempos. Como disse o Giovanni Mancuso no twitter, Kelly fez barba, cabelo, bigode e sombrancelha no Rip Curl Pro.

O reinado de Slater vem dominando o esporte desde 1992, quando Kelly foi campeão mundial pela primeira vez. Hoje, quase quarentão, Kelly continua sendo o melhor surfista e o melhor competidor de todos os tempos. É o ídolo máximo do nosso esporte.

As etapas The Search da Rip Curl sempre acabam ficando na história por apresentar picos paradisíacos, exóticos e com ALTAS ondas. Mas dessa vez foi diferente. Primeiro (e nada importante), porque as ondas na verdade não estavam boas. Estavam no padrão WQS. O evento ficou marcado mesmo foi pela emoção. Com a notícia da morte de Andy Irons, a comunidade do surf ficou chocada e de luto. Pensaram até em cancelar a etapa, tamanha a tristeza dos competidores, dos dirigentes e do mundo do surf em geral. Mas o evento não parou. O próprio Andy odiaria se isso acontecesse. As disputas continuaram e Kelly venceu o título e a etapa da melhor maneira possível: surfando MUITO!

Kelly e Jordy, os dois únicos atletas com chance de conquistar o tour, foram fazendo a lição de casa e passando suas baterias, até que um brasileiro, nosso grande Mineirinho, acabou praticamente decidindo o décimo título mundial de Slater em dois lances. No Round 3, Mineiro vinha ganhando sua bateria e optou por marcar Slater com toda suas forças. O primeiro erro de Mineiro: não se encurrala uma fera mortal como Kelly. Slater foi mais esperto e forçou o Mineirinho a fazer uma interferência. Mineiro caiu para a repescagem do Round 5 e deixou Slater a uma bateria do título.

Nas quartas, os dois se enfrentaram novamente.

Vocês devem lembrar daquela clássica história onde Slater e Rob Machado disputavam algumas partidas de ping-pong antes das baterias do Pipe Masters. O Rob Machado ganhou de Slater e tirou uma onda com a cara do Kelly. O resultado: Kelly simplesmente atropelou Rob na hora da bateria. Machado, que até hoje brinca com essa história dizendo: “Nunca joguem ping-pong com Slater antes de uma bateria”.

Com o Mineiro foi parecido. Kelly disse não gostou da marcação agressiva do Mineiro e nem de ter passado sua bateria por causa de uma interferência. Mas ele, no fundo, gostou. E usou isso para alimentar a sua fome de vitória. Nas quartas-de-final, Kelly simplesmente atropelou o nosso querido Adriano de Souza, começando a bateria com um 9. O que viria depois do nove? Adriano estava com a prioridade quando uma boa direita entrou. O Mineirinho olhou e não foi. O Kelly foi e fez 9.87. Três minutos de bateria e o décimo título mundial de Slater estava decidido. Adriano ainda tentou, em vão, tirar um coelho da cartola, mas de nada adiantou. Slater que é o mágico.

Mas é até sacanagem colocar esse peso todo nas costas do Mineirinho. Primeiro, porque nosso maior representante vem surfando muito, mostrando experiência e um surf sólido. Sem dúvida alguma, Adriano é o maior e melhor atleta brasileiro no tour. Conquistou o respeito dos competidores, o reconhecimento da imprensa e é motivo de orgulho para todos nós. Um monstrinho!!! Eu penso que, apesar dessa derrota, Mineiro teve a honra de participar desse grande momento da história do surf.

Mas o campeonato não parou por aqui. Kelly voltou pra água na semi, e mais uma vez, foi brilhante e venceu Taj Burrow de maneira bem convincente. Ninguém mais duvidava que Slater levaria, também, o título do evento. A estrela do careca estava demais.

Na final, Kelly Slater enfrentou o guerreiro australiano Bede Durbidge em uma bateria emocionante. Kelly fez um 8.77 e na seqüência um 10 perfeito. E que 10!!!!! Bede fez 7.50 e 6.93 e perdeu precisando de uma grande combinação de ondas: 18.78!! Kelly se sagrou o campeão da etapa e Bede voltou pra casa de Kombi. Que dia em Porto Rico!

A competição foi da mais triste tragédia a alegria do décimo título do maior de todos os campeões. O evento de Porto Rico entrou, definitivamente, pra história do surf.

Mas o que mais dizer sobre um atleta que é 10 vezes campeão do mundo?
O que falar sobre Slater?

A sua total dominância, a sua técnica, a sua longevidade, a sua elasticidade, sua inteligência, sua leitura de onda.. Slater simplesmente não tem um único ponto fraco em seu surf. É o melhor competidor de todos os tempos. E o melhor de todos os atletas. Vale lembrar que em nenhum outro esporte alguém venceu 10 títulos mundiais na mesma categoria. Em nenhum outros esporte alguém passou 20 anos liderando e puxando a evolução do seu esporte. Slater é o cara!

E para quem acha que o surf não dá dinheiro, Slater levou U$ 75.000 pela vitória do evento, U$ 100.000 pelo título da temporada e, de quebra, ainda tem aquela história da Quiksilver prometer U$ 10.000.000 se o Kelly ganhasse o décimo título mundial.

Palavras do Kelly:

"Este título vai para Andy. Ele foi um cara que me estimulou a chegar onde cheguei. Era muito competitivo, sempre puxava o meu limite. Com certeza vai deixar muitas saudades", diz Slater.

"Tivemos uma discussão ontem (5/11) porque disputamos algumas ondas e ele acabou cometendo interferência. Ele me lembrou muito da época em que competia com o Andy, pela forma como me olhava e a disposição na água. Adriano é um grande competidor, ele conseguiu até me tirar do ritmo na bateria que tivemos na sexta-feira", comenta o decacampeão.

"Eu sabia que o Jordy seria meu principal adversário este ano. Ele tem um futuro enorme pela frente e com certeza será campeão mundial. E digo mais: ele vai conquistar o título mais de uma vez", acredita o atleta.

ALGUNS LINKS INTERESSANTES SOBRE O ASSUNTO

http://www.surfline.com/surf-news/historys-most-dominant-athlete---comparing-kelly-to-mainstream-sports-stars_49190/

http://julioadler.blogspot.com/2010/11/eu-disse-10.html

http://www.surfline.com/surf-news/testimonials-from-kellys-friends-rivals-well-wishers----and-you_49346/

http://surfermag.com/photos/flash/two_decades_of_perfection

http://blogs.surfingmagazine.com/news/it%e2%80%99s-official-kelly-slater-wins-his-10th-asp-world-title/


Resultado do Rip Curl Pro Search 2010

1 Kelly Slater (EUA)
2 Bede Durbidge (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Michel Bourez (Tah)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Dane Reynolds (EUA)
5 Jordy Smith (Afr)
5 Mick Fanning (Aus)
25 Jadson André (Bra)

Alguns números de de Slater

Recordista de vitórias no WCT 43
Vitórias na mesma temporada 7 (96), com Damien Hardman (88) e Tom Curren (90)
Recordista de Títulos Mundiais 10 (1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005, 2006, 2008 e 2010)
Recordista de Títulos Mundias consecutivos 5 (1994-1998)
Recordista de vitórias no Pipe Masters 6 (1992, 1994, 1995, 1996, 1999, 2008)
Recordista de vitórias consecutivas no Pipe Masters 3 (1994-1996)
Título Mundial por antecipação campeão na 9º das 11 etapas (em Mundaka em 2008)
Campeão Mundial mais jovem da história 20 anos (1992)
Campeão Mundial mais velho da história 38 anos (2010)
Vencedor mais velho de uma etapa 38 anos (em Rip Curl Pro em 2010)
Maior pontuação em uma bateria 20 pontos de 20 possíveis (na final no Tahiti em 2005)

*Fonte ESPN