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18 de dezembro de 2012

E as marcas? Ninguém se habilita?



Um campeão, um ídolo, um cara que chama a atenção do público e da mídia por onde passa, está sem patrocínio. O catarinense Neco Padaratz é um dos maiores nomes do surf brasileiro.  Seus títulos falam por si: BI-CAMPEÃO MUNDIAL peloWQS, 10 VITÓRIAS em eventos WQS e 02 VITÓRIAS em eventos WCT. Polêmico, determinado, experiente e focado, Neco é praticamente um dos grandes guerreiros do surf nacional. Levou rasteira em um momento de jogo sujo por parte de integrantes da ASP e deu a volta por cima em grande estilo. E apesar das caras feias e do excesso de determinação, Neco é um homem com o coração de uma criança e amizades longas e verdadeiras no tour e na vida. Pois é, mesmo com todos esses ingredientes, todos de altíssimo valor para qualquer esquipe de marketing, está sem patrocínio. Um atleta muito bom no que faz, dedicado, focado, vencedor, pai de família, e sem patrocínio.

Essa semana Neco desabafou em sua página do facebook:

"Galera, ta quase terminando o ano, me ajudem a mobilizar a indústria do surf do nosso país, CONTINUO SEM PATROCÍNIOOOOO!!! Fui bi-campeão mundial, tenho 10 vitórias em eventos WQS, 2 vitórias em eventos do WCT, não é possível que eu não tenha um lugar ao sol nessa indústria..."

As vezes é difícil entender esse mercado do surf aqui no Brasil. Grandes ídolos tem sido simplesmente chutados de seus patrocínios depois de conquistarem grandes vitórias e muito respeito em todos os circuitos por onde passaram. Simplesmente porque uma nova safra de moleques mais talentosos chegou trazendo frescor para o mercado? Faltam verbas? Duvido. Neco não seria um bom atleta? Ele é!  Neco não seria um bom produto de marketing? Duvido. O que anda faltando é vontade e fé no potencial e no carisma do Neco.

O tal "mercado" não deveria esquecer dos ídolos do nosso esporte. Suporte e emprego para quem deu o sangue e ajudou a desenvolver o esporte e o mercado como um todo é o mínimo que se pode fazer por quem já foi ídolo e já deu muito lucro enquanto campeão.



Essas imagens são de Neco Padaratz competindo em Imbituba, no Super Surf Internacional de 2011.

O mesmo se passou com o Raoni. Um dos surfistas mais cascudos do tour, o cara que botou pra dentro numa das ondas mais sinistras do ano, no maior dia do século em Fiji, também estava sem um patrocínio. O cara está na elite do mundo do surf, no ponto de maior visibilidade do planeta e não haviam marcas interessadas em dar um patrocínio pra ele? estranho, muito estranho. 

Sem entrar em nenhum mérito e nem tomar partido de lado algum, mas talvez esses atletas estejam sendo julgados pelo mercado mais pela "fama" do que pelo surf que ambos vem apresentando. Com tantos anos de mercado, com tanta cultura e tanta história já envolvida (e transformada em milhões e milhões de dólares), está mais do que na hora das marcas no Brasil começarem a dar um suporte aos grandes ídolos do esporte. Pro resto da vida, quando o Neco chegar na praia, terei o mesmo fascínio e o mesmo respeito que tenho quando vejo o Occy ou o Tom Curren num evento. Esses caras mereciam um patrocínio vitalício por tudo o que representam ou representaram na história do nosso esporte. Ver o Neco, o Raoni e o Pedra sem patrocínio, é uma coisa que eu não entendo. De verdade que eu não entendo.

Por: Dadá Souza

4 de junho de 2011

Super Surf Praia da Vila, sábado 4/06

Antes mesmo de amanhecer o dia, eu já tinha prova de que a previsão das ondas estava mesmo correta: frio, vento sul forte, ondas de 2,5 metros fechando e com muita correnteza. Condições storm (ressaca) e rajadas com mais de 50 km/h. Quando entrava a série, o mar na Praia da Vila mais parecia uma privada no momento da descarga. Mas não pense que estava sem graça ou uma M.... As condições foram desafiadoras, mas quem se dedicou fez ótimos scores.

Os brasileiros Raoni Monteiro, Hizunomê Bettero, Ricardinho Santos, Gabriel Medina e Miguel Pupo venceram seus confrontos e estão garantidos na quarta fase da competição.

O SuperSurf Internacional 2011 é válido como etapa Prime da divisão de acesso para o World Tour. O evento distribui 6.500 pontos para o vencedor no ranking unificado da ASP, além de US$ 250 mil de premiação total, sendo US$ 40 mil para o campeão da disputa na praia da Vila.

Resultado da terceira fase do SuperSurf Internacional 2011

1 Raoni Monteiro (Bra) 12.67 x 11.40 Yuri Sodré (Bra)
2 Mason Ho (Haw) 11.34 x 8.23 Jessé Mendes (Bra)
3 Tom Whitaker (Aus) 14.00 x 9.60 Bernardo Pigmeu (Bra)
4 Hizunomê Bettero (Bra) 12.00 x 6.40 Ben Dunn (Aus)
5 Gabe Kling (EUA) 13.04 x 12.33 Wiggolly Dantas (Bra)
6 Ricardo Santos (Bra) 10.33 x 7.96 Granger Larsen (Haw)
7 Royden Bryson (Afr) 10.83 x 6.56 Austin Ware (EUA)
8 Damien Hobgood (EUA) 16.20 x 14.77 Yadin Nicol (Aus)
9 Gabriel Medina (Bra) 14.94 x 6.94 Tomas Hermes (Bra)
10 Dylan Graves (Pri) 11.54 x 10.90 Leonardo Neves (Bra)
11 Miguel Pupo (Bra) 14.96 x 12.13 Neco Padaratz (Bra)
12 Richard Christie (Nzl) 14.87 x 13.34 Jay Quinn (Nzl)


DJ Pantera. Esse é fera!


Essa foto diz bastante sobre o Miguel Pupo. O atleta está sempre quieto, sério e tem mostrado uma cara de poucos amigos. Seu momento parece ser de 100% de concentração.


Neco e Ana. Mesmo com todo o frio desse sábado, os dois não tiraram os olhos das baterias.


O americano Damien Hobgood, além de sujeito sorridente, é um excelente ( e experiente) competidor. Damien soube esperar com calma as melhores ondas do dia e mostrou para todos que ali tinha uma onda sim, e fez o maior somatório do dia.

Damien numa das boas do dia.


Os jets do Salva Surf funcionaram um bocado. Até o meio dia, o pessoal já tinha abastecido os jets 3 vezes. Alguns atletas, como Miguel Pupo, foram jogados pela correnteza em direção a alto-mar. Não fossem os jets, Miguel só conseguiria sair do mar na Praia D´Água ou da Ribanceira.


Hoje o dia estava muito pouco convidativo para o surf. E era visivel a decepção de cada atleta que aparecia junto à estrutura principal. Ondas grandes, espumadas e deformadas pelo forte vento sul era o que havia para o sábado. Mas como nem tudo são flores no mundo competitivo e como o cronograma apertou, todos foram pra água sem reclamar. A perna brasileira não agradou muito pelo que andei escutando e muitos atletas querem voltar logo para suas casas.

Raoni Monteiro venceu a primeira bateria do dia, onde eliminou o também brasileiro Yuri Sodré, e depois apareceu na praia para olhar as últimas baterias do sábado. Alguém aí duvida de que ele possa vencer esse evento? Eu não.


O dia frio e muito ventoso fez pouca gente se dirigir até a praia. E quem foi, ainda teve que aguentar as rajadas do gelado vento sul. Até os gaúchos, mais acostumados, estavam reclamando da friaca.


Miguel Pupo não deu chances a Neco Padaratz. Enquanto Neco insistia nas direitas em direção ao canal, sempre mais curtas e lentas, Miguel investiu tudo nas esquerdas longas e disparou seu arsenal de manobras com muito estilo e pressão. O surf de Miguel com certeza está muito afiado e seu talento ofusca até os mais carimbados figurões do tour. Na água, Pupo é um show man.


As ressacas de maio castigaram as dunas da Praia da Vila. A sequência de ciclones e de grandes ondas afetou o visual de muitas praias do litoral catarinense.


É meus caros, para que as clássicas ondas da Praia da Vila entrem do jeito que todos esperam, sugiro dar uma passada no local acima porque a fé remove montanhas... E traz boas ondas!


ESSE MOLEQUE VOA!

Gabriel Medina deu um show a parte. Já na primeira onda de sua bateria dropou uma bomba e trabalhou a onda até o inside. Seu talento e velocidade são visivelmente superiores.

Medina é um daqueles moleques que deixam todo o mundo de queixo caído tamanho é o seu talento. Ele impressiona também por ser diferente da maioria dos atletas. Gabriel é quieto, educado, é profissional, fala bem e viajando com a família, recebe todo o suporte necessário para se focar somente no seu surf. Hoje tive a oportunidade de almoçar no mesmo restaurante que a família Medina e foi fácil de perceber como é importante para um jovem surfista poder contar com a sua família por perto. Medina está focado e é um dos grandes favoritos para vencer esse evento.

No confronto contra Tomas Hermes, sobrou surf para Medina.E sobrou atitude. Enquanto Tomas parecia indeciso na escolha de ondas, Medina foi frio e se atirou nas esquerdas grandes e deformadas da Vila. E se deu bem!


DOMINGO ÀS 7 HORAS - O último dia do SuperSurf Internacional Prime começa cedo, as 7 horas na Praia da Vila. A primeira disputa por vaga direta para as quartas de final será entre o brasileiro Raoni Monteiro, o havaiano Mason Ho e o australiano Tom Whitaker. Apenas o vencedor avança, mas os perdedores têm outra chance de classificação na repescagem.

A Peugeot apresenta o SuperSurf Internacional 2011 produzido pela Editora Abril, com esta etapa do ASP Prime contando com o co-patrocínio do Governo do Estado do Estado de Santa Catarina, através do FUNDESPORTE - Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte; além do apoio da Prefeitura de Imbituba, da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf de Imbituba (ASI), com cobertura exclusiva da ESPN Brasil.

PROGRAMAÇÃO DO DOMINGO EM IMBITUBA:
07:00 hs - Quarta fase classificatória - Round of 12 no losers
09:00 hs - Quinta fase - Round of 12 - Repescagem da Quarta fase
11:00 hs - Quartas de Final
13:00 hs - Semifinais
14:30 hs - Grande Final do SuperSurf Internacional Prime
15:15 hs - Cerimônia de Premiação no Pódio


QUARTA FASE - Round of 12 - 1.o=Quartas de Final / 2.o e 3.o=Repescagem:
1.a: Raoni Monteiro (BRA), Mason Ho (HAV), Tom Whitaker (AUS)
2.a: Gabe Kling (EUA), Hizunomê Bettero (BRA), Ricardo dos Santos (BRA)
3.a: Damien Hobgood (EUA), Gabriel Medina (BRA), Royden Bryson (AFR)
4.a: Miguel Pupo (BRA), Richard Christie (NZL), Dylan Graves (PRI)

1 de setembro de 2010

Billabong Pro - Teahupoo - Dia 9

O segundo dia de competições do Billabong Pro aconteceu nesta terça, 31/08, com ondas ainda pequenas e séries bem demoradas na famosa bancada de Teahupoo no Tahiti. Durante o dia rolaram as baterias pendentes do Round 2 e as 12 primeiras baterias do Round 3.

Os destaques do dia foram Dane “Genial” Reynolds, Owen “Quebrador” Wright, Freddy “Iluminado” Pattacchia, Tiago “Guerreiro” Pires, Jeremy “Sintonizado” Flores, Dean “Experiente” Morrison, Kelly “Mágico” Slater, Adam “Surpreendente” Melling e o Adrian “Dedicado” Buchan. Vale destacar também Manoa “Local” Drollet, que eliminou fácil o líder do tour, o sul-africano Jordy Smith, e o atual número 2 do tour, o australiano Taj Burrow. Local Rules!

Kelly Slater, que não é bobo, viu o caminho aberto após as derrotas de Jordy Smith e Taj Burrow (os atuais líderes do tour, na frente de Kelly), e fez mágica em sua bateria eliminando o local Heiarii Willians. Muita gente ,principalmente os australianos, contestaram a última nota de Kelly. Sendo essa exagerada ou não, o certo é que Kelly surfou mais que Heiarii e está vivo na busca pelo décimo título mundial.

Adriano de Souza venceu e está nas oitavas. Bom competidor e psicologicamente forte, Mineiro venceu mas ainda não empolgou ou convenceu. O surf de Adriano ainda está sem brilho e não mostra ousadia em Teahupoo, desta forma ele vai precisar mostrar um pouco mais para vencer o português Tiago Pires nas oitavas. Pedreira para o Mineiro.


Vídeo postado no YouTube por http://www.youtube.com/user/wwwrebeltv


Vídeo By Billabong

Quem já está cortado do World Tour

- Ben Dunn (AUS)
- Blake Thornton (AUS)
- Dean Morrison (AUS)
- Drew Courtney (AUS)
- Jay Thompson (AUS)
- Kekoa Bacalso (HAW)
- Kieren Perrow (AUS)
- Mick Campbell (AUS)
- Nate Yeomans (USA)
- Neco Padaratz (BRA)
- Tanner Gudauskas (USA)
- Tom Whitaker (AUS)

O ultimo corte do Tour está para ser decidido entre o brasileiro Marco Polo e o americano Patrick Gudauskas. Se Marco Polo fizer podium em Teahupoo, o Polo fica no tour e o Patrick cai. Caso contrário, é Marco Polo que se despede do tour.

Billabong Pro Tahiti Day Nine from Australia's Surfing Life on Vimeo.


Video By http://vimeo.com/surfinglife

RESULTADOS ROUND 2
Heat 7: Jay Thompson (AUS) 14.50 def. Taylor Knox (USA) 7.77
Heat 8: Chris Davidson (AUS) 9.77 def. Drew Courtney (AUS) 8.60
Heat 9: C.J. Hobgood (USA) 15.50 def. Neco Padaratz (BRA) 7.00
Heat 10: Andy Irons (HAW) 15.06 def. Tanner Gudauskas (USA) 5.20
Heat 11: Adam Melling (AUS) 14.44 def. Mick Campbell (AUS) 14.40
Heat 12: Travis Logie (ZAF) 14.16 def. Kieren Perrow (AUS) 6.33
Heat 13: Patrick Gudauskas (USA) 12.20 def. Roy Powers (HAW) 10.74
Heat 14: Dean Morrsion (AUS) 17.23 def. Tom Whitaker (AUS) 15.10
Heat 15: Matt Wilkinson (AUS) 15.83 def. Kekoa Bacalso (HAW) 10.17
Heat 16: Dusty Payne (HAW) 12.77 def. Brett Simpson (USA) 11.93

RESULTADOS ROUND 3
Heat 1: Dane Reynolds (USA) 18.00 def. Blake Thornton (AUS) 12.67
Heat 2: C.J. Hobgood (USA) 9.84 def. Luke Munro (AUS) 4.37
Heat 3: Tiago Pires (PRT) 16.03 def. Dean Morrison (AUS) 15.66
Heat 4: Adriano de Souza (BRA) 13.10 def. Joan Duru (FRA) 11.00
Heat 5: Owen Wright (AUS) 16.33 def. Jay Thompson (AUS) 2.17
Heat 6: Fredrick Patacchia (HAW) 18.50 def. Travis Logie (ZAF) 14.07
Heat 7: Jeremy Flores (FRA) 16.87 def. Luke Stedman (AUS) 5.07
Heat 8: Manoa Drollet (PYF) 15.10 def. Jordy Smith (ZAF) 12.36
Heat 9: Kelly Slater (USA) 15.73 def. Heiarii Williams (PYF) 15.64
Heat 10: Adam Melling (AUS) 17.83 def. Dusty Payne (HAW) 6.84
Heat 11: Adrian Buchan (AUS) 16.13 def. Nate Yeomans (USA) 15.77
Heat 12: Michel Bourez (PYF) 9.17 def. Ben Dunn (AUS) 4.50

BATERIAS PENDENTES DO ROUND 3
Heat 13: Mick Fanning (AUS) vs. Tamaroa McComb (PYF)
Heat 14: Andy Irons (HAW) vs. Matt Wilkinson (AUS)
Heat 15: Damien Hobgood (USA) vs. Marco Polo (BRA)
Heat 16: Chris Davidson (AUS) vs. Patrick Gudauskas (USA)

Mais informações sobre o evento:
www.billabongpro.com

17 de julho de 2010

BILLABONG PRO J-BAY 2010 - Round 3 e 4

Terceiro dia de competição em Jeffrey’s Bay.

O sábado foi com ondas de 4 a 5 pés com ótima formação, um pouco demoradas em alguns momentos, mas com ótima qualidade em J-Bay. Foi um dia cheio de momentos emocionantes, com 19 baterias dos Rounds 3 e 4.

A competição iniciou cedo, com as 12 baterias do ROUND 4 que estavam em aberto.

Bede Durbidge (AUS)(14.10) venceu fácil o novato Tanner Gudauskas(USA)(8.50), que sai da África do Sul com sua quase certa eliminação do World Tour após a etapa do Tahiti, já que continua sem um bom resultado.

Matt Wilkinson (AUS)(15.80) surfou muito e detonou Fredrick Patacchia (HAW)(3.97).

Andy Irons (HAW)(12.33) venceu Luke Stedman (AUS)(9.43) em uma bateria um tanto sonolenta.

O local hero Sean Holmes (ZAF)(13.40) surpreendeu e derrotou Kelly Slater (USA)(13.06) em uma bateria com poucas ondas boas. Kelly parece ter sentido a mudança em suas pranchas e estava pouco a vontade nas ondas de J-Bay. Sem repetir a atuação do primeiro round, Stlater deu adeus a competição e perdeu a liderança do circuito.
Taj Burrow (AUS)(13.93) venceu o francês Joan Duru (FRA)(10.64)

Tiago Pires (PRT)(14.60) eliminou Kekoa Bacalso (HAW)(13.80)

Dane Reynolds (USA)(13.23) não apresentou a sua melhor performance, mas ainda assim venceu relativamente fácil o brasileiro Neco Padaratz (BRA)(12.50). Neco vinha surfando bem, mandou manobras fortes e poderia ter vencido a bateria. Mas a sorte estava do lado de Dane. Até no tubão do Neco, que aconteceu em um momento de prioridade do americano, e Neco teve que se jogar dentro do tubo para deixar Dane ir na onda que lhe era de direito. Neco acabou eliminado no Round 3 fazendo uma boa campanha em J-Bay, mas já está com a cabeça na guilhotina, que eliminará quem tiver menos pontos, após a etapa de Teahupoo.

Brett Simpson (USA)(14.63) enfim mostrou alguma coisa no World Tour e venceu Michel Bourez (PYF)(14.06) em uma bateria bastante disputada.

Mick Fanning (AUS)(18.23) surfou muito e patrolou o americano Tim Reyes (USA)(13.10) que entrou na vaga de Joel Parkinson e faturou U$ 6.500 no evento de J-Bay. Fanning fez duas notas acima de 9 em menos de 10 minutos de bateria.

Damien Hobgood (USA)(13.63) venceu Dean Morrison (AUS)(11.40), que também deverá ser cortado do World Tour, depois de 9 anos correndo o circuito.

Adam Melling (AUS)(16.06) detonou Bobby Martinez (USA)(8.00) e segue forte na competição. Local de Lenox Head, excelente pico de direita na Austrália, Adam Melling se sentiu a vontade nas direitas de J-Bay.

E, por fim, o novato Dusty Payne (HAW)(15.33) venceu Chris Davidson (AUS)(10.20)

ROUND 4

Heat 1: O brasileiro Adriano de Souza (BRA), 14.63 pegou duas ondas boas (7.40 e 7.23), não mostrou o seu melhor surf, mas foi eficiente ao eliminar Adrian Buchan (AUS) 11.44. Adriano mais uma vez está nas quartas-de-final de J-Bay e, desta vez, promete quebrar o tabu das quartas.

Heat 2: Jordy Smith (ZAF) 17.87 surfou muito, fez curvas precisas e manobras com bastante power, o que somado ao profundo conhecimento do pico, foi a receita de Jordy para vencer o novato-sensação Owen Wright (AUS) 15.83. Com a derrota de Kelly Slater, e com essa vitória sobre Owen Wright, Jordy assume a liderança do tour, surfando em casa. Se não me engano, desde Shaun Thomson, em 1977, um sul-africano não ocupava o primeiro lugar no ranking mundial. Jordy agora enfrenta o brasileiro Adriano de Souza na primeira bateria das quartas-de-final.

Heat 3: Bede Durbidge (AUS) 14.53 venceu o compatriota Matt Wilkinson (AUS) 8.90 fazendo uma bateria sem momentos de brilhantismo.

Heat 4: Sean Holmes (ZAF) 15.60, que já havia vencido Jadson André e Kelly Slater, confirmou a grande fase na competição e venceu Andy Irons (HAW) 15.17, que continua sem encontrar o seu melhor surf. Andy, que já foi três vezes campeão do mundo andou numa fase complicada e o seu retorno ao World Tour ainda está um tanto embaçado. Acostumado a disputa direta pelo título, Andy ainda não passou para o pelotão “de cima”do tour. E Holmes? Holmes eliminou em um dia, 12 títulos mundias (9 de Kelly e 3 de Andy). É mole?

Heat 5: Taj Burrow (AUS) 18.87 fez uma bateria perfeita. Surfou muito, surfou forte e acabou com o sonho de Tiago Pires (PRT) 12.00. Taj fez notas 9.77 e 9.10 e fez a mala do português, que foi embora precisando de uma combinação de ondas.
Heat 6: Dane Reynolds (USA) 16.93 foi outro que confirmou o favoritismo ao vencer o compatriota Brett Simpson (USA) 13.20. Dane entrou na disputa um tanto tímido, mas na metade da bateria entrou em sintonia com as ondas e eliminou o seu compatriota com certa facilidade.

Heat 7: Damien Hobgood (USA) 13.77 surpreendeu ao vencer o aussie Mick Fanning (AUS) 13.00, atual campeão do mundo, que vinha em uma trajetória meteórica na etapa sul-africana. Damien achou as melhores ondas e segue firme nas quartas.

Restou a última bateria do ROUND 4 para o próximo dia de evento, o Final Day, que poderá ser amanhã (18/07. A primeira chamada acontece as 7 horas, horário local de J-Bay (2 da manhã horário de Brasília).

Vídeo do LineUpSurfTV

Oitavas-de-final (Bateria restante do Round 4)

8 Adam Melling (Aus) x Dusty Payne (Haw)

Quartas-de-final do Billabong Pro Jeffreys Bay 2010

1 Adriano de Souza (Bra) x Jordy Smith (Afr)
2 Bede Durbidge (Aus) x Sean Holmes (Afr)
3 Taj Burrow (Aus) x Dane Reynolds (EUA)
4 Damien Hobgood (EUA) x _______________________


Para mais informações, acesse www.aspworldtour.com

16 de julho de 2010

BILLABONG PRO J-BAY 2010 – Round 2

O Segundo dia do Billabong Pro J-Bay 2010 aconteceu com ondas de 4 a 6 pés, ainda perfeitas mas um pouco menores que ontem, com séries demoradas e com bastante período entre as ondas.

Na primeira bateria do dia, Jadson André pegou a estrela local Sean Holmes. Jadson bem que tentou se achar nas condições de Jeffrey’s Bay, mas a experiência de Sean Holmes falou mais alto e eliminou o Jadson. Outro brasileiro que teve o mesmo destino foi Marco Polo, que enfrentou o americano Damien Hobgood e (mais uma vez) foi esmagado. Polo segue sem conseguir um resultado que justifique a sua presença na elite do tour (até agora não passou uma única bateria no World Tour). Resumo da ópera brasileira? Jadson André e Marco Polo estão fora do Billabong Pro, eliminados na primeira fase da competição. Quem salvou a pátria hoje foi o catarinense Neco Padaratz, que surfou bem, mostrou experiência e eliminou o havaiano Roy Powers. Neco se junta a Adriano de Souza no Round 3.
Para Jadson e Polo, parece que faltou treino. Para Neco, sobrou vontade.

Foram destaques no (morno) Round 2 Jay Thompson (AUS)(18.33) e Ben Dunn (AUS)(16.33). Jay Thompson fez, inclusive, a primeira nota 10 do evento.

Billabong Pro Jeffreys Bay Remaining Round 2 Results:

Heat 3: Sean Holmes (ZAF) 13.50 def. Jadson Andre (BRA) 11.07
Heat 4: Joan Duru (FRA) 13.83 def. Taylor Knox (USA) 11.50
Heat 5: Tim Reyes (USA) 13.34 def. C.J. Hobgood (USA) 13.23
Heat 6: Michel Bourez (PYF) 11.86 def. Blake Thornton (AUS) 11.50
Heat 7: Damien Hobgood (USA) 15.04 def. Marco Polo (BRA) 11.30
Heat 8: Jay Thompson (AUS) 18.33 def. Kieren Perrow (AUS) 14.47
Heat 9: Neco Padaratz (BRA) 11.36 def. Roy Powers (HAW) 10.93
Heat 10: Tanner Gudauskas (USA) 15.03 def. Tom Whitaker (AUS) 9.00
Heat 11: Brett Simpson (USA) 15.40 def. Jeremy Flores (FRA) 11.26
Heat 12: Dusty Payne (HAW) 12.83 def. Daniel Ross (AUS) 11.37
Heat 13: Luke Stedman (AUS) 14.14 def. Drew Courtney (AUS) 12.93
Heat 14: Travis Logie (ZAF) 13.60 def. Luke Munro (AUS) 12.00
Heat 15: Ben Dunn (AUS) 16.33 def. Pat Gudauskas (USA) 9.83
Heat 16: Dean Morrison (AUS) 15.84 def. Mick Campbell (AUS) 9.03

ROUND 3

Após o término das baterias restantes do Round 2, rolaram as quatro primeiras baterias do Round 3.

Na primeira bateria, Adriano de Souza pegou o aussie Jay Thompson, o dono da maior média do evento até aqui. Mas Adriano não se intimidou, surfou muito forte, mostrou uma boa sintonia com as direitas de J-Bay e esmurrugou o australiano. Com a vitória, Adriano de Souza carimba seu passaporte para as oitavas-de-final do Billabong Pro.
Vale destacar, ainda no Round 3 o surf do australiano Owen Wright, o melhor goofy do toour e do sul-africano Jordey Smith, ídolo local. Jordy mostrou um surf moderno e confirmou a sua ótima fase vencendo fácil a sua bateria. Como disse o Julio Adler, no Goiabada, “Jordy continua no seu excepcional ritmo onde qualquer onda medíocre transforma-se num high score”.

Veja mais notícias, as fotos e os vídeos de hoje no site do evento:
http://www.billabongpro.com/jbay10/

Billabong Pro Jeffreys Bay Round 3 Results:

Heat 1: Adriano de Souza (BRA) 16.67 def. Jay Thompson (AUS) 9.27
Heat 2: Adrian Buchan (AUS) 12.27 def. Travis Logie (ZAF) 11.80
Heat 3: Owen Wright (AUS) 17.00 def. Ben Dunn (AUS) 10.74
Heat 4: Jordy Smith (ZAF) 15.07 def. Nate Yeomans (USA) 9.10

Vídeo postado no YouTube por LineUpSurfTV


Billabong Pro Jeffreys Bay Remaining Round 3 Match-Ups:

Heat 5: Bede Durbidge (AUS) vs. Tanner Gudauskas (USA)
Heat 6: Fredrick Patacchia (HAW) vs. Matt Wilkinson (AUS)
Heat 7: Luke Stedman (AUS) vs. Andy Irons (HAW)
Heat 8: Kelly Slater (USA) vs. Sean Holmes (ZAF)
Heat 9: Taj Burrow (AUS) vs. Joan Duru (FRA)
Heat 10: Tiago Pires (PRT) vs. Kekoa Bacalso (HAW)
Heat 11: Dane Reynolds (USA) vs. Neco Padaratz (BRA)
Heat 12: Michel Bourez (PYF) vs. Brett Simpson (USA)
Heat 13: Mick Fanning (AUS) vs. Tim Reyes (USA)
Heat 14: Damien Hobgood (USA) vs. Dean Morrison (AUS)
Heat 15: Bobby Martinez (USA) vs. Adam Melling (AUS)
Heat 16: Chris Davidson (AUS) vs. Dusty Payne (HAW)

24 de abril de 2010

Billabong Pro 2010 Praia da Vila - Por Harleyson Almeida

O fotógrafo Harleyson Almeida, presença sempre constante nos grandes eventos, registrou os melhores momentos de todas as baterias do Billabong Pro 2010 Praia da Vila e fez altas fotos desse Round 1. Um pouco desse material você vê aqui, no SurfOnLine.


Tiago Pires (Portugal)

Marco Polo (Brasil)

Neco Padaratz (Brasil)

Adriano de Souza (Brasil)

Messias Feliz (Brasil)

Kelly Slater (USA)

Joel Parkinson (Austrália)

Jadson André (Brasil)

CJ Hobgood (USA)

Andy Irons (Hawaii)


Veja mais sobre o trabalho de Harleyson: