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9 de setembro de 2018

GABRIEL MEDINA E CARISSA MOORE SÃO OS CAMPEÕES DO SURF RANCH PRO

Gabriel Medina, Campeão do Surf Ranch Pro 2018 e vice-líder do ranking. Foto WSL/Cestari


Por: Dadá Souza

O brasileiro Gabriel Medina e a havaiana Carissa Moore foram os grandes campeões do Surf Ranch Pro 2018, a 8ª etapa do circuito mundial da WSL. Essa foi a segunda vitória consecutiva de Gabriel Medina esse ano e a sétima vitória do Brasil em 8 eventos disputados.

Depois de 8 etapas, o circuito mundial segue completamente dominado pelos brasileiros. Gabriel Medina venceu 2 etapas, Filipe Toledo venceu 2 etapas, Italo Ferreira venceu duas etapas e Willian Cardoso venceu uma. Os brasileiros só não tiveram a chance de vencer a primeira etapa porque Tomas Hermes foi prejudicado no julgamento. Filipe Toledo é mais líder do que nunca e segue reto e direto para seu objetivo de vencer o título. Gabriel Medina segue na sua cola com um ritmo inpressionante e um retrospecto pra lá de excelente nessas últimas 3 etapas que restam. Essa briga vai ser muito boa e só um milagre tira esse título do Brasil. Julian Wilson continua na terceira posição do ranking, mas verdade seja dita, apesar de Julian ser um surfista talentoso e muito acima da média (inclusive na elite), tem bastante gente surfando melhor do que ele esse ano. 

O Surf Ranch Pro foi um passo inédito na história do surf mundial. Já havíamos visto campeonatos em piscinas a muito tempo atrás, mas essa foi a primeira vez que uma etapa do circuito mundial da WSL aconteceu em uma onda artificial de alta performance e com um novo formato de competição. Uma mudança e tanto no sempre tão conservador circuito mundial de surf. Muita gente gostou e muita gente não gostou, o fato é que o evento rodou redondinho (tirando aquele episódio de mandarem repetir as ondas) e teve um saldo mais positivo do que negativo.

Ninguém pode reclamar que não teve onda. Muita gente comentou que gostaria de ver sessões com mais personalidade nessa onda do Kelly, mas não só as ondas estavam lá como tinham hora exata para quebrar e sessões de tubo e de manobra. Todo mundo surfou na mesma condição e as ondas eram rápidas, perfeitas e, de certa forma, desafiadoras. Não teve quem não queimou as pernas tentando vencer a locomotiva. 

A WSL também entrou para a história ao decretar que homens e mulheres receberão a mesma premiação em dinheiro. Em um esporte tradicionalmente comandado e administrado por homens, surpreendeu o reconhecimento da igualdade. Justíssimo, até porque nessa mesma piscina de ondas algumas mulheres definitivamente surfaram melhor que alguns homens. Ponto para a WSL. 

Depois de dois dias de apresentações, os finalistas foram Gabriel Medina, Julian Wilson, Filipe Toledo, Owen Wright, Kanoa Igarashi, Miguel Pupo, Sebastian Zietz e Kelly Slater. Julian e Kelly chegaram às finais deixando muita gente desconfiada do julgamento e da lesão de Slater, que ninguém sabe se ainda existe, já que ele vem surfando e competindo quando quer.

PRIMEIRA RODADA

Sebastian Zietz (HAW), Miguel Pupo (BRA), Kelly Slater (USA) e Owen Wright (AUS) surfaram com dificuldade e acabaram cometendo erros fatais em suas primeiras ondas. Filipe Toledo (BRA) foi o primeiro a surfar bem, fez uma boa esquerda de 13 manobras e caiu antes de chegar no tubo. Na direita Filipinho fez 4 manobras, surfou um tubo de 11 segundos, fez 3 manobras fortes, pegou um tubo profundo e deu um aéreo rodando no final da onda e marcou 8.33. Foi o primeiro a finalizar a direita sem erros. Kanoa Igarashi (JAP) não fez uma boa esquerda e caiu na metade do percurso. Na direita ele surfou muito bem mas caiu no aéreo de finalização e marcou 8.17. Kanoa ganhou uma nota excelente em uma onda incompleta, coisa que até então não tinha acontecido. Julian Wilson (AUS) fez uma sequencia de 13 manobras meio burocráticas e errou o aéreo no final e marcou 5.73. Na direita Julian caiu no primeiro tubo sem mostrar nada demais. Gabriel Medina (BRA) errou logo no começo da sua primeira esquerda. Na direita Medina fez 3 manobras, pegou um excelente tubo de qw segundos, fez uma sequencia de manobras fortes, entubou no inside e deu um aéreo rodando no final e marcou 8.73. A primeira rodada terminou com Filipe em 1º, Kanoa em 2º, Gabriel Medina em 3º e Kelly Slater em 4º. Entre as meninas Carissa Moore fez incríveis 8.33 e 9.00 e saiu na frente, com Lakey Peterson ficou em 2º, Caroline Marks em 3º e Stephanie Gilmore em 4º.

SEGUNDA RODADA

Sebastian Zietz surfou a esquerda de um jeito meio burocrático e caiu na metade do percurso. Na direita Seabass fez sua primeira boa onda, só caiu na finalização e marcou 7.90. Passou de 8º para 2º. Miguel Pupo surfou uma ótima esquerda, destruiu sua onda, levantou a torcida e marcou 8.13. Na direita Miguelito errou no primeiro tubo e não fez uma boa onda. Kelly Slater errou logo no início da esquerda. Na direita Kelly surfou como nos velhos tempos e fez 8.60. Com essa onda Slater passou de 4º para 2º. Owen Wright surfou uma ótima esquerda, só errou a manobra de finalização e marcou 7.43. Trocou a nota. Na direita Owen foi mais burocrático e acabou caindo dentro do primeiro tubo. Filipe Toledo tinha que trocar 6.83 na sua esquerda. Surfou agressivo, rápido, mas não saiu do tubo e marcou 6.20. Na direita Filipe foi monstruoso e surfou a melhor onda de todo o campeonato, deveria ter ganhado uma nota 10 unânime e marcou 9.80.  Pouco mais de um ponto de diferença entre as ondas do Kelly e do Filipe foi algo tão feio que expôs os juízes ao ridiculo. Kanoa Igarashi caiu na esquerda e fez uma boa direita, mas não trocou suas notas. Julian Wilson surfou burocrático demais na sua esquerda, alisou demais telegrafando o aéreo do final, e caiu na manobra de finalização. Na direita Julian até fez uma boa onda, mas caiu na finalização. O vice-lider do ranking foi para a última colocação. Gabriel Medina precisava fazer uma boa esquerda, surfou um pouco mais seguro, finalizou com um aéreo kerrupt no final da onda e marcou 8.53. Na direita surfou com muita potência, entubou fundo e com muita técnica, mas caiu na última manobra.  Medina finalizou a segunda rodada na 1ª colocação, com Filipe Toledo em 2º, Kelly Slater em 3º e Sebastian Zietz em 4º. Entre as meninas Carissa Moore melhorou suas notas e disparou na liderança. As demais posições não se alteraram.

Depois disso alguém falou que as ondas não foram iguais para todos  e que os e as surfistas teriam o direito de surfar novamente para a esquerda. Problemas com o vento? Com o fluxo de agua? Com o operador da maquina? Para variar ninguém falou nada. Quem se beneficiou com a onda extra foi Kanoa Igarashi, que de 5º passou para 3º, rebaixando Kelly e Sebastian Zietz, e Gabriel Medina, que já estava em 1º e melhorou sua nota na esquerda ampliando a sua vantagem. 

TERCEIRA RODADA 

Sebastian Zietz bem que lutou para tentar surfar bem, mas simplesmente não conseguiu. De qualquer maneira fez sua melhor nota na esquerda na competição: 7.17 e finalizou a etapa na 7ª colocação. Miguel Pupo tinha 8.13 na esquerda, surfou uma boa onda, mas errou na finalização e não melhorou sua nota. Na direita Miguel Pupo tinha 4.83, uma nota fácil de trocar, mas caiu no primeiro tubo e não conseguiu trocar sua nota e terminou o evento na 8ª colocação.  Kelly Slater surfou uma ótima esquerda, sua melhor esquerda no evento. Kelly precisava de 9.13 para superar a onda de Medina, mas marcou 7.67. Na direita Kelly não foi bem e terminou a etapa na 3ª colocação, seu melhor resultado no ano. Owen Wright, que vinha sendo um dos melhores surfistas da competição nos primeiros dias, muito pouco mostrou nas finais. Na esquerda Owen caiu logo no início da onda e na direita fez uma onda boa mas um tanto conservadora e ganhou 7.97 pontos e terminou o evento na 5ª colocação. Filipe Toledo precisava melhorar um 6.83 na esquerda, surfou bem e com muita pressão, mas caiu no aéreo de finalização. Marcou 7.23. Na direita Filipe não conseguiu melhorar sua onda. Filipe terminou o evento na 2ª colocação e continua na liderança do ranking. Kanoa Igarashi surfou mal na esquerda, surfou mal na direita e não conseguiu melhorar sua posição e terminou o evento na 4ª colocação. Julian Wilson que não fez nenhuma boa apresentação nas finais, foi para a esquerda precisando melhorar um 6,57, não conseguiu e com isso o título da etapa foi para o brasileiro Gabriel Medina, que se consagrou Campeão do Surf Ranch Pro. 

Entre as meninas Carissa Moore fez uma campanha espetacular no Surf Ranch e foi a grande campeã do evento surfando com grande competência. Stephanie Gilmore surfou uma excelente direita, fez 8.87 e ficou na 2ª colocação. Lakey Peterson ficou em 3ª e Caroline Marks (USA) na 4ª colocação.

Filipe Toledo, vice-campeão do Surf Ranch Pro 2018 e líder do ranking. Foto WSL/Cestari

OS PONTOS FRACOS DO EVENTO

Como ainda estamos vendo os primeiros eventos em piscinas com onda, muita coisa ainda precisa melhorar, por isso listamos aqui as principais reclamações do público sobre o evento.

Uma das coisas que a galera na web mais reclamou é que na piscina não tem aquela emoção da entrada da série, não tem disputa de onda, nem briga pela prioridade, nem se testa o posicionamento dos surfistas. Tudo é muito mecânico, muito igual, muito perfeitinho, mas sem sal e, principalmente, sem pimenta. Talvez ainda precisemos nos acostumar com o surf fora da sua natureza. 

Um dos maiores problemas desse evento, segundo os competidores, é que simplesmente não dava para treinar, nem fazer aquele surf matinal de aquecimento, muito menos testar quilhas ou pranchas. Sem poder treinar antes da competição, só conseguiu entrar em sintonia com as ondas quem já tinha experiência na piscina. Isso na oitava etapa do tour, com tanta gente precisando desesperadamente de pontos para se classificar para o ano que vem. Muita gente ficou mal da cabeça.  Se a gente levar em consideração que o Kelly já fechou Fiji antes de uma etapa para que ninguém mais pudesse treinar, não é surpresa ele fazer isso em sua própria piscina.

As ondas também deixaram muita gente confusa. Apesar de serem todas iguais, definitivamente não eram todas iguais. Algumas eram maiores e algumas menores. Não se sabe se foi por causa do vento, do fluxo de água ou se era coisa de quem operava a máquina. Ainda sobre as ondas, a piscina aparentemente seguiu a mesma regra do restante do circuito e valorizou bem mais as direitas. Impossível não admitir que as direitas da piscina são muito melhores do que as esquerdas.

As ondas perfeitas do Surf Ranch devem ser ótimas para se surfar. Ninguém duvida disso. Mas para quem assistiu o evento foi um pouco monótono. Ondas sempre iguais, muita propaganda e muito pouca emoção. Faltou colocarem as notas na tela e faltou de vez em quando repetirem as melhores ondas para que todo mundo pudesse comparar melhor as ondas e as notas. Não se sabe se foi esquecimento ou se foi proposital, afinal o surf tem um público apaixonado, que analisa criticamente o julgamento da WSL na web e isso tem desagradado o "dono" da WSL. 

As ondas do Surf Ranch também receberam críticas. São lindas, perfeitas e velozes. Por outro lado, são ondas leves, rápidas demais, burocráticas demais e que nem sempre proporcionam grandes manobras. Raros foram os surfistas que conseguiram inverter o bico da prancha em suas rasgadas. Definitivamente surfar bem nessas ondas não para qualquer um. A diferença entre os melhores do tour para os coadjuvantes, que já é enorme, se acentuou bastante.

Surfar na onda artificial do Surf Ranch é muito diferente do que surfar no oceano. Na piscina você sabe que vai surfar, sabe que a onda vai entrar e precisa e que você precisa planejar muito bem a linha de surf para aproveitar as muito bem definidas sessões de cada onda. Alguns não entenderam isso.

No meio de um circuito mundial da WSL essa etapa pareceu meio perdida. Outro formato, outro tipo de onda, outras regras.... Mas definitivamente é uma ideia que pode ser adotada com sucesso pelos jogos olímpicos e uma ótima oportunidade para se criar um circuito paralelo. 


O JULGAMENTO 

Com ondas tão iguais, o julgamento perde muito da subjetividade (pelo menos deveria) e a performance dos atletas é o que faz a diferença. Sem precisar se preocupar com as ondas, os juízes teoricamente podem prestar mais atenção nos detalhes e descontar todos os erros cometidos, tal qual acontece na ginástica olímpica. Mas a verdade é que uma dúvida ficou no ar: será que podemos dizer que os juízes da WSL estão acompanhando a evolução do surf? 
Compara aí o 9.80 do Filipe Toledo com as notas mais altas de seus adversários e isso fica claro como o sol. 

O julgamento, que já vinha sendo o Calcanhar de Aquiles da WSL desde os tempos da ASP, continua colocando em cheque a credibilidade do circuito para muita gente. Não são poucos os confrontos que tem seu resultado questionado e cercados de polêmica. No Surf Ranch Pro, com ondas aparentemente iguais para todos, o julgamento mostrou a mesma inconsistência das outras etapas e muitos resultados foram questionados e ridicularizados na internet. Nem os atletas, nem os jornalistas, nem o público está entendendo.

A próxima etapa acontece de 03 a 14 de outubro na França.

Confira aqui como ficou o ranking atualizado após 8 etapas:






28 de janeiro de 2015

Pão com Manteiga

Filipe Toledo e Gabriel André detonando as ondinhas da costa californiana.


pão com manteiga from Deriva on Vimeo.


Bread & Butter
Filipe Toledo and Gabriel André surfing in Southern California.
Directed, Edited and Filmed by Gabriel Novis
Water Footage: Mathias Olival
Cover Photo: Leandro Moura
Music: Metrô – Tudo Pode Mudar

5 de fevereiro de 2014

24 de janeiro de 2014

Mavericks Invitational 2013



Começa hoje o Body Glove Mavericks Invitational, evento de ondas grandes na desafiadora onda de Maverick, em Half Moon Bay, California. A previsão é de ondas grandes e tempo bom. Fiquem ligados que o evento rola ao vivo por aqui e aqui

O evento dura apenas um dia e que conta como a 4ª etapa do Big Wave World Tour. A prova será transmitida ao vivo via webcast e a final irá para o ar, pela primeira vez na história, em um canal de tv nacional dos EUA, a NBC Sports.

O video abaixo, totalmente filmado com as cameras GoPro, mostra um pouco das edições anteriores do evento e da adrenalina de surfar ondas grandes em Mavericks. 



Confira aqui as baterias:
Heat 1
Jamie Sterling
Anthony Tashnick
Mark Healey
Ken Collins
Ryan Augenstein
Chris Bertish
Heat 2
Colin Dwyer
Grant Washburn
Dave Wassel
Tyler Fox
Ryan Seelbach
Peter Mel
Heat 3
Zach Wormhoudt
Nic Lamb
Ben Wilkinson
Shane Dorian
Greg Long
Carlos Burle
Heat 4
Rusty Long
Nathan Fletcher
Shawn Dollar
Kohl Christensen
Alex Martins
Grant Baker

20 de setembro de 2013

Taj vence em Lower Trestles e a corrida pelo título ficou mais emocionante.



Finalizou em Trestles, California, a 7ª etapa do circuito mundial da ASP. Taj Burrow venceu a etapa, Mick Fanning tirou de Kelly Slater a liderança do tour e os surfistas da elite moeram as ondinhas de Lower Trestles. Não foi um evento bonito e nem muito empolgante, mas o nível de surf foi bom e a etapa colocou um pouco mais de tempeiro nessa reta final do campeonato mundial. 

Agora é França, Portugal e Hawaii e pelo jeito o título de 2013 será disputado até o final. 

Não foi aquele Trestles que todo mundo esperava. As ondas estavam pequenas e bem demoradas, quase no limite do pico. Mas as ondinhas eram perfeitas, longas e possibilitavam todo tipo de manobras. E a galera arrepiou. Foi até legal ver os atletas competindo em ondas ruins e mais parecidas com aquelas que nós, simples mortais, surfamos diariamente. Se bem que talvez tenha muita gente aqui que adoraria e preferiria aquela merrequinha de Trestles do campeonato do que seu pico de origem. 

Mas nem tudo foi bom no Hurley Pro, o evento ficou marcado pelas ondas minúsculas e pelo complicado julgamento. Muitas das baterias deixaram margem para muitas discussões. 

O que interessa é que Taj Burrow venceu com grande estilo na afinal 100% australiana e entrou na briga pelo título.

Na primeira semi, Taj Burrow enfrentou o sul-africano Jordy Smith e liquidou a fatura logo nos primeiros minutos de bateria. Em sua primeira onda, executou três rasgadas fortes e finalizou com uma batida na junção e ganhou 9.33. Logo em seguida, pegou outra direita, mandou pequenas rasgada e finalizou com um aéreo na junção: 6.50. Jordy Smith surfou ondas ruins e quase que desapareceu na bateria. Depois as ondas pararam de entrar.Apesar de não ter sido nem sombra do mesmo Jordy que surfou até a semi, foi um dos grandes nomes do Hurley Pro. Nas ondas pequenas, esse grandão de 1,90 m detonou e saiu de Trestles como o número 3 do mundo. Uma belíssima ascenção de Jordy.

Na segunda semi, Julian Wilson e Michel Bourez disputaram a segunda vaga da final. A bateria começou com poucas ondas e as duas melhores ondas dos atletas só vieram nos minutos finais da bateria. Julian Wilson surfou melhor e venceu com certa facilidade o confronto. Michel Bourez fez um grande evento e mostrou muito power nas merrecas. Impressionante como evoluiu sua técnica nas merrecas. No Rio de Janeiro também vi ele destruindo valinhas minúsculas no meio da Barra. Bourez saiu de Trestles com a 10ª colocação no ranking.

Na grande final, 100% australiana, Taj Burrow não deu chances ao jovem Julian Wilson e conquistou sua primeira vitória em 2013. Taj começou a bateria com um 8.67 em uma esquerda que rendeu três pancadas de backside e uma batidinha na junção no final. 8.67. Julian respondeu com um 8.27 em uma direita que rendeu uma rasgada, um pequeno aéreo rodando e uma batida na junção. Ganhou 8.27. Taj Burrow achou ainda uma boa dirita, rasgou forte, executou quatro manobras fortes, marcou 8.40 e aumentou a vantagem. Julian ainda tentou uma última onda, mandou um aéreo rodando e marcou 7.70. O surf forte e fluido de Taj Burrow superou os aéreos de Julian Wilson.

Taj nunca havia vencido em Trestles. Ficou feliz demais e se aproximou dos líderes do ranking e entrou na briga pelo título. Chances matemáticas ele tem.

O evento só não foi muito bom para os brasileiros. A maioria dos atletas do Brasil perderam suas baterias com julgamentos polêmicos.  

Análises de julgamento a parte, nosso brazilian storm, que tinha tudo para patrolar em 2013, ainda não conseguiu mostrar seu melhor surf. Todos são atletas completos, talentosos e muito acima da média, mas parecem n]ao estar conseguindo mostrar o seu máximo. O melhor surfista do Brasil continua sendo Adriano de Souza, que mantém uma regularidade e um foco fora do normal. Mineiro é o 8º do ranking mas é uma máquina de competir e sempre entra no jogo para ganhar. 

Faltando três etapas para o término do campeonato, Mick Fanning é o novo líder do ranking, 1200 pontos na frente de Kelly Slater. Jordy Smith vem na 3ª colocação e Taj Burrow na quarta. Joel Parkinson caiu para 5º. Adriano de Souza é o 8º, o único entre os Top 10. Filipe Toledo é o 17º, Gabriel Medina o 18º, Miguel Pupo o 26º, Alejo Muniz é o 29º, Raoni Monteiro o 31º, Willian Cardodo é o 33º e Heitor Alves ocupa a 38ª colocação no ranking.


A próxima etapa acontece na França, de 26 de setembro a 6 de outubro, no sudoeste da França.



HURLEY PRO AT TRESTLES FINAL RESULT:
1 -
 Taj Burrow (AUS) 17.07
2 - Julian Wilson (AUS) 15.97
HURLEY PRO AT TRESTLES SEMIFINALS RESULTS:
SF 1:
 Taj Burrow (AUS) 15.83 def. Jordy Smith (ZAF) 11.10
SF 2: Julian Wilson (AUS) 17.40 def. Michel Bourez (PYF) 12.43
HURLEY PRO AT TRESTLES QUARTERFINALS RESULTS:
QF 1:
 Jordy Smith (ZAF) 15.67 def. Kai Otton (AUS) 12.33
QF 2: Taj Burrow (AUS) 15.93 def. Patrick Gudauskas (USA) 13.70
QF 3: Michel Bourez (PYF) 17.90 def. Travis Logie (ZAF) 14.00
QF 4: Julian Wilson (AUS) 15.64 def. Josh Kerr (AUS) 13.04
HURLEY PRO AT TRESTLES ROUND 5 RESULTS:
Heat 1:
 Kai Otton (AUS) 11.50 def. C.J. Hobgood (USA) 8.83
Heat 2: Taj Burrow (AUS) 15.60 def. Adriano de Souza (BRA) 14.47
Heat 3: Travis Logie (ZAF) 13.23 def. Mick Fanning (AUS) 11.74
Heat 4: Josh Kerr (AUS) 14.10 def. Adam Melling (AUS) 12.93
CURRENT ASP WCT TOP 10:
1 -
 Mick Fanning (AUS) 41,900 points
2 - Kelly Slater (USA) 40,700 points
3 - Jordy Smith (ZAF) 35,700 points
4 - Taj Burrow (AUS) 35,400 points
5 - Joel Parkinson (AUS) 32,450 points
6 - Josh Kerr (AUS) 29,600 points
7 - Julian Wilson (AUS) 28,850 points
8 - Adriano de Souza (BRA) 27,500 points
9 - C.J. Hobgood (USA) 27,200 points
10 - Michel Bourez (PYF) 26,500 points
10 - Nat Young (USA) 26,500 points
17- Filipe Toledo (BRA)


16 de setembro de 2013

HURLEY PRO TRESTLES - ROUND 1



Começou nesse domingo o 2013 Hurley Pro, a 7ª etapa do circuito mundial da ASP e o evento que marca a reta final do campeonato. Kelly Slater, Mick Fanning e Joel Parkinson são os três primeiros colocados no ranking e lutam pelo título de 2013.

Com ondas pequenas e demoradas (como todos os eventos na California nos últimos tempos), o evento começou um tanto devagar. Quem salvou o dia foi o brasileiro Adriano de Souza, que fez a melhor apresentação do primeiro dia de competição.  Mineiro somou 9.73 e 9.10 e despachou o aussie Mitch Crews numa espaçosa “Kombi”.

Gabriel Medina, Filipe Toledo e Adriano de Souza já estão classificados para o Round 3. Alejo Muniz, Miguel Pupo e Raoni Monteiro ainda disputam a vaga na repescagem do Round 2. Kelly Slater, Mick Fanning e Joel Parkinson, os 3 primeiros do ranking, também estão classificados para o Round 3.

Também vale o registro. Começar o evento com o site com problemas e a internet travando não é um sinal de grande competência. Que os norte-americanos pensem nisso antes de reclamar dos eventos no Brasil. Evento sem onda e sem internet boa eles também sabem fazer.


O Hurley Pro está sendo transmitido ao vivo pelo website oficial do evento:
http://www.thehurleypro.com/live/surf/portuguese

28 de julho de 2013

US OPEN OF SURFING - AO VIVO!



Clique aqui e assista ao vivo!

 Conner Coffin foi o vencedor da Pro Junior Masculina. Foto: Michael Lallande

O local de Santa Barbara Conner Coffin (USA) e a sul-africana Bianca Buitendag venceram as categorias PRO JUNIOR do US OPEN nesse sábado no Pier de huntington Beach.

Podium Pro Junior. Foto: Michael Lallande


VANS US OPEN OF SURFING MEN’S PRO JUNIOR FINAL:
1 - Conner Coffin (USA) 15.77
2 - Carlos Munoz (CRI) 12.50
3 - Jake Halstead (USA) 8.60
4 - Ramzi Boukhiam (MAR) 7.80

VANS US OPEN OF SURFING WOMEN’S PRO JUNIOR FINAL:
1 - Bianca Buitendag (ZAF) 18.10
2 - Nikki Van Dijk (AUS) 16.20
3 - Tatiana Weston-Webb (HAW) 14.27
4 - Frankie Harrer (USA) 8.74


Adriano de Souza vem surfando muito e agora disputa a primeira bateria das quartas, contra o norte-americano Kolohe Andino. Foto: Michael Lallande

Nesse domingo serão coroados os campeões masculino e feminino do US OPEN. Adriano de Souza e Alejo Muniz estão nas quartas de final do evento. Adriano de Souza derrotou Jadson André (BRA) nas oitavas e agora enfrenta o norte-americano Kolohe Andino nas quartas. Alejo Muniz venceu Mitch Kews (AUS) nas oitavas e agora enfrenta o norte-americano Nat young.

1 de maio de 2013

CALIFORNIA: Stay or Go



O diretor Sean Benik, em parceria com a revista americana Surfing Magazine, produziu esse video de aproximadamente 7 minutos com os melhores momentos desse inverno californiano. Ótimos surfistas, ótimas ondas e uma belíssima edição. Imperdível!

Na água Nat young, Damien Hobgood, Josh Kerr, Ricky Whitlock, Damien Ferhenfort, Taylor Knox, Austin Smith-Ford, Matt Lopez, Brett Barley e Noah Wegrich



Directed/Filmed/Edited: Sean Benik
Music:
"Jasmine" by Jai Paul
"Intro - Hand it Down (feat. Memphis Bleek)" by Jay-Z
"Midori" by Beat Culture

19 de março de 2013

Freesurf Journey


O videomaker gaúcho Kako Lopes está rodando o mundo com o projeto Freesurf Journey. Em parceria com o fotógrafo Bruno Lemos e com a marca gaúcha Freesurf, Kako começou sua jornada por alguns dos melhores picos de surf do planeta. O projeto começou em Baja Malibu, México, onde os surfistas Peterson Marchese, Igor Lumertz e Bento Cuervo pegaram ondas geladas, sozinhas e perfeitas. Na sequência a equipe desembarcou no Hawaii com os surfistas Binho Nunes, Peterson Marchese e Pedro Manga para registar o verdadeiro hawaiian juice. Conversamos com Kako Lopes para saber um pouco mais sobre o projeto. 


FREESURF JOURNEY_first stop from Kako Lopes on Vimeo.


Como começou o esse  projeto Freesurf Journey?
Eu já vinha me envolvendo com o surf de diversas maneiras, há mais de 10 anos. Tive uma ótima estrutura para eventos, fui presidente de uma ONG que lutava pela preservação da orla em torno ao Pier de Tramandaí, organizei eventos, dei apoio para a molecada local e fui vice-presidente da ASTRI (Associação de Surf de Tramandaí). Nesse período sempre me identifiquei com fotografia e vídeo. No início era um hobby, fazia as trips e filmava o Alan Saulo, o Peterson Marchese e os amigos que estivessem junto na barca. Já faz 10 anos que eu e o Pet andamos junto, desde que ele tinha 8 anos de idade. Produzimos alguns clipes caseiros, que aos poucos foram melhorando e as produções foram ficando cada vez mais maneiras. Alguns desses clips tiveram boa repercussão e um feedback positivo, e isso animou um sonho: viajar pelo mundo produzindo vídeos de surf. 

Eu sabia que precisaria melhorar muito, estudar, comprar equipamentos, pois bem, se era isso que precisava ser feito, foi exatamente o que eu fiz. Larguei meu emprego, as viagens, a praia e fui morar em Porto Alegre, estudar Publicidade e propaganda na ESPM e fiz alguns cursos de áudio e vídeo. Fim do ano passado eu recebi uma ligação de um colega, o Thiago Ramos, dizendo que haveria um concurso da Quiksilver de filmes de surf e skate na Complex. Como eu já tinha muitas imagens de surf e de skate resolvi editar um clip para participar, o Surf Skate Boys. Foi animal. Não ganhei nada, mas me inclui num grupo seleto de produtores de vídeos de POA e tive um feedback bem positivo, então achei que havia chegado a hora de tentar alçar voos mais altos. Conversei com o Peterson Marchese e seu empresário Fernando Ávila e fomos no marketing da Freesurf apresentar o meu trabalho.  Mostrei o clip de surf e skate que havia editado e mais um da temporada 2012 do Pet pelo mundo e eles curtiram bastante.  Conversamos sobre a possibilidade de eu viajar junto com a equipe Freesurf produzindo vídeo e foto.  No início foi difícil, ainda mais que isso já era dezembro e eu não tinha nem visto pra os EUA. Corri o mês inteiro e início de janeiro estava com o visto na mão. A Freesurf, a Tricoast e a Index Krown me ajudaram financeiramente, compramos a passagem, agilizamos os atletas e a trip começou.

Freesurf Journey_Second Stop_Hawaii from Kako Lopes on Vimeo.


Fala um pouco sobre a viagem
Já na chegada fomos para a Califórnia, onde compramos novos equipamentos de foto e video e entramos em contato com o surfista Igor Lumertz que nos informou de um swell que estava encostando no México e nos convidou para surfar Todos Santos. Aceitamos na hora e no dia seguinte já pegamos um bom swell, tinha uns 12 pés de onda, trip alucinante. Depois fomos para Baja Malibu onde pegamos ótimas ondas. Lugar tranquilo, comida boa, bons tubos e o melhor, sem crowd. Produzimos o 1º episódio lá.  Depois partimos para o Hawaii, onde nos encontramos com o big rider Pedro “Manga” Aguiar e com o freesurf figuraça Binho Nunes, uma equipe que além de ter uma ótima vibe, está sempre atrás das maiores e melhores ondas.  Também foi um grande parceiro no projeto o fotógrafo e videomaker Bruno Lemos, local do North Shore há mais de 10 anos. Os dois primeiros passos da Freesurf Journey foram uma experiência alucinante. E estar no Hawaii com essa galera e mais Sthephan Figueredo, Dennis Tihara, Adilton Mariano, Felipe Cezarano entre outros monstros do surf nacional, não tem preço. Ficamos muito felizes com os resultados e sabemos que a caminhada é longa e que temos muito que melhorar. Mas estamos bem contentes com os primeiros passos.

A jornada continua?
A jornada nunca acaba. Ainda produziremos mais um clipe aqui no Hawaii, e mais um na Califórnia. Esperamos poder anunciar boas novidades em breve.

Que equipamento você está usando?
Uma camera Canon 60d, uma Canon t3i, Gopro Black edition e lentes 100-400mm, 75-300mm,lente 18-55mm. Edito num Macbook pro e uso o programa final cut 10

28 de fevereiro de 2013

Auras From.

Os clássicos não morrem jamais. Travers Adler surfando de longboard com muito estilo na Califórnia. O vídeo é de Michael Kew


Auras From. from Michael Kew on Vimeo.

Surfboards by Shawn Stussy + Gregg Tally
Music by Johnny McCann w/ Travers Adler
Film/Edit by Michael Kew
Auras from the next full-length surf film by Peathead Publishing
Summer 2013

7 de novembro de 2012

Taj Burrow vence o O´NEILL COLDWATER CLASSIC

Taj Burrow, campeão em Steamer Lane






Kelly terminou o evento na 9ª colocação, eliminado pelo brasileiro Adriano de Souza. Aos 40 anos de idade, Slater quase completa uma das manobra aéreas maisinistras do ano.

Adriano de Souza fez uma grande campanha em Santa Cruz e terminou o evento na 5ª colocação. O resultado o manteve na 5ª colocação do ranking mundial.

Taj Burrow feliz da vida na Califórnia




Resultados do O'Neill Coldwater Classic 2012

1 Taj Burrow (Aus)
2 Matt Wilkinson (Aus)
3 Travis Logie (Afr)
3 Michel Bourez (Tah)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Gabriel Medina (Bra)

5 Joel Parkinson (Aus)
5 Jeremy Flores (Fra)
9 Raoni Monteiro (Bra)
9 Alejo Muniz (Bra)
9 Kelly Slater (EUA)
9 Damien Hobgood (EUA)
13 Jadson André (Bra)
25 Heitor Alves (Bra)
25 Miguel Pupo (Bra)

6 de novembro de 2012

O'Neill Coldwater Classic 2012

Round 3 e Round 4 finalizados em Steamer Lane, Santa Cruz.

O líder do ranking, Joel Parkinson, já está garantido nas quartas de final e a um passo de eu primeiro título mundial.

O vice-líder (e especialista em acabar com a festa dos vices) Kelly Slater perdeu no Round 4 mas ainda tem uma chance no Round 5, onde enfrentará Adriano de Souza (um cara que gosta de acabar com a festa do Kelly).

Gabriel Medina, Alejo Muniz, Raoni Monteiro e Adriano de Souza perderam no Round 4, mas terão nova chance no Round 5.

As baterias do Round 5:

1 - Gabriel Medina (Bra) x Alejo Muniz (Bra)
2 - Raoni Monteiro (Bra) x Travis Logie (Afr)
3 - Michel Bourez (Tah) x Damien Hobgood (EUA)
4 - Kelly Slater (EUA) x Adriano de Souza (Bra)

Acompanhe o evento ao vivo, a partir das 13 hs, horário de Brasília aqui:




5 de novembro de 2012

O'Neill Coldwater Classic 2012


Está rolando na Califórnia o O´NEILL COLDWATER CLASSIC, a penúltima etapa do WCT 2012. Realizado no cultuado point de Steamer Lane, Santa Cruz, berço do surf na Califórnia e também a casa da O´Neill, a patrocinadora do evento.

Com ondas de 1 metro e séries um pouco maiores, foram para a água as baterias do Round 2 e as primeiras 8 baterias do Round 3.

Gabriel Medina, Alejo Muniz e Raoni Monteiro surfaram muito bem e já estão classificados para o Round 4.  Adriano de Souza ainda aguarda sua bateria para disputar a vaga para o Round 4.

Heitor Alves (Round 2), Miguel Pupo (Round 2) e Jadson André (Round 3) não tiveram a mesma sorte e acabaram eliminados da competição.

Mick Fanning e John John Florence, números 3 e 4 do ranking, na penúltima etapa do ano, escorregaram. Perderam suas baterias e caíram fora da disputa ainda na repescagem do Round 2. Fanning foi eliminado pelo brasileiro Jadson André e John John foi eliminado pelo australiano Matt Wilkinson. Bom pro Mineiro, que agora só depende dele para melhorar sua posição no ranking.

Ver o Rat Boy numa bateria contra o Kelly Slater foi um momento bacana desse evento. O ídolo local, aerealista do anos 90, contra o Kelly “Rumo ao 12°” Slater. Essa bateria foi, no mínimo, inusitada.

Como de costume, o julgamento deixou uma dúvida no ar. Na bateria de Taylor Knox contra Gabriel Medina os juízes estavam nitidamente favorecendo o surf mais conservador do Taylor Knox em vez do surf mais radical e acrobático de Gabriel Medina. Não fosse um grande e fantástico aéreo nos segundos finais do confronto, os juízes passariam o americano, o que eria um reultado, no mínimo, míope.

O evento deve recomeçar hoje, por volta da 13 hs com as baterias pendentes do Round 3.


Todas as baterias podem ser analisadas, onda a onda, no HEAT ANALYSER

Fotos: O´NEILL COLDWATER CLASSIC



Adriano de Souza disputa hoje por uma vaga no Round 4. Com as derrotas de Mick Fanning e John John Florence, Adriano só depende dele para subir importantes degraus na briga pelo título mundial de 2012.

 Raoni Monteiro, como sempre, surfou como um guerreiro. Venceu Jordy Smith no Round 3 e já está classificado para o Round 4, uma fase onde ninguém perde. E vamos falar a verdade: nessa volta de leão, Raoni vem desbancando grande nomes do surf mundial. E está sem patrocínio...

 Alejo Muniz vem motrando um surf consistente. Venceu Miguel Pupo no Round 2 e Bede Durbidge no Round 3. Alejo Muniz agora enfrenta Joel Parkinon e o brasileiro Raoni Monteiro no Round 4.

 Gabriel Medina teve que voar alto para lembrar os juízedos ítens inovação e radicalidade, que deveriam ser critérios importantes no julgamento de todas as baterias, segundo a ASP

 Kelly Slater, rumo ao 12°?

Joel Parkinon, o líder continua vivo, e pode ser campeão ainda nessa etapa.

teto



O'Neill Coldwater Classic 2012.
Round 2 e as primeiras 8 bateria do round 3 finalizadas.