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26 de maio de 2014
A ladainha da Tainha
Durante 2 meses (até o dia 15 de julho) o surf e os demais esportes náuticos estão proibidos em muitas praias de santa Catarina por causa da temporada de pesca da tainha.
Clique aqui e entenda um pouco mais sobre esse polêmico assunto.
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12 de outubro de 2013
Jamie O´Brien recebe punição da ASP por causa da agressão a Ricardinho.
O surfista havaiano Jamie O´Brien, que agrediu covardemente o brasileiro Ricardo dos Santos durante uma bateria do trials do Billabong Pro Tahiti, em agosto desse ano, recebeu da ASP uma punição por seu ato: Jamie O´Brien não poderá participar da tríplice coroa havaiana, o que inclui também o Pipeline Masters, campeonato que acontece literalmente no quintal da casa do havaiano.
Apesar de seu inegável e enorme talento, o JOB é um surfista imaturo, mal educado e sempre agressivo dentro d´água. Quem já surfou com ele sabe muito bem do que se trata. Suas atitudes não são de um atleta profissional.
Ricardo dos Santos, o agredido, também levou uma punição: "Fui suspenso por 3 meses e tomei multa no valor de 1500 dólares. Perdi o WQS do Brasil (Mahalo Surf Eco Festival, 4-Estrelas em Itacaré) em função disso." comentou Ricardinho para a Revista Hardcore.
Ricardinho não quer e nunca quis confusão. Sua imagem é absolutamente limpa e ele só quer saber de fazer o seu trabalho. Já Jamie O´Brien, falastrão como sempre, disse que espera que as ondas estejam ruins para o Pipe Masters e insinuou que Ricardinho pode ter problema com seus amigos durante a temporada havaiana. Vale lembrar que Ricardo dos Santos foi um dos destaques da última temporada havaiana, justamente no quintal de Jamie O´brien, o que parece ter mexido ainda mais com o orgulho do havaiano.
Se a essa briga acaba aqui ou se o Ricardinho sofrerá represálias no Hawaii, só o tempo dirá. Uma coisa é certa, esse tipo de atitude não é o que esperamos de um atleta. E muito menos, esperamos ver uma entidade mundial que esconde os videos da agressão e que pune também o agredido, que pelo jeito está sendo punido por ter levado esse assunto para as redes sociais.
Vale comentar também que a Revista Stab, quem primeiro publicou sobre o assunto, foi (e é) preconceituosa sobre o assunto e claramente tomou partido em favor do havaiano. Os comentários racistas em seu forum são de dar nojo e a stab deveria se envergonhar disso.
Por que o surf anda perdendo credibilidade, dinheiro e status? Leia o texto abaixo.
12 de agosto de 2013
Enquanto isso, no circo da ASP
2013 começou com uma grande expectativa para todos que
acompanham o circuito mundial de surf. Em 2012 foi anunciado que a ASP, “associação/empresa
privada” que controla o circuito mundial, foi vendida para um grupo privado (ZoSea Media Holdings, Inc.),
que grosseiramente falando, é composto por pessoas envolvidas com a Quiksilver,
uma das maiores marcas do esporte. Muita
gente queria ver o esporte surf saindo das mãos dos australianos e passasse a
ser gerenciado por pessoas mais profissionais e comprometidas com o
desenvolvimento profissional e sustentável do esporte, mas já se passou a
metade do ano e até agora parece que nada mudou. A entidade continua sendo
gerenciada e executada pelas mesmas pessoas de sempre, que cometem os mesmos
erros de sempre.
O tal “ano de transição” está sendo na verdade um ano
de inércia. A ZoSea só assumirá o controle da ASP em 2014 e até lá, o surf vive em seu próprio limbo.
Enquanto a nova diretoria não assume as rédeas do surf
profissional, temos que continuar assistindo a velha falta de profissionalismo da entidade em lidar com
problemas de comportamento por parte dos atletas. Agressões, drogas e favorecimentos continuam existindo no mundo mágico da ASP. Principalmente quando os
envolvidos são havaianos. Ou brasileiros. Explico: sempre que acontece um caso de
agressão, a entidade coloca panos quentes e abafa o caso.
No Hawaii, Makua Rothman já deu um tapão na cara do
brasileiro Paulo Moura durante uma entrevista e Sunny Garcia tentou agredir Neco
Padaratz durante uma bateria. Ainda teve aquela briga envolvendo Sunny Garcia e
Jeremy Flores na Austrália, embora esse caso tenha ocorrido durante uma sessão de freesurf.
Agora essa semana, Jamie O´Brien deu um soco na cara do brasileiro Ricardo dos
Santos também durante uma bateria do trials do Billabong Pro Tahiti. Nos
instantes finais da bateria, Jamie O´Brien e Ricardinho remaram na mesma onda,
Jamie rabeou o brasileiro e ainda desferiu um soco na boca do brasileiro, bi-campeão
do trials de Teahupoo. Ambos acabaram eliminados da competição e o havaiano impediu que o brasileiro continuasse lutando pelo título do trials (Ricardinho é o atual bi-campeão do Von Zipper Trials).
Ricardinho mostra o resultado da agressão de Jamie O´Brien em seu Instagram
Embora essas agressões tenham acontecido durante os eventos
da ASP, tenham sido transmitidas ao vivo e amplamente divulgadas pela internet,
nenhuma delas teve qualquer tipo de punição.
Como disse Ricardinho em suas redes sociais: “Confesso que para mim é muito triste, pois foi uma situação
extrema, na qual pegamos a onda juntos e acabei levando um soco na cara em
plena onda!!! Não sou lutador, sou surfista profissional, não estou acostumado
a levar socos enquanto exerço minha profissão. Pra completar, após tomar
porrada na cara, o quarto colocado virou a bateria. Conclusão: tomei soco na
cara durante uma bateria, perdi a chance de defender o título e não há nada que
possa ser feito. Não era para o surf ser
assim" Ricardinho também escreveu "Obrigado, Jamie O'Brien, por socar meu rosto durante minha bateria
de traigem. Não sei porque as coisas continuam acontecendo dessa maneira quando
as pessoas estão competindo. Esse seria o evento mais importante do ano para
mim e fui nocauteado durante a bateria por um outro surfista. Inaceitável!"
Se você não viu os comentários e fotos postadas pelo Ricardo dos Santos também não vai ver mais. Ricardinho teve que apagar as fotos textos
que publicou falando do episódio por “livre e espontânea pressão”. Sim,
a censura também existe na ASP. Depois de ver alguns de seus atletas reclamando
publicamente de julgamentos e de decisões incompreensíveis pelo twitter e pelo
facebook, a entidade hoje não permite que seus competidores publiquem
reclamações ou comentários negativos sobre a entidade nas redes sociais. Censura
ou um ato desesperado de uma entidade que não tem muito profissionalismo?
O fato é que todas as agressões e atos de violência
deveriam ser repudiados e punidos com severidade, mas não é o que acontece. Medo
dos havaianos? Falta de um real respeito pelos brasileiros? Responda quem for
capaz.
Flagra do momento em que Jamie O´Brien pede desculpas a Ricardinho
Agora inverta os acontecimentos. E se o brasileiro
tivesse agredido o Jamie O´Brien? O que aconteceria? Certamente ele seria punido
para servir de exemplo. Exatamente como fizeram com o brasileiro Neco Padaratz
em 2005. Na época, uma grande parte ( ou a maior parte?) dos surfistas do tour usavam drogas, e três
outros atletas teriam caído no mesmo exame antidoping de Neco acusando a
presença de THC (maconha) no sangue. Mas somente o brasileiro foi penalizado. E os casos são muitos. O Occy foi pego fumando maconha na praia, durante o
evento do Rio e nada aconteceu com ele. Andy Irons usava todo tipo de drogas, morreu de
overdose e virou mito. Mas somente o Neco dançou. E o Ricardinho certamente teria
dançado se fosse ele quem tivesse agredido o JOB. A justiça às vezes passa
longe da porta da ASP.
Por sinal, o Tour Manager da ASP, Renato Hickel, catarinense e conterrâneo de Ricardinho, já tirou o deles da reta. Segundo Hickel, o Trials de Teahupoo nada tem a ver com a ASP, pois é um evento da Federação Tahitiana de Surf.
Por sinal, o Tour Manager da ASP, Renato Hickel, catarinense e conterrâneo de Ricardinho, já tirou o deles da reta. Segundo Hickel, o Trials de Teahupoo nada tem a ver com a ASP, pois é um evento da Federação Tahitiana de Surf.
Mas vamos falar sério, uma entidade esportiva séria não permitiria nem agressões e muito menos o uso de
drogas por parte de seus atletas. Até porque os atletas são ídolos que influenciam milhares de jovens e crianças mundo afora. Mas todos que
acompanham os eventos da ASP de perto, sabem que nem as agressões, nem as drogas ou o álcool são punidos. Pelo contrário, tudo isso acontece inclusive durante as etapas do tour. Embora essa seja a geração mais
saudável e atlética da história do surf, onde muitos surfistas do circuito são realmente atletas e não surfistas malucos, faça uma visita a qualquer um dos
hotéis que recebem os surfistas e você pode comprovar o que falo aqui.
Em relação ao antidoping, em 2011
a ASP anunciou que a partir de 2012 o tour faria os testes antidoping, mas parece que essa foi só uma daquelas conversas para boi dormir. Ao que parece, em 2012 somente um exame de antidoping foi realizado
e em 2013 nem se fala mais nisso. Atletas limpos podem sim competir com surfistas "turbinados" sem nenhum problema.
Ao que parece, a ASP continua sendo uma associação privada,
que protege as marcas e atletas e que faz de seu circuito uma grande festa, sem muitos compromissos com a justiça do esporte.
Os
juízes continuam os mesmos há muitos anos e embora tenham muita experiência e know how, são uma espécie de cargo de confiança da entidade. Erros e
favorecimentos são comuns, assim como locutores e comentaristas que só estão lá para falar bem das marcas e dos eventos e para torcer descaradamente
por seus surfistas favoritos.
CORRUPÇÃO
NO CIRCUITO MUNDIAL?
Dia 27 de julho agora, durante a etapa Prime de
Huntington Beach, CA, e depois de perder em sua bateria para a 5x campeã do
mundo Steph Gilmore, a atleta peruana SofiaMulanovich, ex-campeã mundial de surf, denunciou em seu twitter que existe
corrupção entre os juízes da ASP.
“Mi última temporada en el tour y nada ha cambiado. Es
una corrupción el surfing profesional y los jueces hacen pasar a las personas
que le conviene a la industria y a los favoritos del momento” “Ha pasado muchas
veces en mi carrera y esta vez no lo voy a permitir, es una pena, ya que el
surfing es el deporte más lindo del mundo”, disse Sofia Mulanovich em sua rede
social.
Sofia Mulanovich, campeã mundial de 2004, anunciou que
não vai mais competir no tour e que existe sim favorecimento no quadro da ASP.
Bem, não é nenhuma novidade que a ASP é um grupo privado e fechado e que os
seus juízes não se renovam. Quem acompanha os eventos ao vivo ou pela internet,
pode notar que os juízes têm sim seus surfistas preferidos e que constantemente
erram em suas notas, quase sempre a favor de alguns “queridinhos” do mercado. Muitas
vezes os julgamentos são tão subjetivos, que fica todo mundo sem entender.
Ficam fãs, jornalistas, locutores, comentaristas e até os surfistas sem
entender a lógica de julgamento. Até os grandes especialistas, que acompanham o
esporte há décadas, ficam surpresos e perplexos diante de alguns resultados.
É uma pena ver um esporte tão puro e tão bonito nas mãos de pessoas não muito profissionais e com interesses que vão além da competição justa. Tudo isso tira um pouco do brilho e da credibilidade do esporte.
Enquanto isso o "mercado" reclama que o surf continua sendo visto como um esporte menor e não muito profissional, que as marcas estão perdendo vendas, prestígio e glamour e que os preços de suas ações caem vertiginosamente. E tem gente que ainda se pergunta: por que será que isso está acontecendo?
Sem profissionalismo, sem transparência, sem regras claras e justas, até o mais bonito dos esportes fica feio.
Por: Dadá Souza
As fotos foram retiradas das mídias sociais do Ricardinho antes de serem excluídas
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