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21 de janeiro de 2015

Para onde caminha o surf?




2015 promete ser um ano de muitas mudanças no surf brasileiro e mundial. Já começamos o ano com o inédito e poderoso título mundial de Gabriel Medina, que provavelmente irá aquecer muito o pseudo-falido mercado nacional. Muitas mudanças também devem ocorrer a nível mundial com a estréia da World Surf League. Mas o que exatamente significa isso tudo? Será que as mudanças realmente virão para modificar a realidade do nosso esporte e das pessoas que trabalham com ele ou continuarão beneficiando só um pequeno grupo de “cartolas” e empresários?




24 de setembro de 2014

Monster x Red Bull – A briga das cafeínas no WCT


Desde que a ASP foi comprada pela ZoZea  e novos contratos de patrocínio foram fechados, nenhum patrocinador gerou tanta polêmica quanto o contrato com os energéticos Monster, que assinou um contrato de 2,5 milhões de dólares com a ASP e que agora pretende "apagar" a Red Bull do circuito mundial.  Leia a matéria completa aqui

27 de fevereiro de 2014

Para onde caminha o circuito mundial?



Nesse dia 1º de março começa na Austrália o WCT 2014. Depois de um ano de inércia em 2013, onde nem a antiga gestão saiu da entidade e nem a nova gestão (ZoSea) assumiu seriamente as rédeas do tour, 2014 começou com várias mudanças. Nem todas boas.

A primeira mudança significativa foi o anuncio da Samsung como patrocinadora do circuito mundial, que agora se chama "Samsung Galaxy ASP World Championship Tour". 

Depois vieram as notícias de que Jeffrey´s Bay retorna ao circuito, no lugar da etapa de Bali. E ontem o anuncio de que a GoPro seria outra nova patrocinadora do WCT. A ZoSea havia prometido mudanças na captação recursos e novos patrocínios, e essas mudanças vieram. Enfim as grandes marcas começam a chegar ao circuito, antes bancado (e absolutamente fechado) pelas marcas que todos conhecem (Billa, Quik e Rip). 

Pois bem, mais dinheiro no tour e novos patrocínios aparentemente são coisas muito boas para o esporte. Mas será que todas as notícias são boas? Não é o que parece.

O circuito mundial hoje, para quem não sabe, (e grosseiramente falando) é da Quiksilver e do Kelly Slater. A tal “Associação” dos surfistas profissionais, que na verdade sempre foi uma empresa privada, foi comprada e hoje é administrada pela ZoSea, empresa comandada por ex(?)-membros da Quiksilver. 

A primeira notícia que chamou a atenção pela arbitrariedade, foi a escolha de Owen Wright para levar a vaga de wildcard, que aparentemente seria mais justa para o Glenn Hall, que surfou mais eventos que Owen em 2013, ficou na sua frente no ranking e que se machucou durante um evento da ASP, enquanto Owen se machucou em uma sessão de freesurf e só surfou e eventos em 2013. Kelly Slater foi para a mídia, defendeu que a vaga deveria ser de Owen, que este já havia disputado o título mundial e que merecia a vaga. A maioria concordou com o Kelly e o Owen subiu para o tour em 2014.
Só que sabe-se lá como, o aussie foi colocado como seed#14, enquanto Tiago Pires, o outro wild card, foi colocado como seed#34. Ou seja, Owen Wright já começa o ano como Seed#13, uma posição parecida com a sua colocação em 2012. O australiano, que quase não surfou no circuito em 2013,  já começa o ano sendo privilegiado e melhor colocado do que a grande maioria dos surfistas que disputaram o circuito o ano inteiro. Não sei como a ASP explica isso, mas decididamente isso não parece justo. O que será que pensam os outros surfistas a respeito disso? Estão todos participando das decisões como “sócios” da entidade?

A segunda notícia que causou inquietação foi que as mudanças mais esperadas pelo público, não vão mesmo rolar. Depois de um longo período de julgamentos tendenciosos e imprecisos, com claro favorecimento em diversas baterias, a grande maioria dos fãs do WCT esperavam mudanças nessa área. E elas não vieram. Aparentemente o Head Judge Richie Porta continua no cargo (mesmo depois de ser o maior responsável por julgamentos pra lá de polêmicos). 

Como disse o blog RealSurfing: “Great, great news for guys like Joel Parko and Julian Wilson: improved scores on the way, boys!!!”

Também pegou mal o caso de Lewis Samuels. O jornalista, tão respeitado pelo público, mal estreou na ASP e já puxaram seu tapete. Tanto seu Power Ranking quando sua participação foram deletadas da entidade. Lewis foi censurado! Falava verdades demais. 



Ninguém falou sobre isso, e essa também vimos pelo Realsurfing. Ao que parece, os atos de violência continuam a ser de certa forma incentivados pela ASP, que continua passando a mão na cabeça dos agressores. Em 2014, durante a etapa do WQS da Australia, o australiano Stuart Kennedy agarrou o pescoço do havaiano Kainoa Igarashi em plena bateria. Os comentaristas, que são mais cargos de confiança da entidade do que comentaristas de verdade, nada falaram. Ah, esqueci: eles não podem falar coisas negativas durante as transmissões. Por outro lado eles podem falar sem parar que os brasileiros são agressivos e que fazem muitos claims.

A última bomba da ASP veio hoje, via SwellNet, que divulgou o e-mail que a ASP enviou para a mídia durante o credenciamento para o Quiksilver Pro, o 1º evento oficialmente executado pela ZoSea. Nas entrelinhas, quase escondido, o seguinte ponto:

I hereby assign in full the rights to all audio, visual, still image or moving content I generate at the Event to ASP.”  Ou seja, ao selecionar “eu concordo”, você estará tendo a honra de atribuir a totalidade dos direitos dos conteúdos de aúdio, vídeo ou foto para a ASP. Suas fotos, vídeos ou entrevistas não serão mais suas, serão da ASP. E sem nenhuma compensação monetária.

Ao que parece, a ASP não vai mais permitir que empresas ou pessoas possam ganhar dinheiro com a marca ASP. Ou seja, se a Red Bull ou a Ford, ou qualquer outra marca que patrocine os atletas do tour, quiserem usar as imagens de seus atletas nos eventos do circuito mundial, não podem mais. E aqui fica uma dúvida intrigante: nesse caso os surfistas agora podem passar a valer menos para as marcas? Ou não?

Quem estava esperando um circuito mundial melhor, com ondas novas, com eventos mais dinâmicos ou com formatos diferenciados, e principalmente com julgamentos mais precisos, parece que vai ter de continuar esperando.

E só para acrescentar, quando o Kelly Slater e Terry Hardy (empresário de Slater e hoje um dos sócios da ZoSea) tentaram implementar em 2010 o Rebel Tour, o havaiano Andy Irons e o australiano Taj Burrow encabeçaram uma “rebelião contra o Rebel Tour”. Nem o Andy, nem a maioria dos outros competidores, queria um circuito comandado (direta ou indiretamente) por Slater. Muito menos enquanto ele fosse competidor. Mas sem um sujeito com a atitude e o carisma de Andy Irons, o Rebel Tour finalmente triunfou e os americanos agora estão no comandando do surf mundial. Se vai ser bom ou não para o esporte, só o futuro dirá. Mas essas primeiras impressões não parecem muito boas.



11 de fevereiro de 2014

ASP de cara nova


Hoje entrou no ar o novo site da ASP. Com uma identidade visual mais dinâmica e moderna e com novos recursos, o site é apenas uma das mudanças que veremos no "Novo Tour". Uma mudança estética, é verdade, mas simbólica. O WCT agora está nas mãos da ZoSea, empresa que promete elevar o surf a outro patamar e que começa 2014 passando a régua no passado e começando a traçar os caminhos para o futuro do esporte. 

Não se sabe ao certo que outras mudanças serão anunciadas, mas essa nova gestão vem o objetivo de começar o ano organizando melhor o desgastado circuito mundial e de tentar surpreender e encantar os milhões de fans do esporte, que esperam um pouco mais de profissionalismo na organização dos eventos e assistir mais espetáculo dentro d´água e de ver mais entretenimento nos eventos. 

Que os novos ventos sejam bons para o esporte e também para a preservação da cultura do surf.





16 de outubro de 2013

Enquanto isso, em Portugal

Julian Wilson mandou um fu%@#ing big air e conquistou uma nota 10 dos juízes. Foto ASP/Cestari

Por: Dadá Souza

Meu amor pelo surf é incondicional. Quem fala isso é a minha esposa. E faz sentido. Acordar as 4 da manhã, para ver campeonato de surf com ondas ruins, baterias mal julgadas e com o webcast falhando. Só sendo muito apaixonado mesmo. Ou bobo. As vezes fico na dúvida.

Depois de 8 dias de evento, a organização do Rip Curl Pro Portugal finalmente conseguiu completar o Round 2 do evento.  E na sequência executou também o Round 3. E hoje não faltou onda. A bancada de supertubos até quando está ruim, parece bem boa de surfar. Se por um lado as ondas irregulares atrapalharam um pouco o espetáculo, por outro também foi bem legal ver todos competindo em ondas ruins, iguais as que surfamos.

Destaco o aéreo do Miguel Pupo no Round 2, o mega aéreo do Julian Wilson no Round 3 (Nota 10) e o também belo aéreo do John John Florence no Round 3. Todo o resto do evento foi um tremendo feijão com arroz sem muito tempeiro. E verdade seja dita, muito disso foi por causa das condições do mar. 

Até esse segundo dia, o grande destaque do evento tinha sido a queda de Kelly Slater, o então número 2 do ranking, que sem nenhum demérito ao português Francisco Alves (que realmente venceu essa bateria), se deu muito mais pela atitude do direitor de prova de colocar o Round 2 para surfar ondas ruins do que qualquer outra coisa. O fato é que o Kikas surfou melhor, escolheu melhores ondas e mereceu a vitória. Mas imagino o e-mail que o Slater deve ter mandado para a ASP depois dessa. 

Ondas ruins, notas (e médias) baixas, julgamentos tendenciosos e um webcast que ora ficava mudo e ora travava. Assim correu o dia hoje em Portugal. Quem estava concorrendo ao título passou de bateria sem sequer ser ameaçado, mesmo quando deveria ter perdido. O julgamento continua sendo o Calcanhar de Aquiles da ASP.

Alejo Muniz venceu Gabriel Medina em uma bela bateria. Alejo pegou duas ondas no início da bateria enquanto Medina acabou boiando mais e não achou boas ondas. 

Miguel Pupo detonou contra o americano Brett Simpson e venceu por 16.26 a 14.27. Miguel mandou um aéreo rodando alto de backside e marcou 8.93. E numa esquerda boa, mandou uma rasgada rápida, encaixou num tubo e finalizou na junção da onda e marcou 7.33.

Logo no início do Round 3 Joel Parkinson venceu Alejo Muniz em uma bateria bastante polêmica.  

Julian Wilson mandou um aéreo muito alto rodando e ganhou Nota 10 dos juízes. Foi um aéreo monstro em Supertubos.

Adriano de Souza foi vítima de um julgamento também polêmico contra Matt Wilkinson. Em sua última onda Mineiro parecia que ia virar a bateria mas os juízes não deram a nota que ele precisava.

John John Florence e Felipe Toledo fizeram uma grande bateria mas quem se deu melhor foi o havaiano, que detonou as ondas com um aéreo monstruoso rodando e espancando uma esquerdinha a la Andy Irons. Não teve muita conversa. Filipinho mandou um aéreo rodando full rotation e finalizou sem muita força na junção: marcou 6.83. Faltou também uma segunda onda para o brasileiro que boiou a bateria toda sem achar boas ondas.

Mick Fanning venceu e agora está a poucas baterias do título mundial de 2013. Só depende dele.

Miguel Pupo fez grandes apresentações em Portugal e é o único brasileiro vivo na disputa.

A propósito, Quem define o futuro do esporte e o que será válido a partir de agora? Os velhos juízes, incapazes de fazer na água as modernas manobras da nova geração? Ou serão os atletas dessa novíssima geração, que vem trazendo frescor e impondo um novo ritmo de competição? As vezes parece que os juízes estão querendo dizer a todos que eles é que sabem, que julgam e que decidem, mesmo que dentro d´água outros vejam o contrário. 



A ASP aproveitou o evento em Portugal e anunciou novo logotipo e que sua estratégia de comunicação para 2014 será feita através de parcerias com a ESPN (USA), YouTube e Facebook, para a televisão, mídia digital e mídias sociais. A parceria com a ESPN nos USA é muito importante para o surf na américa, o Youtube além de ser um dos grandes mecanismos de busca da web, pode alavancar e muito a audiência dos eventos ao vivo. Apesar de básicas, essas ações já são muitos passos a frente do que estava sendo feito até então pela entidade. 

Quem comentou o novo logo foi o @NotDaneReynolds " has found the ASP logo aking guidelines. "


3 de março de 2013

Começa o WCT 2013 na Gold Coast


É meus amigos, mal começou o mês de março e já começaram as disputas do circuito mundial da ASP. Depois de uma fase confusa, marcada por muitos erros e situações embaraçosas, que deixaram milhares de pessoas sem saber ao certo o quão sério ou profissional era o circuito da ASP, agora parece que a entidade entra em uma nova fase, com dirigentes mais ousados e teoricamente mais preparados. 

Para quem não sabe, a Association of Professional Surfers (ASP), entidade que organiza o circuito mundial de surf profissional, foi comprada recentemente pela ZoSea, empresa de propriedade de Paul Speaker (atual CEO da ASP), conhecido por ser membro da diretoria da Quiksilver e por ser um homem de eventos e de entretenimanto, por Terry Hardy (manager de Kelly Slater) e mais um investidor que não aparece nos holofotes da mídia. 

A verdade é que muita coisa parece que vai mudar no circuito mundial de surf. Principalmente o que diz respeito a premiação, patrocínio, eventos e direitos de mídia. A Beach Byte, empresa do brasileiro Mano Ziul, continua administrando o sistema computadorizado de notas, as transmissões e a criação de aplicativos para a ASP. 

E fique ligado que o WCT 2013 já começou. A primeira etapa já está rolando na Gold Coast australiana. 
http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/


ASP WORLD SURFING AWARDS

Na abertura do 2013 World Championship Tour, a nova gestão da ASP abriu os trabalhos com o 2013 ASP WORLD SURFING AWARDS, uma grande festa que premiou os melhores surfistas de 2012 e que prestou uma bela homenagem aos campeões mundiais de 2012. A cerimônia contou com o discurso emocionado e emocionante do australiano Joel Parkinson. O brasileiro Gabriel Medina ficou com o prêmio de MELHOR ONDA de 2012, um tubo sensacional em Cloudbreak, Fiji. Reveja toda a cerimônia no video abaixo:




NOVO SISTEMA DE PRIORIDADE

Passada a festa de entrega de prêmios, o próximo passo da entidade foi testar o novo sistema de prioridade da ASP. A partir de 2013 haverá um juiz de prioridade, exclusivo para cuidar da trasferência de prioridade dentro d´água entre os atletas e para julgar quem tem a preferência durante cada bateria. Mas o sistema só será usado a partir da quarta-fase da competição. Nas primeiras fases, tudo continua igual. Fonte: Site Waves


QUIKSILVER PRO GOLD COAST 

A janela do Quiksilver Pro Gold Coast 2013, a primeira etapa do WT 2013, já começou na Austrália. Como as ondas ainda não estão do jeito que os organizadores querem, foi para a água a expression session do Quiksilver Pro 2013. O brasileiro Filipe Toledo venceu na categoria melhor onda, com duas manobras aéreas bem expressivas e o norte-americano Kelly Slater venceu na categoria melhor manobra, com um layback. A organização espera por ondas melhores para dar início ao Round 1 Masculino.

Acompanhe mais direto no site do evento: http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/




QUIKSILVER PRO GOLD COAST 

Também já foi para a água o primeiro round do Roxy Pro, a primeira etapa do circuito mundial feminino. O evento marca a volta da brasileira Silvana Lima à elite feminina. Silvana pegou boas ondas em sua bateria de estréia mas acabou vencida pela australiana Sally Fitzgibbons. Silvana ainda disputa sua segunda chance no Round 2 da competição.

Acompanhe mais direto no site do evento: http://quiksilverlive.com/progoldcoast/2013/