Precisamos mesmo de tanto plástico? Os potes, embalagens e sacolas plásticas que utilizamos diariamente levam mais de 400 anos para se decompor. Serão agentes poluidores por gerações e gerações, causando problemas e acabando com a natureza e com a vida em nossas cidades, praias e oceanos. E somos todos responsáveis por essa quantidade absurda de lixo.
Um grande problema é que grande parte desse lixo acaba no mar, afetando a saúde de nossas praias e a frágil vida marinha. Tartarugas, aves, focas, golfinhos e uma grande quantidade de espécies de animais confundem pequenos pedaços plásticos com comida e acabam morrendo em decorrência direta do contato com esse material.
Precisamos urgentemente reduzir o consumo de embalagens e de sacolas plásticas. No Brasil ainda jogamos toneladas e mais toneladas diariamente nas ruas, rios e praias, entupindo bueiros e arrastando o lixo até o mar. No exterior já são muitos os países que estão banindo ou reduzindo a distribuição das sacolas plásticas no comércio. Na Irlanda o povo optou pelas sacolas fixas, mais ecológicas. Na Ruanda criaram uma lei que proíbe a utilização de sacos plásticos. No México foi adotado um plano verde que proíbe a utilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. O mesmo acontece na Índia, na China, na Itália e na África do Sul.
Um grande problema é que grande parte desse lixo acaba no mar, afetando a saúde de nossas praias e a frágil vida marinha. Tartarugas, aves, focas, golfinhos e uma grande quantidade de espécies de animais confundem pequenos pedaços plásticos com comida e acabam morrendo em decorrência direta do contato com esse material.
Precisamos urgentemente reduzir o consumo de embalagens e de sacolas plásticas. No Brasil ainda jogamos toneladas e mais toneladas diariamente nas ruas, rios e praias, entupindo bueiros e arrastando o lixo até o mar. No exterior já são muitos os países que estão banindo ou reduzindo a distribuição das sacolas plásticas no comércio. Na Irlanda o povo optou pelas sacolas fixas, mais ecológicas. Na Ruanda criaram uma lei que proíbe a utilização de sacos plásticos. No México foi adotado um plano verde que proíbe a utilização de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. O mesmo acontece na Índia, na China, na Itália e na África do Sul.
Abaixo um texto que retiramos da Revista SUPER INTERESSANTE que traz 10 motivos para recusar sacolas descartáveis e preservar a biodiversidade.
10 motivos para recusar sacolas descartáveis e preservar a biodiversidade
A biodiversidade envolve todos os seres vivos que habitam o nosso planeta – incluindo os seres humanos e, num sistema interdependente como o nosso, o desaparecimento de uma espécie afeta a vida das demais.
Entre as várias atitudes que podemos tomar para preservar essa riqueza biológica da qual tanto dependemos, está a redução do uso de sacolas plásticas em nosso dia-a-dia. Aproveite para registrar, no site do Planeta Sustentável, as sacolinhas que você recusa diariamente!
Eis aqui dez motivos para você defender essa causa.
1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.
2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.
3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.
4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.
5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.
6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.
7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.
8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal.Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas – que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.
9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.
10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.
Convencido? Então, sempre recusar uma sacolinha no supermercado, na farmácia, na padaria e onde mais te oferecerem uma, registre no Contador de Sacolas Descartáveis Recusadas, do Planeta Sustentável!Já são quase 2 milhões de sacolinhas evitadas. A biodiversidade agradece!
Especialistas consultados:
Prof. José Sabino, doutor em Ecologia pela Unicamp.
Fernanda Daltro, coord. técnica da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente.
Ótimo post! Hora de "desplastificar" esse planeta.
ResponderExcluirAbraços