30 de setembro de 2010
E o vento levou?
Já se passam 3 anos, e eu continuo recebendo emails e comentários perguntando sobre o CONGRESSURF (Congresso Nacional de Surf). E os e-mails são sempre parecidos. Porque parou? Quando volta? Não vai ter mais? Pô, mas era irado! Um evento desses sem patrocínio? E por aí vai.
Para quem não acompanhou, o CONGRESSURF foi um evento que aconteceu por duas vezes, em Porto Alegre (RS), e que se destacou por falar sério sobre o surf; pelo conteúdo e relevância dos temas abordados; e pelo nível dos palestrantes.
Um dos emails que recebi essa semana é de Rodrigo Michel, que escreveu o seguinte texto em seu blog:
Leia as palavras de Rodrigo Michel, na fonte, autor do Blog Rodrigo Michel Marketing
http://www.rodrigomichel-marketing.blogspot.com/
O CONGRESSURF foi especialmente importante para mim, pois tive o prazer (e posso dizer a honra) de idealizar, criar e executar esse projeto junto com o Mário Silveira da Podium Esportes. Meses de muito trabalho, muito planejamento, muitas reuniões, muitas discussões e poucos momentos de surf dentro d’água. Mas valeu muito a pena.
O resultado do Congressurf superou as nossas expectativas.
Nos dois eventos, conseguimos:
# a participação de pessoas importantes de diversas vertentes do surf brasileiro;
# levar o surf para dentro da PUC, uma das mais tradicionais universidades do Brasil;
# organizar um debate relevante e sério sobre o surf. E longe da praia!
# confrontar idéias e palestrantes para chegar a conclusões importantes.
# ótimas avaliações e comentários do mercado, da mídia, dos palestrantes e do público participante.
Surf esse, que é o esporte, a arte, o trabalho, a profissão, a prática espiritual e o estilo de vida de milhares e milhares de pessoas no Brasil e no mundo, e também um mercado muito rico, que trabalha com fabricantes, marcas, lojistas, atletas, eventos, mídia e com a política do esporte.
Apesar de tanta gente envolvida e de toda grana que esse esporte/mercado movimenta, algumas práticas e conceitos precisam ser trabalhados em nosso esporte, com planejamento e inteligência.
O surf tem características únicas e peculiares que devemos preservar. E ao mesmo, tempo tem que pensar na modernização e na evolução do esporte surf, na profissionalização do esporte, do mercado e da política do surf, ganhar credibilidade do mercado.
O CONGRESSURF foi um evento muito bacana, organizado por uma empresa de marketing e projetos esportivos e com a chancela de uma grande universidade.
Na primeira edição tivemos uma mesa de palestrantes de alto nível, composta por Teco Padaratz, Cláudio Martins (Waves), Ricardo Bocão (Fluir e Woohoo) e Marcelo Andrade (ABRASP) falando sobre O Futuro do Surf no Brasil, e sobre a todas as fases do surf no Brasil. Uma aula sobre a história, sobre o presente e sobre o futuro do surf brasileiro. Teco Padaratz falou também sobre o WCT Brasil, sobre eventos esportivos, sobre mercado, sobre relações entre atletas/entidade/mídia/mercado e também sobre estratégia e planejamento na hora de fazer um evento do porte do WCT. Tanto conteúdo e conhecimento que arrancou palmas do público. O Dr Joel Steinman falou sobre as Lesões no Surf. Os monstros da mídia surf Ricardo Bocão, Alex Guaraná e Cláudio Martins falaram sobre O Surf na Mídia, sobre visibilidade, peculiaridades do nosso mercado e sobre o papel da mídia. O dedicado shaper/treinador/empresário Avelino Bastos falou, e muito bem, sobre o tema Vivendo do Surf. O trio Eraldo Gueiros, Rodrigo Resende e Zeca Scheffer fizeram sua primeira palestra sobre o TOW IN e as diversas lages na costa brasileira, até então, uma grande novidade. Tivemos ainda outros palestrantes, festas e cursos, além de uma boa repercussão na mídia e uma excelente avaliação por parte de todos os participantes.
Na segunda edição, um upgrade, o CONGRESSURF passou a ser realizado na beira do Lago Guaíba e junto ao Salão Náutico do Mercosul. Evento grande, glamouroso e com os maiores nomes do surf e do esporte náutico.
Mais uma vez abrimos o evento discutindo O Futuro do Surf no Brasil, com uma mesa composta por representantes das principais entidades do surf, representadas por Roberto Perdigão (ASP), Marcelo Andrade (ABRASP), Marcos Conde (CBS) e Orlando Carvalho, presidente da Federação Gaúcha de Surf. Tivemos ainda uma verdadeira aula de televisão (e de determinação) proferida por Emanuel Castro, diretor geral do Sportv, que falou sobre O Surf e os esportes radicais nos veículos de comunicação de massa. Robson Careca falou sobre Surf, Esporte Adaptado e Inclusão Social. O empresário e manager, Rodrigo Tusca falou sobre o tema Atleta de Sucesso. Como formar um campeão. O freesurfer Everaldo Pato falou sobre Freesurf e Ondas Gigantes e deu um verdadeiro workshop sobre relações com a mídia e planejamento operacional. Edinho Leite, da Revista Hardcore falou sobre o papel da Mídia especializada. Avelino Bastos, da Tropical Brasil falou sobre Design e estilo Brasileiro na indústria do surf. O então Sargento, Hamilton Fernandes discursou sobre Segurança no surf e nos esportes de aventura. O Dr Morongo falou sobre o tema O surf como negócio: palavras diretas e ensinamentos profundos do dono da Mormaii. E por fim a participação de Teco Padaratz, falando sobre o tema Surfando no Sucesso. Estratégias vencedoras. Mais um evento de conhecimento, de discussão e de seriedade, com discussões importantes
Dois belos eventos como muita gente interessada e preparada, com repercussão na mídia e no mercado, e com saldo positivo tanto para os palestrantes quanto para os congressistas.
E que parou de acontecer por falta de patrocínio e investimento.
Você pode ver mais sobre o CONGRESSURF e suas palestras no www.congressurf.com.br
@dada_souza
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Grande Jairo Souza - Dadá - Pois é meu Irmão... não vejo a hora de poder estar mais uma vez realizando esse brilhante projeto. Dá pena de ver isso parado... Aloha. Mário Silveira
ResponderExcluirAloha.
ExcluirSaudades deste evento.
Aloha.
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Aloha.
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Grande Dadá.
ResponderExcluirNesta época discutíamos: "Quando teremos um campeão Mundial?"
Lembro que o Alex Guaraná ainda cantou a pedra,,, se tivermos será um menino chamado Gabriel Medina, pois o surf dele é fora do normal. Dito e feito.
O Tow IN estava surgindo e em escanção...
O Mercado vinha bem, mas apresentando tendência ao declinio..
Qual seria as discussões de agora?? Seria bem Interessante.