A etapa brasileira do World Tour, com seus beach breaks inconstantes e ondas pequenas, favoreceriam os atletas de surf progressivo e aerialista. Essa molecada da nova geração, com mais vontade e atitude, vem trazendo um novo estilo de abordagem nas ondas. Principalmente na hora de surfar ondas pequenas e ruins. Dos quatro semi-finalistas, Jadson André, Dane reynolds e Owen Wright são considerados como os atletas ultra-modernos deste novo cenário do circuito mundial. Jordy Smith também fez bonito e só parou diante de Kelly Slater, o campeão do evento. Mas o grande feito dessa nova escola foi a mesmo a vitória de Jadson André, um especialista em manobras aéreas, que venceu Kelly Slater na final do Billabong Pro executando aéreos monstruosos e rabetadas ágeis e rápidas.
O surf parece que vai dando passos largos rumo a essa modernização do esporte, com a valorização das manobras acrobáticas e do espetáculo dentro d'água.
O problema, é que as melhores ondas do mundo e as próprias ondas do World Tour, são ondas grandes, que quebram em reef ou em point breaks e são ondas de ótima qualidade, que pedem um surf de curvão/tubão/rasgadão e muita leitura de ondas.E isso tão cedo não muda. De qualquer maneira, foi uma grande vitória dessa nova escola que vem com tudo pra cima dos tiozinhos do tour.
Que venha J-Bay!!!
Jadson André e seus aéreos espetaculares. Vitória em cima de Slater e U$ 50.000 no bolso.
Dane Reynolds fez a mala de Taylor Knox com um aéreo monstro de backside que deixou muita gente de queixo caído.
Photos - ASP/Kirstin
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