Julian Wilson mandou um fu%@#ing big air e conquistou uma nota 10 dos juízes. Foto ASP/Cestari
Por: Dadá Souza
Meu amor pelo surf é incondicional. Quem fala isso é a minha esposa. E faz sentido. Acordar as 4 da manhã, para ver campeonato de surf com ondas ruins, baterias mal julgadas e com o webcast falhando. Só sendo muito apaixonado mesmo. Ou bobo. As vezes fico na dúvida.
Depois de 8 dias de evento, a organização do Rip Curl Pro Portugal finalmente conseguiu completar o Round 2 do evento. E na sequência executou também o Round 3. E hoje não faltou onda. A bancada de supertubos até quando está ruim, parece bem boa de surfar. Se por um lado as ondas irregulares atrapalharam um pouco o espetáculo, por outro também foi bem legal ver todos competindo em ondas ruins, iguais as que surfamos.
Destaco o aéreo do Miguel Pupo no Round 2, o mega aéreo do Julian Wilson no Round 3 (Nota 10) e o também
belo aéreo do John John Florence no Round 3. Todo o resto do evento foi um
tremendo feijão com arroz sem muito tempeiro. E verdade seja dita, muito disso foi por causa
das condições do mar.
Até esse segundo dia, o grande destaque do evento tinha sido a queda de Kelly Slater, o então número 2 do ranking, que sem nenhum demérito ao português Francisco Alves (que realmente venceu essa bateria), se deu muito mais pela atitude do direitor de prova de colocar o Round 2 para surfar ondas ruins do que qualquer outra coisa. O fato é que o Kikas surfou melhor, escolheu melhores ondas e mereceu a vitória. Mas imagino o e-mail que o Slater deve ter mandado para a ASP depois dessa.
Ondas ruins, notas (e médias) baixas, julgamentos tendenciosos
e um webcast que ora ficava mudo e ora travava. Assim correu o dia hoje em Portugal. Quem estava concorrendo ao título passou de bateria sem sequer ser ameaçado, mesmo quando deveria ter perdido. O julgamento continua sendo o Calcanhar de Aquiles da ASP.
Alejo Muniz venceu Gabriel Medina em uma bela bateria. Alejo pegou duas ondas no início da bateria enquanto Medina acabou boiando mais e não achou boas ondas.
Miguel Pupo detonou contra o americano Brett Simpson e venceu por 16.26 a 14.27. Miguel mandou um aéreo rodando alto de backside e marcou 8.93. E numa esquerda boa, mandou uma rasgada rápida, encaixou num tubo e finalizou na junção da onda e marcou 7.33.
Alejo Muniz venceu Gabriel Medina em uma bela bateria. Alejo pegou duas ondas no início da bateria enquanto Medina acabou boiando mais e não achou boas ondas.
Miguel Pupo detonou contra o americano Brett Simpson e venceu por 16.26 a 14.27. Miguel mandou um aéreo rodando alto de backside e marcou 8.93. E numa esquerda boa, mandou uma rasgada rápida, encaixou num tubo e finalizou na junção da onda e marcou 7.33.
Logo no início do Round 3 Joel Parkinson venceu Alejo Muniz em uma bateria bastante polêmica.
Julian Wilson mandou um aéreo muito alto rodando e ganhou Nota 10 dos juízes. Foi um aéreo monstro em Supertubos.
Adriano de Souza foi vítima de um julgamento também polêmico contra Matt Wilkinson. Em sua última onda Mineiro parecia que ia virar a bateria mas os juízes não deram a nota que ele precisava.
John John Florence e Felipe Toledo fizeram uma grande bateria mas quem se deu melhor foi o havaiano, que detonou as ondas com um aéreo monstruoso rodando e espancando uma esquerdinha a la Andy Irons. Não teve muita conversa. Filipinho mandou um aéreo rodando full rotation e finalizou sem muita força na junção: marcou 6.83. Faltou também uma segunda onda para o brasileiro que boiou a bateria toda sem achar boas ondas.
Mick Fanning venceu e agora está a poucas baterias do título mundial de 2013. Só depende dele.
Julian Wilson mandou um aéreo muito alto rodando e ganhou Nota 10 dos juízes. Foi um aéreo monstro em Supertubos.
Adriano de Souza foi vítima de um julgamento também polêmico contra Matt Wilkinson. Em sua última onda Mineiro parecia que ia virar a bateria mas os juízes não deram a nota que ele precisava.
John John Florence e Felipe Toledo fizeram uma grande bateria mas quem se deu melhor foi o havaiano, que detonou as ondas com um aéreo monstruoso rodando e espancando uma esquerdinha a la Andy Irons. Não teve muita conversa. Filipinho mandou um aéreo rodando full rotation e finalizou sem muita força na junção: marcou 6.83. Faltou também uma segunda onda para o brasileiro que boiou a bateria toda sem achar boas ondas.
Mick Fanning venceu e agora está a poucas baterias do título mundial de 2013. Só depende dele.
A propósito, Quem define o futuro do
esporte e o que será válido a partir de agora? Os velhos juízes, incapazes de
fazer na água as modernas manobras da nova geração? Ou serão os atletas dessa novíssima geração, que vem trazendo frescor e impondo um novo ritmo de competição? As vezes parece que os juízes estão querendo dizer a todos que eles é que sabem, que julgam e
que decidem, mesmo que dentro d´água outros vejam o contrário.
A ASP aproveitou o evento em Portugal e anunciou novo
logotipo e que sua estratégia de comunicação para 2014 será feita através de
parcerias com a ESPN (USA), YouTube e Facebook, para a televisão, mídia digital e mídias sociais. A parceria com a ESPN nos USA é muito importante para o surf na américa, o Youtube além de ser um dos grandes mecanismos de busca da web, pode alavancar e muito a audiência dos eventos ao vivo. Apesar de básicas, essas ações já são muitos passos a frente do que estava sendo feito até então pela entidade.
Quem comentou o novo logo foi o @NotDaneReynolds "@BlogoSurf has found the ASP logo aking guidelines. http://hipsterlogo.com/ "
Quem comentou o novo logo foi o @NotDaneReynolds "@BlogoSurf has found the ASP logo aking guidelines. http://hipsterlogo.com/ "
Aéreos devem ser encaixados, e não perseguidos a onda toda!
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