22 de março de 2018

JULIAN WILSON VENCE O QUIK PRO GOLD COAST



Depois de um verão de abstinência, os eventos da WSL voltaram e a primeira das 11 etapas de 2018 foi finalizada. O Quiksilver Pro Gold Coast, primeiro dos três eventos australianos, acabou com uma final australiana, com Julian Wilson campeão do evento e Adrian Buchan como vice.

Antes de começar a falar sobre esse campeonato, vale a pena dizer que 2018 começou com algumas novidades no tour. A WSL trocou de CEO, trocou de Head Judge, mudou a distribuição de pontos em cada fase, a repescagem do Round 5 foi eliminada, a piscina de ondas do Kelly entrou no tour, o Mick Fanning anunciou sua aposentadoria e o Brasil é hoje a nação com o maior número de participantes na elite mundial.

Como acontece há séculos (isso é uma brincadeira), o circuito começa na Gold Coast australiana. Quase sempre na famosa bancada de Snapper Rocks, às vezes também em Kirra. Ninguém questiona a qualidade dessas ondas, tanto Snapper quanto Kirra são ondas longas e de altíssima qualidade, a primeira favorece as manobras e a segunda os tubos. O problema dessa etapa é que nem sempre ela apresenta ondas tão boas durante os campeonatos da WSL. Dessa vez até rolou um daqueles clássicos em Snapper, mas o evento acabou mudando para Kirra. Algumas pessoas disseram que foi uma tremenda mancada da WSL, algumas pessoas disseram que a WSL fez o correto e algumas pessoas disseram que a mudança favoreceria justamente os surfistas que não vinham se destacando nas manobras. O fato é que o campeonato mudou pra Kirra e as finais rolaram com boas ondas. Não estava clássico, nenhum dos surfistas conseguiu colocar duas notas no padrão excelente, mas tinha boas ondas (Nada clássico como muitas mídias publicaram).  

O campeonato começou com ondas difíceis e muita correnteza e a maioria dos “tops” passou trabalho para mostrar uma linha de surf acima da média. Filipe Toledo, Gabriel Medina, Italo Ferreira e Mick Fanning foram os melhores nomes do primeiro dia e surfaram bem acima da média. O restou remou. Literalmente.


No segundo dia o round 2 rolou em ondas menores, mas melhores. A repescagem contou com 4 campeões mundiais e com 9 brasileiros lutando para continuar no evento. Medina, Mineiro, Michael Rodrigues, Willian Cardoso e Tomas Hermes venceram seus confrontos na raça e avançaram na competição.  Ian Gouveia, Caio Ibelli, Yago Dora e Jesse Mendes perderam suas baterias e deram adeus a competição com a 25ª colocação (assim como o campeão mundial John John Florence). Jessé deveria ter passado, mas os juízes, ah os juízes...

No Round 3 o time brasileiro perdeu Willian Cardoso, Italo Ferreira e Gabriel Medina. Mais da metade do nosso “time” perdeu nas fases iniciais do evento e muita gente já tem um primeiro descarte já na primeira etapa. Mas também teve quem se conectou bem com as ondas de \Snapper Rocks Tomas Hermes, Filipe Toledo, Adriano de Souza e Michael Rodrigues surfaram muito bem e avançaram na competição. Filipe sempre puxando o ritmo e os limites. Mineiro foi o único brasileiro eliminado no Round 4.

Até o Round 4 o campeonato rolou em Snapper Rocks. Filipe Toledo foi o melhor surfista de todo o evento até aqui, Tomas Hermes e Michael Rodrigues pareciam estar surfando em casa e Owen Wright estava com o surf muito encaixado, sempre fazendo boas notas. Se eu pudesse dizer que o surf tem alguma lógica, diria que o campeonato estaria entre esses quatro competidores.

Nas quartas de final o mar subiu bastante e a organização do decidiu transferiar o evento para Kirra. O evento deixou de lado as manobras para investir nos tubos. Muita gente disse que foi cagada da WSL porque Snapper quebrou clássico. Muita gente defende a ida para Kirra, apesar das poucas notas excelentes nesse dia. Adrian Buchan, sempre constante, eliminou Owen Wright e garantiu a primeira vaga na semi. Tomas Hermes eliminou Filipe Toledo, até então o melhor surfista da competição e foi para sua primeira semifinal na WSL já em seu evento de estreia. Julian Wilson eliminou Michel Rodrigues com a primeira nota bastante inflada e Griffin Colapinto eliminou Michel Bourez fazendo a única nota 10 da competição.

Tomas Hermes e Griffin Colapinto, dois novatos no tour, chegaram as semifinais do evento derrubando verdadeiros gigantes pelo caminho. Tomas, surfando com sua Xanadu Viper, eliminou Joan Duru (FRA, eliminou Kolohe Andino (USA), Eliminou Mick Fanning (AUS) e eliminou o brasileiro Filipe Toledo. Griffin Colapinto venceu de John John e Mikey Wright no Round 1, eliminou o local Joel Parkinson, o norte-americano Kanoa Igarashi e o tahitiano Michel Bourez. Fazer semifinal já no primeiro evento na elite foi um grande feito desses dois novatos que começaram o ano já concorrendo ao Rookie of the Year.


SEMI

Na primeira bateria da semi, o australiano Adrian Buchan venceu Tomas Hermes. Adoraria dizer isso com mais verdade, mas essa foi uma das tantas baterias de julgamento polêmico. Adrian Buchan venceu, mas muita gente acha que nem ele e nem o julgamento convenceram. O heat analyzer está lá para quem quiser ver.


A verdade é que surfistas estreantes muitas vezes são cruelmente julgados e coisas como essa acontecem. Também diria que é verdade que ondas maiores, independente se foram melhores surfadas, ganham pontuações proporcionalmente infladas, como se a linha de surf valesse mais do que o tamanho da onda.

Na segunda semi Julian Wilson venceu Griffin Colapinto surfando mais do que o novato e começou o ano com uma final




FINAL

A final começou com uma onda excelente de Julian Wilson que pegou um tubão, marcou 9.93 e garantiu a metade da bateria. Uma onda menor e um 7.50 garantiram a vitória já na metade da bateria.  Adrian Buchan bem que lutou, mas as ondas não estavam fáceis. Na metade do confronto conseguiu um 6.50 e no finalzinho da bateria um 8.60. Julian venceu o primeiro evento do ano, venceu pela primeira vez na Austrália, venceu vindo de lesão séria no ombro e venceu poucos dias depois do nascimento da sua filha. Nada mal para o australiano.



Adrian Buchan e Julian Wilson chegaram às finais do evento sem estarem entre os grandes nomes do campeonato. Ambos são excelentes surfistas, ótimos competidores e atletas muito constantes, mas verdade seja dita, muita gente surfou melhor do que eles nesse evento e isso, claro, mexeu com os ânimos da galera na web. Se a WSL mudou seu head judge para dar uma nova cara ao julgamento, não sei se conseguiu. Os critérios parece que estão sendo mais levados a sério e fazer high scores aparentemente ficou mais difícil, mas muita gente discordou de alguns julgamentos.

Mesmo com swell, mesmo com ondas longas, mesmo com muita gente boa e tantas caras novas, o evento todo foi morno. Foram raros os momentos de brilho em um evento que era para ser de alta performance nas ondas. E verdade seja dita, Fanning e Parko, mesmo tiozinhos, deram aula em casa. Não será fácil para a Austrália substituir esses dois e não será nada fácil para a nova geração surfar no mesmo nível desses dois. Mas se esses dois deram aula, ninguém surfou mais do que os brasileiros. Filipe Toledo e Gabriel Medina não competiram bem mas surfaram muito acima da média enquanto Michael Rodrigues e Tomas Hermes pareciam locais de Snapper Rocks. Nenhum deles chegou a final, mas tenho certeza de que o surf desses caras impressionou muito mais do que o surf dos finalistas. Coisas de campeonato.


Entre as meninas a final aconteceu entre a norte-americana Lakey Peterson e a australiana Keely Andrew. Ver as meninas competindo em Kirra foi legal demais e a norte-americana venceu a disputa por 15.67 a 5.67.





OS BRASILEIROS NA COMPETIÇÃO

ADRIANO DE SOUZA

Adriano de Souza é um competidor nato. Um soldado obstinado e dedicado, não à toa é um campeão mundial.

Mineiro estreou contra Adrian Buchan (AUS) e Willian Cardoso (BRA) em uma bateria com poucas ondas boas, passou a bateria toda esperando uma onda boa que só veio no final do confronto. No Round 2 Mineiro eliminou Ian Gouveia fazendo uma boa bateria. Saiu na frente, manteve um ritmo forte durante todo o confronto e mostrou repertório, vontade e uma ótima leitura de onda.  No Round 3 Mineiro enfrentou Wade Carmichael, passou a bateria toda lutando e na última onda fez uma virada espetacular em cima do australiano. No Round 4 Mineiro enfrentou Michael Rodrigues e Michel Bourez. Mineiro surfou bem, mas acabou ficando em 3º em uma bateria onde o julgamento foi bastante questionado.

Adriano começou o ano com uma 9ª colocação, é sempre um candidato real para vencer as etapas. Às vezes parece que ele tem vontade demais e isso o atrapalha. Em Bells é um dos favoritos.


CAIO IBELLI

Caio Ibelli é um surfista talentoso e muito dedicado. Esse ano caio recebeu uma proposta da Slater Designs, quebrou o contrato de exclusividade com o Xanadu e começou o ano competindo com pranchas novas.  

Na primeira bateria do evento contra Owen Wright (AUS) e Ezekiel Lau (HAW), passou a bateria toda literalmente boiando. As condições do mar estavam bastante difíceis e Caio finalizou a bateria na 2ª colocação mais por interferência do Zeke Lau do que pelo surf que ele conseguiu apresentar.  No Round 2 Caio Ibelli enfrentou Willian Cardoso, dessa vez surfou bem, mostrou um surfou bem forte e consistente, mas o Panda surfou muito. 

2018 começou com um descarte e um amargo 25º. Muito pouco para um garoto com um surf tão consistente. Agora é ir pra Bells mais focado e com mais sorte.

FILIPE TOLEDO

Filipe Toledo é uma estrela de raro talento. É fácil o surfista mais rápido do mundo hoje e voa como poucos. Filipe tem o equilíbrio quase perfeito entre vontade e frieza competitiva e é um dos sérios candidatos ao título esse ano.

No Round 1 Filipe estreou contra o brasileiro Tomas Hermes e o Frederico Moraes (PRT), fez a melhor onda do dia, a maior somatória do dia e simplesmente sobrou na bateria. No Round 3 Filipe Toledo venceu o brasileiro Italo Ferreira em uma bateria que poderia ter sido a final do evento. Surf de altíssimo nível. No Round 4 Filipe Toledo enfrentou os australianos Mikey Wright e ace buchan e simplesmente atropelou todo mundo. Nas quartas de final Filipe Toledo enfrentou Tomas Hermes nas ondas de Kirra e simplesmente não conseguiu se conectar com as ondas.

Filipinho começou o ano com uma 5ª colocação, não foi ruim, mas vale a pena repetir: ninguém surfou como ele em toda a competição. Em Bells? Grandes chances.




GABRIEL MEDINA

Gabriel Medina é o talento em pessoa. Quando ele resolve que quer não tem quem o pare. Surfe de campeão mundial. 

No Round 1 Medina estreou contra Italo Ferreira (BRA) e Leonardo Fioravanti (ITA) e sua primeira participação no ano foi com uma interferência em cima do italiano. Medina surfou muito bem sua primeira onda, mas acabou pagando caro pela falta de inteligência. No Round 2 Gabriel Medina pegou novamente Leonardo Fioravanti e dessa vez atropelou o italiano. No Round 3 Medina enfrentou o australiano Mikey Wright, passou a bateria toda levando uma escovada e não mostrou nem a metade do que esperávamos dele. Acabou eliminado no Round 3 e começou o ano com uma 13ª colocação. Muito pouco para quem vinha mostrando um surf tão forte.

Medina tem um talento monstruoso e pode facilmente empilhar alguns títulos mundiais, mas nem sempre é inteligente em suas baterias.  Vai pra Bells sabendo que já tem um primeiro descarte. P.S. - Não seria o caso de procurar um técnico de verdade?

IAN GOUVEIA

Ian Gouveia é o nosso mini-Occy. O pequeno caçula dos Gouveia cresce quando o mar sobe, tem manobras fortes e uma vibe incrivelmente boa.

No Round 1 Ian Gouveia estreou contra Julian Wilson (AUS) e Joan Duru (FRA), não encontrou boas ondas na bateria, não surfou bem e terminou o confronto na terceira colocação. No Round 2 Ian surfou contra Adriano de Souza pelo tudo ou nada,  surfou bem forte, lutou e quase virou a bateria no final do confronto, mas a leitura de onda do Mineiro fez a diferença.

Começar o ano com uma 25ª colocação certamente não era o seu objetivo. Agora é ajustar o foco e correr atrás do prejuízo em Bells


ITALO FERREIRA

Italo Ferreira é um surfista rápido, forte, confiante e sempre entra na água para vencer e não raro atropela seus adversários. Seu surf é agressivo, radical e muito veloz.

No Round 1 Italo estreou contra Gabriel Medina (BRA) e Leonardo Fioravanti (ITA), mostrou o melhor surfe do dia e garantiu a primeira vitória brasileira na competição. No round 3 Italo Ferreira e Filipe Toledo fizeram um grande confronto (bem melhor que o da final), Filipe levou a melhor e Italo se despediu cedo demais da competição.

Italo começou o ano com um 13º justamente em uma das ondas que mais favorecia o seu surf. Em Bells Italo é um forte candidato. Tem surfe de backside de sobra.



JESSE MENDES

Jesse Mendes chegou a elite mundial já pronto. Surfista afiado, competitivo e muito radical.

No Round 1 Jesse Mendes enfrentaria Kelly Slater (USA) e Mick Fanning (AUS), mas Slater não compareceu ao evento e Jesse estreou no tour fazendo a única bateria homem-a-homem do Round 1 contra o local hero e tricampeão mundial Mick Fanning. Jesse bem que tentou, mas o australiano escolheu as melhores ondas, surfou melhor e levou a bateria. No Round 2 Jesse enfrentou Wade Carmichael, começou surfando bem vertical e levou a melhor na primeira troca de onda. Ficou faltando uma segunda onda boa para o brasileiro que perdeu para um adversário que definitivamente surfou pior do que ele.

Estrear na elite mundial com uma 25ª colocação é aquela coisa, ou você foca, ou cai fora. E o primeiro descarte você já tem. Em Bells Jesse deveria surfar um pouco mais tranquilo e sem tantos erros. Surfe e experiência definitivamente não lhe faltam.



MICHAEL RODRIGUES

Michael Rodrigues é um novato no tour, mas como dizem, chegou chegando. Rápido, ousado, radical e bom competidor.

O cearense Michael Rodrigues estreou no tour surfando contra Matt Wilkinson (AUS) e Michel Bourez (PYF), não encontrou boas ondas na bateria e finalizou na 2ª colocação. No Round 2 o cearense pegou o havaiano Sebastian Zietz, surfou e competiu muito bem e fez a mala do havaiano. Mostrou velocidade, mostrou radicalismo e avançou para o round 3 com certa facilidade. No Round 4 eliminou Jordy Smith em uma bateria bastante disputada. No Round 4 Michael Rodrigues enfrentou Mineiro e Michel Bourez, foi um dos melhores surfistas da bateria, mas os juízes deram a vitória ao tahitiano. Nas quartas de final Michael Rodrigues pegou o australiano Julian Wilson, que surfou melhor e venceu a bateria. Os juízes foram bem generosos ao digitar as notas do australiano, mas ele realmente venceu a bateria.

Quartas de final em seu primeiro evento na elite é para poucos. Snapper Rocks é uma onda especialmente boa para o surfe de Michael Rodrigues e ele aproveitou a chance para conquistar importantes pontos. Se encaixar seu surf nas ondas de Bells tem grandes chances de sair da perna australiana com o ano pelo menos encaminhado.


TOMAS HERMES

Tomas Hermes é um estreante no tour. Inteligente, habilidoso e cheio de cartas na manga.

O novato Tomas Hermes estreou no tour contra Filipe Toledo (BRA) e Frederico Moraes (PRT). Ele  bem que tentou, mas acabou na terceira colocação. No Round 2 Tomas enfrentou o francês Joan Duru e surfou como se estivesse em casa. Leu muito bem as ondas, surfou com comprometimento e com inteligência, só não mostrou muito radicalismo. No Round 3 Tomas Hermes eliminou o norte americano Kolohe Andino surfando com muita facilidade. No Round 4, Tomas surfou contra Mick Fanning e Owen Wright, dois mestres nessa onda. Owen fez uma bateria inspiradíssimo e sinceramente não teve adversários. Tomas lutou muito, surfou forte, leu bem as ondas, competiu muito bem e eliminou o Mick Fanning da disputa. Uma belissima bateria para o brasileiro. Nas quartas de final Tomas Hermes enfrentou Filipe Toledo, o melhor surfista do evento até então, e venceu o confronto. Na semi Tomas enfrentou o aussie Adrian Buchan. As ondas estavam difíceis e Tomas surfou bem. Adrian Buchan venceu o confronto e foi para a final, mas não convenceu. O Heat Analyzer está lá para quem quiser ver.

Tomas começou o ano de maneira espetacular. Apostando no tabalho do shaper brasileiro Xanadu, fez semifinal no primeiro evento da elite é mais do que qualquer um poderia sonhar, inclusive o próprio Tomas. Snapper Rocks é uma onda que favorece o seu surf e ele aproveitou como ninguém. Rumo a Bells feliz da vida e sabendo que pode garantir ali um ano um pouco mais tranquilo.


WILLIAN CARDOSO

Willian Cardoso é um surfista forte, determinado e um bom competidor.
Willian estreou no CT contra Adrian Buchan (AUS) e Adriano de Souza (BRA). Enquanto o Mineiro e o Ace boiaram muito, o Panda aproveitou para surfar, manobrou bem forte, mas não encontrou as melhores ondas da bateria.  No Round 2 Willian enfrentou Caio Ibelli em uma bateria super disputada. O Panda surfou muito forte, escolheu as maiores ondas e conseguiu a virada no último minuto da bateria. No Round 3 Willian pegou o australiano Owen Wright, parecia um pouco de nervoso, não escolheu bem suas ondas nem encaixou suas manobras com tanta pressão e perdeu a bateria para um experiente Owen Wright.

Willian é um cara que pode surpreender em Bells. Surfe forte ele tem.





YAGO DORA

Yago Dora é um dos surfistas mais talentosos da nova geração brasileira. Rápido, radical e estiloso. Um surfista no meio de muitos atletas.

No Round 1 Yago Dora estreou na elite contra Jeremy Flores (FRA) e Joel Parkinson (AUS), surfou algumas boas ondas, mas acabou na terceira colocação. No Round 2 Yago enfrentou o norte-americano Conner Coffin em uma bateria com poucas ondas boas, não conseguiu mostrou seu melhor surf e o americano venceu o confronto surfando as melhores ondas da bateria.


Começar o ano com um 25º é começar o ano já com um descarte. Yago tem talento de sobra e pode surpreender em muitas etapas, mas precisa competir bem. 2018 será um ano de muito aprendizado.