Com uma virada na última onda, Gabriel Medina se consagrou campeão do Tahiti Pro, a 7ª etapa (de um total de 11) do circuito mundial da WSL. Medina surfou com superioridade durante todo o evento e venceu n grande final o australiano Owen Wright por 13.50 a 12.07. Essa foi a segunda vitória de Medina em Teahupo´o (a primeira foi em 2014). Ao conquistar o título dessa etapa Medina se tornou o 4º brasileiro a vencer uma etapa em 2018 e assumiu a vice-liderança do ranking mundial.
Não foi um evento bom de ondas. Teahupo´o normalmente é uma onda temida e assustadora, mas nesse evento as ondas quebraram pequenas demais durante toda a competição. Faltaram as ondas grandes, faltaram os tubos, faltaram os wipouts e faltaram os high scores. Não foi um "Tchoppão" daqueles, foi um "Tchoppinho" mesmo. Emocionante como um evento na piscina do Kelly.
Medina surfou esse evento com confiança e determinação e desde o Round 1 Gabriel mostrou que estava ali para vencer a competição. Venceu fácil Wiggolly Dantas e Tomas Hermes no Round 1; venceu novamente Wiggolly Dantas no Round 3; venceu Kolohe Andino e Yago Dora no Round 4; venceu (fácil) Italo Ferreira nas Quartas; venceu Jeremy Flores na semi; e venceu Owen Wright, de virada, na grande final. Uma campanha com 100% de aproveitamento que coroou a primeira vitória de Medina em 2018.
Depois de 7 etapas, Filipe Toledo é o líder do ranking com 41.985 pontos; Gabriel Medina é o novo vice-líder, com 35.685 pontos; Julian Wilson caiu para a 3ª colocação, com 32.380 pontos; Italo Ferreira continua na 4ª colocação, com 30.160 pontos; e Wade Carmichael é o 5º com 26.660 pontos.
(Veja o ranking completo atualizado aqui).
Foto: Damien Poullenot / WSL
ROUNDS 1 e 2
Os primeiros Rounds do Tahito Pro 2018 foram mornos, quase frios. O Round 2
fez a primeira limpa nos competidores. O local Tikanui Smith derrotou o vice-lider do ranking Julian Wilson, que
deu um mole danado e foi eliminado da competição cedo demais. Jordy Smith não teve muito trabalho
para derrotar o local Mateia Hiquily. Wiggolly
Dantas eliminou seu compatriota Willian Cardoso por uma diferença de 6
centésimos. O queridão da WSL Mikey
Wright eliminou da disputa o brasileiro Miguel Pupo. Ian Gouveia eliminou o norte-americano Griffin Colapinto, que
estava pouco a vontade em Teahupo´o. Owen
Wright eliminou da disputa o francês Joan Duru. Michael February venceu Conner Coffin por 7 centésimos de ponto. Michael Rodrigues eliminou o havaiano
Keanu Asing. Kanoa Igarashi eliminou
o australiano Matt Wilkinson. Jeremy
Flores venceu o norte-americano Pat Gudauskas por uma diferença de 2
décimos. Jesse Mendes derrotou o
havaiano Sebastian Zietz (e alguns juízes implicantes) em uma bateria bastante
disputada. E na última bateria do R2 Yago
Dora eliminou Tomas Hermes na última bateria do dia. Um round inteiro de ondas pequenas e de notas
baixas. Só duas ondas ultrapassaram a casa dos 8 pontos. A primeira com Jordy
Smtih (8.17) e a segunda com o Yago Dora (8.50).
ROUND 3
O Round 3 começou
com um duelo sul-africano e o novato Mike
February eliminou o top 5 do ranking Jordy Smith e deixou o caminho aberto
para os brasileiros. Ezekiel Lau
eliminou o brasileiro Michael Rodrigues. Wade
carmichael eliminou o brasileiro Jesse Mendes em uma bateria de julgamento
polêmico. Owen Wright eliminou da
disputa o seu compatriota Joel Parkinson. Kanoa
Igarashi eliminou o brasileiro Adriano de Souza. Filipe Toledo eliminou o sul-africano Jordy Smith com facilidade. Gabriel Medina eliminou da competição o
brasileiro Wiggolly Dantas. Kolohe
Andino eliminou o português Frederico Morais. Yago Dora venceu (fácil) o australiano Mikey Wright. Connor O´Leary eliminou o tahitiano
Michel Bourez. Jeremy Flores
eliminou o australiano Adrian Buchan. E na última bateria do Round 3 Italo Ferreira eliminou Ian Gouveia em
um confronto polêmico. Ian Gouveia pareceu ter saído prejudicado com um snake
feito pelo Italo Ferreira no começo do confronto. Um Round realiado em ondas
bem pequenas e difíceis. Só duas ondas ultrapassaram a casa dos 8 pontos. A
primeira com Owen Wright (8.00), a segunda com Connor O´Leary (9.20).
ROUND 4
O Round 4 definiu
os finalistas do evento. Na primeira
bateria do R4 o sul-africano Michael February e o australiano Wade
Carmichael garantiram as duas primeiras vagas nas quartas de final e mandaram o
havaiano Ezekiel Lau de volta pra casa. Na
segunda bateria o australiano Owen Wright e o brasileiro Filipe Toledo
garantiram a vaga na semi (o Owen agraciado com notas bem generosas) e
eliminaram o norte-americano Kanoa Igarashi da competição. Na terceira bateria Gabriel Medina e Kolohe Andino (USA) garantiram
suas vagas na semi e eliminaram da disputa o brasileiro Yago Dora. Na quarta bateria Jeremy Flores e Italo
Ferreira garantiram as duas últimas vagas para as quartas de final e eliminaram
da disputa o australiano Connor O´Leary. Mais um round definido em ondas
pequenas e com notas baixas. Somente 3 notas ultrapassaram a casa dos 8 pontos.
Michael February (8.93), Jeremy Flores (8.17) e Connor O´Leary (8.17).
QUARTAS-DE-FINAL
Filipe Toledo
(BRA) x Michael February (ZAF) – Filipe
Toledo começou com uma onda de três rasgadas e marcou 6 pontos. February pegou
um tubinho e marcou 4.93. As ondas estavam bem demoradas. Filipe pegou um bom
tubo, caiu na volta de um cutback e marcou 5.43. Filipe manteve o domínio por
toda a bateria, surfou calmo e economizou energia. Faltando 3 minutos para o
otérmino da bateria Filipe remou em uma onda, não entrou, e perdeu a
prioridade. Por sorte não entrou outra onda e Filipe se classificou para a
semifinal. Michael February terminou o evento na 5ª colocação. Era o 31º do
ranking antes de Teahupo´o e agora é o 27º. Essa bateria pode ser assistida aqui.
Owen Wright (AUS)
x Wade Carmichael (AUS) - Duelo australiano. Owen Wright saiu na frente
somando uma onda regular e uma onda fraca (6.83 e 2.67). Wade Carmichael
começou com uma onda fraca (4.50). Faltando 18 minutos para o término da
bateria Owen pegou uma onda sem a prioridade, pegou um ótimo tubo e marcou 9.17.
Carmichael se abalou e Owen só precisou administrar o resultado até o final do
confronto. Owen se classificou para a semi, Carmichael terminou o evento na 5ª
colocação. Carmichael era o 6º do ranking e agora é o 5º. Nada mal para um estreante. Essa bateria pode ser assistida aqui.
Gabriel Medina
(BRA) x Italo Ferreira (BRA) – Um
terço dessa bateria passou em branco. Italo abriu o confronto com um tubo curto
que lhe rendeu 3 pontos. Medina pegou um ótimo tubo, rasgou forte e fez mais
duas manobras e marcou 7.67. Medina ainda marcou mais 5.43 na bateria anterior
e deixou Italo precisando de uma combinação de duas ondas. Italo passou a arriscar
bastante e errou quase tudo que tentou. Ainda
fez uma nota 4.57 no finalzinho da bateria. Gabriel Medina venceu com
facilidade e conquistou a vaga na semi. Italo ficou na 5ª colocação e não mudou sua posição no ranking. Era o 4º do ranking antes de Teahupoo e mantem sua posição após a sétima etapa. Essa bateria pode ser assistida aqui.
Jeremy Flores
(FRA) x Kolohe Andino (USA) – Metade
dessa bateria se passou praticamente em branco. Faltando pouco menos de 20
minutos Jeremy pegou um excelente tubo, manobrou forte e marcou 8.17. Kolohe
apostava nas manobras e nas ondas pequenas. Jeremy estava afiado e estava
sintonizado com os tubos. Faltando 5 minutos Jeremy pegou um bom tubo, marcou
5.17 e deixou Kolohe precisando de uma combinação de ondas. Jeremy venceu fácil
e garantiu a última vaga na semi. Kolohe finalizou o evento na 5ª colocação.
Era o 15º do ranking, agora é o 10º. Essa bateria pode ser assistida aqui.
SEMIFINAIS
Filipe Toledo
(BRA) x Owen Wright (AUS) – Filipe chegou
até a semi soberando em Teahupo´o. Owen chegou com alguns julgamentos generosos
a seu favor, mas chegou na semi com o status de especialista nessa onda. Owen
saiu na frente somando 6.67 e 4.93. Filipe começou a bateria com notas muito
fracas. Faltando 19 minutos Filipe marcou sua primeira nota: 4.73. Faltando 12 minutos Filipe acertou um aéreo rodando
em uma onda pequena e marcou 4.33.
Faltando pouco mais de 10 minutos Filipe pegou uma onda de 3 manobras e
marcou 4.70. Filipe Toledo ainda precisava de 6.87. Faltando 7 minutos Owen
pegou uma boa onda, entubou, deu duas rasgadas e uma batida pequena e marcou 5.93.
Filipe ficou com a prioridade nos minutos finais da bateria, mas ficou
precisando de 7.30 para virar o resultado. Owen garantiu a primeira vaga na
final e Filipe terminou o evento na 3ª colocação, seu melhor resultado em
Teahupo´o. Filipe era líder antes da
etapa do tahiti e saiu de Teahupoo como líder. Uma ótima etapa para Filipe Toledo.
Gabriel Medina
(BRA) x Jeremy Flores (FRA) - Medina chegou até a semi absoluto. Surfou mais
que seus adversários e mais do que disseram suas notas ao longo do evento.
Jeremy chegou até a semi sempre surfando bons tubos. Ambos campeões dessa
etapa, Medina em 2014, Jeremy em 2015. Gabriel Medina saiu na frente com uma
nota 7.10. Logo em seguida Medina surfou outra onda parecida, deu alley-oop e
uma cassetada na finalização e marcou mais 8.07. Jeremy entubou e fez mais três
manobras e marcou 5.67, uma nota que pra muita gente pareceu baixa demais. O
surfista das Ilhas Reuniao ainda precisava de 9.50 para virar o resultado.
Gabriel Medina venceu a bateria e garantiu sua vaga na final do evento. Jeremy
terminou o evento na 3ª colocação. Era o 18º do ranking, agora é o 12º do ranking.
FINAL
Owen Wright (AUS)
x Gabriel Medina (BRA) – Dois goofies
chegaram à grande final do evento. Owen saiu na frente com uma nota 6.50.
Medina deu sua resposta e marcou 6.17. As notas do Medina não saiam nem quando
ele manobrava nitidamente mais forte. Owen ganhou 4.30 em um tubo que nunca deveria
ser considerado um tubo. Faltando 10 minutos Owen tinha a prioridade e Medina precisava
de 4.54 para virar o resultado. Medina tentou em duas ondas, mas as ondas foram
muito ruins. Nos últimos 2 minutos Owen pegou uma onda boa e marcou 5.57.
Medina pegou uma onda nos instantes finais, entubou fundo, saiu seco e manobrou
forte. Marcou 7.33, virou o resultado e venceu a etapa. Gabriel Medina campeão
em Teahupo´o.
A briga pelo título mundial deve meso ficar entre Filipe Toledo e Gabriel Medina. Medina já venceu no Surf Ranch, na França e em Portugal (e tem dois vices em Pipe). Filipe Toledo já venceu em Portugal e já fez quartas-de-final na França e em Pipe. Essa briga vai ser boa. São dois surfistas que realmente estão surfando um nível acima. E para deixar tudo ainda mais interessante, ainda tem Julian Wilson e Italo Ferreira na briga direta pelo título. A maior nota: 9.17
(Owen Wright)
A maior média:
16.00 (Owen Wright)
As maiores notas das
finais: 9.17 (Owen Wright); 8.17 (Jeremy Flores); 8,07 (Gabriel Medina)
A próxima etapa acontece de 6 a 9 de setembro no Surf Ranch do Kelly Slater.
Ainda faltam 4 etapas: Surf Ranch (California), na França, em Portugal e em Pipeline (Hawaii).
A propósito, os brasileiros venceram 6 das 7 etapas do circuito e ocupam 3 dos 4 lugares do topo do ranking. Não estaria na hora dos brasileiros serem melhor julgados?
Para quem não entendeu o título é bem simples: se você quer brincar, você tem que pagar. E no caso da onda de Teahupooo preço as vezes pode ser bem alto. O vídeo abaixo, da XTreme Videos, mostra uma seleção dos caldos mais bizarros da temporada de 2013 em Teahupoo. #Sinistro
Mais um fantástico video de Gilles Hucault sobre Teahupoo. INSIDE THE MONSTER traz a visão de Gilles de dentro da besta.
No dia 28 de outubro, um swell monstruoso atingiu a costa do Tahiti. Nesse dia foi decretado CODE RED e todas as embarcações tiveram que sair do mar. Foi uma das sessões de surf mais intensas do século. As imagens são impressionantes. Imperdível!
Teahupoo é uma das ondas mais desafiadoras do planeta. Quando o mar sobre, o clima fica tenso, as ondas são bizarras e as vacas são cabulosas. O vídeo abaixo, do francês Gilles Hucault, mostra as mandíbulas dessa que é a onda mais famosa (e temida) do Tahiti.
Adrian Buchan venceu Kelly Slater na final do Billlabong Pro Tahiti. Foto: ASP/Robertson
Adrian Buchan venceu o norte-americano Kelly Slater na final do 2013 Billlabong Pro Tahiti. Buchan somou 9.67 e 9.27 e venceu o 11 vezes campeão do mundo e rei de teahupoo Kelly Slater. Adrian Buchan veio surfando muito durante todo e realmente mereceu essa vitória. Slater saiu do Tahiti com o 2º lugar, mas com a liderança do ranking embaixo dos braços. Já foram seis de um total de 10 etapas. Parece que Slater quer mesmo completar essa dúzia de títulos mundiais.
Esse domingo foi quase uma Maratona no Tahiti:
ao todo foram surfadas 19 baterias! Notas
acima de 9? Muitas. Teahupoo mostrou porque é uma onda-rainha no tour. O dia começou cedo, com ondas de 6 pés e ótimas condições de
surf. No início da manhã foram pra água as últimas baterias do Round 3. Na
terceira bateria do dia Gabriel Medina acabou eliminado pelo havaiano Fredrick
Patacchia. Medina era a última esperança brasileira na etapa. Dos primeiros
confrontos até as finais, as ondas bombaram sem parar e todas as baterias foram
surfadas em excelentes condições de surf.
O australiano Kai Otton fez uma nota 10 no Round 4. John
John Florence fez uma nota 10 nas quartas. Também merece destaque a bateria Kelly Slater x Joel Parkinson no Round
5. Essa bateria poderia ter sido a final do evento. Parko saiu na frente, mas
Slater deu a sua resposta num tubo curto, mas intenso. Slater marcou 9.57,
somou com um 7.17 e venceu Parko, que continua com essa espinha atravessada na garganta.
QUARTAS
Na 1ª bateria das quartas, duelo australiano e pouca ação: Josh Kerr (AUS) x Mick Fanning (AUS) foi umabateria lenta e com poucas ondas surfadas. Mick Fanning venceu esse confronto com médias relativamente baixas (6.57 e 5.50). No último segundo, Josh Kerr remou numa boa onda, pegou um bom tubo e certamente viraria a bateria, mas a onda não contou. Segundo os juízes Kerr dropou a onda depois da buzina de encerramento. Mick
Fanning avançou sem grandes problemas, ainda líder do ranking.
Na segunda bateria das quartas, John John (HAW) x Adrian Buchan (AUS). O havaiano começou a bateria com uma onda
perfeita: Dois tubões e uma pancada de backside. Nota 10 unânime dos juízes. (Merecia uma nota 11!) Adrian
Buchan tinha somente um 6.00 quando pegou um tubão e ganhou 9.67 dos juízes. Poucos minutos depois,
Buchan pega mais um tubão e manda um cutback perfeito e marca mais 9.50. Uma
média 19.17! John John, que começou a bateria com um 10, ficou precisando de 9.17 para
virar o resultado. O havaiano ainda pegou um último tubo antes de acabar a bateria mas
marcou somente 7.33. O australiano Adrian Buchan passou para a semi e eliminou um dos grandes favoritos ao título.
Na 3ª bateria do dia, Kai Otton (AUS) x Julian Wilson (AUS). Uma
bateria quase sem ondas. Julian abriu a bateria com um 6.67. Kai Otton fez um
7.67 e um 8.87, deixando Julian Wilson precisando de 9.31 para virar. Kai Otton
venceu e carimbou seu passaporte para a semi.
Na última bateria das quartas, Kelly Slater (USA) x Fredrick Patacchia (HAW)
– Slater começou a bateria com um 8.93. Logo em seguida, Freddy P partiu sua prancha mágica e
passou o resto da bateria tentando se adaptar com a nova prancha. Slater ainda
fez um 7.93 e nem gastou muita energia. Patacchia viu sua vaga ir para as mãos experientes de Slater, que mais uma vez está na semi em Teahupoo.
SEMI
Mick Fanning x Adrian
Buchan. Ace
Buchan começou o confronto com um tubo longo e bem deep e ganhou uma nota 9.57. Na sequencia,
Buchan ainda marca mais 9.10 e soma a excelente média de 18.67. Mick Fanning, sem
nenhuma onda forte, ficou precisando de uma combinação de ondas: 18.68. Faltando
11 minutos Fanning pegou um tubo muito longo em uma onda intermediária e marcou
9.13. Bem que o Mick Fanning lutou, mas acabou morrendo na praia. O dia era mesmo de Adrian Buchan e o australiano foi o primeiro a carimbar o passaporte para a final
em Teahupoo.
Kelly Slater x Kai
Otton.A segunda
bateria da semi também começou morna. Otton somou 1.83 e 5.50. Só quando faltava 15
minutos para acabar a bateria é que Kelly pega a sua primeira onda. Com uma prancha minúscula, Slater fez um tubo muito extenso e começou a bateria com um 7.83. Com uma única onda, Kelly passou a liderar a bateria. E para facilitar ainda mais a vida de Slater, Kai Otton entregou de bandeja a prioridade para Slater, que soube aproveitar o
presente. Faltando 7 minutos para o final da bateria, Slater pegou um ótimo
tubo e marcou mais 8.50. Kai Otton caiu numa combinação de ondas e nada pôde fazer.
Slater venceu, passou Mick Fanning e assumiu a liderança do ranking
mundial.
Slater ficou em 2º em Teahupoo mas saiu do Tahiti com a liderança do Circuito Mundial. Foto ASP/Kirstin
John John Florence ganhou o A.I. Memorial Award por sua performance em Teahupoo segundo votação feita por internautas e por uma comissão julgadora. John John realmente impressionou com o seu surf. Jeremy Flores ganhou um prêmio por surfar a onda mais pesada da etapa. FINAL
Kelly Slater x Adrian
Buchan. Adrian
Buchan saiu na frente, marcando 9.67 logo em sua primeira onda. Slater pegou um
tubo meio apertado, mas longo, e marcou 7.67. Buchan pegou mais um ótimo tubo e
ganhou 9.27 . Slater deu sua resposta e marcou 9.10. Faltando 7 minutos Adrian
Buchan deixou Slater precisando de 9.84 para vencer. Adrian Buchan venceu o Rei de Teahupoo Kelly Slater. Foi uma grande vitória para o Ace (a 2ª de Adrian Buchan no tour) e um importante campeonato para o Kelly.
Kelly Slater está mais uma vez no
topo do ranking. Mick Fanning é o 2º, Joel Parkinson é o 3º, Jordy é o 4º, Taj é o 5º, Nat Young o 6º e Adriano de Souza o 7º colocado no ranking. Kelly Slater e Mick Fanning abrem boa vantagem em cima do 2º pelotão.
A próxima etapa do tour acontece em Trestles, California, de 15 a 21 de setembro.
BILLABONG PRO TAHITI FINAL RESULTS: 1 – Adrian Buchan (AUS) 18.94 2 – Kelly Slater (USA) 17.90
BILLABONG PRO TAHITI SEMIFINAL RESULTS: SF 1: Adrian Buchan (AUS) 18.67 def. Mick Fanning (AUS) 15.80 SF 2: Kelly Slater (USA) 16.73 def. Kai Otton (AUS) 7.67
BILLABONG PRO TAHITI QUARTERFINAL RESULTS: QF 1: Mick Fanning (AUS) 12.07 def. Josh Kerr (AUS) 7.06 QF 2: Adrian Buchan (AUS) 19.17 def. John John Florence (HAW) 17.33 QF 3: Kai Otton (AUS) 16.54 def. Julian Wilson (AUS) 13.90 QF 4: Kelly Slater (USA) 16.86 def. Fredrick Patacchia (HAW) 8.66
BILLABONG PRO TAHITI ROUND 5 RESULTS: Heat 1: Mick Fanning (AUS) 14.20 def. Jeremy Flores (FRA) 13.40 Heat 2: Adrian Buchan (AUS) 14.16 def. Jordy Smith (ZAF) 8.30 Heat 3: Julian Wilson (AUS) 18.00 def. C.J. Hobgood (USA) 17.27 Heat 4: Kelly Slater (USA) 16.74 def. Joel Parkinson (AUS) 13.97
BILLABONG PRO TAHITI ROUND 4 RESULTS: Heat 1: Josh Kerr (AUS) 16.67, Jeremy Flores (FRA) 16.47, Jordy Smith (ZAF) 8.67 Heat 2: John John Florence (HAW) 18.67, Adrian Buchan (AUS) 17.80, Mick Fanning (AUS) 12.10 Heat 3: Kai Otton (AUS) 18.93, Julian Wilson (AUS) 18.74, Kelly Slater (USA) 14.77 Heat 4: Fredrick Patacchia (HAW) 18.53, Joel Parkinson (AUS) 17.47, C.J. Hobgood (USA) 16.70
E a propósito: aquele jet ski quase complicou a vida de Slater no campenato. Levar uma vaca junto com o jet em cima da bancada de corais é arriscado demais. O segurança d´água foi lá para ajudar, mas colocou Kelly em situação de risco. A propósito 2: aquela onda do Medina em que ele pegou um tubo, mandou dois rasgadões e um aéreo no final não dever ter sido mais valorizada? Ninguém conseguiu algo assim durante todo o evento.
Mick Fanning é o líder do ranking e ontem fez uma nota 10 perfeita em Teahupoo. Foto ASP/Kirstin
O campeonato pegou fogo no 2º dia do Billabong Pro Tahiti. Nessa sexta-feira rolaram as baterias pendentes do round 2 e as oito primeiras baterias do Round 3. Ao contrário do primeiro dia, nessa sexta as ondas estavam perfeitas e as notas saíram. Só nessa sexta-feira já foram três Notas 10! John John, Mick Fanning e Jeremy Flores fizeram ondas perfeitas e ganharam a nota máxima dos juízes.
Jordy Smith (17.90), Jeremy Flores 17.87), Josh Kerr (18.53), John John Florence (19.10), Adrian Buchan (17.03), Mick Fanning (17.83), Kelly Slater (18.97) e Kai Otton (16.43) venceram e estão classificados para o Round 4. Ainda faltam 4 baterias do Round 3 que ficaram pendentes. O brasileiro Gabriel Medina, último representante do Brasil no evento, enfrentará o havaiano Fredrick Patacchia na penúltima bateria do R3 (a 3ª do dia).
Kai Otton somou 9.33 e 9.73, Josh Kerr somou 9.33 e 9.20, John John somou 9.10 e 10.00, Mick Fanning somou 7.83 e 10.00 e Kelly somou 9.00 e 9.97. Essas médias são a prova de que não faltaram boas ondas nesse 2º dia competição.
Miguel Pupo fez boas apresentações em Teahupoo mas infelizmente acabou eliminado do evento pelo havaiano John John Florence no Round 3, justamente quando John John fez a maior média do evento. A competição deve recomeçar nesse sábado com condições parecidas de surf. Fiquem ligados! O SurfOnline passa todas as informações via Twitter.
Começou em Teahupoo, Tahiti, a 6ª etapa do circuito mundial da ASP. O Tour chegou no Tahiti com Mick Fanning (AUS) na liderança do ranking, seguido por Kelly Slater (2º), Joel Parkinson (3º), Jordy Smith (4º), Taj Burrow (5º), Nat Young (6º) e Adriano de Souza na 7ª colocação. Teahupoo é o momento do funil. Quem se der bem nessa etapa, vai brigar pelo título mundial de 2013. Quem for mal aqui no Tahiti, vai lutar mesmo é pela classificação pro ano que vem. O campeonato em Teahupoo teve início com ondas pequenas e demoradas, um “Tchoppinho”, mas as ondas estavam lá e renderam algumas boas notas. Matt Wilkinson (AUS) marcou um 8.17. Jordy Smith (ZAF) marcou um 8.10 e depois pegou um tubo pra direita (6.77). Kolohe Andino (USA) começou a bateria com uma nota 9.00. O vice-campeão da triagem, Anthony Walsh (AUS), fez a primeira nota 10 do evento (e não passou a bateria). Joel Parkinson (AUS) marcou um 8.23. Kelly Slater (USA) marcou uma nota 8.50, Fred Patacchia (HAW) marcou um 8.17. Kieren Perrow (AUS) fez um 8.93 e Yadin Nicol (AUS) marcou um 9.07. CJ Hobgood um 8.17 e o havaiano John John Florence marocu um 9.07. No Round 2 Mick Fanning marcou 9.00; Nat Young marcou um 8.00, Anthony Walsh marcou um 8.50
O Round 1 foi finalizado e dentre os brasileiros somente Gabriel Medina se classificou direto para o Round 3. Mineiro, Pupo, Alejo e Filipe terão de lutar pela vaga no Round 2.
Round 2
Na primeira bateria do Round 2, o líder do ranking Mick Fanning, enfrentou o local Jocelyn Poulou e não teve muito trabalho para garantir a sua vaga. Ian Walsh (HAW) eliminou o australiano Taj Burrow ( entao 5º colocado do ranking), Anthony Walsh (AUS) eliminou o norte-americano Nat Young (número 6 do ranking) e, na última bateria do dia, Adriano de Souza e o tahitiano Alain Riou travaram um duelo bastante disputado, mas quem se deu melhor foi Alain Riou que venceu por 12.03 x 11.77. Adriano de Souza estava na 7ª colocação no ranking e agora tem seu caminho para o título mundial ainda mais complicado.
O primeiro dia do Billabong Pro não teve muito brilho. E nem muita onda. Rolou um certo frisson no 10 de Anthony Walsh e no final da bateria do Kelly, que se classificou com uma onda salvadora nos últimos segundos de sua bateria. Decididamente não foi aquele Teahupoo de ondas grandes que todo mundo gostaria de ver, mas já agilizou o cronograma da competição. O campeonato acabou paralisando após o término da 4ª bateria do Round 2 e deve recomeçar amanhã para a realização das baterias restantes da repescagem.
A maior média do dia foi de Kieren Perrow (16.60).
ROUND 1 RESULTS: Heat 1: Bede Durbidge (AUS) 10.67, Patrick Gudauskas (USA) 10.63, Nat Young (USA) 3.13 Heat 2: Matt Wilkinson (AUS) 15.07, Taj Burrow (AUS) 13.80, Nathan Hedge (AUS) 10.00 Heat 3: Jordy Smith (ZAF) 14.93, Alain Riou (PYF) 11.33, Travis Logie (ZAF) 6.57 Heat 4: Joel Parkinson (AUS) 16.06, Kolohe Andino (USA) 15.17, Anthony Walsh (AUS) 14.83 Heat 5: Kelly Slater (USA) 14.00, Ian Walsh (HAW) 13.83, Brett Simpson (USA) 9.43 Heat 6: Fredrick Patacchia (HAW) 15.77, Mick Fanning (AUS) 10.60, Jocelyn Poulou (PYF) 8.80 Heat 7: Kieren Perrow (AUS) 16.60, Adrian Buchan (AUS) 10.60, Adriano de Souza (BRA) 10.00 Heat 8: Yadin Nicol (AUS) 14.07, Michel Bourez (PYF) 13.13, Kai Otton (AUS) 12.67 Heat 9: Gabriel Medina (BRA) 12.16, Alejo Muniz (BRA) 11.87, Josh Kerr (AUS) 11.37 Heat 10: C.J. Hobgood (USA) 13.50, Jeremy Flores (FRA) 13.27, Adam Melling (AUS) 11.10 Heat 11: John John Florence (HAW) 16.57, Julian Wilson (AUS) 11.17, Miguel Pupo (BRA) 2.17 Heat 12: Damien Hobgood (USA) 13.16, Filipe Toledo (BRA) 6.93, Sebastian Zietz (HAW) 2.60
ROUND 2 RESULTS: Heat 1: Mick Fanning (AUS) 16.37 def. Jocelyn Poulou (PYF) 10.50 Heat 2: Ian Walsh (HAW) 12.40 def. Taj Burrow (AUS) 8.00 Heat 3: Anthony Walsh (AUS) 15.43 def. Nat Young (USA) 13.10 Heat 4: Alain Riou (PYF) 12.03 def. Adriano de Souza (BRA) 11.77
BATERIAS PENDENTES: Heat 5: Michel Bourez (PYF) vs. Nathan Hedge (AUS) Heat 6: Josh Kerr (AUS) vs. Patrick Guduaskas (USA) Heat 7: Julian Wilson (AUS) vs. Alejo Muniz (BRA) HEAT 8: Sebastian Zietz (HAW) vs. Adam Melling (AUS) HEAT 9: Filipe Toledo (BRA) vs. Miguel Pupo (BRA) HEAT 10: Jeremy Flores (FRA) vs. Brett Simpson (USA) HEAT 11: Kai Otton (AUS) vs. Kolohe Andino (USA) HEAT 12: Adrian Buchan (AUS) vs. Travis Logie (ZAF)
Mick Fanning, o rei de Teahupoo - Foto: ASP/Kirstin
O australiano Mick Fanning conquistou nessa segunda-feira o Billabong Pro Tahiti 2012. O bicampeão mundial derrotou na grande final seu amigo de infância Joel Parkinson. Fanning venceu a final por uma diferença de meio ponto em cima de Parko. Fanning somou 18,87 (9.37 e 9.50) e Parko 18.37 (9.50 e 8.87). Com a vitória, Fanning abre vantagem de 3 mil pontos na liderança isolada do ranking da ASP. Os melhores brasileiros na etapa foram Gabriel Medina e Ricardo dos Santos, na 5ª colocação. Ambos surfaram muito, mostraram intimidade e atitude nos canudos de Teahupoo, mas foram parados nas quartas-de-final do evento. A próxima etapa do World Circuit Tour acontece em Trestles, California, de 16 a 22 de setembro. Veja como ficou o Ranking Mundial da ASP após a 5ª etapa: http://www.aspworldtour.com/rankings/asp-world-championship-tour-ranking/ Veja as fotos e videos direto na fonte: http://www.billabongpro.com/tahiti12
Fanning é o líder isolado do ranking da ASP - Foto: ASP/Kirstin
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO BILLABONG PRO TAHITI:
Campeão: Mick Fanning (AUS) com 18,87 pontos - US$ 75.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: Joel Parkinson (AUS) com 18.37 pontos - US$ 30.000 e 8.000 pontos
SEMIFINAIS - 3.o lugar - US$ 17.500 e 6.500 pontos:
1.a: Mick Fanning (AUS) 18.93 x 18.10 Owen Wright (AUS)
2.a: Joel Parkinson (AUS) 17.14 x 15.17 John John Florence (HAV)
QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar - US$ 13.750 e 5.200 pontos:
1.a: Mick Fanning (AUS) 19.07 x 18.64 Ricardo dos Santos (BRA)
2.a: Owen Wright (AUS) 18.90 x 15.60 C. J. Hobgood (EUA)
3.a: Joel Parkinson (AUS) 16.50 x 16.43 Jeremy Flores (FRA)
4.a: John John Florence (HAV) 16.17 x 4.17 Gabriel Medina (BRA)
O segundo dia de competições do Billabong Pro Tahiti aconteceu em ondas menores mas com condições um pouco melhores na bancada de Teahupooo, Tahiti.
Mick Fanning (AUS), o líder do circuito, venceu Alain Riou (PYF). Ricardo dos Santos (BRA) eliminou Jordy Smith (ZAF). Julian Wilson (AUS) venceu Willian Cardoso (BRA). Alejo Muniz (BRA) eliminou Jadson André (BRA); Miguel Pupo (BRA) fez a melhor apresentação do dia e venceu Yadin Nicol (AUS).
Adriano de Souza, Heitor Alves, Gabriel Medina, Ricardo dos Santos, Alejo Muniz e Miguel Pupo estão classificados para o Round 3 da competição.
Adriano de Souza marcou 9.80 e 9.60 e somou a maior média do 1° dia do Billabong Pro Tahiti 2012
Começou nessa quinta-feira, 16/08, no Tahiti, a 5ª
etapa do World Circuit Tour da ASP.
Taj Burrow venceu a 1ª do ano, na Gold Coast (AUS). Mick
Fanning venceu a 2ª, em Bells (AUS). John John venceu a 3ª, no Rio de Janeiro e
Kelly Slater venceu a 4ª etapa, em Fiji. Com Fanning na liderança do tour,
seguido de Kelly , Joel e Adriano de Souza, o tour deste ano está bastante
competitivo e a etapa de Teahupoo encerra a primeira metade do WCT 2012.
O Billabong Pro Tahiti começou com ondas de até 1,5 metro na
afiada bancada de Teahupoo onde foram realizadas todas as baterias do Round 1 e
as duas primeiras baterias do Round 2. As condições não estavam clássicas para
os padrões de Teahupoo, mas proporcionaram belas disputas nesse primeiro dia de competições.
Adriano de Souza (19.43), John John (17.34), Joel Parkinson
(15.50), Kelly Slater (16.00), Josh Kerr (16.23), Gabriel Medina (15.43) e CJ
Hobgood (16.93) foram os destaques do Round 1.
Adriano de Souza,
Heitor Alves e Gabriel Medina venceram suas baterias e já estão classificados
para o Round 3 da competição. Willian Cardoso, Ricardo dos Santos, Jadson
André, Alejo Muniz e o português Tiago Pires não tiveram muita sorte e vão ter
mais uma chance no Round 2.
Uma das proezas mais comentadas desse 1° dia foi protagonizada pelo Josh Kerr, que dropou uma direita e pegou dois tubos no Backdoor
de Teahupoo. Foi a primeira vez que isso
aconteceu em toda a história desse evento. Pena que não foi muito valorizado pelos juízes.
No final da tarde as condições melhoraram e a organização decidiu
colocar as duas primeiras baterias do Round 2. Na 1ª disputa o australiano Mick
Fanning somou 17.60 e eliminou o trialista Alain Riou. Na 2ª bateria,
situação inversa, o trialista Ricardo dos Santos eliminou o sul-africano Jordy
Smith.
A previsão é que esse ano tenhamos condições difíceis para a
realização desse evento.
A próxima chamada acontece nessa sexta-feira, 17 de agosto,
a partir das 14 horas, horário de Brasília.
O dia 27 de agosto ficou marcado na históriado surf mundial. Durante a etapa tahitiana do circuito mundial, um mega swell atingiu a costa trazendo ondas gigantescas e poderosas na rasa bancada de Teahupoo. Com todos os sistemas de previsão anunciando que as condições do mar estariam fora de controle, o governo tahitiano decretou Red Code (código vermelho) e proibiu as embarcações de entrarem no mar. Mesmo com toda a pressãono ar, a elite do tow in mundial vôou para o Tahiti e fez uma das sessions mais épicas da história.
See the historic day through the eyes of two surfers -- the young gun Laurie Towner and the veteran Dylan Longbottom -- as they catch some of the biggest, most dangerous surf ever recorded, much of it captured with the super slow motion Phantom Camera for never-before-seen imagery.
http://www.youtube.com/networka
- http://www.youtube.com/networkasurf
Depois de aparecer surfando com a rabeta em chamas nas Ilhas Mentawaii, Bruce Irons novamente surpreendeu o mundo do surf aprontando mais uma das suas. Dessa vez Bruce encarou o desafio de surfar Teahupoo com os olhos vendados. Isso mesmo, na onda que a grande maioria amarela com os olhos abertos, ele tirou a maior onda e surfou, confortavelmente, tubos completamente cegos. A peripécia teve a ajuda do pessoal da revista STAB.
Bruce Irons is so comfortable at Teahupoo he can ride the tube BLINDFOLDED! How about you? Wanna know the secrets to the somewhat mystical art of BACKHAND TUBERIDING?
(Wanna know where to place that shoulder, that hand, how to apply the brakes with a leg or a butt? How to grab your edges on the takeoff and square up inside the hole?) It's all in the latest issue, out now!
Film by Chris Bryan Stills by Morgan Maassen and Domenic Mosqueira Surf forecasting by Magic Seaweed Blindfolds by Sam Elsom Underwear by Tweeds Clip by Shinya Dalby
Absolutamente fantástico. The Biggest Teahupoo Ever, Shot on the Phantom Camera mostra a alma e as mandíbulas da mais assustadora das ondas no seu dia mais cabuloso. No video abaixo o oceano mostra toda a sua força e o filmmaker captura toda a poesia destruidora da onda de Teahupoo. Imperdível! Para assistir com a tela cheia.
Surfar a onda de Teahupoo não é para qualquer um. Poucos são os homens que tem condições de enfrentar essa onda. E pouquíssimas são as mulheres que desafiam a famosa bancada de Teahupoo. Keala Kennelly é uma delas. Cascuda e atirada, essa havaiana sempre se destaca quando as condições ficam mais pesadas. Em Teahupoo, Keala levou um vacão durante a sessão em memória ao Andy Irons, e foi de cara na bancada. O resultado vocês podem ver no vídeo e na foto abaixo.
Quando essa foto foi colocada no twitter de Keala foi que podemos ver a gravidade da situação. A surfista havaiana sofreu um trauma grave a direita hemifacial ao lado seu olho e uma ferida no couro cabeludo.
Keala Kennelly foi hospitalizada em Papeete, onde passou por uma cirurgia para retirar os pedaços de coral de seu rosto.Levou 40 pontos (30 norosto e 10 no crânio). O resultado do acidente poderia ser bem menos grave se na do acidente Kela estivesse usando seu capacete.
O Billabong Pro Tahiti 2011 foi o evento do ano até agora.Teahupoo grande, cascuda e com a galera literalmente dando o sangue para pegar tubos insanos. Audiência recorde e um verdadeiro show de surf (e de tow-in). Nesta segunda-feira, 29 de agosto, foram pra água as finais do evento. As ondas estavam um pouco demoradas, mas quebravam de 6 a 8 pés, proporcionando muitos tubos.
QUARTAS
Na primeira bateria das quartas, Josh Kerr (AUS) x Jeremy Flores (FRA). Os dois surfistas foram destaque durante todo o evento e mereciam uma vaga na semifinal. No confronto entre os dois quem se deu melhor foi Josh Kerr que venceu por 11.94 a 11.93. Na segunda bateria, Kelly Slater venceu fácil o australiano Matt Wilkinson por 17.50 a 6.17. Na terceira, Travis Logie (que entrou no evento como alternate de Bobby Martinez, que desistiu de competir em Teahupoo) venceu Brett Simpson por 18.07 a 17.14. E na última bateria das quartas, Raoni Monteiro contra Owen Wright. Os dois atletas vinham surfando muito bem nas pesadas condições de Teahupoo e prometiam uma grande bateria. Quem se deu melhor foi Owen Wright, que venceu por 16.74 a 13.10. Raoni saiu do evento com a 5ª colocação, 5.200 pontos no ranking e U$ 13.750.
SEMI
KELLY SLATER (USA) x JOSH KERR (AUS) – Kelly Slater veio para a semifinal sabendo que precisaria ganhar o evento para voltar a liderança do ranking. Slater veio focado, escolheu as melhores ondas da bateria e venceu Josh Kerr por 14.50 a 10.60.
OWEN WRIGHT (AUS) x TRAVIS LOGIE (ZAF) – Bateria muito disputada, mas o talento de Owen Wright fez a diferença. Owen 19.50 x Travis Logie 14.40.
FINAL
KELLY SLATER (USA) x OWEN WRIGHT (AUS) – A primeira final de Owen Wright, e a Terceira bateria em que os dois se confrontam (Owen venceu Kelly nas outras duas). Owen começou bem, fez 7.83 e 9.27. Mas Slater usou toda sua experiência em Teahupoo e mandou um 9.50 e 8,93. Kelly venceu por 18.43 a 17.10. Com a vitória Slater levou os US$ 75.000 de premiação, se tornou campeão em Teahupoo pela 4ª vez e voltou para o topo do ranking mundial. Isso que Kelly não competiu na última etapa, em J-Bay.
A vitória de Slater já era esperada. O careca veio de uma temporada em Fiji onde certamente treinou muito nos tubos de backside, depois ele pegaria o título direto de Andy Irons, o então último campeão em Teahupoo. Slater veio ainda, assistindo todos os tops caírem de maduros, deixando mais fácil seu caminho. Se Kelly ficasse em 2°, a liderança do ranking seria de Jordy Smith, se Kelly ganhasse, sairia de Teahupoo como líder do ranking. Com tanta coisa em jogo e com o caminho de certa forma facilitado até o título, já era de se esperar as famosas cartadas de mestre que estamos acostumados a ver de Slater. Slater surfou muito, usou e abusou de sua técnica de backside e mostrou como se faz. Um grande campeão que ganhou um evento de grandes ondas. Teahupoo 2011, pode anotar aí, foi o evento do ano!
Kelly Slater, campeão do Billabong Pro em Teahupoo e líder do ranking
Pode parecer déjá vu ou uma quase redundância, mas Kelly venceu em Teahupoo! Venceu a etapa pela quarta vez e reassumiu a liderança do ranking mundial. 11°? Alguém ainda duvida que ele possa vencer mais um título mundial?
BILLABONG PRO TAHITI 2011
1 Kelly Slater (EUA)
2 Owen Wright (AUS)
3 Josh Kerr (AUS)
3 Travis Logie (ZAF)
5 Raoni Monteiro (BRA) 5 Brett Simpson (EUA)
5 Matt Wilkinson (AUS)
5 Jeremy Flores (FRA)
9 Michel Bourez (PYF)
9 Kai Otton (AUS)
9 Fred Patacchia (HAW)
9 Chris Davidson (AUS)
13 Jadson André (BRA)
13 Ricardo dos Santos (BRA)
25 Adriano de Souza (BRA)
25 Alejo Muniz (BRA)
25 Heitor Alves (BRA)
WORLD TOUR RANKING (Após 5 etapas)
1 Kelly Slater (EUA) 26950 pontos
2 Jordy Smith (ZAF) 26500
3 Joel Parkinson (AUS) 26200
4 Adriano De Souza (BRA) 22750
5 Owen Wright (AUS) 21900
6 Mick Fanning (AUS) 21250
7 Josh Kerr (AUS) 20400
8 Michel Bourez (PYF) 20000
9 Taj Burrow (AUS) 18750
10 Jeremy Flores (FRA) 15700
11 Bede Durbidge (AUS) 15500
12 Adrian Buchan (AUS) 14500
12 Tiago Pires (PRT) 14500
14 Matt Wilkinson (AUS) 14400
15 Damien Hobgood (EUA) 13200
16 Alejo Muniz (BRA) 13150
17 Jadson Andre (BRA) 12200 18 Brett Simpson (EUA) 11900
19 Daniel Ross (AUS) 10750
20 Chris Davidson (AUS) 10700
20 Raoni Monteiro (BRA) 10700 22 Adam Melling (AUS) 9750
23 Dusty Payne (HAW) 9700
23 Julian Wilson (AUS) 9700
25 C.J. Hobgood (EUA) 8500
25 Kai Otton (AUS) 8500
27 Travis Logie (ZAF) 8250
28 Heitor Alves (BRA) 7500
29 Bobby Martinez (EUA) 7450
30 Fredrick Patacchia (HAW) 7250
31 Cory Lopez (EUA) 6250
31 Kieren Perrow (AUS) 6250
33 Patrick Gudauskas (EUA) 5000
33 Taylor Knox (EUA) 5000
35 Gabe Kling (EUA) 3750
36 Dane Reynolds (EUA) 1500