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6 de fevereiro de 2015

AIRWAVE – O primeiro reef artificial eco-friendly do mundo?


O australiano Troy Bottegal pode ter inventado o primeiro reef eco-friendly do mundo criado para gerar ondas surfáveis. Mesmo não sendo ele um cientista, seu projeto é simples, inovador e, se funcionar, promete ser a salvação de muito surfista mundo afora.

Leia a matéria completa aqui: 
http://surfonline.com.br/news/gerais/2015/02/airwave-o-primeiro-reef-artificial-eco-friendly-mundo/ 

9 de agosto de 2013

Situação de Emergência no Japão deixa o planeta todo preocupado


Há quem idolatre a eficiência e a disciplina dos japoneses. E há também quem os acuse de ser o povo que mais agride a vida marinha, matando baleias e golfinhos em todos os mares do planeta. Infelizmente, ambos estão corretos. Os japoneses são mesmo um povo exemplar quando se fala de educação e de eficiência, mas também são um dos maiores bandidos do mundo quando falamos na preservação dos oceanos e da vida marinha.

As histórias de navios japoneses matando baleias, golfinhos e dizimando o atum em todos os mares do planeta já são antigas, corriqueiras, e não surpreendem mais ninguém. Esse povo, tão educado, já acabou com suas reservas pesqueiras devido a prática da sobrepesca e hoje vive praticando sua pesca  agressiva e predatória (e não muito inteligente) na costa de diversos países, inclusive aqui no Brasil, onde estão acabando com o nosso atum.

Mas essa matança exagerada de animais marinhos e a prática da sobrepesca (quando se pesca mais rápido do que o peixe consegue se reproduzir) não são nada perto do que os japoneses estão cometendo  agora: o maior crime contra a história dos oceanos.

Neste exato momento em que você está lendo esse texto, toneladas e mais toneladas de água contaminada são jogadas da usina nuclear de Fukushima direto para o mar. Esse envenenamento crônico já atinge diversos países, como a costa oeste dos Estados Unidos e o arquipélago havaiano. A imagem acima mostra o fluxo dessa radiação se espalhando pelo oceano pacífico e atingindo muitos países, mares e praias.

A Usina de Fukushima, atingida pelo terremoto/tsunami de 2011, está liberando cerca de 300 toneladas de água contaminada por dia no mar do Japão, isso desde a época do acidente, há 2 anos, informou um funcionário do governo.

Enquanto o governo japonês luta para tentar reverter esse quadro, componentes radioativos (como trítio, césio e estrôncio) estão sendo jogados no mar e no ar, causando sérios problemas aos mares, ao meio-ambiente e a população mundial. Já se fala que serão necessários cerca de 40 anos para a limpeza do local e trilhões de dólares para que se reverta essa situação. Mas também se fala que esse envenenamento pode durar séculos.

A pergunta que não quer calar é: por que o estúpido bicho-homem continua apostando na cara e muito perigosa energia nuclear, quando existem tantas alternativas mais inteligentes e mais limpas de captação de energia? Me perdoem as palavras, mas os japoneses também sabem ser ignorantes e estúpidos. E por conta disso, estão colocando não só o nosso surfe, mas toda a população mundial em apuros.

O que podemos fazer é evitar a todo custo comer alimentos de origem japonesa, principalmente peixes e frutos do mar. E evite também comer produtos produzidos na costa da Califórnia. Alimentos que tenham sido expostos a radioatividade podem causar câncer e um grande número de doenças sérias.

A notícia já é demasiadamente triste, e o quadro piora quando não sabemos ao certo se as informações passadas são corretas. Afinal, se o governo do Japão só agora assumiu esse vazamento publicamente e fala em 300 toneladas diárias de água contaminada, esse número deve ser ainda maior.

Acho que vale dizer que devemos todos lutar contra as fontes de energia nuclear, que são perigosas e que oferecem muito mais riscos à população do que todas as outras formas de captação de energia juntas. Só o homem ganancioso é que não vê.

6 de fevereiro de 2013

Dando o exemplo!

Os surfistas são pessoas totalmente ligadas com a natureza, são ótimos apontadores dos problemas que afetam a saúde das praias e gostam de ver a natureza preservada e as praias limpas. A contradição aparece quando nossas pranchas são todas, ou pelo menos 98% delas, produzidas com materias poluidores e que geram uma grande quantidade de resíduos químicos no meio ambiente. Uma parte dessa culpa é do mercado, que está acomodado com seus processos de fabricação e seus lucros, e uma outra parte da culpa é dos próprios surfistas, que preferem comprar as tradicionais pranchas de bloco e resina.

Pois o surfista e shaper carioca Tom Scott juntou sua paixão pelo surf e pela natureza e vem dando um belo exemplo para o mercado e para o planeta, elaborando uma fórmula mais ecológia e que agride muito menos o meio ambiente. Thomas utiliza a piteira (já morta) do agave, uma espécie de planta muito abundante no litoral brasileiro. Uma fibra natural leve, resistente e que surge como uma boa alternativa para o mercado de pranchas alternativas.

"Thomas Scott é um grande personagem. Sua paixão pelo surf e a natureza, sem hipocrisia, levou o designer a buscar uma melhor relação entre o surf e o meio ambiente com suas pranchas de agave e outros materiais.
Além de serem pranchas funcionais e quase tão leves quanto uma de poliuretano (só 30% mais pesada), as pranchas de Agave são verdadeiras obras de arte."

O video é da Agave Surfboards e foi produzido pela Capim Filmes

Fonte: Surf & Cult