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17 de outubro de 2013

Kai Otton vence o Rip Curl Pro Portugal



Com ondas de 1 metro a 1 metro e meio em Supertubos, a organização do Rip Curl Pro Portugal colocou na água logo cedo as baterias do Round 4, Round 5 e Quartas-de-final.  Depois de uma pequena pausa, decidiu-se colocar na água também as finais. Foi uma maratona de surf e algumas ótimas ondas surfadas.

As ondas estavam regulares, mas muitas séries vinham com ótimas ondas. Quem foi esperto aproveitou. Quem deu bobeira passou a bateria toda esperando as ondas que não vieram. Além do talento e da performance, os surfistas também precisaram de um pouco de sorte. Ok que a sorte não ganha campeonato. Mas a falta de sorte com certeza não ganha. Que o diga o Mick Fanning, que estava prestes a levantar o caneco ainda em Portugal e agora vai ter que disputar o título no Hawaii. Kai Otton venceu Mick Fanning nas quartas de final e de um pouco mais de esperanças a Kelly e Jordy. Quem ficou triste foi a turma da Rip Curl, que provavelmente mandaram devolver as champagnes da vitória.

Kai Otton fez uma excelente campanha em Portugal e mereceu o título do evento. O australiano vem fazendo um ótimo ano de competições e o Rip Curl Pro premiou um dos melhores surfistas do evento. Ottz venceu Mick Fanning  e Joel Parkinson, dois dos pretendentes ao título de 2013.  Essa foi a primeira final de Kai Otton e a festa hoje com certeza é australiana.

Nat Young, 2013 Rookie of the year

Nat Young venceu o 2013 Rookie of the Year, prêmio dado ao novato melhor classificado na temporada. Com o resultado em Portugal, o norte-americano conquistou o prêmio antecipadamente. Sebastian Zietz e Filipe Toledo também fizeram um excelente ano de estreia no tour e também merecem parabéns. Não venceram o prêmio, mas é quase como se tivessem vencido.

O brasileiro Miguel Pupo foi o melhor brasileiro em Portugal, mas acabou se despedindo do evento no Round 5 da competição, quando acabou sendo eliminado pelo sul-africano Jordy Smith, que pegou as melhores ondas da bateria. Foi bacana ver o Miguel Pupo destruindo as ondas com confiança. Em Pipe ele vem com tudo. Pode anotar.

Taj Burrow acabou eliminado por Josh Kerr na última bateria do Round 5 e se despediu do evento e das chances de título. Taj continua sendo um possível futuro campeão mundial. 

Gabriel Medina venceu a expression session e levou os mil euros do prêmio.

Visual da bancada de Supertubos


QUARTAS

Julian Wilson (AUS) 14.90 x Joel Parkinson (AUS) 15.07 - Uma bela bateria que confrontou dois grandes surfistas. A bateria começou com notas baixas e Joel começou liderando, Julian passou na frente, Parko retomou a liderança e foi assim até o fim. Julian surfou bem e na última onda pegou uma boa direita, manobrou forte, e denovo, e denovo, e mais uma, só errou no aéreo de finalização, quando caiu comemorando. Depois disso Julian foi pra baixo do palanque, pediu nota, implorou nota, mas não levou. Nessa bateria os juízes apareceram tanto quanto os atletas. Foi difícil de entender como os juízes não deram a vitória ao Julian Wilson. Joel Parkinson parece que venceu surfando menos, mas foi o primeiro surfista a se classificar para a semi.

Mick Fanning (AUS) 9.43 x Kai Otton (AUS) 10.00 – A bateria começou com poucas ondas boas. Aliás, foi um abateria toda sem boas ondas. Mick Fanning começou vencendo com uma média 5.68. Faltando 10 minutos para o final, Kai Otton pegou uma boa onda e passou a frente.  Ottz vem fazendo um excelente ano e também está consistente. Fanning lutou. Ele é um grande lutador e estava a uma bateria do título mundial. Mas as ondas não entravam. Faltando 1 minuto Kai Otton estava com a liderança e com a prioridade nas mãos e garantiu a vitória. Graças ao Ottz, a briga pelo título agora será decidida na última etapa, em Pipeline, Hawaii.

O Kelly agradeceu: #CookieCutterShark. Small creature but symbolic of #BeastMode. Thank you@ottz16. I know you're just doing your job but I owe you one. Things just got way more interesting for the finish of the year. Counting my blessings. #DoSomething as@jboygomes would say. #OccupyPipeline #PipeMasters2013

Nat Young (USA) 15.10 x Jordy Smith (ZAF) 14.54 – Outra bateria com poucas ondas. O Rookie of the year Nat Young saiu na frente e segurou o resultado até o finalzinho da bateria. Jordy Smith lutou e tentou virar o resultado, mas os juízes não valorizaram muito. Nat Young venceu e carimbou a terceira vaga da semi.


CJ Hobgood (USA) 8.56 x Josh Kerr (AUS) 10.67 – CJ Hobgood começou na frente com notas 5.33 e 3.23. Apesar de Josh Kerr ter começado a bateria surfando melhor, foi só na metade da bateria conseguiu virar o resultado a seu favor. E não saiu mais da liderança. CJ não achou nenhuma onda boa e Josh Kerr foi para a semi.

Kai Otton fez sua primeira final no World Tour


SEMI

Joel Parkinson (AUS) 12.23 x Kai Otton (AUS) 14.83 - Kai Otton abriu a bateria com um 6.17. Parko começou com 3.73 e 8.50 e assumiu a liderança. Kai Otton reagiu e marcou 7 pontos em uma esquerda regular. Na sequência Ottz pegou outra boa esquerda, executou três manobras e aumentou a diferença: 7.83  Faltando 8 minutos, Joel Parkinson precisava de 6.33. Faltando 3 minutos Joel tentou uma reação mas o dia era mesmo de kai Otton, que vai fazer a sua primeira final no tour.

Nat Young (USA) 14.07 x Josh Kerr (AUS) 10.66 – Nat Young começou a bacteria impondo seu ritmo. Marcou 7.50 e 6.57. Mostrou um surf fluido e radical. Josh Kerr começou o heat com 6.83. Faltando 8 minutos para o término, Josh Kerr consegue sua segunda nota: 3.83. O australiano continuava precisando de 7.25 para virar. E ficou esperando. Nat Young faz a sua segunda final esse ano.



FINAL


Kai Otton (AUS) 12.23 x Nat Young (USA) 11.03 - Duelo goofy na grande final. E nunca antes um goofy footer havia vencido em Portugal. Kai Otton começou a bateria com um 6.33. Nat Young começou com 4.00 e 2.00. As ondas não estavam boas. Ottz pegou uma boa direita, mandou 3 manobras com velocidade e marcou 5.90. Faltando 13 minutos Nat Young dropou uma esquerda,pegou um tubo e na saída mandou um bonito cutback: 5.43. Kai Otton, que não é bobo, dropou uma boa esquerda, cavou bonito e mandou um aéreo rodando. Uma manobra só: 5.50. Mas ele chamou a atenção para seu surf. E faltando 5 minutos, Kai Otton tinha a prioridade e Nat Young precisava de 6.63. Nos últimos minutos, Nat Young vendeu uma onda para o australiano que teve que ir. Com a prioridade nas mãos, o norte-americano esperou a boa. Nos últimos segundos, Nat dropou uma direita, mandou a primeira manobra e caiu. Kai Otton se consagrou como o grande campeão do Rip Curl Pro Portugal. 



Com o término da penúltima etapa do ano, o ranking está assim:

Mick Fanning é o líder e só um milagre tira o título de suas mãos. 
Kelly Slater, Joel Parkinson e Jordy Smith tem que vencer em Pipeline e torcer para que o Mick Fanning perca logo no início da competição. Mas, milagres existem. Principalmente quando falamos no Hawaii.

1 Mick Fanning 51900
2 Kelly Slater 45900
3 Joel Parkinson 
4 Jordy Smith 39700
5 Taj Burrow 39400
9 Adriano de Souza 29250
15 Gabriel Medina 23750
16 Filipe Toledo 23150
26 Miguel Pupo 10250
28 Alejo Muniz 9000
33 Raoni Monteiro 6500
35 Willian Cardoso 6200
36 Tiago Pires 5250
38 Heitor Alves 1750





16 de outubro de 2013

Enquanto isso, em Portugal

Julian Wilson mandou um fu%@#ing big air e conquistou uma nota 10 dos juízes. Foto ASP/Cestari

Por: Dadá Souza

Meu amor pelo surf é incondicional. Quem fala isso é a minha esposa. E faz sentido. Acordar as 4 da manhã, para ver campeonato de surf com ondas ruins, baterias mal julgadas e com o webcast falhando. Só sendo muito apaixonado mesmo. Ou bobo. As vezes fico na dúvida.

Depois de 8 dias de evento, a organização do Rip Curl Pro Portugal finalmente conseguiu completar o Round 2 do evento.  E na sequência executou também o Round 3. E hoje não faltou onda. A bancada de supertubos até quando está ruim, parece bem boa de surfar. Se por um lado as ondas irregulares atrapalharam um pouco o espetáculo, por outro também foi bem legal ver todos competindo em ondas ruins, iguais as que surfamos.

Destaco o aéreo do Miguel Pupo no Round 2, o mega aéreo do Julian Wilson no Round 3 (Nota 10) e o também belo aéreo do John John Florence no Round 3. Todo o resto do evento foi um tremendo feijão com arroz sem muito tempeiro. E verdade seja dita, muito disso foi por causa das condições do mar. 

Até esse segundo dia, o grande destaque do evento tinha sido a queda de Kelly Slater, o então número 2 do ranking, que sem nenhum demérito ao português Francisco Alves (que realmente venceu essa bateria), se deu muito mais pela atitude do direitor de prova de colocar o Round 2 para surfar ondas ruins do que qualquer outra coisa. O fato é que o Kikas surfou melhor, escolheu melhores ondas e mereceu a vitória. Mas imagino o e-mail que o Slater deve ter mandado para a ASP depois dessa. 

Ondas ruins, notas (e médias) baixas, julgamentos tendenciosos e um webcast que ora ficava mudo e ora travava. Assim correu o dia hoje em Portugal. Quem estava concorrendo ao título passou de bateria sem sequer ser ameaçado, mesmo quando deveria ter perdido. O julgamento continua sendo o Calcanhar de Aquiles da ASP.

Alejo Muniz venceu Gabriel Medina em uma bela bateria. Alejo pegou duas ondas no início da bateria enquanto Medina acabou boiando mais e não achou boas ondas. 

Miguel Pupo detonou contra o americano Brett Simpson e venceu por 16.26 a 14.27. Miguel mandou um aéreo rodando alto de backside e marcou 8.93. E numa esquerda boa, mandou uma rasgada rápida, encaixou num tubo e finalizou na junção da onda e marcou 7.33.

Logo no início do Round 3 Joel Parkinson venceu Alejo Muniz em uma bateria bastante polêmica.  

Julian Wilson mandou um aéreo muito alto rodando e ganhou Nota 10 dos juízes. Foi um aéreo monstro em Supertubos.

Adriano de Souza foi vítima de um julgamento também polêmico contra Matt Wilkinson. Em sua última onda Mineiro parecia que ia virar a bateria mas os juízes não deram a nota que ele precisava.

John John Florence e Felipe Toledo fizeram uma grande bateria mas quem se deu melhor foi o havaiano, que detonou as ondas com um aéreo monstruoso rodando e espancando uma esquerdinha a la Andy Irons. Não teve muita conversa. Filipinho mandou um aéreo rodando full rotation e finalizou sem muita força na junção: marcou 6.83. Faltou também uma segunda onda para o brasileiro que boiou a bateria toda sem achar boas ondas.

Mick Fanning venceu e agora está a poucas baterias do título mundial de 2013. Só depende dele.

Miguel Pupo fez grandes apresentações em Portugal e é o único brasileiro vivo na disputa.

A propósito, Quem define o futuro do esporte e o que será válido a partir de agora? Os velhos juízes, incapazes de fazer na água as modernas manobras da nova geração? Ou serão os atletas dessa novíssima geração, que vem trazendo frescor e impondo um novo ritmo de competição? As vezes parece que os juízes estão querendo dizer a todos que eles é que sabem, que julgam e que decidem, mesmo que dentro d´água outros vejam o contrário. 



A ASP aproveitou o evento em Portugal e anunciou novo logotipo e que sua estratégia de comunicação para 2014 será feita através de parcerias com a ESPN (USA), YouTube e Facebook, para a televisão, mídia digital e mídias sociais. A parceria com a ESPN nos USA é muito importante para o surf na américa, o Youtube além de ser um dos grandes mecanismos de busca da web, pode alavancar e muito a audiência dos eventos ao vivo. Apesar de básicas, essas ações já são muitos passos a frente do que estava sendo feito até então pela entidade. 

Quem comentou o novo logo foi o @NotDaneReynolds " has found the ASP logo aking guidelines. "


8 de outubro de 2013

Rip Curl Pro Portugal



Vai começar a penúltima etapa do circuito mundial de surf 2013 em Peniche, Portugal. Mick Fanning e Kelly Slater são os principais candidatos ao título de 2013, que pode ser o 3º título do australiano ou o 12º do norte-americano. 

Mick Fanning é o líder e o único surfista com chances de ser campeão mundial ainda em Portugal.

Infelizmente o português Tiago Pires, que está se recuperando de uma lesão, está fora do Rip Curl Pro. Mas o brasileiro Raoni Monteiro está de volta após o nascimento de sua mais nova herdeira.


A MATEMÁTICA DO TÍTULO


 Se Mick Fanning vencer em Portugal:

- Slater precisa chegar pelo menos na 3ª colocação para levar a disputa para o Hawaii

- Jordy Smith, Taj Burrow e Joel Parkinson estarão fora da disputa pelo título.

Se Mick Fanning for vice-campeão em Portugal

- Slater precisa ficar em 9º ou mehor para  levar a decisão para o Hawaii

- Smith precisa vencer o evento

- Burrow e  Parkinson estarão fora da disputa

Se Fanning finalizar em 3º em Portugal:

- Slater precisa ficar em 9º ou mehor para  levar a decisão para o Hawaii

- Smith, Burrow e Parkinson precisarão vencer em Portugal

Se Fanning finalizar em 5º ou pior em Portugal:

- A decisão do título mundial vai para o Hawaii.  

O campeonato vai de 9 a 20 de outubro, em Supertubos e você pode acompanhar o evento ao vivo aqui:  www.live.ripcurl.com

21 de outubro de 2012

Mais seriedade e profissionalismo, por favor.


A voz do povo é a voz de Deus. E a quantidade de posts nas redes sociais, escancarando para todo mundo ver, os erros  de julgamento e as decisões tendenciosas da ASP, foi tão grande quanto o próprio evento. Brasileiros, havaianos, americanos e até mesmo australianos discordam da decisão de dar o título do Rip Curl Pro Portugal para o Julian Wilson. Algumas manifestações foram até bem criativas. Seria até engraçado se não fosse trágico. 

Um boicote aos eventos da ASP e principalmente ao mercado (leia-se Billabong, Rip Curl e Quiksilver) não seria nada mal. Hoje o Brasil possui um dos maiores mercados do mundo, nossa economia anda muito bem, obrigado, e o nosso surf anda empolgando mais do que toda essa geração de australianos e americanos mimados. E isso não acontece só com os brasileiros. Os europeus também são vistos como "invasores" do circuito, antes totalmente dominado por americanos/australianos/havaianos.

Se todos nós pararmos de comprar essas marcas, que investem menos do que nada no surf brasileiro. somente sugando o nosso dinheiro, com certeza o preconceito e a discriminação da ASP e do próprio mercado começaria a mudar de verdade. 

Podem acreditar, esse mercado hoje precisa muito mais de nós, do que nós deles. 

Valorize as marcas nacionais, valorize quem investe no surf nacional e apoia a formação dos nossos atletas. Esse é o recado.

Quemando o livro de regras. via Kaléu Wildner 

Crime against the real surf - via  Luan Harder

was a crime! - Via Guilherme Felberg


A expressão do Gabriel Medina diz tudo - via Site Waves

WTF! - Via Giovanni Mancuso


Foi roubo! - Via Rogê Gutierrez

More respect, please

Santo julgamento podre Batman - Via Foto Surf Brasil


Vergonha! - Via Imbituba Waves

Queremos uma entidade séria - Via Luan Harder

Perigo! Assaltos!  - Via Dadá Souza



19 de outubro de 2012

Tira-Teima - Final do Rip Curl Pro Portugal


Esqueça os nomes, esqueça as nacionalidades, esqueça os juízes. 
Assista o vídeo e dê a sua sincera opinião: Quem venceu essa bateria? 
O camisa amarela ou o camisa azul?


Julian Wilson vence o Rip Curl Pro?




O australiano Julian Wilson venceu o Rip Curl Pro Portugal, a 8ª etapa do circuito mundial de 2012. Não, esperem, apesar de verdade, não é totalmente correto. Na verdade o brasileiro Gabriel Medina foi quem venceu essa bateira. Entubou melhor, manobrou melhor, e surfou nitidamente melhor, mas quem acabou sendo coroadado como o campeão da etapa foi Julian Wilson. Assim fica mais justo.

A primeira vitória da carreira do australiano veio de presente. O jovem talento australiano não teve culpa, ele simplesmente foi lá e surfou suas baterias. Mas que o resultado foi ridículo, isso não se discute. Eu diria que foi até um desrespeito as milhares de pessoas que passam horas a fio conectadas acompanhando os eventos pela internet.

A FINAL

Julian Wilson abriu a bateria com uma direita da série, ficou uns instantes entocado em um tubo cheio de espuma e sai esmagado no meio da espuma. Uma onda de regular a fraca que lhe valeu 7.83. 

Gabriel Medina em sua primeira nota dropou para a esquerda, mandou um aéreo rodando já na primeira manobra, sem exitar manda um snap forte, uma rasgada invertendo a prancha e uma batidinha no final. Uma onda muito melhor que a primeira onda de Julian, valeu 7.90. Somente sete centésimos a mais. 

Gabriel ainda pegou outra esquerda, faz um tubo de quase 5 segundos, saiu limpo e mandou uma batidinha antes da onda fechar. Um tubo bem melhor que o primeiro tubo do Julian Wilson. Só que valeu menos: 7.47. 

Aqui ninguém mais entendia os critérios da ASP. 

Nos instantes finais, Julian Wilson, que vinha bem perdido e atrás a bateria toda, pega um pseudo-tubo de frontside, manda uma batida que qualquer surfista colegial é capaz de acertar, manda uma rasgadinha fraca e uma batidinha no final da onda. Tudo "inha" mesmo. Ainda na onda Julian Wilson começa uma sequência desesperada "claims" pedindo nota para os juízes. E, de presente, ganha 8.43 dos juízes.

Isso tudo está lá no site do evento, no HEAT ANALYSER (http://live.ripcurl.com/?aid=2114), onde todos podem analisar atestar a competência dos juízes e da entidade. 

Todos na praia e pela internet assistiram a vitória de Gabriel Medina. Mas contra tudo e contra todos, inclusive contra todos os critérios antes estabelecidos pela própria ASP, onde aéreos altos, tubos mais fundos e a radicalidade deveriam prevalecer.  

O que aconteceu hoje em Peniche foi o surf fraco e desajeitado de Julian Wilson (que até então vinha QUEBRANDO) vencer ao tubo mais fundo e as manobras mais radicais de Gabriel Medina. Um erro grotesco, que prejudicou o Gabriel Medina e a imagem do esporte como um todo. Mais um erro de julgamento em um circuito que tem falhas demais.

Portugal proporcionou um evento fantástico, com emoção de sobra do primeiro ao último momento do evento, e ondas e tubos realmente cascudos e fantásticos, que ninguém vai esquecer. Mas o evento também vai ficar marcado como uma das maiores palhaçadas que a ASP já aprontou. E os palhaços mais uma vez fomos nós.

E a ASP já mandou avisar que estão pretendendo cobrar pelas transmissões via web no ano que vem. Mas peraí, pagar por um esporte que nitidamente não é sério? Não parece uma boa idéia. Pelo contrário, só desanima ver o nosso esporte nas mãos não de uma entidade profissional e respeitada, mas de um bando. Um circuito preso e escravizado pelas mesmas marcas de sempre, os mesmos juízes de sempre, que obedecem os mesmos caras de sempre. Um esporte dominado pelos australianos há tempo demais, que se protegem atrás de uma entidade privada, que faz suas próprias regras e não tem nenhuma vergonha de mudá-las ainda durante o jogo. 

Não há mais o que dizer, o evento de Portugal mostrou um erro grotesco de julgamento.

Parabéns ao Gabriel Medina, o verdadeiro vencedor do Rip Curl Pro Portugal.
Parabéns também ao Adriano de Souza, que surfou muito o evento todo e que acabou com a 3ª colocação.

Resultado do Rip Curl Pro 2012
1 Julian Wilson (Aus)
2 Gabriel Medina (Bra)
3 Joel Parkinson (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 Jeremy Flores (Fra)
5 Owen Wright (Aus)
5 John John Florence (Haw)
5 Josh Kerr (Aus)
9 Raoni Monteiro (Bra)
17 Alejo Muniz (Bra)
25 Miguel Pupo (Bra)
25 Jadson André (Bra)
25 Heitor Alves (Bra)

Foto: http://www.onfiresurfmag.com/competicao/julain-wilson-vence-rip-curl-pro-portugal/





17 de outubro de 2012

VIDEO GAbriel MEdina

Mais uma vez me pego meio abestalhado perguntando: como é que ele faz isso? 
Assistir uma sessão de surf do Gabriel Medina é de deixar qualquer um impressionado, isso não é novidade para ninguém. O moleque é um fenômeno do surf mundial e um dos melhores surfistas do circuito mundial. Sua habilidade e radicalidade já são bem conhecidas. 

Será? Acho que nem mesmo o próprio Medina é capaz de imaginar quantas possibilidades ainda seu surf mantém inexploradas. No clip abaixo é impressionante a facilidade com que ele completa um aéreo incrivelmente alto nessa sessão de freesurf em Supertubos, Peniche, Portugal, onde está sendo realizada a antepenúltima etapa do WCT 2012. 


O vídeo foi postado pela revista portuguesa ONFIRE SURF hoje pela manhã e deixou meio mundo de boca aberta assistindo um moleque que mesmo voa. 


Nesse aéreo Medina deve ter chegado aos 2 metros de altura. 
E completou com a segurança e com a elegância que só os super talentos conseguem.

Veja mais direto na fonte:

http://www.onfiresurfmag.com/onfire-tv/rip-curl-pro-portugal-the-medina-super-show-free-surf-session-02-114/


16 de outubro de 2011

Rip Curl Pro Portugal começa com um show de surf em Supertubos

Jadson André surfou bem mas vai ter que encarar a repescagem do round 2

Supertubos, Peniche, Portugal. O Rip Curl Pro Portugal, a 9ª etapa de um total de 11, começou com boas ondas, praia lotada e muitas ondas e tubos surfados. Gabriel Medina surfou muito bem e colocou seus adversários precisando de uma combinação de ondas. Os demais brasileiros perderam suas baterias e terão que disputar a vaga na repescagem do Round 2.

Na primeira bateria do dia, vitória esquisita de Joel Parkinson (AUS) em cima de Jadson André (BRA) e de Fred Patacchia (HAW). Joel ganhou de presente dos juízes um 9.37 em uma onda pequena, mas super pontuada. Como Joel é um grande amigos dos juízes e frequentemente ganha esses presentinhos, nem vou falar que foi um erro de arbitragem. Joel, favorito, classificado para o round 3. O brasileiro Jadson André e o havaiano Freddy P disputam a vaga na repescagem.

Na segunda bateria, Miguel Pupo (BRA) pegou a melhor onda do confronto, uma exclenete direita que lhe rendeu um 9.3. Mas Julian Wilson (AUS), que vem em ótima fase, venceu a disputa e está garantido no Round 3. Miguel Pupo e Adam Melling (AUS) vão para o tudo ou nada da repescagem do Round 2.


Gabriel Medina arrepiando no freesurf

Taj Burrow, favorito, perdeu para Daniel Ross. Bateria sonolenta...
Owen Wright, favorito, venceu Patrick Gudauskas e Justin Mujica sem grandes dificuldades.
Jordy Smith, também favorito, perdeu para Chris Davidson.

Bruno Santos pegou um inspirado Kelly Slater e nada pode fazer para vencer o careca, que pegou a melhor onda da bateria e garantiu a vitória e a classificação para o Round 3.



Josh Kerr voou é outro que anda com o surf bem afiado.

Adriano de Souza, favorito, perdeu para o Matt Wilko e seu long de sardinhas. Adriano parece que perdeu um pouco do foco depois de chegar a liderança do ranking mundial. De lá pra cá, Mineiro cometeu alguns erros de estratégia e perdeu baterias bobas e fáceis.


Matt Wilkinson e seu long john de sardinhas


Gabriel Medina fez uma bateria bem ao seu estilo: quebrou tudo e mandou seus adversários, Raoni Monteiro (BRA) e Tiago Pires (PRT) para repescagem precisando de uma combinação de ondas. Saca saiu irritado da água e deu declarações bem fortes a ASP.

Damien Hobgood (USA) venceu Kieren Perrow (AUS) e Bede Durbidge (AUS).

Brett Simpson venceu fácil o brasileiro Heitor Alves e o tahitiano Michel Bourez.

Mick Fanning (AUS) travou uma bela disputa contra Adrian Buchan (AUS) e Kai Otton (AUS). Fanning mostrou um surf veloz, pegou um excelente tubo, marcou um 9.10 3 um 7.00 e está classificado para o Round 3.
E na última bateria do dia, Josh Kerr (AUS) pegou as melhores ondas e despachou Dusty Payne (HAW) e Alejo Muniz (BRA) para a repescagem do Round 2.

A previsão para os próximos dias é de mar perfeito e de altas ondas em Supertubos. A primeira chamada acontece às 4 horas da madrugada, horário de Brasília.


O local Francisco Alves


Damien Hobgood à vontade em Supertubos.



Gabriel Medina foi o grande destaque do dia.


Kai Otton sob o olhar da dedicada (e educada) torcida portuguesa.



Resultados da primeira fase do Rip Curl Pro 2011
'

1 Joel Parkinson (Aus) 17.87, Jadson André (Bra) 15.47 e Fredrick Patacchia (Haw) 11.93
2 Julian Wilson (Aus) 17.50, Miguel Pupo (Bra) 15.80 e Adam Melling (Aus) 10.00
3 Daniel Ross (Aus) 10.07, Taylor Knox (EUA) 9.14 e Taj Burrow (Aus) 7.12
4 Owen Wright (Aus) 14.23, Patrick Gudauskas (EUA) 10.34 e Justin Mujica (Por) 4.80
5 Chris Davidson (Aus) 14.60, Jordy Smith (Afr) 8.90 e Francisco Alves (Por) 7.67
6 Kelly Slater (EUA) 13.10, Bruno Santos (Bra) 7.53 e Travis Logie (Afr) 4.70
7 Matt Wilkinson (Aus) 16.43, John John Florence (Haw) 13.50 e Adriano de Souza (Bra) 4.87
8 Gabriel Medina (Bra) 17.87, Raoni Monteiro (Bra) 12.90 e Tiago Pires (Por) 2.79
9 Damien Hobgood (EUA) 14.07, Kieren Perrow (Aus) 13.60 e Bede Durbidge (Aus) 6.00
10 Brett Simpson (EUA) 17.43, Heitor Alves (Bra) 6.23 e Michel Bourez (Tah) 6.17
11 Mick Fanning (Aus) 16.10, Adrian Buchan (Aus) 15.77 e Kai Otton (Aus) 9.73
12 Josh Kerr (Aus) 16.30, Dusty Payne (Haw) 16.24 e Alejo Muniz (Bra) 10.33


Segunda fase


1 Jordy Smith (Afr) x Bruno Santos (Bra)
2 Taj Burrow (Aus) x Francisco Alves (Por)
3 Adriano de Souza (Bra) x Justin Mujica (Por)
4 Michel Bourez (Tah) x Adam Melling (Aus)
5 Alejo Muniz (Bra) x Fredrick Patacchia (Haw)
6 Adrian Buchan (Aus) x John John Florence (Haw)
7 Heitor Alves (Bra) x Tiago Pires (Por)
8 Bede Durbidge (Aus) x Kieren Perrow (Aus)
9 Raoni Monteiro (Bra) x Kai Otton (Aus)
10 Jadson André (Bra) x Dusty Payne (Haw)
11 Miguel Pupo (Bra) x Travis Logie (Afr)
12 Taylor Knox (EUA) x Patrick Gudauskas (EUA)

14 de outubro de 2010

Kelly Slater vence o Rip Curl Pro Portugal


Kelly Slater, o maior surfista de todos os tempos, vence mais uma e está muito perto do inédito décimo título mundial.


O norte-americano Kelly Slater, atual líder no circuito mundial de surf profissional, venceu o RIP CURL PRO PORTUGAL em cima do atual vice-lider do circuito, o sul-africano Jordy Smith, e está mais líder que nunca.

As finais do evento aconteceram nesta quinta-feira, 14 de outubro, em ondas de um metro a um metro e meio.

O dia começou com a mini-repescagem do Round 5 e com uma notícia ruim para o surf brasileiro. Jadson André que vinha dando show em Portugal acabou perdendo para o americano Patrick Gudauskas e ficou com a nona colocação no Rip Curl Pro Portugal.

QUARTAS

As quartas de final começaram com uma bela disputa entre Adrian Buchan (AUS) e Chris Davidson (AUS). Enquanto Ace Buchan surfou meio nervoso, Davo espancou as ondas e passou pra semi-final.

Na segunda bateria, Kelly Slater (USA) eliminou o compatriota Damien Hobgood (USA) surfando ondas medianas e sem arriscar muito, enquanto Damien teve mais atitude e menos notas na bateria.

Na terceira, Jeremy Flores (FRA) x Owen Wright (AUS). Dois jovens talentos. Já no início, um tubão pra cada lado. No final o surf mais sólido e power de Jeremy fizeram a diferença e o francês também garantiu vaga na semi.

Na quarta bateria, Jordy Smith (ZAF) enfrentou o norte-americano Patrick Gudauskas (que eliminou Jadson André no Round 5) em um confronto bastante disputado. No final um bom aéreo de Jordy liquidou a fatura. Jordy, número 2 do mundo, foi pra semi.



SEMIS

Na primeira semi-final, KELLY SLATER (USA) x CHRIS DAVIDSON (AUS). A bateria foi muito marcada e disputada, com qualquer um dos dois surfistas podendo levar a vaga na final, quando Kelly Slater tirou uma daquelas suas cartas mágicas da manga quando remou numa direita, pegou velocidade e mandou um alley oop monstro, voltando perfeito. 9.33 pro Kelly e a pá de cal em cima do bebum Chris Davidson.

Kelly Slater, líder do ranking, está em mais uma final.



Na segunda semi, JEREMY FLORES (FRA) x JORDY SMITH (ZAF)
Um duelo de tubos e de manobras. E um duelo de ótimos surfistas, que se esforçaram e deram o seu melhor numa bateria bem apertada. No final prevaleceu o surf mais eficiente de Jordy Smith, vice líder do tour, que agora enfrenta o atual líder do tour na final do Rip Curl Pro Portugal. A primeira de Jordy contra Kelly. E bem agora, onde somente os dois disputam o título.



FINAL

Na bateria final, KELLY SLATER (USA) x JORDY SMITH (ZAF).
O duelo entre os líderes do circuito. Dois atletas que nasceram no mesmo dia 16/02. Mas com 16 anos de diferença entre eles. Kelly estava frio e tranqüilo. Jordy parecia mais nervoso e preocupado e mandou logo um daquelas aéreo super-man de backside (que foi meia-boca) e fez a maior nota da bateria (7.10). Kelly espancou uma primeira esquerda de backside e mandou um floater de videogame pra cima de Jordy. Enquanto Jordy não achava uma segunda nota, Kelly detonou uma segunda esquerda e teve que esperar até o final da bateria quando amplia se recorde no tour e faz sua 44ª vitória na carreira.



Kelly venceu apertado, mas manteve a liderança do começo ao fim da bateria, que não teve muito ritmo, mas que deixou Slater bem embalado rumo ao decacampeonato mundial.

E dez vezes campeão do mundo, meus amigos, é um título que nenhum atleta do mundo tem. Como disse uma vez o Teco Padaratz: “Antigamente você queria explicar para as pessoas que o Kelly Slater era o Michael Jordan do basquete. Hoje você diz que o Michael Jordan é o Kelly Slater do basquete”.

Jordy é o cara mais talentoso do tour hoje e o único capaz de parar Slater nessa história de décimo título mundial. (Jordy tem que ir bem nas duas últimas etapas e torcer para Slater perder cedo). Fanning já está fora do páreo.

Será que Jordy consegue se livrar da MALDIÇÃO SLATER, que a anos aterroriza mega-talentos que viraram eternos vices?? Será que Jordy consegue vencer o poderoso Mind Game do careca?? Será que Slater ganha antecipado no Caribe ou espera pra passar a régua em Pipe??

Esperamos as próximos capítulos do World Tour..

O melhor brasileiro na etapa foi JADSON ANDRÉ, que fez uma ótima campanha nas ondas portuguesas, ficou em nono e calou a boca de muita gente que dizia que ele só sabia voar. (Inclusive a minha).

Eliminado no Round 5 pelo norte-americano Patrick Gudauskas, Jadson voou alto, entubou fundo e fez bonito nas ondas de Peniche. Parabéns ao Jadson pelo brilhante ano que vem fazendo. Rookie of the year com toda certeza.

Os outros dois brasileiros da etapa, Adriano de Souza e Bruno Santos, foram eliminados na Repescagem. Adriano de Souza caiu da quinta para a nona colocação no tour depois de 3 resultados ruins (13° em Tretles, 25° na França, 25°em Portugal).

As fotos, vídeos e notícias do evento, direto no http://live.ripcurl.com/?Portugal2010
Por: @Dada_Souza

RIP CURL PRO PORTUGAL FINAL RESULTS:
1 – Kelly Slater (USA) 13.33
2 – Jordy Smith (ZAF) 11.43

RIP CURL PRO PORTUGAL SEMIFINAL RESULTS:
SF 1: Kelly Slater (USA) 16.03 def. Chris Davidson (AUS) 12.20
SF 2: Jordy Smith (ZAF) 14.00 def. Jeremy Flores (FRA) 10.57

RIP CURL PRO PORTUGAL QUARTERFINAL RESULTS:
QF 1: Chris Davidson (AUS) 9.50 def. Adrian Buchan (AUS) 7.50
QF 2: Kelly Slater (USA) 15.24 def. Damien Hobgood (USA) 12.56
QF 3: Jeremy Flores (FRA) 14.17 def. Owen Wright (AUS) 13.67
QF 4: Jordy Smith (ZAF) 13.70 def. Patrick Gudauskas (USA) 12.50

RIP CURL PRO PORTUGAL ROUND 5 RESULTS:
Heat 1: Chris Davidson (AUS) 11.84 def. Michel Bourez (PYF) 9.94
Heat 2: Damien Hobgood (USA) 11.10 def. Matt Wilkinson (AUS) 10.83
Heat 3: Owen Wright (AUS) 13.40 def. Travis Logie (ZAF) 9.73
Heat 4: Patrick Gudauskas (USA) 15.00 def. Jadson Andre (BRA) 8.16

RANKING MUNDIAL ATUALIZADO APÓS PORTUGAL
http://www.aspworldtour.com/rankings/asp-world-title-ranking/

13 de outubro de 2010

Rip Curl Pro - Round 4

Quarta, 13 de Outubro de 2010.

O sétimo dia do Rip Curl Pro Portugal começou ao meio dia, horário local, para a realização das baterias do Round 4 e da Expression Session. Com sol, ondas pequenas e demoradas (mas até bem surfáveis) e com vento maral fraco, a organização do evento decidiu colocar os atletas na água e adiantar o cronograma.

No primeiro confronto do dia, ADRIAN BUCHAN se encaixou melhor nas pequenas ondas do Pico da Mota e mandou Michel Bourez e Matt Wilkinson para a mini-repescagem do Round 5. Adrian Buchan já está nas quartas-de-final.



KELLY SLATER veio logo na segunda bateria disposto a não dar chances a Damien Hobgood e Chris Davidson. Apesar da bateria bem “feijão com arroz”, Kelly vence o confronto, passa para as quartas e faz até aqui seu melhor resultado em águas portuguesas. E claro, vai encaminhando seu décimo título mundial, que agora está bem perto.


JEREMY FLORES liderou a terceira bateria, mas ganhou apertado de Travis Logie . Patrick Gudauskas deu a melhor manobra da bateria, mas ficou em terceiro.


A quarta bateria do round 4 foi um verdadeiro espetáculo de surf. JADSON ANDRÉ, JORDY SMITH e OWEN WRIGHT, três grandes representantes do surf progressivo e aerialista, se enfrentaram no grande duelo deste round. Jadson começou a bateria com um 7.50 enquanto Jordy (ajudado pelos juízes, diga-se de passagem) fez um 9.93 num aero animal. Aliás, com tantos aéreos insanos, essa bateria foi mais radical do que a própria expression session. No final prevaleceu o surf impressionante de Jordy Smith. Jadson e Owen foram para a repescagem.



Após o round 4 JADSON ANDRÉ voltou pra água e ganhou a BUONDI EXPRESSION SESSION e o prêmio de mil euros para o melhor aéreo.

Quartas-de-final do Rip Curl Pro 2010 (aguardando adversários)

1 Adrian Buchan (Aus)
2 Kelly Slater (EUA)
3 Jeremy Flores (Fra)
4 Jordy Smith (Afr)

Quinta fase

1 Michel Bourez (Tah) x Chris Davidson (Aus)
2 Damien Hobgood (EUA) x Matt Wilkinson (Aus)
3 Travis Logie (Afr) x Owen Wright (Aus)
4 Patrick Gudauskas (EUA) x Jadson André (Bra)

Vídeos by Rip Curl Pro / ASP

12 de outubro de 2010

Rip Curl Pro - Round 3

Terça, 12 de Outubro.
Round 3 finalizado na Praia dos Belgas, Peniche, Portugal.

Com ondas pequenas e vento maral fraco, as condições não eram as melhores no pico de Supertubos e o evento acabou sendo transefrido para a Praia dos Belgas, onde uma grande quantidade de pessoas acompanhou as disputas do Round 3 em ondas de 1 metro que favoreceram as manobras aéreas.

Na primeira bateria do dia, MATT WILKINSON (AUS) derrotou TAJ BURROW (AUS), que com a derrota deve deixar o seleto grupo dos top 5.

KELLY SLATER confirmou seu favoritismo e passou pelo compatriota GABE KLING.

MICK FANNING (AUS), defensor do título da etapa, acabou perdendo para o nanico TRAVIS LOGIE (AUS) por uma diferença pequena de pontos. Escorregada de Fanning, que vinha com grandes chances de disputar o título mundial e que pode ter sua vida complicada com essa derrota.

OWEN WRIGHT (AUS) fez a maior média do dia, ganhou um 10 perfeito em sua última onda e eliminou o compatriota KAI OTTON.

O brasileiro JADSON ANDRÉ enfrentou o americano BRETT SIMPSON numa bateria super disputada e cheia de aéreos. Jadson vinha perdendo a bateria quando entrou uma boa esquerda onde Jadson mandou 2 aéreos e virou de forma espetacular nos intantes finais da disputa. Jadson segue no Round 4 da competição e está novamente no grupo dos Top 10 do circuito mundial.

JORDY SMITH (ZAF) venceu (mas não convenceu) a disputa contra o aussie DEAN MORRISON (AUS) e também está no Round 4.

RESULTADOS - ROUND 3

1 Matt Wilkinson (Aus) 14.67 x Taj Burrow (Aus) 14.50
2 Michel Bourez (Tah) 11.00 x Daniel Ross (Aus) 7.56
3 Adrian Buchan (Aus) 11.17 x Dusty Payne (Haw) 10.40
4 Damien Hobgood (EUA) 10.90 x Tom Whitaker (Aus) 10.24
5 Chris Davidson (Aus) 12.60 x Taylor Knox (EUA) 10.67
6 Kelly Slater (EUA) 13.17 x Gabe Kling (EUA) 11.60
7 Travis Logie (Afr) 16.04 x Mick Fanning (Aus) 15.93
8 Jeremy Flores (Fra) 10.60 x Bobby Martinez (EUA) 8.50
9 Patrick Gudauskas (EUA) 13.77 x CJ Hobgood (EUA) 8.70
10 Owen Wright (Aus) 17.50 x Kai Otton (Aus) 12.80
11 Jadson André (Bra) 13.83 x Brett Simpson (EUA) 13.67
12 Jordy Smith (Afr) 13.17 x Dean Morrison (Aus) 11.26

PRÓXIMAS BATERIAS - ROUND 4

1 Matt Wilkinson (Aus), Michel Bourez (Tah) e Adrian Buchan (Aus)
2 Damien Hobgood (Eua), Chris Davidson (Aus) e Kelly Slater (EUA)
3 Travis Logie (Afr), Jeremy Flores (Fra) e Patrick Gudauskas (EUA)
4 Owen Wright (Aus), Jadson André (Bra) e Jordy Smith (Afr)






Veja os videos de todas as baterias aqui