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7 de maio de 2018

WORLD TEAM VENCE O FOUNDERS´S CUP. BRASIL FICA EM 2º.





This train it is bound to glory
This train it don't carry no unholy
(Bob Marley)


Por: Jairo Dadá Souza


Nesse final de semana, 5 e 6 de maio de 2018, o mundo enfim pode assistir ao vivo a elite mundial competindo na famosa e ainda pouco conhecida piscina de ondas do Kelly Slater, que fica em Lemoore, Califórnia. Um campeonato de surf inédito, cheio de novidades, com novo formato e totalmente adaptado à televisão e aos jogos olímpicos em uma espécie de estadio de surf com uma onda que as vezes lembra Trestles e as vezes lembra Snapper. Nada mal para uma piscina com ondas artificiais.

Mesmo a milhares de quilometros de distancia a onda do Surf Ranch parece ser realmente incrível de se surfar. Tanto a esquerda quanto a direita têm personalidades bemdiferentes, ambas tem sessões de manobra e de tubo e, literalmente, não tem um pingo d ´água fora do lugar. Ondas rápidas, perfeitas, sempre pra frente e que testaram a sério as habilidades e o preparo físico dos melhores surfistas do mundo. 

O evento foi bom para os surfistas, bom para o público, bom para a mídia e especialmente bom para os negócios. Os figurões todos sorrindo, o surf sendo levado a um outro patamar, capitalistamente falando, e o nosso esporte dando um grande passo em direção ao futuro estando a quase 200 km do mar. Pura ironia. O potencial econômico desse projeto, o possível futuro olímpico, as oportunidades comerciais, a transformação de surfistas em ídolos mundiais do mainstream. Há tantos fogos de artifício sobre a piscina do Kelly que quase nos ofusca a vista. 


FOUNDERS

O Founders´Cup é um evento em homenagem aos fundadores do surf profissional: Wayne Rabbit Bartholomew, Ian Cairns, Fred Hemmings, Randy Rarick, Mark Richards, Shaun Tomson e Peter Townend. Grandes nomes do nosso esporte e pessoas que plantaram as boas sementes do surf profissional Leia mais sobre eles aqui.



NOVIDADES

O Founders´ Cup trouxe muitas novidades ao surf competitivo. Pela primeira vez na história ninguém teve que se preocupar com as ondas, com swell, nem com disputa de onda, nem com interferências, ou com tubarões, , nem com a correnteza, nem com day off, muito menos com o Kieren Perrow. Estava tudo cirurgicamente limpo, planejado e organizado e pudemos enxergar, nitidamente e na prática, o que uma Olimpiada é capaz de fazer com um esporte.

A maior novidade desse evento foi o Formato. 


Uma competição entre times, cada time representando um país ou uma região do planeta e composto por 5 surfistas: Três homens e Duas mulheres. 


Na primeira fase da competição acontecem 3 rodadas onde os times surfam juntos e ninguém surfa contra ninguém. Cada membro do grupo pega duas ondas, uma esquerda e uma direita, com pontuação até 10 pontos. 

No  final das 3 rodadas cada surfista soma sua melhor nota na esquerda e sua melhor nota na direita e os pontos contribuem para o total da equipe. 

Os 3 melhores times vão para a final, os dois piores acabam sendo eliminados. 

Na Final os três times entram na água e cada membro surfa duas ondas, uma esquerda e uma direita, mas conta somente a melhor nota entre as duas ondas (independente do lado que foi surfada). São 5 rodadas de qualificação. As baterias 1, 2 e 3 dão 2 pontos para o 1º lugar, 1 ponto para o 2º lugar e 0 pontos para o 3º lugar. As baterias 4 (só para mulheres) e 5 (só para homens) dão 4 pontos para o 1º lugar, 1 ponto para o 2 lugar e 0 pontos para o 3º lugar. A equipe com maior número de pontos vence. 

Uma das poucas coisas legais desse evento foi que o formato se aproximou mais das competições de skate. Cada surfista tinha direito a três “voltas”, surfando uma esquerda e surfando a direita na volta e já saia da água direto para a entrevista. Um evento totalmente adaptado para a televisão e já voltado para o formato olímpico. 

Apesar de serem minoria no time, as meninas fizeram toda a diferença nos times e no evento. Se alguém ainda tinha dúvidas de que as meninas poderiam competir e vencer os meninos em condições de igualdade, essa dúvida caiu por terra. Ou por piscina. As meninas simplesmente detonaram com um surfe de altíssima qualidade.


A ONDA

A onda é incrivelmente longa, parece bem forte e é absurdamente perfeita para uma piscina. A esquerda e a direita tem personalidade bem diferentes. Enquanto a esquerda lembra um pouco Trestles, a direita lembra um pouco Snapper Rocks. E ambas exigiram muita técnica e muito preparo físico dos surfistas. Ondas sempre rápidas, sempre pra frente. Vacilou caiu. Não se pode colocar a culpa nas ondas. Definitivamente não. No primeiro round elas estavam rápidas demais, mas depois de corrigido o nivel de surf cresceu muito. 


OS TIMES

O BRAZIL TEAM foi com Adriano de Souza, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Silvana Lima e Tainá Hinckel. Um time com quatro grandes competidores e uma jovem promessa. Um time jovem, talentoso, agressivo e com dois campeões mundiais.

O WORLD TEAM foi com Bianca Buitendag (ZAF), Jordy Smith (ZAF), Kanoa Igarashi (JAP), Michel Bourez (PYF) e Paige Hareb (NZL). Um time forte, muito competitivo, bastante consistente e com potencial para surpreender.

O AUSTRALIA TEAM foi com uma verdadeira seleção australiana. Joel Parkinson, Matt Wilkinson, Mick Fanning, Stephanie Gilmore e Tyler Wright. Quatro campeões mundiais (e 12 títulos mundiais no curriculum). Um time muito forte e muito experiente.

O EUROPE TEAM foi com Frankie Harrer (GER), Frederico Morais (POR), Jeremy Flores (FRA), Johanne Defay (FRA) e Leonardo Fioravanti (ITA). Um time jovem e cheio de vontade.

O USA TEAM foi com Carissa Moore, John John Florence, Kolohe Andino,  Lakey Peterson e o dono da piscina, capitão do time, astro do show e criador da onda Kelly Slater. Um time muito forte, com três campeões mundiais, com 16 títulos mundiais no curriculum e com o dono dos segredos da onda como capitão do time. 


Foto: WSL / Cestari


O EVENTO


DIA 1

O Round 1 do evento foi chato, monótono e tedioso. Uma onda perfeita demais e rápida demais fez com que pouca gente conseguisse mostrar um surf de qualidade. Muita gente reclamou na internet e com razão. Esse campeonato começou tedioso e sem grandes emoções. O time americano surfou melhor nessa primeira rodada, o World Team ficou em 2º, a Australia ficou em 3º,  Brasil ficou 4º lugar e a Europa em 5º.



No Round 2 a onda foi nitidamente ajustada e ficou bem melhor tanto para quem surfou como para quem assistiu. Filipe Toledo e Gabriel Medina simplesmente destruíram a onda com performances de cair o queixo. Filipinho fez o primeiro 10 da competição. E se valeu 10 na piscina Medina também deveria ter feito o seu. Medina entubou muito fundo, por muito tempo e finalizou sua onda com um rodeo clown. John John também mereceu destaque (mas não uma nota 9.8). 

O primeiro dia foi finalizado com o time norte-americano liderando com 5 pontos de vantagem sobre a equipe australiana e com o Brasil na 4ª colocação. 


DIA 2

No Round 3 os surfistas já estavam bem mais entrosados com a onda. Principalmente o time brasileiro. Filipe Toledo fez um 9.40 na esquerda, Mineiro fez um 8,67 também na esquerda e Medina um 9.07 na direita. A Tainá surfou com mais segurança e a Silvana Lima se adaptou bem as ondas do Surf Ranch. 

Os times dos Estados Unidos e do Brasil finalizaram essa primeira fase em 1º e 2º respectivamente.

Os times World e Australia empataram na terceira colocação e foram para o desempate. O time Mundo escolheu Page Hareb e Jordy Smith e ambos surfaram muito bem. O time Australia escolheu Matt Wilkinson e Tyler Wright, mas Wilko caiu logo no começo da onda, marcou pouco mai de 4 pontos e ferrou com o sonho australiano. Tyler surfou muito bem mas nem um 10 a salvaria e a Australia acabou eliminada da competição junto com o time europeu.

USA TEAM, BRAZIL TEAM e WORLD TEAM foram para as finais do evento.


FINAL

Michel Bourez abriu a primeira bateria das finais surfando muito forte na esquerda, mas caiu no meio da onda e marcou 5.17. Na direita Michel surfou mal, fez duas manobras e caiu logo no inicio do peimeiro tubo e marcou 3.33.

Medina veio logo em seguida e fez literalmente uma volta olímpica. Destruiu a esquerda e fez 9.07 e depois destruiu a direita e fez mais 9,67. Uma onda muito muito muito forte e uma apresentação avassaladora. 

John John fez a terceira apresentação da final, caiu de cara na esquerda e fez 1.60. Na direita JJ começou bem mas caiu novamente no tubo e marcou 3,90. Mais um péssimo campeonato para o campeão mundial em 2018.

Bianca Buitandag surfou um pouco lenta mas surfou bem na esquerda e marcou 6.07. Na direita acabou errando e caiu no tubo. Uma apresentação bem fraca da sul-africana. 

Tainá Hinckel surfou com mais confiança hoje, fez a onda toda como se estivesse surfando em casa, na Guarda do Embaú, e marcou 5.27. Na direita Tainá manobrou bem forte, entubou duas vezes, manobrou e tentou entubar pela terceira vez, dessa vez bem na portinha e marcou só 5.67

Lakey Peterson surfou uma ótima esquerda, surfou com estilo e com agressividade, fez um tubo muito curtinho e marcou 8.00. Na direita Lakey mais uma vez surfou com excelência e fez 7.27.

Kanoa Igarashi caiu logo no início da esquerda e fez 2.00. Depois ele disse que foi para economizar as pernas para a direita. Na direita Kanoa surfou bem, entubou fundo, fez algumas manobras e finalizou muito bem sua onda. Marcou 8,93.

Adriano de Souza forçou bem suas manobras na esquerda, surfou sempre forte, mas burocrático, entubou fundo na esquerdinha e marcou 8.57. Definitivamente a melhor esquerda da final até então. Na direita Mineiro surfou muito forte. Entubou fundo, mas acabou caindo e só marcou 7.17.

Kolohe Andino fez tudo certinho na esquerda mas surfou com muito menos pressão que os outros surfistas e marcou 7.77. Na direita Kolohe arriscou um grande aéreo no meio da onda, caiu e marcou só 4.83.

Paige Hareb surfou meio burocrática na esquerda, caiu no tubo e fez 6.07. Na direita surfou um pouco pior e marcou 3.23.

Silvana Lima surfou bem na esquerda, fez uma linha bem agressiva mas não saiu do tubo no finalzinho da onda e marcou 6.13. Na direita Silvana Lima surfou muito forte, entubou fundo, manobrou bem e finalizou com um tubão. Uma onda espetacular da brasileira que marcou 9.17 (merecia mais).

Carissa Moore caiu na água logo na sequencia e surfou a esquerda com excelência. Marcou 8.73. Na direita Carissa entubou raso em todas as vezes, não manobrou tão forte, fez mais um tubo no final da onda, errou o aéreo de finalização e marcou 8.77.

Jordy Smith fez uma esquerda burocrática, arriscou um rodeo clown no final da onda e caiu e ganhou 7.50. Na direita Jordy desperdiçou sessão, não entubou tão fundo, e deu um alley oop no final da onda que não foi tão limpo e marcou um inacreditável 9.27.

Filipe não surfou muito bem na esquerda, que era o seu real objetivo e marcou 7.33. Na direita Filipe caiu logo no inicio da onda, marcou só 4.93 e definitivamente acabou com as chances do Brasil de vencer essa etapa. 

Kelly fechou a final quase que com chave-de-ouro. Surfou muito bem na esquerda e fez um 8 pontos e destruiu a direita com a perfeição que só o criador da onda poderia fazer e ganhou 9 pontos, uma nota um pouco baixa para a performance do norte-americano que precisava de pelo menos meio ponto a mais. 

Com o 9 do Kelly o time mundo, formado por Bianca Buitendag (ZAF), Jordy Smith (ZAF), Kanoa Igarashi (JAP), Michel Bourez (PYF), Paige Hareb (NZL) venceu a competição graças aos pontos de Jordy Smith. O WORLD TEAM, que em momento nenhum encantou, venceu a competição.  

O time brasileiro ficou com a 2ª colocação mas fez as duas maiores notas individuais da competição. Com a Nota 10 do evento, Filipe Toledo ficou com o prêmio Jeep Best Ride Award e leva pra casa um Jeep zerado e irado. 


Foto: WSL / Cestari


O Fopunders´Cup entregou o que cumpriu. Um evento organizado, com excelentes condições de surf, formatou o evento para a televisão e para as Olimpíadas e mostrou que o surf definitivamente pode ira para esse caminho no futuro e nas Olimpíadas. O campeonato rodou mais redondo do que muita etapa da WSL. Creio que o desafio agora é deixar o evento mais dinâmico e com mais emoção. Não foram poucas as pessoas que acharam esse evento chato. Encontrar esse equilibrio entre informação, emoção e a performance dos atletas ainda precisa ser encontrado.





O JULGAMENTO

Ondas rigorosamente iguais Pelo menos na teoria isso deixa o julgamento bem menos subjetivo, Estão todos surfando para os mesmos lados, em ondas com a mesma velocidade, com o mesmo tamanho e em plenas condições de igualdade. As ondas passar a ter peso nulo e a performance dos atletas fica mais nítida de ser julgada. 

Mas será que os juízes foram tão imparciais? Algumas notas surpreenderam, outras causaram desconfiança. O fato de não haver um "heat analyzer" nem videos disponiveis criou um clima não muito transparente, vamos dizer assim.

Claro que foi legal ver o Filipe Toledo ganhar uma Nota 10 surfando muito mais do que todo mundo. Mas dar um 10 logo no primeiro dia de uma onda artificial quando todos ainda tem muito o que evoluir nessas ondas teria sido uma boa decisão? O surf apresentado pelo brasileiro foi realmente fodástico, mas penso que não se pode dar uma nota 10 em uma piscina. Há muitos limites a serem ultrapassados ainda. Dar um 10 assim no primeiro dia da piscina me deixou na dúvida se é um cacoete ou se foi preguiça. 




KELLYLÂNDIA


O 11 vezes campeão mundial construiu um mega parque aquático, criou a melhor piscina de ondas do mundo, esculpiu uma esquerda e uma direita perfeitas (e ainda vai fazer mais duas piscinas ao lado dessa) em Lemoore e ainda pode fazer com que sua piscina vire Arena Olímpica e mude definitivamente a cara do nosso esporte. Nem o Walt Disney foi tão ambicioso. 




RESULTADOS




NOTAS

# O Kelly vem dizendo que não pode competir nos eventos da WSL por causa do pé quebrado, mas que vem surfando todo dia e acabou de mostrar que o problema está longe de ser o pé.

# Se o futuro do surf será nessas piscinas sugiro aos competidores aumentar o treino de pernas. Não faltou gente perdendo sessão ou aliviando nas manobras porque as pernas não respondiam mais.

# O Kelly treinou muito mais do que todo mundo, fez um evento na sua própria piscina, foi o capitão do time norte-americano, tocou com sua banda no intervalo e ainda quis que todos os surfistas surfassem com a sua prancha. Megalomania é pouco para o careca

#Faltou o Heat Analyzer, faltaram notas ao vivo, faltou informação no site, faltaram videos com as ondas inteiras a disposição. Nem sempre menos é mais Tio Kelly. Um evento muito rico foi pobre em informação.

# O site BeachGrit disse que esse evento matou os campeonatos em Beach Break. É exagerado, mas é essa a impressão. Com ondas perfeitas 24 horas a disposição só faz evento em onda ruim quem quer. 




26 de maio de 2014

A ladainha da Tainha


Durante 2 meses (até o dia 15 de julho) o surf e os demais esportes náuticos estão proibidos em muitas praias de santa Catarina por causa da temporada de pesca da tainha.

Clique aqui e entenda um pouco mais sobre esse polêmico assunto.

20 de fevereiro de 2014

ASP anuncia novo patrocinador para o WCT: a Samsung



A Association of Surfing Professionals ( ASP ) anunciou em seu site o patrocínio da Samsung Electronics Co., Ltd para o WCT. O tour agora passa a ter um grande parceiro de tecnologia e uma marca de peso e de fora do esporte.

O Samsung Galaxy 2014 ASP World Championship Tour terá início dia 1º de março com o Quiksilver e Roxy Pro Gold Coast.

Após um ano de transição em 2013, a organização construiu seus departamentos e programas para esta temporada e segundo a entidade, a partir de agora vamos ver o esporte renascer com novas iniciativas do surf profissional na produção ao atleta, na assistência aos meios de comunicação, marketing, patrocínio, transmissão



Samsung Galaxy ASP Men’s World Championship Tour:
- Quiksilver Pro Gold Coast: March 1 – 12, 2014
- Margaret River Pro: April 2 – 13, 2014
- Rip Curl Pro Bells Beach: April 16 – 27, 2014
- Billabong Rio Pro: May 7 – 18, 2014
- Fiji Pro: June 1 – 13, 2014
- Bali Pro: June 17 – 28, 2014
- Billabong Pro Teahupoo: August 15 – 26, 2014
- Hurley Pro at Trestles: September 9 – 20, 2014
- Quiksilver Pro France: September 25 – October 6, 2014
- Moche Rip Curl Pro Portugal: October 12 - 2014
- Billabong Pipeline Masters: December 8 – 20, 2014
Samsung Galaxy ASP Women’s World Championship Tour:
- Roxy Pro Gold Coast: March 1 – 12, 2014
- Margaret River Pro: April 2 – 13, 2014
- Rip Curl Women’s Pro Bells Beach: April 16 – 27, 2014
- Rio Women’s Pro: May 7 – 18, 2014
- Fiji Women’s Pro: May 25 – 30, 2014
- Vans US Open of Surfing: July 27 – August 3, 2014
- Trestles Women’s Pro: September 9 – 20, 2014
- Hossegor Women’s Pro: September 23 – 29, 2014
- Cascais Women’s Pro: October 1 – 7, 2014
- Maui Women's Pro: November 26 - December 6, 2014
O Samsung Galaxy 2014 ASP World Championship Tour terá início em 1 de Março de 2014, com o Quiksilver e Roxy Pro Gold Coast.

20 de agosto de 2013

A arte de Remi Bertoche

Remi Bertoche é um artista experiente e bem conhecido na europa. Já publicou livros, é o fundador da revista Freegolf e já trabalhou com marcas famosas como Quiksilver, Rip Curl, Island Style, Salomon, Swatch, Oxbow, Recife, O'Neill e Hurley, entre outras. 



Para mais informações sobre o trabalho de Remy, acesse os links abaixo
http://www.bertoche.com/#page-0
http://www.facebook.com/remibertoche 
www.bertoche.com 

2 de maio de 2013

North Shore - Surf no Hawaii

North Shore (Surf no Hawaii) é um classic para aqueles surfistas que tem mais de 30 anos. Aliás, um clássico também da sessão da tarde, já que passou inúmeras vezes nas tardes da Rede Globo nos anos 90.

Filmado em 1987, o filme traz a história de Rick Kane, um surfista do interior dos estados Unidos, que vence um campeonato de surf em uma piscina do Arizona e vai para o Hawaii realizar seu grande sonho: surfar nas ondas do North Shore. Lá ele descobre que as coisas não são tão fáceis. Nem impossíveis. Poucos filmes de surf feitos para o cinema passaram tão bem a cultura do surf no hawaii quanto North Shore.

North Shore tem participações de surfistas renomados como Gerry Lopez, Laird Hamilton, Occy, Robbie Page, Shaun Tompson, entre outros. 

Quem quiser relembrar segue os links do vídeo no YouTube:
Versão em português (dublado):http://www.youtube.com/watch?v=yS8qDLXkkm4


17 de abril de 2013

Kopi & Indo Milk II

O surfista marco Giorgi disponibilizou em seu site o vide de sua última viagem para a selvagem Ilha de Java, na Indonésia. Muitos Vulcões e ondas sozinhas. Para quem gosta de tubo é um prato cheio.As ondas não dão muita chance de manobra porém o que não falta e tubo! E pra que mais?

Mais videos no site do Marco: http://marcogiorgi.com.br/


8 de março de 2013

Os melhores twitters para você acompanhar o WCT 2013


Na semana em que começa o Circuito Mundial de surf profissional 2013, o SurfOnLine separou uma seleção nomes que são fontes obrigatórias para todos aqueles que gostam acompanhar os eventos do WCT pelo Twitter. São jornalistas, blogueiros e comentaristas que acompanham o World Tour da ASP e suas etapas, fornecendo informações sempre quentes e rápidas sobre o que rola no tour em real time. 

Segue lá que esse pessoal só facilita a vida de todos aqueles que gostam de acompanhar as etapas do WCT. E vão deixá-los bem informados sobre os eventos da ASP.

ASP World Tour - @aspworldtour
Alma Surf - @almasurf_
Alex Guaraná - @aguarana
Diogo Alpendre - @DiogoAlpendre
Júlio Adler - @julioadler
Ricardo Bocão - @rbocao
Ader Oliveira - @AderOliveira
Edinho Leite - @EdinhoLeite
Giovanni Mancuso - @GMancuso
Surfocrata - @surfocrata
SurfOnLine - @surf_online
Vinicius Maciel - @Vinicius_Maciel


BRASILEIROS NO TOUR
Acompanhe também nossos atletas no circuito mundial.
---------------------------------------------
Elite:
Adriano de Souza - @MineirinhoSurf
Alejo Muniz - @alejomuniz
Filipe Toledo - @toledo_filipe
Gabriel Medina - @gabrielmedinaaa
Miguel Pupo - @miguelpuposurf
Raoni Monteiro - @RaoniMonteiro1
Alternates:
Heitor Alves - @HeitorRo
Jean da Silva - @jeandasilvasc
Willian Cardoso - @willi_cardoso86


6 de março de 2013

VERÃO 2013

Confira como foi o mês de fevereiro 
nas praias de Garopaba, Santa Catarina.




Ondas perfeitas, geografia privilegiada, natureza exuberante e lindas praias. Garopaba é uma daquelas cidades que carregam o título de surf city com muita propriedade. Foi por causa do surf e das ondas que o pequeno vilarejo de pescadores ganhou fama e se desenvolveu. Antiga vila de pescadores e caçadores de baleia, Garopaba foi descoberta pelos hippies e pelos surfistas nos anos 70, quando a beleza de suas praias e a qualidade de suas ondas sopraram com o vento sul  espalhando a fama do paraíso perdido no sul do Brasil. Esse foi inclusive o tema do filme Garota Dourada, um clássico do cinema nacional que foi filmado em Garopaba nos anos 80 no canto sul da Praia da Silveira, que no filme levava o nome de "Encantado". No filme André de Biasi, Roberto Bataglin, Andréa Beltrão, Sérgio Mallandro e vários nomes que se tornariam famosos na tv e no cinema brasileiro, acampavam na comunidade alternativa do encantado, onde rolavam luausa noite e ondas perfeitas durante o dia.

Aos poucos o pequeno vilarejo foi se transformando em um dos mais charmosos e badalados destinos turísticos de Santa Catarina. Mas o processo por aqui é lento, a tradição pesqueira ainda é muito forte e os carros-de-boi ainda circulam pelas ruas da cidade, que por sinal ainda não tem um único sinal de trânsito (semáforo).  A cidade, a natureza e o surf convivem em perfeita harmonia. Garopaba tem na natureza e nas praias o seu grande cartão de visitas. Em seus domínios estão nove praias, entre elas a Praia da Silveira e a Praia da Ferrugem, duas das melhores ondas do país, e mais alguns secrets. Não bastasse isso, Garopaba ainda faz divisas com as paradisíacas Praia da Guarda e Praia do Rosa, ambas também muito famosas pela qualidade de suas ondas. Não é a toa que surfistas como Marco Giorgi e Heitor Alves resolveram morar em Garopaba. E não é a toa que são de Garopaba o campeão catarinense profissional, Yuri Gonçalves, e o campeão catarinense máster, Roni Ronaldo. Também foi aqui que a Mormaii, hoje a maior marca de surfwear do Brasil, montou sua fábrica. 

O vídeo abaixo, o segundo desse verão, talvez consiga mostrar um pouco do dia a dia da cidade durante o verão e traz uma pequena compilação, com as imagens desse mês de fevereiro  e mais uma sessão com as ondas da galera local. 

Para os que vem pra cá atrás das ondas, dica a dica e o conselho;
RESPEITE A NATUREZA,  PRESERVE NOSSAS PRAIAS
RESPEITE A GALERA LOCAL.

O primeiro video dessa temporada de verão, com as imagens de janeiro/2013, pode ser visto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=L0rrFyR6p_M



20 de fevereiro de 2013

GAROPABA EXPRESS

Durante o mês de janeiro tivemos um swell atrás do outro. Se não me engano, dos 31 dias de janeiro, deu onda em 29 deles, uma marca muito acima da média. Já em fevereito, foi  o completo oposto. Dos primeiros 19 dias de fevereiro, 19 dias de flat. Isso mesmo. 19 dias sem onda alguma. Ficou a impressão de que só quem tinha um stand up paddle se divertiu. Por sorte, o período sem ondas acabou e hoje tivemos o primeiro dia de surf de fevereiro (merrecas na altura do joelho não contam). 

O swell começou a encostar nessa terça-feira, 19/02 e hoje, quarta-feira, as ondas deram o ar de sua graça proporcionando boas condições de surf em quase todas as praias da região. Esquerdas e direitas, séries bem constantes e água quente. Como diz a música, "Summertime, and the livin´s easy"...

As fotos abaixo mostram a Praia da Garopaba (19/02) com ondas pequenas, mas bem perfeitas e uma sessão de surf no meio da Praia da Silveira (20/02) com boas ondas.

Texto e fotos: Dadá Souza





Já no estacionamento da Silveira, ótimas ondas











28 de janeiro de 2013

Campeonato Brasiliense de Surf 2013


Nesse final de semana, dias 26 e 27 de janeiro, rolou o 12º Campeonato Brasiliense de Surf, um evento comemorativo que sempre acontece em Garopaba, Santa Catarina.  O evento é idealizado pelo Movimento dos Sem Praia e é tradicionalmente realizado no último final de semana de janeiro na Praia da Silveira.  

O clima tranquilo e de confraternização, as belas mulheres, o belíssimo visual do canto sul da Praia da Silveira, tudo isso fez desse evento uma grande reunião de amigos, mas com baterias muito disputadas, afinal estavam em jogo duas passagens para o Peru. Uma na Categoria Open Nacional e outra na Categoria Brasiliense.

Fotos: © Dadá Souza - gotavisuals.blogspot.com 

RESULTADOS

Open Brasiliense
1. Jaimer Teodoro
2. Álvaro Martins
3. Juliano De Grassi
4. Marcos Feijo

Open Nacional
1. Thales Marques
2. Phelipe Maia
3. Elder Passos
4. Riomar Rodrigues

SUP
1. Alexandre Magrinho
2. Kainoa Teixeira
3. João Cabral
4. Nenen

Matérias relacionadas:




 Kainoa Teixeira foi o vice-campeão da categoria Stand Up Paddle

 Gabriel Cabral, o Banana, rasgando forte na esquerdinha do inside

 Berg da Silveira representou bem na bateria e está assumindo a presidencia da ASG

 Álvaro martins, o Marrinha, foi o vice-campeão da brasiliense

A presença feminina foi um dos pontos marcantes do evento

 Campeonato com boas ondas é bom demais!

 Marcio Silva, o Marseca, deu adeus a essa prancha depois desse floater

 Little Tyson

 Phelippe Maia pegou algumas das melhores ondas de toda a competição e acabou na 2ª colocação.

 O local Thales Marx levou o título da Open e a passagem para o Peru.

 Carlos Carpinelli finalizando ao estilo Cory Lopez

 Leandro Elias, o professor Bananinha da escola de surf de Imbituba marcando presença no brasiliense.

 Tubo do professor Bananinha

 Paz, sossego, vibe boa e boas ondinhas.

Tales Hartmann, o Taleco, competindo na categoria Stand Up.



5 de janeiro de 2013

O primeiro swell do ano!

2013 começou com tudo. Sol, férias e altas ondas. Aliás, essa primeira semana do ano foi bombástica na Praia da Silveira. O primeiro swell do ano atingiu em cheio as praias de Garopaba, litoral sul de Santa Catarina, proporcionando ondas grandes e pesadas no point break mais famoso do sul do Brasil. E a Silveira não decepcionou. Quem teve disposição e atitude para dropar umas bombas se deu bem. Onda com certeza não faltou.

03 DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA

 João Fábio foi um dos poucos que se arriscou com o Stand Up nos direitões da Silveira.

 Alguém arrisca a dizer o tamanho dessa onda?


  Rodrigo "Pedra" Dornelles é um dos caras que melhor surfa na Silveira. Pedra mostrou muita experiência e uma linha de surf polida e refinada. 

O visual do Tyson. Parece suave, mas a chance de acabar na porrada é grande.



As meninas do sul não amarelaram e pegaram boas ondas nesse swell.

Expresso Silveira.

  Surfista não identificado

 Não dá pra ver aqui, mas tem um cara ali no meio. E ele não foi o único. 
Pelo menos uns 3 caras foram engolidos pelo back wash nervoso do Tyson.

 O local Rafael Frasson mostrando que conhece todos os atalhos da Silveira

Direita ou esquerda?

 Viciados em Facebook?





Cinco momentos do local Marco Giorgi. Ele e o Pedra foram os caras que dominaram esse primeiro swell do ano na Silveira. Classe, estilo, power, leitura de onda, atitude. Era só sentar na areia e assistir a um verdadeiro show de surf.

 Mais uma do expresso Silveirão

 Morongo


 Surfista Não Identificado

 A famosa "muvuca" de verão

 Expresso Mike Tyson

Para começar o ano literalmente com o pé direito.

Respeitas a natureza e os surfistas locais é fundamental para você surfar aqui. 
Preserve e Respeite!

E tem quem não goste. 

 Visual de cima do morro.

 No final de tarde as ondas cresceram e algumas séries passaram dos 6 pés.

 Um clássico dia de surf na Praia da Silveira. Assim começa o ano.

 Dando a volta no guarda-sol.

 Swell de verão. Há quem não acredite.

 Pernas pra que te quero!



04 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA

 Na sexta-feira o vento virou para nordeste mas o swell continuava potente. enquanto no canto sul da Silveira as ondas estavam mais cheias e sofrendo uma influência do nordeste, no meio da praia, em frente ao estacionamento as ondas rodavam com muita força. 

 Tubos no estacionamento na Silveira.

Uma das melhores ondas do Brasil.


 Visual do canto sul.

 

Dois momentos do bodyboarder/fotógrafo Adriano Becker que dropou algumas 
das maiores ondas do dia sem leash.


 Tudo rodando.


 O dentista e freesurfer Paulo Vinicios Paiva fazendo seu plantão na Silveira


Marco Giorgi é o cara que tem mais atitude na Silveira. Não alivia uma.

Visual do canto norte da Silveira.


05 DE JANEIRO, SÁBADO

Braços pra que te quero. Depois de dois dias com o swell bombando o sábado amanheceu denovo com ondas na casa dos 3 aos 5 pés quebrando no meio da praia da Silveira. 

 Nascer do dia em Garopaba.



 É o preço que se paga.

 Praia da Silveira, meio da praia.

 
 O Chef de cozinha Mauri Junior, o Juninho, provando as delícias de Garopaba.