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25 de maio de 2018

SURF SESSION SÃO CONRADO

Surf Session São Conrado - Rio de Janeiro from Straya Filmes on Vimeo.

26 de maio de 2014

Wiggolly Dantas vence o Quiksilver Saquarema Prime



O local de Ubatuba Wiggolly Dantas venceu o Quiksilver Saquarema Prime hoje nas ondas de Itaúna, Saquarema, Rio de janeiro. O paulista venceu o havaiano Keanu Asing na final e venceu o primeiro evento prime de 2014.
Veja a matéria completa aqui: http://surfonline.com.br/news/competicoes/2014/05/wiggolly-dantas-vence-o-quiksilver-saquarema-prime/

10 de fevereiro de 2014

Samuel Pupo foi o destaque da 2ª etapa do Rip Curl Grom Search 2014


 Samuel Pupo deu aula no Canto do Recreio e saiu da segunda etapa como campeão (por antecipação) da categoria Iniciante e como o grande favorito ao título da categoria Mirim. 


Samuel Pupo foi o grande destaque da segunda etapa do Rip Curl Grom Search 2014, campeonato que rolou no Canto do Recreio, Rio de Janeiro. 

A nova geração do surf brasileiro mostrou a que veio. Com performances consistentes e com manobras de alto nível técnico, os garotos arrebentaram. Samuel Pupo foi o grande destaque do evento ao vencer duas categorias: a Iniciantes (até 14 anos) e a Mirim (até 16 anos). Com os resultados dessa etapa, Samuel Pupo e Eduardo Motta conquistaram por antecipação os títulos das categoria Iniciante e Grommet. No feminino a cearense Yanca Costa venceu a favorita Kayane Reis na grande final, levou o título da etapa e entrou oficialmente na briga pelo título de 2014.

Pelo que vimos nas duas primeiras etapas, Samuel Pupo vai para o Guarujá como o principal favorito ao titulo. Com 280 pontos na frente do segundo colocado, o pernambucano Douglas Silva, Samuca vai embalado e em ótima fase para a decisão.

“Com essa vitória levei a disputa do título para São Paulo. O mar, para mim, estava ótimo, porque sou magrelinho e deu para mandar os aéreos. Coloco muita confiança em mim, pois não tem bateria fácil. Sempre dou tudo de mim nas disputas e acho que isso me ajudou a levar esse título”, comentou Samuca que tem na praia o exemplo do pai, o ex-surfista profissional Wagner Pupo e em casa o exemplo de seu irmão mais velho, o top do WCT Miguel Pupo, que também já foi campeão do Rip Curl Grom Search.

Os campeões das categorias Mirim e Feminina serão decididos na terceira e última etapa, que acontece de 22 a 23 de fevereiro, na Praia de Pitangueiras, Guarujá (SP), o quintal da Rip Curl no Brasil. 

Além desses títulos, estão em jogo as duas vagas para o Rip Curl International, a grande final mundial que acontecerá na Austrália, em 2015 e um curso de inglês de um mês na Austrália com hospedagem em casa de família. 

FOTOS: PEDRO MONTEIRO


Eduardo Motta, o grande campeão Grommet (até 12 anos) do Rip Curl Grom Search


Dois momentos de Samuel Pupo, o campeão da categoria Iniciante (até 14 anos)

Yanca Costa foi a vencedora da 2ª etapa, no Canto do Recreio


RESULTADOS DA 2ª ETAPA


MIRIM (ATÉ 16 ANOS)

1 Samuel Pupo/SP

2 Theo Fresia/RJ

3 Douglas Silva/PE

4 Luan Garcia/SC



FEMININA (ATÉ 16 ANOS)

1 Yanca Costa/CE

2 Kayane Reis/RJ

3 Luara Thompson/RJ

4 Açucena Vaz/SP



INICIANTE (ATÉ 14 ANOS)

1 Samuel Pupo/SP

2 João Vitor Chumbinho/RJ

3 Mateus Lima/SP

4 Mathias Ramos/CE



GROMMET (ATÉ 12 ANOS)

1 Eduardo Motta/SP

2 Vinicius Parra/SP

3 Wallace Vasco/SC

4 Diego Aguiar/SP



RAKING APÓS 2 ETAPAS


MIRIM (ATÉ 16 ANOS)

1 Samuel Pupo/SP - 1900

2 Douglas Silva/PE – 1.620

3 Weslley Dantas/SP – 1.387

4 Luy Arman/RS – 1.187



FEMININA (ATÉ 16 ANOS)

1 Kayane Reis/RJ – 1.900

2 Luara Thompson/RJ – 1.620

3 Karol Ribeiro/RJ – 1.431

4 Anna Julia Junkes/SC – 1.260



INICIANTE (ATÉ 14 ANOS)

1 Samuel Pupo/SP – 2.000 (campeão por antecipação)

2 Mateus Lima/SP – 1.341

2 Pedro Dib/SP – 1.341

4 João Vitor Chumbinho/RJ – 1.287



GROMMET (ATÉ 12 ANOS)

1 Eduardo Motta/SP – 2.000 (campeão por antecipação)

2 Vinicius Parra/SP – 1.556

3 Wallace Vasco/SC – 1.466

4 Daniel Templar/RJ – 1.182

23 de janeiro de 2014

Helicóptero da CBN flagra despejo de esgoto no mar de São Conrado

Cada um tem um conceito de cidade maravilhosa. Teoricamente, uma cidade maravilhosa é linda, deslumbrante, segura e limpa. No Brasil o Rio de Janeiro sempre se vendeu muito bem com esse conceito. O visual da cidade é tão lindo que é difícil de resistir aos seus encantos. Principalmente nas fotos e vídeos turísticos. A mistura do mar e da mata atlântica com as montanhas e serras é realmente alucinante. Mas de perto, muito do que parece belo, pode ser também sujo, perigoso e bem caro. 

Governantes políticos, gananciosos e mal preparados, acabam tomando as piores decisões possíveis em troca de gordas propinas e comissões. Quando o assunto é a natureza e o meio ambiente então, os prefeitos e governadores do Rio foram cruéis: autorizaram construções em lugares arriscados, criaram emissários que jogam o esgoto no mar, poluíram as praias, rios, lagos e mangues e aprovaram obras e condomínios em áreas de preservação. Tá certo que nada disso é novidade, o Rio joga seu esgoto no mar há décadas. O próprio Pier de Ipanema, famoso e lendário por suas ondas, foi construído justamente para a criação de um emissário desses. Mas recentemente a coisa tem andado feia demais e as praias da zona sul estão fora de controle quando o assunto é a poluição. 

Concordo que o mesmo acontece em outros lugares. Mas primeiro, não é porque os outros fazem o mesmo, que devemos fazer. E segundo, para uma cidade que se vende como um paraíso de belezas naturais e que tem em suas praias o seu maior atrativo turístico, jogar o esgoto na praia, no meio dos turistas é, no mínimo, uma estupidez e um crime ecológico. 

Um dos casos mais graves é na praia de São Conrado, um dos pontos mais poluídos do Rio de Janeiro. Hoje mesmo, um helicóptero da CBN sobrevvou por cima de São Conrado e registrou essa cachoeira de esgoto caindo diretamente na praia. A imagem abaixo vale mais do que mil palavras e você pode ver a matéria direto na fonte: : http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/meio-ambiente/2014/01/23/HELICOPTERO-DA-CBN-FLAGRA-DESPEJO-DE-ESGOTO-NO-MAR-DE-SAO-CONRADO.htm#ixzz2rEfksfab





21 de maio de 2013

Jordy Smith vence o Rio Pro 2013

Jordy smith foi o preferido dos juízes e levou o título do Rio Pro 2013. Foto: ASP/Smorigo


Textos e Videos: Dadá Souza

O surfista sul-africano Jordy Smith foi o grande campeão do Rio Pro 2013. Essa foi a terceira vitória de Jordy no tour da ASP, e a primeira fora de casa. O brasileiro Adriano de Souza ficou com a 2ª colocação no evento e está mais uma vez na liderança do ranking mundial da ASP.
O Billabong Rio Pro 2013 começou dia 09 de maio e terminou dia 19 de maio, com todas as baterias acontecendo no Postinho da Barra da Tijuca. Ninguém parecia entender porque escolher o Postinho da Barra e suas ondas inconstantes em vez de privilegiar picos mais consistentes e com ondas melhores, como Saquarema, Itacoatiara, Prainha ou outras tantas ondas boas do Estado do Rio, mas a verdade é que as ondas estavam lá, e as notas altas também, o que comprova que o Postinho mais uma vez representou. Mas que colocar o evento na porta do prefeito e do governador do Rio foi uma opção mais “política”, isso foi. 
Ainda falando em políticas, é muito triste ver que as marcas continuam com essa prática medonha de não bancarem os eventos do próprio esporte de onde tiram seus (grandes) lucros. O evento do Rio, mais uma vez, quem bancou foi o Governo do Estado, e não a Billabong, mas essa levou todo o nome e a identidade visual do evento. Um caso clássico do protecionismo da ASP com as 3 grandes marcas do surf e também um caso clássico da famosa proposta Caracú, onde a Billabong entra com a cara e o governo do Estado entra com, bem, melhor deixar isso pra lá e ir direto ao evento.
O evento começou dia 09, com ondas grandes, quase todas elas fechando muito e com uma correnteza muito forte. Quem pegou as ondas certas pegou ótimos tubos e marcou notas altas. Quem escolheu mal, levou várias vacas ou somou médias bem baixas. O destaque ficou por conta de Kelly Slater, Adriano de Souza, Adam Melling e Gabriel Medina. Aliás, só um parênteses. Adriano de Souza, Kelly Slater, Gabriel Medina, Filipe Toledo foram os melhores surfistas do evento.
Nos dias 10 e 11, somente as meninas foram pra água, e a australiana Tyler Wright levou a etapa com um surf forte e muito consistente. E não foi só a australiana que deu um show, as meninas todas mostraram um surf afiado e rolaram algumas performances de deixar muito marmanjo com inveja. Só faltou um pouco de onda para as meninas, pois mais uma vez só colocaram as garotas na água quando o mar piorou..


E o Joel Parkinson? Parece que a lycra de Nº 1 pesou demais para o australiano, que não passou do Round 3 no Rio. Acabou eliminado por Glenn Hall em uma bateria sem muito brilhantismo. O atual campeão do mundo tem um 2º lugar (Gold Coast) e dois 13º (Bells e Rio de Janeiro). Que o cara é um monstro, ninguém duvida. Mas no Rio de Janeiro o campeão mundial deixou um pouco a desejar.

QUARTAS
O último dia do evento valeu todos os dias de espera, todos os dias de mar flat e de diárias caras na cidade maravilhosa. O Postinho amanheceu com praia lotada e com um verdadeiro show de surf nas quartas de final do evento.

Já na primeira bateria do dia, Adriano de Souza x Kelly Slater. Adriano é um dos poucos caras que mexe com o psicológico de Slater. E o nosso Mineirinho sabe disso e sabe como usar isso a seu favor. A cada onda surfada pelo Adriano, a galera gritava e vibrava na areia. “Mineiro! Mineiro!” Slater parece que se incomodou com isso e viu um inspirado Adriano de Souza o atropelar em frente a uma praia lotada. Como disse o Julio Adler em seu texto na Hardcore, Adriano de Souza venceu os últimos cinco confrontos contra Slater, e isso não é para qualquer um. Slater s´[o saiu da água muitos minutos depois e foi aplaudido pela galera na praia. Mineiro 15.33 contra 12.30 de Slater.

Na segunda bateria das quartas, Gabriel Medina x Adrian “Ace” Buchan. O australiano começou bem a bateria e parecia que ia fazer a mala do brasileiro quando Medina pegou um ótimo tubo e mandou um aéreo forte na finalização: um 10 perfeito! Tanto a galera quanto os jornalistas vibraram muito. Adrian veio na onda de trás, uma esquerda um pouco menor, poucos segundos depois, e pegou um tubo longo. Poucos minutos depois, Medina e Buchan se envolveram em um momento confuso. Adrian dropou uma onda boa da série e Medina, certo de que tinha a prioridade, dropou na frente de Buchan acabando com as chances do australiano fazer qualquer nota maior. Na minha opinião, Medina tinha mesmo a prioridade naquele momento da bateria, mas os juízes, que são pagos para isso, se calaram e nada foi anunciado ou explicado (como de costume nos eventos da ASP). Uma atitude de falta de respeito com o público, que ficou sem entender, com o australiano, que se sentiu prejudicado e sem explicações e com a imprensa, que ficou "boiando". Adrian Buchan ficou puto e na área de entrevistas jogou sua prancha quase acertando Gabriel Medina. Pura ganância de Medina, que muitas vezes abusa nas disputas de onda e em situações de interferência? Omissão dos juízes e da ASP? O fato é que Medina surfou mais e passou para a semi com 16.43 contra 14.93 do australiano.

Sebastien Zietz x Mick Fanning fizeram grandes apresentações durante o rio Pro e travaram um belo duelo na terceira bateria das quartas. Seabass vinha fazendo grandes baterias e deu trabalho para Mick Fanning. As médias de ambos os surfistas foram um pouco baixas (13.37 de mick e 12.37 de Sebastien), mas Mick fanning mais uma vez provou que é um cara que erra muito pouco, venceu Seabass e também carimbou seu passaporte para a semi.

Na última bateria das quartas, Jordy Smith x Filipe Toledo. Filipinho, que até então vinha sendo um dos melhores surfistas do evento, nada pode fazer diante de um inspirado Jordy Smith, que venceu o duelo por 17.76 a 12.37.

SEMI

Na primeira bateria da semi, um confronto que deixou a torcida brasileira em êxtase. Adriano de Souza x Gabriel Medina. Mais do que a vaga na final ou os pontos no ranking, essa bateria colocou em disputa os dois maiores surfistas brasileiros da atualidade. E diga-se de passagem, essa foi uma das melhores baterias do campeonato. A cada onda, a cada troca de posição, a torcida gritava como se estivesse no Maracanã. O talento de Medina e a competência e a raça de Mineiro são incontestáveis. O fato é que apesar de toda vontade de Medina em vencer Adriano e provar que é ele o melhor surfista brasileiro, foi o Mineiro levou essa bateria e a vaga na final. Mal saiu da água e Medina já voltou pra água para descarregar toda a sua frustração em um freesurf desconcertante. 

Na segunda bateria da semi, Jordy Smith x Mick Fanning. Essa não foi uma bateria de muito brilho, o mar estava um pouco pior e quem aproveitou melhor foi Jordy smith, que estava um pouco mais determinado e venceu Mick Fanning por 14.83 a 8.26

FINAL

Adriano de Souza x Jordy Smith. O furacão brasileiro contra o tornado sul-africano. Apesar da enorme vantagem de Adriano, que já havia vencido Jordy Smith muitas vezes, nessa final o campeão foi mesmo o grandulão da África do Sul. Jordy mostrou o seu melhor surf nessa final e, ao contrário do que muitos falaram, ele realmente venceu a grande final. Tá certo que seu 9.33 foi realmente muito exagerado para uma onda de uma manobra só e um aéreo nem tão alto e nem tão difícil, mas de qualquer forma ele ganharia essa bateria  e o campeonato. 

Essa foi a terceira vitória de Jordy no tour, e a primeira longe de casa. Mineiro ficou com a 2ª colocação, mas saiu da etapa brasileira aplaudido de pé e com a liderança do ranking mundial. Essa foi a segunda final consecutiva de Adriano no Tour, o que faz dele o cara mais eficiente desse início de campeonato.

Slater venceu a primeira etapa do ano, na Gold Coast; Mineiro venceu a segunda, em Bells; E Jordy Smith venceu a terceira, aqui no Rio. Três etapas, três vencedores, e um inicio de ano bastante disputado.

Vale falar aqui da educação e da torcida do povo brasileiro, que torceu e muito tanto para os atletas nacionais quanto para os estrangeiros e aplaudiu de pé as boas ondas surfadas, independente da nacionalidade.

Todas as baterias botem ser assistidas no HEAT REVIEW 




BASTIDORES

A estrutura era bastante grande, e a princípio enchia os olhos, mas lá dentro não era tudo tão bonito assim. Alguns dos seguranças do evento eram os mais marrentos e os mais mal encarados de todo o WT, e às vezes parecia que eles tinham um certo prazer em barrar agressivamente qualquer um que não estivesse com a pulseirinha da cor certa. Aliás, malditas “pulseiras VIPs”, que privilegia convidados e amigos em vez de profissionais. Haviam VIPs demais para espaço de menos.

Jornalistas, fotógrafos e videomakers só podiam contar com o espaço reservado para a imprensa fazerem seus registros. Na praia as ondas volta e meia lavavam a galera e havia muita gente passando na frente das lentes. E nos lugares mais amplos, não era permitida a presença de fotógrafos e jornalistas (a não ser que você tivesse uma pulserinha verde). Todos estavam espremidos em uma plataforma que balançava demais enquanto as pessoas caminhavam. Nas fotos isso até que não atrapalhou tanto, mas para quem fez vídeo, foi ruim demais sentir o chão tremendo e balançando quando alguem passava. E não parava nunca de passar gente! Cerca de 300 pessoas estavam credenciados como imprensa. Haviam jornalistas, fotófragos, cionegrafistas e também fotógrafos de celular e jornalistas de facebook, sem falar na grande quantidade de gatinhas, lendas do surf e filhos de não sei quem que tinham acesso fácil à área de imprensa. Nos dias de chuva, deu pena de ver fotógrafos e cinegrafistas encharcados pela chuva que molhada TODA a área destinada aos fotógrafos. Eu quase fiz um registro dessa cena mas achei melhor não tirar minhas câmeras da mochila, primeiro para não perder meu equipamento de trabalho, e depois, para não expor os profissionais, que no mesmo instante em que abri a porta, me olharam todos com uma cara triste como se dissessem “onde viemos parar...”.

Outro ponto fraco desse evento  foi a internet para a imprensa. Simplesmente não funcionou direito e deixou muita gente na mão, sem poder acessar seus canais ou mandar material para os veículos. As marcas querem retorno de mídia, mas sem internet como isso é possível? Me desculpem os envolvidos, mas é completamente inadmissível um evento do porte do Rio Pro, que aconteceu em uma grande capital, não oferecer um serviço decente de internet.

O governo do estado já havia falado que patrocinaria o primeiro evento no Rio, mas que depois o pessoal da organização do evento deveria procurar por patrocinadores. Pois o governo já bancou o primeiro, o segundo e o terceiro evento no Rio enquanto a Billabong continua levando todo o nome e a identidade visual do evento. No Sul, em Santa Catarina, o governo já ciente da malandragem das marcas, diminuiu drasticamente o valor destinado aos eventos esportivos. Por lá, quem quiser fazer eventos, terá que pagar por isso. Se essa idéia pegar no Rio de Janeiro, a etapa brasileira pode balançar...

Lanche para quem passou o dia inteiro na praia fazendo imagens ou cobrindo o evento? Sem chance. Quem quisesse que fosse comer nos quiosques (caros e lotados) da Barra.  Kit com camiseta e boné do evento? Nem pensar. Os jornalistas que quisessem, podiam comprar na loja da Billabong com um desconto de 30% (??!!). Fui tentar pedir um kit desses para levar de presente para o pessoal de casa, mas não teve jeito. Mesmo sendo uma prática comum em todos os eventos do WT, no Rio nem isso rolou. Mas tudo bem, talvez eu só esteja sendo rabugento ou ranzinza, mas enfim, como dizia Geroge Orwell: "Jornalizmo é publicar algoque alguém não quer que seja publicado. todo resto é publicidade". Sei que é chato publicar coisas ruins, mas queria deixar claro que essas opiniões não são só minhas, escutei muita gente no espaços da imprensa reclamando bastante. Claro que a maioria não vai reclamar em suas matérias, pois seus veículos estão interessados demais nas verbas da Billabong, mas trabalhar sem estrutura, com uma internet ridícula e vendo dezenas de garotinhos e garotinhas desfilando na área de imprensa enquanto os profissionais da comunicação se acotovelavam para conseguir espaço, é no mínimo, desagradável. 

Aqui no Brasil, onde nosso povo paga uma nota para usar as bermudas de surf mais cara do planeta e bonés que custam mais de R$ 150, é triste ver algumas marcas sugando, abusando e inventando mil desculpas para não apoiar e nem patrocinar nada de relevante por aqui. Pior ainda, é ver essas mesmas marcas, que faturam milhões aqui no Brasil, deletarem importantes atletas de suas equipes e não pagarem seus próprios eventos com a velha desculpa furada de que a crise está afetando o setor. 

Reclamações a parte, a próxima etapa do tour acontece em Tavarua, Fiji, de 02 a 14 de Junho.

Resultado do Billabong Rio Pro 2013

1 Jordy Smith (Afr)
2 Adriano de Souza (Bra)

3 Gabriel Medina (Bra)
3 Mick Fanning (Aus)
5 Filipe Toledo (Bra)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Adrian Buchan (Aus)
5 Sebastian Zietz (Haw)
13 Miguel Pupo (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Alejo Muniz (Bra)
25 Ricardo dos Santos (Bra)
25 Messias Félix (Bra)
25 Gustavo Fernandes (Bra)

Ranking mundial do WCT depois de 3 etapas
1 Adriano de Souza (Bra) 18.500 pontos
2 Jordy Smith (Afr) 18.250
3 Mick Fanning (Aus), 18.200
4 Kelly Slater (EUA) 16.950
5 Taj Burrow (Aus) 15.700
6 Nat Young (EUA) 13.750
7 Filipe Toledo (Bra) 12.150
8 Joel Parkinson (Aus) 11.500
9 Michel Bourez (Tah) 11.000
10 Gabriel Medina (Bra) 10.000
22 Willian Cardoso (Bra) 5.700
23 Raoni Monteiro (Bra) 5.000
26 Alejo Muniz (Bra) 4.000

17 de maio de 2013

Freesurf de luxo no Rio de Janeiro

Michel Bourez

As gatas do Rio

 Kolohe Andino

 Sebastien Zietz

 Michel Bourez


 Glenn Hall

 Evento filmado de todos os lados. Inclusive do céu.

 Gabriel Medina é um dos surfistas mais assediados desse campeonato

 Um dos personagens mais fotografados no evento

 Mick Fanning

Praia da Macumba

Surf Feminino em alta no Rio

Visual da Prainha

Rio 40°

O shaper paraibano Willian Meira testando seus foguetes na Prainha

Vi a policia ambiental tirar duas tartarugas que estavam presas em uma rede de pesca clandestina. Uma das tartarugas eles conseguiram salvar, mas essa última infelizmente não resistiu.

Ulisses Meira voando na Prainha

16 de maio de 2013

Rio Pro 2013 - Free Moments I

Postinho mosrando seu potencial no primeiro dia do evento. A organização da etapa poderia facilmente ter aproveitado melhor as condições do mar para fazer o Round 2.

Jeremy Flores andando por dentro das ondas do Postinho


Raoni Monteiro lutou mas ainda terá que disputar a vaga na repescagem do Round 2

Occy dando aquela "secada" na bateria do Gabriel Medina

Já estamos no 8º dia de evento e até agora, do surfe masculino, só rolou o Round 1. Só o Cristo salva...


Final de tarde no Arpoador. Sempre classico!

Julian Wilson fotografando os saguis do Pão de Açucar

"Não dei autografo para o Julian Wilson porque aquela bateria contra o Gabriel Medina foi pura macaquice!" - Sr Sagui da Mata

Com tantos dias sem evento no Rio, os tops aproveitaram para fazer um city tour pela cidade. Aqui Glenn Hall, Matt Wilko, Adrian Buchan, Michel Bourez e Julian Wilson amarradões no Pão de Açucar.

Gabriel Medina dando as cartas no freesurf do Postinho

Samuel Igo - Postinho

Gabriel Medina entocado. Ninguem entubou como ele na bancada do Postinho


Phil Rajzman em dois momentos. E como sempre, fazendo com o pranchão o que muita gente não faz com a pranchinha

Alejo Muniz voando alto quase em frente ao Pepê

Praia da Macumba

Surf Bus

6 de maio de 2013

Vai começar o Billabong Rio Pro 2013



Nessa quarta-feira, 8 de maio, começa o Billabong Rio Pro, a 3ª etapa do circuito mundial de 2013. O evento acontece na Cidade Maravilhosa e tem duas opções de praia para rolar o evento: o Postinho da Barra da Tijuca ou o clássico point do Arpoador. Em jogo estão 500.000 dólares de premiação e os primeiros pontos depois da perna australiana do tour.

John John Florence (campeão do ano passado) Owen Wright, Fred Pattachia e Tiago Pires não vem ao Rio e estão fora dessa etapa por causa de contusões. Bom para o Brazilian Storm Team! Adriano de Souza, Gabriel Medina, Miguel Pupo, Alejo Muniz, Filipe Toledo, Raoni Monteiro e Willian Cardoso estão prontos para a etapa e prometem lutar com unhas e dentes pelo título do Rio Pro 2013. Messias Felix (campeão brasileiro) e Gustavo Fernandes (campeão carioca) também participam da etapa. Willian Cardoso, Simão Romão e Jerônimo Vargas competem pela última vaga do evento.

Kelly Slater já confirmou sua presença, assim como Taj Burrow e mick Fanning. Os três primeiros nomes do ranking 2013 não vão dar mole né? Ano passado Kelly não veio ao Rio e esse descarte acabou custando o 12º título mundial de Slater.

As meninas também aguardam para entrar na água. Com patrocinador novo, o Colgate Plax Girls Rio Pro também promete um show de surf, mesmo com a ausência de Steph Gilmore. A 5x campeã mundial avisou que não vem ao Rio devido a uma contusão.

Fiquem ligados pois o evento deve começar já no 1º dia de janela de espera, afinal as previsões prometem ótimas ondas nesse início de evento.

O SurfOnLine estará lá, cobrindo o evento e fazendo imagens exclusivas da beira da praia.




BILLABONG RIO PRO - ROUND 1:

Heat 1: Josh Kerr (AUS), Alejo Muniz (BRA), Patrick Gudauskas (USA)
Heat 2: Adriano de Souza (BRA), Matt Wilkinson (AUS), Yadin Nicol (AUS)
Heat 3: Taj Burrow (AUS), Sebastian Zietz (HAW), TBD
Heat 4: Mick Fanning (AUS), Filipe Toledo (BRA), TBD
Heat 5: Joel Parkinson (AUS), Miguel Pupo (BRA), TBD
Heat 6: Kelly Slater (USA), Kieren Perrow (AUS), TBD
Heat 7: Julian Wilson (AUS), Travis Logie (ZAF), Glenn Hall (IRL)
Heat 8: Gabriel Medina (BRA), Damien Hobgood (USA), Dusty Payne (HAW)
Heat 9: Jeremy Flores (FRA), Nat Young (USA), Raoni Monteiro (BRA)
Heat 10: Jordy Smith (ZAF), Kai Otton (AUS), Adam Melling (AUS)
Heat 11: Michel Bourez (PYF), Bede Durbidge (AUS), Brett Simpson (USA)
Heat 12: C.J. Hobgood (USA), Adrian Buchan (AUS), Kolohe Andino (USA)

COLGATE PLAX GIRLS RIO PRO - ROUND 1:


Heat 1: Lakey Peterson (USA), Bianca Buitendag (ZAF), Rebecca Woods (AUS)
Heat 2: Sally Fitzgibbons (AUS), Paige Hareb (NZL), Sage Erickson (USA)
Heat 3: Carissa Moore (HAW), Silvana Lima (BRA), TBD
Heat 4: Tyler Wright (AUS), Malia Manuel (HAW), Phillip Anderson (AUS)
Heat 5: Courtney Conlogue (USA), Laura Enever (AUS), Alize Arnaud (FRA)
Heat 6: Coco Ho (HAW), Alana Blanchard (HAW), Pauline Ado (FRA)

18 de junho de 2012

Bonde do Simão

Simão Romão é carioca, nasceu no subúrbio e com muita garra virou surfista profissional. Guerreiro e talentoso, venceu campeonatos importantes, foi campeão carioca, venceu etapa WQS e por muito pouco não entrou no WCT. Simão ainda está na luta, competindo e cuidando da família. 

Para ajudar a realizar o sonho de três garotos do projeto social FAVELA SURF CLUBE, que querem conhecer o Hawaii e surfar na Meca do Surf, Simão Romão criou o projeto BONDE DO SIMÃO e vai ajudar os moleques a realizar esse sonho. Serão vendidas camisetas e o surfista irá arrecadar doações em seu site. 

Quer ajudar? acessá lá!  

projeto e idealizador: Simão Romão 
produtora: Rio Cinema Digital 
direção: Gabriel Mellin 
diretor de fotografia: Gabriel Mellin 
imagens adicionais: Adílio Júnior, Fernando Gallo, Bernardo Consendey e Matheus Guerra edição: Chris Moura 
finalização e Cor: Gabriel Mellin 
motion graphics: Diego Aragão 

by Rio Cinema Digital Plus 
riocinemadigital.com.br
Bonde do Simão from Rio Cinema Digital on Vimeo.

5 de junho de 2012

16 de maio de 2012

John John Florence vence o Billabong Rio Pro 2012

 
Com uma performance incrível o jovem havaiano John John Florence venceu a etapa brasileira do circuito mundial de surf finalizado hoje no Postinho, Barra da Tijuca, RJ. John John Florence venceu o australiano Joel Parkinson na grande final por 16.37 a 11.44. Foi a primeira final e a primeira vitória de John John no World Tour da ASP.

Quarta-feira, 16 de maio. O sol finalmente deu o ar de sua graça nas praias do Rio de Janeiro.  O mar baixou bastante em relação a terça-feira, mas ainda assim apresentava ondas de 3 a 5 pés bastante surfáveis. A Direção do evento decidiu não perder tempo e colocou as baterias das quartas na água bem cedo.

Nas quartas-de-final, ótimas baterias e a eliminação dos brasileiros.
Joel Parkinson venceu o português Tiago Pires por 13.90 a 12.60. Tiago surfou muito, mas a estrela de Parko prevaleceu; Mick Fanning venceu o brasileiro Alejo Muniz por 16.57 a 5.90 em uma bateria onde Fanning surfou ótimas ondas e Alejo não encontrou uma única onda boa; John John Florence venceu fácil o australiano Julian Wilson por 14.94 a 9.43; e na última bateria das quartas, Josh Kerr venceu Adriano de Souza por 17.10 a 14.27. Adriano mostrou muita vontade e determinação, mas Josh Kerr tirou da manga dois belos aéreos e os juízes acabaram dando a vitória ao australiano. Alejo Muniz e Adriano de Souza surfaram muito bem durante todo o evento e representaram muito bem a nação e o surf brasileiro vencendo duelos bastante acirrados. Ambos foram eliminados nas quartas e ficaram com a 5ª colocação no evento.

 Adriano De Souza (BRA) finalizou o evento na 5ª colocação. © ASP/ Dunbar

Semi 1 - Joel Parkinson (AUS) 15.83 x Mick Fanning (AUS) 15.00
 Uma bateria bastante apertada mas sem grandes emoções.  Fanning abriu a bateria com um tubo limpo e um cutback e marca 7.50. A resposta de Parko veio numa esquerda de 4 manobras que lhe rendeu 8.10. Fanning pega mais um tubo, mas fica amassado pela onda no final e marca 7.50. Parko liquida a fatura com uma direita em que aplica um floater e na sequencia um alley oop e faz 7.73.

Semi 2 - John John Florence (HAW)  17.94 x Josh Kerr (AUS) 11.86
Josh Kerr abriu a bateria com uma direita pequena que rendeu uma rasgadinha e um floater e marcou 3.73. John John em sua segunda onda já dropa dentro do tubo, sai e manda um layback. Os juízes gostaram e marcaram 9.77. Logo em seguida, JJ pega mais um tubo e na sequencia aplica duas batidas e faz 8.17. No final da bateria Josh Kerr alisa a onda toda e manda um aero rodando de backside e faz 8.13. Vitória de John John.

Final - John John Florence (HAW) 16.28 x Joel Parkinson (AUS) 11.44
John John abre a bacteria com um poderoso aéreo 360 de backside. Curiosamente, um aéreo muito melhor que o de Josh Kerr na semi (foi premiado como o melhor aéreo do evento),mas curiosamente recebeu uma nota mais baixa (9.01). Parko pega uma esquerda pequena de duas manobras e marca um 3.17.  John John dá sua resposta em uma direita média onde pega um tubo e manda uma manobra não muito limpa e marca 7.27. Parko só consegue uma boa onda no final da bateria, uma direita que lhe rende um bom tubo e uma batida e marca 8.27 mas é tarde demais. John John vence o Billabong Rio Pro.

John John Florence (HAW). Será o herdeiro do surf e do power de Andy Irons?  
© ASP/ Dunbar

A trajetória do título:
John John não começou bem.  Em sua 1ª bateria, no Round 1 ficou na 3ª colocação, perdendo para Alejo Muniz e Adam Melling e foi para a repescagem. No Round 2, JJ venceu fácil o brasileiro Willian Cardoso por 16.20 a 7.16. No Round 3, o havaiano eliminou outro brasileiro, o Miguel Pupo, por 16.23 a 14.14. No Round 4, John John venceu os australianos Julian Wilson e Taj Burrow e passou direto para as quartas, onde venceu novamente Julian Wilson por 14.94 a 9.43. Na semi, JJ derrotou Josh Kerr por 17.94 a 11.86. E na final, John John venceu Joel Parkinson por 16.37 a 11.44.

Além dos 100.000 dólares depremiação, o havaiano passa da 10ª para a 5ª colocação no ranking.  John John Florence ainda venceu o título de melhor aéreo da competição.

Com a final, Joel Parkinson (AUS) assumiu a liderança do Circuito Mundial. Seráque o Tetra-Vice-Campeão Mundial conseguirá dessa vez? Na 2ª colocação está o bi-campeão mundial Mick Fanning (AUS). Na 3ª colocação outro australiano, Josh Kerr. Na 4ª colocação, nosso Adriano de Souza (BRA). E na 5ª colocação, Taj Burrow (AUS). 

A próxima etapa do World Tour acontece entre os dias 3 e 15 de junho, em Tavarua, Fiji.

Assista a todas as baterias no HEAT ANALYZER

Resultados do Billabong Rio Pro 2012

1 John John Florence (Haw)

2 Joel Parkinson (Aus)
3 Mick Fanning (Aus)
3 Josh Kerr (Aus)
5 Adriano de Souza (Bra)

5 Alejo Muniz (Bra)

5 Julian Wilson (Aus)
5 Tiago Pires (Por)
13 Miguel Pupo (Bra)

13 Peterson Crisanto (Bra)
13 Heitor Alves (Bra)
25 Gabriel Medina (Bra)
25 Jadson André (Bra)
25 Raoni Monteiro (Bra)
25 Willian Cardoso (Bra)
25 Tomas Hermes (Bra)

Ranking do World Tour depois de 3 etapas

1 Joel Parkinson (Aus) 19700
2 Mick Fanning (Aus) 18250
3 Josh Kerr (Aus) 18200
4 Adriano de Souza (Bra) 17200
5 Taj Burrow (Aus) 15750
6 John John Florence (Haw) 15750
7 Jordy Smith (Afr) 15700
8 Kelly Slater (EUA) 13700
9 Jeremy Flores (Fra) 12250
10 Owen Wright (Aus) 1215 
15 Heitor Alves (Bra) 6250
15 Miguel Pupo (Bra) 6250
19 Alejo Muniz (Bra) 6200
23 Raoni Monteiro (Bra) 4000
29 Gabriel Medina (Bra) 2750
29 Jadson André (Bra) 2750


Para mais informações, acesse o site oficial do evento: