21 de outubro de 2012

Mais seriedade e profissionalismo, por favor.


A voz do povo é a voz de Deus. E a quantidade de posts nas redes sociais, escancarando para todo mundo ver, os erros  de julgamento e as decisões tendenciosas da ASP, foi tão grande quanto o próprio evento. Brasileiros, havaianos, americanos e até mesmo australianos discordam da decisão de dar o título do Rip Curl Pro Portugal para o Julian Wilson. Algumas manifestações foram até bem criativas. Seria até engraçado se não fosse trágico. 

Um boicote aos eventos da ASP e principalmente ao mercado (leia-se Billabong, Rip Curl e Quiksilver) não seria nada mal. Hoje o Brasil possui um dos maiores mercados do mundo, nossa economia anda muito bem, obrigado, e o nosso surf anda empolgando mais do que toda essa geração de australianos e americanos mimados. E isso não acontece só com os brasileiros. Os europeus também são vistos como "invasores" do circuito, antes totalmente dominado por americanos/australianos/havaianos.

Se todos nós pararmos de comprar essas marcas, que investem menos do que nada no surf brasileiro. somente sugando o nosso dinheiro, com certeza o preconceito e a discriminação da ASP e do próprio mercado começaria a mudar de verdade. 

Podem acreditar, esse mercado hoje precisa muito mais de nós, do que nós deles. 

Valorize as marcas nacionais, valorize quem investe no surf nacional e apoia a formação dos nossos atletas. Esse é o recado.

Quemando o livro de regras. via Kaléu Wildner 

Crime against the real surf - via  Luan Harder

was a crime! - Via Guilherme Felberg


A expressão do Gabriel Medina diz tudo - via Site Waves

WTF! - Via Giovanni Mancuso


Foi roubo! - Via Rogê Gutierrez

More respect, please

Santo julgamento podre Batman - Via Foto Surf Brasil


Vergonha! - Via Imbituba Waves

Queremos uma entidade séria - Via Luan Harder

Perigo! Assaltos!  - Via Dadá Souza



5 comentários:

  1. deveríamos poder processar a ASP pedindo de volta o dinheiro de todo tempo que desperdiçamos assistindo eventos fraudulentos. E até agora, mesmo com tudo que todfo mundo falou, até agora nem ASP, nem juízesm nem Luli, nem Hickel, ninguém se manifestou. porque sabem que fizeram merda.

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  2. Bom dia a todos. Não existe dúvidas que os juízes erraram, porém não acredito em manipulação de resultado.

    Podemos ressaltar alguns pontos, encorajo a todos a verem os dois lados da moeda:

    - Gabriel Medina é brasileiro, da Rip Curl, e estava numa prova em Portugal patrocinada pela Rip Curl.
    - Julian Wilson é australiano, da Nike, e estava numa prova em Portugal patrocinada pela Rip Curl.

    - Quando foi óbvio, óbvio, que o Owen Wright ganhou ao Adriano de Souza no Brasil em 2011 (aquele floater era de facto um oito alto mas o vencedor da bateria era o australiano), os fãs brasileiros dançaram, celebraram. "Bem feito gringos!" disseram. E era uma vitória injusta. E celebraram na mesma. E ofenderam os australianos, com razão, que diziam que o surfista local tinha sido beneficiado. Os australianos falaram em "favorecimento" local e tinham razão.

    Encorajo-os a lerem isso aqui: http://vidamarinha.com.br/mundo-do-surf-faz-campanha-contra-asp/

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  3. tem que valorizar a mormaii, que é nossa. Isso que da pagar pau pra gringo ...

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  4. Boicote às marcas atingiria os atletas, como o próprio Medina que é da Rip Curl. Sem essa de entoar mantra do Bob Marley contra a slave jungle. Surf é esporte, é competição, é instrumento de geração de emprego e é centro de troca de riquezas, nada mais.
    Pois se o business do surf profissional é igual a qualquer mercado, então o que motiva as vitórias altamente controversas nada tem a ver com nacionalidade, mas sim com investimento e retorno. Não consigo antever as especificidades, mas é curioso que a Nike tenha conseguido influenciar um campeonato supostamente financiado pela Rip Curl.
    De todo modo, parece-me que tratar o tema por conta da nacionalidade (ainda que o preconceito efetivamente exista nos corredores da ASP) é atitude ligeiramente pueril. O dinheiro não costuma admitir essas babaquices.

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