A temporada havaiana começou com ondas pequenas, mas nem por isso a equipe Oakley desanimou. Os atletas aproveitaram cada onda e surfaram Haleiwa, Off The Wall e Rocky Point para manter o ritmo de treinos para o campeonato em Haleiwa. Na sequência mais imagens vêm por aí.
Está acontecendo na Praia da Ferrugem, em Garopaba (SC), o OVER LIMITS, evento que reúne três modalidades radicais bem distintas: o Tow-in modalidade sling shot (aéreos com a ajuda do jet-ski), o paraquedismo swoop (pouso radical) e o campeonato de Jet Wave (salto nasondas com o jet ski).
Durante esse sábado (26/11) o vento nordeste não ajudou muito nas ondas mas possibilitou um belo espetáculo da galera do paraquedismo. Muitos aéreos no surf e no jet ski, e muita adrenalina no céu de Garopaba. Um formato de evento diferenciado e com muito radicalismo envolvido. Amanhaã tem mais!
Abaixo alguns momentos desse sábado:
Marcos Sifu
Guilherme Tripa
Wilson Nora
Dr Morongo e sua esposa Marisa curtindo a praia e o evento
Ricardo Wendhausen, o Riquinho voou alto...
... mas saiu da água carregado pelo pessoal da Sports Resgate com uma lesão no pé.
Os paraquedistas da modalidade swoop fizeram pousos insanos na barra da Ferrugem. Quem esteve lá para conferir ficou de queixo caído.
Marquito Moraes
Nathan Brandi
Nathan Brandi
Guilherme Tripa
Canto sul da Praia da Ferrugem, o palco do evento.
Por mais incrível que possa parecer, essa notícia pode virar realidade em breve. A imagem acima, montada com uma sequência de fotos mostrando toda a trajetória de uma direita quebrando perfeita até o raso é um protótipo brasileiro, com tecnologia original e 100% nacional, de uma "piscina" com ondas. E o melhor, com fundo variável: você pode escolher se haverão esquerdas, direitas, ou esquerdas e direitas. É mole?
Criado e desenvolvido por um arquiteto-surfista (ou seria um surfista-arquiteto?) o projeto consiste em criar ondas artificiais de qualidade para a prática do surf. Batizado como Organic Wave, o projeto já apresenta resultados bem interessantes em seus estágios iniciais.
Na foto acima as ondas ainda são bem pequenas, mas vão melhorando de qualidade e aumentando de tamanho a cada novo protótipo executado. O objetivo é reproduzir esse projeto em escalas cada vez maiores até que essas ondas cheguem a até 6 ou 8 pés. O sistema permite ainda que diversos tipos de fundo e de bancadas sejam criados e testados, sempre mudando de maneira controlada as características da onda. O projeto é inovador pois se diferencia bastante da atuais ondas artificiais da atualidade. Sem dúvidas, um projeto interessante e apaixonante.
Há meses venho acompanhando as idéias, o trabalho e o entusiasmo desse obstinado arquiteto e ando otimista em relação a sua idéias. Espero que ele esteja no caminho certo. A idéia me pareceu revolucionária primeiro, porque não tem qualquer espécie de trilho arrastando as ondas e muito menos se trata de ondas "fechadeiras"; e depois, porque será possível ter diversas opções de fundo e de tipos de ondas. Segundo Guilherme Castro, inventor da engenhoca, talvez seja possível até reproduzir algumas bancadas mundialmente famosas. Tudo é uma questão de planejamento e de testes.
Uma onda de qualidade, sempre perfeita e constante representa o céu, o sonho de milhões de surfistas do Brasil e do mundo inteiro, que moram longe do mar ou em praias pouco favorecidas para a prática do surf. Pode significar inclusive, uma grande mudança no cenário competitivo e no futuro do esporte competição. O surf pode ir para a televisão e para as Olimpíadas. Sem falar no potencial para proporcionar uma nova grande explosão na indústria do surf.
Mas enquanto o sonho não vira realidade, ficamos na torcida para que esse projeto encontre um investidor honesto e visionário, que permita que as coisas aconteçam mais rapidamente. E que esses Surf Camps possam ser uma realidade em muitas e muitas cidades desse Brasil. Uma coisa não se discute, a idéia é boa e o mercado é, de fato, milionário.
E você aí, já imaginou encontrar um lugar em que as ondas estejam sempre de 4 a 6 pés, sempre perfeitas e sempre disponíveis para você? Quem sabe esse dia não esteja um pouquinho mais próximo?
Enquanto os eventos no Hawaii não começam, nossos representantes da elite mundial estão aproveitando esse intervalo entre as competições para treinar forte e para dar um gás em suas promoções pessoais. Adriano de Souza, Jadson André e Gabriel Medina lançaram essa semana videoclipes que mostram um pouco do momento e da vida cotidiana de nossos atletas profissionais. DayByDay, de Adriano de Souza, Invent, de Jadson André e My Hawaii, de Gabriel Medina são três vídeos inspiradores e merecem todo destaque aqui no SurfOnLine.
O surfista paraibano Alan Saulo venceu o Matte Leão Surf Festival, etapa do circuito gaúcho profissional 2011 que aconteceu na Praia de Cidreira. Alan veio embalado da vitória da última etapa do circuito Latino Americano de Surf Profissional, realizada no final de semana passado na praia Mole em Santa Catarina, e não deu chances aos seus adversários. O top gaúcho Rodrigo Pedra Dornelles foi o vice-campeão da etapa.
O surfista catarinense Marlon Klein é um dos principais representantes do movimento underground surf e já apareceu diversas vezes aqui no SurfOnLine. O moleque é bom de surf, bom de vídeo e manda aéreos incríveis.
A primeira vez que vi o Marlon foi em 2003 na Praia do Santinho (Florianópolis) enquanto acompanhava a etapa brasileira do WCT 2003, que aconteceu nas praias da Joaquina (Fpolis), Calderão (Fpolis), Silveira (Garopaba), e Vila (Imbituba). O famoso e inesquecível "WCT do apagão". Marlon era vizinho do filmmaker Pietro França, e nos acompanhou em diversos dias de competição. Na época, Marlon já era um garoto fissurado pelo sufe mas ainda não tinha muita expressão dentro d´água. Pois o galego ficou bom no surf e hoje traz em seu arsenal uma grande variação de manobras aéreas e progressivas. Marlon também está sempre testando as mais loucas variações de shapes e designs e vem mostrando esse resultado em belos vídeos.
Aos que gostam do underground surf, e aos patrocinadores, segue a dica. Bom de surf, de vídeo e de marketing.
Há pouco tempo atrás, falei aqui pelos protetores solares da Vertra, uma marca australiana que desenvolvia protetores especiais para atletas, que duravam 3 vezes mais do que os protetores comuns, principalmente dentro d´água. Hoje ficamos muito felizes de ver e de testar um protetor solar tão bom quanto esse, mas desenvolvido com tecnologia 100% nacional.
E deixo bem claro, não se trata de jabá, apresentamos esse produto primeiro como um serviço de utilidade pública para surfistas, e depois, porque temos que criar em nosso consciente coletivo o sentimento de importância da utilização de protetores solar dado que, o câncer de pele é o tipo de câncer mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. E como nós, surfistas, passamos muito tempo ao sol, proteção é fundamental para a preservação da nossa saúde. Segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil e está diretamente relacionado à exposição ao sol. Somente no ano passado, mais de 55 mil brasileiros foram acometidos pelo mal. Além do fato de que o brasileiro não foi educado para se proteger da luz solar, existe o agravante de que os raios solares estão sendo emitidos cada vez com mais intensidade, devido à destruição da camada de ozônio. Na Austrália, por exemplo, o câncer de pele é o tumor que mais mata e já se transformou num caso de calamidade pública
O Protetor solar FPS 30 MORMAII – GRIP SYSTEM – é um protetor solar especialmente desenvolvido para a prática de esportes. Tem uma textura leve, não oleosa, absorção extra rápida e toque muito seco. E o melhor, possui um sistema antiderrapagem do corpo em contato com a prancha ou outros equipamentos esportivos, não escorre nos olhos e resiste a 5 horas em contato com a água. E isso, para quem pega onda, é praticamente um milagre.A inovação também vem com a apresentação da embalagem de 1kg, o que garante protetor solar por um bom tempo.
Aos interessados, esse protetor solar Mormaii tem venda exclusiva através do site www.mormaiisaude.com.br
Com Direção, roteiro e produção de Luciano Burin, PEGADAS SALGADAS é um vídeo-documentário que oferece um panorama de como a cultura do surf se faz presente de maneira decisiva na ilha de Santa Catarina, contribuindo para determinar o perfil cultural, social e turístico de Florianópolis.
Um projeto interessante, relevante e inédito no Brasil, que vai falar sobre a cultura e sobre a história do surf na ilha de Florianópolis. O documentário dá uma verdadeira aula sobre o surf catarinense e sobre como o nosso esporte impactou no crescimento e no turismo da região. Roteiro inteligente e muitos depoimentos de grandes nomes e de grandes personagens do surf catarinense. O projeto ainda nem saiu do forno e já é um dos documentários mais esperados do ano. Fique esperto que esse não dá pra perder.
Para quem tem iPhone, segue uma boa dica de aplicativo.
O site Waves lançou recentemente esse aplicativo para celulares. Fácil de acompanhar as ondas na sua região, de conferir o boletim do Wavescheck, a tábua de marés da sua praia e ainda grava e compartilha o histórico de suas trips.
Foi divulgado hoje o Calendário 2012 para os eventos do World Tour da ASP.
O evento do Rio de Janeiro e da Califórnia (Trestles) diminuíram o valor de suas premiações, teremos novamente uma etapa em Fiji e um inédito evento em Steamer Lane, Santa Cruz, Califórnia. Que 2012 seja de ótimas ondas!
Depois de um ano meio atrapalhado, um tanto míope (por parte da diretoria e dos juízes) e meio sem graça (com eventos de muita gente e pouca onda), as coisas prometem mudar bastante em 2012.
Depois da trapalhada com a contagem de pontos que ocasionou em uma coroação prematura de Kelly Slater como Campeão Mundial de 2011, o CEO da entidade, o australiano Brodie Carr, está sendo desligado de seu cargo à frente da entidade. Segundo o próprio: "É meu deverde aceitara responsabilidade peloerro de cálculorecentesque resultaram nacoroaçãoprematurado títulode Kelly Slater11do ASP World",BrodieCarrdisse também.". A determinaçãodo títulodo ASP Worldé o momento maisimportante nosurf profissional.Em última instância,a responsabilidade decada atividadedentroASPestácomigo.Portanto, eu tenhoeleitoa renunciara minha posiçãocomoCEO." Mas a verdade é que as coisas não iam muito bem entre Brodie, a ASP e os surfistas há muito tempo. O brasileiro Renato Hickel também pediu demissão do quadro da ASP mas teve o seu pedido negado. Os nomes mais cotados para ficar no lugar de Brodie Carr são: Wayne "Rabbit" Bartolomew (AUS), Ian Cairns (AUS), Shaun Tomson (ZAF) e até o nome do undecacampeão Kelly Slater (USA). E falando nele, foi o próprio Slater quem descobriu que a conta dos pontos estava errada. Veja mais aqui:http://www.almasurf.com.br/noticias.php?id=2136&canal=9
Depois vem a notícia de que em 2012 teremos antidoping no circuito mundial. É mole? Isso sim seria uma grande mudança no circuito. O problema é que, como dizem alguns colegas da imprensa, não vai sobrar a metade dos surfistas e dos juízes do WT!!
Mas vamos falar sério, essa é uma mudança importante para o crescimento do esporte e muito justa para os atletas que levam as competições, a saúde e o fair playa sério. Se o surf, como esporte, quer ser sério e respeitado, essa é uma mudança importante.
Outro que fala em mudanças é o Kelly Slater. Kelly fala sobre mudanças e sobre essa nova geração que está vindo com tudo. Veja a matéria completa aqui no link da ESPN
Uma coisa é certa, em 2012 o surf competição vai mudar. Um pouco por causa das mudanças políticas, mas principalmente por causa da assenção meteóricada nova geração. Caras como Owen Wright, Gabriel Medina, Miguel Pupo e John John Florence estão puxando os limites do esporte e estão colocando em cheque todo o julgamento do surf profissional.
Esperamos que essas mudanças sejam boas e justas para o futuro do surf profissional e que pessoas com real competência ocupem a nova diretoria da entidade.
Antes de falar da festa, vou falar um pouco sobre as trapalhadas. Primeiro, o 11° título mundial de Kelly Slater não saiu como dito no texto abaixo. A ASP errou nos cálculos e acabou dando o campeonato para o norte-americano enquanto o segundo colocado, o australiano Owen Wright, ainda tinha chances matemáticas de conquistar o título. Um erro que demonstra a falta de profissionalismo ou uma falta de respeito com o Owen Wright e com o povo que acompanha os eventos do WT?
Pois bem, a ASP pediu desculpas e o Kelly voltou pra água para surfar mais uma vez pelo 11° título mundial, dessa vez contra a dupla brasileira Gabriel Medina e Miguel Pupo. E mais uma demostração do amadorismo da ASP: Os garotos do Brasil surfaram dentro desse novo critério de radicalidade e de manobras voadoras e ambos venceram Slater (como qualquer um pode ver no vídeo resumo dessa bateria). Kelly Slater ficou em último nessa bateria. Isso é fato. Mas não foi direito. Os juízes primeiro deram notas altas demais para ondas medianas de Kelly e depois achataram as notas dos brasileiros. Uma verdadeira vergonha o que fizeram nessa bateria.
Kelly Slater foi declarado 11 vezes campeão mundial de surf em uma bateria em que o careca levou uma surra de surf dos moleques do Brasil. Depois de tocar a sirena da bateria, quando não valia mais nada, Slater pegou um tubo monstro, daqueles que só um 11 vezes campeão do mundo é capaz de pegar. Foi lindo, mas não valeu, Embora a ASP tenha tido o cuidado de incluir esse tubo no video resumo da bateria, talvez para não ficar tão chato..
Depois dessa patuscada toda, foi a vez de um outro fenômeno do esporte brilhar. Gabriel Medina, 17 anos de idade e natural de Maresias (SP), sujeito descaradamente prejudicado nessa bateria contra Slater, resolveu dar a sua melhor resposta a ASP e seus juízes caolhos, Medina entrou na água e simplesmente arrasou seus adversários. Na repescagem do Round 5, Medina venceu o australiano Matt Wilkinson, nas quartas de finais, Gabriel deu o troco e venceu fácil o norte-americano Kelly Slater, Na semi, Gabriel venceu o também americano Taylor Knox e na grande final, Medina venceu Joel Parkinson e se sagrou campeão do Rip Curl Pro Search 2011.
Das 4 etapas em que disputou no World Tour, Gabriel Medina venceu 2 (San Francisco e Hossegor) sem falar nos primes de Imbituba, Zarautz, e Lacanau. Um início meteórico de Gabriel Medina, o único cara do tour capaz de desestruturar os nervos de aço do Kelly Slater. E ele só tem 17 anos de idade!
E só para lembrar, essa é o terceiro evento seguido em que temos um brasileiro como campeão! Um fato absolutamente novo dentro do cenário do surf mundial.
Outro garoto que fez muito bonito em San Francisco foi o catarinense Alejo Muniz, que fez uma grande campanha e foi até a semifinal do Rip Curl Pro Search. No Round 4 Alejo venceu Owen Wright e Brett Simpson, nas quartas venceu novamente o americano Brett Simpo e na semi só parou porque pegou um inspirado Joel Parkinson. Alejo apresentou um surf maduro e conistente e foi um dos nomes desse evento.
Parabéns ao Gabriel Medina e ao Alejo Muniz, tem um país inteiro aqui orgulhoso de vocês, E parabéns ao Mineiro, TOP 4 do mundo!
A próxima e última etapa acontece em Pipeline, Hawaii.
Resultado do Rip Curl Pro Search 2011 (Fonte: Waves)
1 Gabriel Medina (Bra)
2 Joel Parkinson (Aus)
3 Alejo Muniz (Bra)
3 Taylor Knox (EUA)
5 Kelly Slater (EUA)
5 Josh Kerr (Aus)
5 Kieren Perrow (Aus)
5 Brett Simpson (EUA)
9 Miguel Pupo (Bra)
13 Adriano de Souza (Bra)
13 Raoni Monteiro (Bra)
25 Jadson André (Bra)
Ranking do World Tour 2011 (Fonte: Waves)
1 Kelly Slater (EUA) - 63.350
2 Joel Parkinson (Aus) - 48.600
3 Owen Wright (Aus) - 47.900
4 Adriano de Souza (Bra) - 43.700
5 Taj Burrow (Aus) - 42.200
6 Josh Kerr (Aus) - 37.750
7 Jordy Smith (Afr) - 37.000
8 Julian Wilson (Aus) - 35.850 9 Michel Bourez (Tah) - 32.650
É meus amigos, Kelly Slater, o maior atleta de todos os tempos, continua surfando mais do que todos os outros caras do tour. Nessa quarta-feira, 2 de novembro, exatamente no dia em que completava 1 ano da morte de Andy Irons, seu grande rival, Kelly Slater venceu seu décimo-primeiro título mundial de surf profissional.
A verdade é que esse 11° título de Slater era ao mesmo tempo quase impossível e uma grande certeza. Mas como duvidar de Slater? Aos quase 40 anos de idade, Kelly tem o melhor preparo físico dos atletas da elite, a melhor leitura de onda, a maior experiência e continua com a melhor linha de surf . Aliás, sobrou surf para o norte-americano que venceu até agora 3 etapas (Gold Coast, Teahupoo e Trestles), foi vice-campeão em outras duas (New York e Portugal) e terminou em 5° em Bells e em na França. Uma campanha arrasadora que só podia terminar dessa maneira.
Agora imaginem o que deve estar passando na cabeça dos outros competidores. Ali entre a galera do World Tour, está a elite do surf mundial. São caras extremamente competitivos e que odeiam perder. A ironia é que ano após ano, esses caras são obrigados a engolir as vitórias de Kelly. Será que lhes falta o mesmo mix de talento, inteligência e foco? Ou se trata de um simples azar de nascer na Era Slater? O fato é que muitos desses caras não aguentam mais perder para Slater.
Mas bem, o evento continua. Gabriel Medina, Miguel Pupo e Alejo Muniz mandarm muito bem em suas baterias e continuam na disputa. Adriano de Souza, atual top 3 do mundo, perdeu para Kieren Perrow e deu adeus ao evento ainda no Round 3. Raoni Monteiro, apesar de surfar bem. perdeu para o também brasileiro Miguel Pupo e acabou eliminado também no round 3.
A próxima chamada para o evento acontece ao meio-dia, horário brasileiro, mas previsão é de que o mar deve baixar nessa quinta-feira e provavelmente teremos um day off hoje em San Francisco.
Boas ondas e muita gente na praia em Ocean Beach, San Francisco
Jadson André
Miguel Pupo
Homenagem ao havaiano Andy Irons.
Que sua história sirva de inspiração e de lição para muita todos nós.
Kelly rumo ao 11°
A festa do norte-mericano Kelly Slater foi grande
Pensa num cara que dominou seu esporte nos últimos 20 anos, sempre puxando o limite, sempre com uma carreira e imagem100% limpas. O nome dele é Kelly Slater.
Adriano de Souza venceu na sua bateria de estréia e segue na briga pelo título. Foto: Mike Smolowe
Começou nessa terça-feira (1/11/11), a penúltima etapa do circuito mundial de surf profissional. O Rip Curl Pro Search acontece pela primeira vez na gelada San Francisco, California. No primeiro dia de evento, ondas de até 4 a 5 pés, condições regulares e ondas que exigiram bastante dos atletas da elite.
Dentre os brasileiros, Adriano de Souza, Gabriel Medina e Alejo Muniz surfaram muito bem e venceram suas baterias de estréia, enquanto Raoni Monteiro e Miguel Pupo perderam no round 1 e agora terão que surfar na repescagem do Round 2 para continuarem vivos no evento. O cearense Heitor Alves, ainda se recuperando da lesão no joelho, preferiu não competir em San Francisco e ficou em Garopaba onde faz um forte trabalho de recuperação.
Kelly Slater, atleta 10 vezes campeão do mundo, também venceu a sua bateria de estréia e agora está a apenas uma bateria de conquistar seu 11 título mundial. Se Kelly vencer o seu próximo confronto, leva o caneco da ASP pela décima primeira vez.
Dos cabeças-de-chave, somente Adriano de Souza, Taj Burrow, Jordy Smith, Kelly Slater e Gabriel Medina venceram. Parko, Owen Wright, Julian Wilson, Michel Bourez, Bede Durbidge, Mick Fanning e Josh Kerr perderam na estréia e foram para a repescagem do Round 2.
Até um tubarão deu as caras no evento durante a bateria do havaiano Dusty Payne. Nenhuma surpresa já que todos sabem que as águas de San Francisco são infestadas de tubarões. Só nos resta torcer para que eles fiquem bem longe da área do campeonato.
Mesmo acontecendo nos Estados Unidos, com suas milhares de cameras digitais e com uma internet de alta qualidade, a publicação dos vídeos oficiais do evento está uma verdadeira lenda. Já se passaram muitas horas da finalização do primeiro dia do evento e nenhum vídeo apareceu até agora. Talvez esse atraso todo seja porque os americanos ainda estejam ocupados fazendo fofocas de que os brasileiros só surfam bem em ondas pequenas e fechando. Sei...
Segue aqui o vídeo do MeSurfTV, galera sempre dedicada e que com grande agilidade, sempre publica ótimos resumos dos melhores eventos. (Só é uma pena que eles continuem ignorando o surf brasileiro):