29 de agosto de 2013
Teahupoo 2013
Teahupoo é uma das ondas mais desafiadoras do planeta. Quando o mar sobre, o clima fica tenso, as ondas são bizarras e as vacas são cabulosas. O vídeo abaixo, do francês Gilles Hucault, mostra as mandíbulas dessa que é a onda mais famosa (e temida) do Tahiti.
28 de agosto de 2013
S.O.S. Rio da Madre & Guarda do Embaú (SC).
A Lagoa do
Ribeirão é um importante afluente do Rio da Madre, que tem sua foz na Guarda do
Embaú. Até 2009 essa Lagoa era protegida pelo Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, mas uma
manobra politica (motivada por interesses imobiliários) desanexou a região do
Parque e abriu caminhos para os gananciosos e perigosos especuladores imobiliários.
O Plano Diretor de Paulo Lopes (SC), já aprovado pela Câmara
de Vereadores (e construído sem a participação da população local, como vinha acontecendo na vizinha Garopaba), projeta para a área uma cidade
com 80 mil habitantes, prevendo para tanto, a DRAGAGEM
DO RIO DA MADRE, o que é um absurdo total.
Uma das regiões mais lindas do litoral de Santa
Catarina está ameaçada pela especulação imobiliária. A Lagoa do Ribeirão, ou Lagoa do Coração, como é mais conhecida,
está prestes a virar um condomínio de luxo. O Rio da madre vem sofrendo com os
agrotóxicos e com a poluição e está ameaçado de ter alguns pontos aterrados. E para
piorar a situação, estão querendo construir prédios na beira da praia, uma zona
industrial e um emissário submarino para jogar o esgoto no mar. E esse é um tipo
de "progresso" que ninguém quer por aquelas bandas, a não ser os
empresários envolvidos nos empreendimentos e os políticos interessados nas propinas.
Se isso acontecer, serão atingidas as praias da Guarda
do Embaú, Gamboa, Pinheira e Praia do Sonho. Todas praias lindíssimas, que vivem do turismo e que são procuradas justamente por sua beleza natural preservada. As baleias franca também usam essa
região como berçário e local de acasalamento.
A aprovação dos
planos diretores de Palhoça e de Paulo Lopes também estão em mudando, afinal os politicos locais, aliados a construtores e empreiteiras, querem as construções.
O que está previsto para a região:
• zona industrial localizada entre Morretes e a Br 101 ocupando parte de uma área de banhado na Palhoça e próxima a lagoa do Ribeirão em Paulo Lopes;
•verticalização de toda costa com edifícios 4, 6 8 e 12 andares podendo ser ampliado para 36 andares na praia da Pinheira, local com deficiência de infraestrutura e saneamento básico, pois tal ocupação provocará um acréscimo populacional de mais de 200 mil pessoas nesta área;
•parcelamento do solo com terrenos de 125m² na Guarda do Embaú/Pinheira e Praia do Sonho (o que favorece a ocupação por população de baixa renda gerando impacto social e econômico);
•empreendimentos que prevêem o incremento populacional de mais de 80 mil pessoas residindo no entorno da lagoa do Ribeirão (localizada em Paulo Lopes e afluente do rio da Madre), que além de poluição ao rio da Madre, trará risco para a futura população por se tratar de uma área com sérios riscos de inundação!
Se informe mais sobre o que está acontecendo na região e ajude a combater esse crime que querem cometer contra o Rio da Madre e contra a Guarda do Embaú.
A regra é clara!
Como nossos line ups andam carentes de educação, de respeito e de bom senso, eis algumas regras básicas de etiqueta, segurança e de bom senso para quem quer se divertir dentro d´água. Respeite para ser respeitado!
27 de agosto de 2013
Xanadu no Brasil
O renomado shaper Xanadu chegou hoje em São Paulo para fazer uma série especial de pranchas e as encomendas da galera do Brasil. Se você procura boas pranchas, feitas a mão (e não por back shapers), eis uma bela oportunidade.
O brasileiro Xanadu é considerado um dos melhores shapers do mundo. Seu trabalho com o design de pranchas é reconhecido e respeitado em todo planeta e suas pranchas são objeto de consumo de surfistas e competidores.
Como diz o grande Diniz Iozzi, gerente do Xanadu aqui no Brasil: "Descer uma onda com uma Xanadu é o mesmo que dirigir uma Ferrari". Não é a toa que muitos excelentes surfistas preferem as pranchas desse mago dos shapes: Wiggolly Dantas, Thiago Camarão, Binho Nunes, James Santos, Rodrigo Dornelles, Brian Conley são alguns dos surfistas que não abrem mão de suas "X" boards.
Para saber mais sobre as encomendas:
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23 de agosto de 2013
Yandonésia 2013 - Sumbawa
Yan
Söndahl é um dos novos talentos do surf mirim brasileiro. Aos oito anos
de idade, esse pequeno surfista de São Francisco do Sul (SC) já surfou na
Indonesia e no Perú, já ganhou alguns campeonatos e vem sendo considerado um
dos menores e mais novos tuberiders do Brasil.
A
família Söndahl está em uma viagem de 90 dias que está fazendo pela
Indonésia e publicou esse vídeo abaixo, onde Yan aparece surfando as ondas de
Lakey Pipe, Lakey Peak e Nungas.
Enquanto
muitas crianças estão em casa jogando videogame e brincando de carrinho, esse
moleque já está viajando e pegando tubos na Indonesia. O pequeno Yan já pegou
tubos em Desert Point, surfou em Uluwatu, entubou em Lobitos, dropou Punta
Hermosa... Já é um belo curriculum para alguém que só tem 8 anos!
Imagens
e edição: Renata Söndahl
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21 de agosto de 2013
S.O.S. PRAIA DA RIBANCEIRA
Ao contrário de diversas cidades do mundo, que vem buscando encontrar um equilíbrio sócio-ambiental e uma real sustentabilidade, Imbituba resolveu investir na criação de um Parque Industrial para atrair indústrias e gerar empregos. Mas a realidade imediata que estamos vendo, é bem outra. Os empregos estão beneficiando pessoas de outras cidades e estados e a poluição da cidade aumenta galopantemente. O Porto da cidade não para de crescer, atordoa as baleias franca, está acabando com a saúde e com as ondas do portinho e armazena ao ar livre uma quantidade imensa de cal, que a cada chuva, vai parando no fundo do mar. Onde antes havia um campo de dunas, hoje existe uma fábrica de cimento. E o pior, um número ainda maior de empresas e de indústrias vão instalar suas unidades na região nos próximos meses. O crescimento industrial é nítido e a poluição também. Assim como é clara a preferência às industrias e sua poluição do que a preservação e conservação da natureza local, que por sinal é o que movimenta o turismo na região. Um progresso as custas da frágil natureza local.
Esperamos que as autoridades competentes e os órgãos ambientais comecem a por um limite nesse verdadeiro ataque a natureza que está acontecendo em um pedaço muito importante do litoral catarinense.
Com praias belíssimas, visuais paradisíacos e um importante ecossistema costeiro, Imbituba é também uma verdadeira capital do surf catarinense. Foi na Zimba que o surf catarinense nasceu e se desenvolveu, e foi em Imbituba que o WCT realizou seus eventos de 2003 a 2010, sempre na Praia da Vila, uma das melhores ondas do Brasil. Com praias badaladas como a Praia do Rosa, a Ibiraquera e a Praia da Vila, Imbituba também possui alguns dos mais belos recantos de Santa Catarina.
A imagem acima nos deixou literalmente de boca aberta e já publicamos antes essa denúncia. Nós aqui do SurfOnLine e também alguns amigos e leitores do blog enviamos denuncias ao IBAMA, FATMA, Polícia Ambiental e Ministério Público. A foto foi tirada por um fotógrafo que voou de parapente por cima do local, e mostra caminhões retirando areia das dunas da Praia da Ribanceira. Isso mesmo, uma área de preservação permaente, que deveria ser preservada, está sofrendo uma agressiva exploração de areia.
Criminosamente, e de forma sorrateira, os caminhões estão levando a areia das dunas bem debaixo de nossos olhos para virar argamassa. Prestem bem atenção no lugar de onde estão retirando a areia e o tamanho da área já explorada. Vale lembrar que as dunas são protegidas por lei, deveriam ser absolutamente preservadas e abrigam espécies endêmicas, que só vivem e existem ali. Vale lembrar também, que a Praia da Ribanceira já vem sofrendo de problemas de erosão, e as dunas, ironicamente, são uma importante proteção dessa localidade. Ou seja, em vez de lutar para fixar as dunas e garantir a segurança e a saúde da Praia da Ribanceira, pessoas estão liberando uma exploração criminosa e sem nenhuma noção de bom senso. O turismo, as belezas naturais, a ecologia, a sustentabilidade, a baleia franca, tudo isso tem sido um segundo plano na região.
A Praia do Porto é outra que a cada dia fica com um visual menos natural e muito mais bizarro. O Porto só cresce, as ondas são cada vez mais raras e a poluição vem aumentando consideravelmente. Essa foto abaixo é agora da primavera, mas lembra mais um filme do Mad Max do que o paraíso do surf catarinense que já foi um dia.
Esperamos que as autoridades competentes e os órgãos ambientais comecem a por um limite nesse verdadeiro ataque a natureza que está acontecendo em um pedaço muito importante do litoral catarinense.
Acesse o link abaixo e entre nessa briga contra a destruição das dunas da Ribanceira
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20 de agosto de 2013
A arte de Remi Bertoche
Remi Bertoche é um artista experiente e bem conhecido na europa. Já publicou livros, é o fundador da revista Freegolf e já trabalhou com marcas famosas como Quiksilver, Rip Curl, Island Style, Salomon, Swatch, Oxbow, Recife, O'Neill e Hurley, entre outras.
Para mais informações sobre o trabalho de Remy, acesse os links abaixo
http://www.bertoche.com/#page-0
http://www.facebook.com/remibertoche
www.bertoche.com
Para mais informações sobre o trabalho de Remy, acesse os links abaixo
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19 de agosto de 2013
O Surf Repórter Artur Dobairrol foi conferir o primeiro swell desse mês de agosto na Praia do Silveira, litoral sul de Santa Catarina. Na água Fellipe Ximenes, Roni Ronaldo e Guilherme Ferreira, que saiu de Floripa para ir até Garopaba na busca das melhores ondas. Veja em primeira mao esta edicao exclusiva!!! EDICAO E IMAGENS - Artur Dobairrol. APOIO - Manga WAX.
Adrian Buchan vence em Teahupoo
Adrian Buchan venceu Kelly Slater na final do Billlabong Pro Tahiti. Foto: ASP/Robertson
Adrian Buchan venceu o norte-americano Kelly Slater na final do 2013 Billlabong Pro Tahiti. Buchan somou 9.67 e 9.27 e venceu o 11 vezes campeão do mundo e rei de teahupoo Kelly Slater. Adrian Buchan veio surfando muito durante todo e realmente mereceu essa vitória. Slater saiu do Tahiti com o 2º lugar, mas com a liderança do ranking embaixo dos braços. Já foram seis de um total de 10 etapas. Parece que Slater quer mesmo completar essa dúzia de títulos mundiais.
O australiano Kai Otton fez uma nota 10 no Round 4. John
John Florence fez uma nota 10 nas quartas. Também merece destaque a bateria Kelly Slater x Joel Parkinson no Round
5. Essa bateria poderia ter sido a final do evento. Parko saiu na frente, mas
Slater deu a sua resposta num tubo curto, mas intenso. Slater marcou 9.57,
somou com um 7.17 e venceu Parko, que continua com essa espinha atravessada na garganta.
QUARTAS
Na 1ª bateria das quartas, duelo australiano e pouca ação: Josh Kerr (AUS) x Mick Fanning (AUS) foi uma bateria lenta e com poucas ondas surfadas. Mick Fanning venceu esse confronto com médias relativamente baixas (6.57 e 5.50). No último segundo, Josh Kerr remou numa boa onda, pegou um bom tubo e certamente viraria a bateria, mas a onda não contou. Segundo os juízes Kerr dropou a onda depois da buzina de encerramento. Mick
Fanning avançou sem grandes problemas, ainda líder do ranking.
Na segunda bateria das quartas, John John (HAW) x Adrian Buchan (AUS). O havaiano começou a bateria com uma onda
perfeita: Dois tubões e uma pancada de backside. Nota 10 unânime dos juízes. (Merecia uma nota 11!) Adrian
Buchan tinha somente um 6.00 quando pegou um tubão e ganhou 9.67 dos juízes. Poucos minutos depois,
Buchan pega mais um tubão e manda um cutback perfeito e marca mais 9.50. Uma
média 19.17! John John, que começou a bateria com um 10, ficou precisando de 9.17 para
virar o resultado. O havaiano ainda pegou um último tubo antes de acabar a bateria mas
marcou somente 7.33. O australiano Adrian Buchan passou para a semi e eliminou um dos grandes favoritos ao título.
Na 3ª bateria do dia, Kai Otton (AUS) x Julian Wilson (AUS). Uma
bateria quase sem ondas. Julian abriu a bateria com um 6.67. Kai Otton fez um
7.67 e um 8.87, deixando Julian Wilson precisando de 9.31 para virar. Kai Otton
venceu e carimbou seu passaporte para a semi.
Na última bateria das quartas, Kelly Slater (USA) x Fredrick Patacchia (HAW)
– Slater começou a bateria com um 8.93. Logo em seguida, Freddy P partiu sua prancha mágica e
passou o resto da bateria tentando se adaptar com a nova prancha. Slater ainda
fez um 7.93 e nem gastou muita energia. Patacchia viu sua vaga ir para as mãos experientes de Slater, que mais uma vez está na semi em Teahupoo.
SEMI
Mick Fanning x Adrian
Buchan. Ace
Buchan começou o confronto com um tubo longo e bem deep e ganhou uma nota 9.57. Na sequencia,
Buchan ainda marca mais 9.10 e soma a excelente média de 18.67. Mick Fanning, sem
nenhuma onda forte, ficou precisando de uma combinação de ondas: 18.68. Faltando
11 minutos Fanning pegou um tubo muito longo em uma onda intermediária e marcou
9.13. Bem que o Mick Fanning lutou, mas acabou morrendo na praia. O dia era mesmo de Adrian Buchan e o australiano foi o primeiro a carimbar o passaporte para a final
em Teahupoo.
Kelly Slater x Kai
Otton. A segunda
bateria da semi também começou morna. Otton somou 1.83 e 5.50. Só quando faltava 15
minutos para acabar a bateria é que Kelly pega a sua primeira onda. Com uma prancha minúscula, Slater fez um tubo muito extenso e começou a bateria com um 7.83. Com uma única onda, Kelly passou a liderar a bateria. E para facilitar ainda mais a vida de Slater, Kai Otton entregou de bandeja a prioridade para Slater, que soube aproveitar o
presente. Faltando 7 minutos para o final da bateria, Slater pegou um ótimo
tubo e marcou mais 8.50. Kai Otton caiu numa combinação de ondas e nada pôde fazer.
Slater venceu, passou Mick Fanning e assumiu a liderança do ranking
mundial.
Slater ficou em 2º em Teahupoo mas saiu do Tahiti com a liderança do Circuito Mundial. Foto ASP/Kirstin
FINAL
Kelly Slater x Adrian
Buchan. Adrian
Buchan saiu na frente, marcando 9.67 logo em sua primeira onda. Slater pegou um
tubo meio apertado, mas longo, e marcou 7.67. Buchan pegou mais um ótimo tubo e
ganhou 9.27 . Slater deu sua resposta e marcou 9.10. Faltando 7 minutos Adrian
Buchan deixou Slater precisando de 9.84 para vencer. Adrian Buchan venceu o Rei de Teahupoo Kelly Slater. Foi uma grande vitória para o Ace (a 2ª de Adrian Buchan no tour) e um importante campeonato para o Kelly.
Kelly Slater está mais uma vez no
topo do ranking. Mick Fanning é o 2º, Joel Parkinson é o 3º, Jordy é o 4º, Taj é o 5º, Nat Young o 6º e Adriano de Souza o 7º colocado no ranking. Kelly Slater e Mick Fanning abrem boa vantagem em cima do 2º pelotão.
A próxima etapa do tour acontece em Trestles, California, de 15 a 21 de setembro.
BILLABONG PRO TAHITI FINAL RESULTS:
1 – Adrian Buchan (AUS) 18.94
2 – Kelly Slater (USA) 17.90
1 – Adrian Buchan (AUS) 18.94
2 – Kelly Slater (USA) 17.90
BILLABONG PRO TAHITI SEMIFINAL RESULTS:
SF 1: Adrian Buchan (AUS) 18.67 def. Mick Fanning (AUS) 15.80
SF 2: Kelly Slater (USA) 16.73 def. Kai Otton (AUS) 7.67
SF 1: Adrian Buchan (AUS) 18.67 def. Mick Fanning (AUS) 15.80
SF 2: Kelly Slater (USA) 16.73 def. Kai Otton (AUS) 7.67
BILLABONG PRO TAHITI QUARTERFINAL RESULTS:
QF 1: Mick Fanning (AUS) 12.07 def. Josh Kerr (AUS) 7.06
QF 2: Adrian Buchan (AUS) 19.17 def. John John Florence (HAW) 17.33
QF 3: Kai Otton (AUS) 16.54 def. Julian Wilson (AUS) 13.90
QF 4: Kelly Slater (USA) 16.86 def. Fredrick Patacchia (HAW) 8.66
QF 1: Mick Fanning (AUS) 12.07 def. Josh Kerr (AUS) 7.06
QF 2: Adrian Buchan (AUS) 19.17 def. John John Florence (HAW) 17.33
QF 3: Kai Otton (AUS) 16.54 def. Julian Wilson (AUS) 13.90
QF 4: Kelly Slater (USA) 16.86 def. Fredrick Patacchia (HAW) 8.66
BILLABONG PRO TAHITI ROUND 5 RESULTS:
Heat 1: Mick Fanning (AUS) 14.20 def. Jeremy Flores (FRA) 13.40
Heat 2: Adrian Buchan (AUS) 14.16 def. Jordy Smith (ZAF) 8.30
Heat 3: Julian Wilson (AUS) 18.00 def. C.J. Hobgood (USA) 17.27
Heat 4: Kelly Slater (USA) 16.74 def. Joel Parkinson (AUS) 13.97
Heat 1: Mick Fanning (AUS) 14.20 def. Jeremy Flores (FRA) 13.40
Heat 2: Adrian Buchan (AUS) 14.16 def. Jordy Smith (ZAF) 8.30
Heat 3: Julian Wilson (AUS) 18.00 def. C.J. Hobgood (USA) 17.27
Heat 4: Kelly Slater (USA) 16.74 def. Joel Parkinson (AUS) 13.97
BILLABONG PRO TAHITI ROUND 4 RESULTS:
Heat 1: Josh Kerr (AUS) 16.67, Jeremy Flores (FRA) 16.47, Jordy Smith (ZAF) 8.67
Heat 2: John John Florence (HAW) 18.67, Adrian Buchan (AUS) 17.80, Mick Fanning (AUS) 12.10
Heat 3: Kai Otton (AUS) 18.93, Julian Wilson (AUS) 18.74, Kelly Slater (USA) 14.77
Heat 4: Fredrick Patacchia (HAW) 18.53, Joel Parkinson (AUS) 17.47, C.J. Hobgood (USA) 16.70
Heat 1: Josh Kerr (AUS) 16.67, Jeremy Flores (FRA) 16.47, Jordy Smith (ZAF) 8.67
Heat 2: John John Florence (HAW) 18.67, Adrian Buchan (AUS) 17.80, Mick Fanning (AUS) 12.10
Heat 3: Kai Otton (AUS) 18.93, Julian Wilson (AUS) 18.74, Kelly Slater (USA) 14.77
Heat 4: Fredrick Patacchia (HAW) 18.53, Joel Parkinson (AUS) 17.47, C.J. Hobgood (USA) 16.70
BILLABONG PRO TAHITI REMAINING ROUND 3 RESULTS:
Heat 9: Julian Wilson (AUS) 13.34 def. Adam Melling (AUS) 0.73
Heat 10: C.J. Hobgood (USA) 9.60 def. Yadin Nicol (AUS) 7.10
Heat 11: Fredrick Patacchia (HAW) 16.70 def. Gabriel Medina (BRA) 16.16
Heat 12: Joel Parkinson (AUS) 16.33 def. Alain Riou (PYF) 15.76
Heat 9: Julian Wilson (AUS) 13.34 def. Adam Melling (AUS) 0.73
Heat 10: C.J. Hobgood (USA) 9.60 def. Yadin Nicol (AUS) 7.10
Heat 11: Fredrick Patacchia (HAW) 16.70 def. Gabriel Medina (BRA) 16.16
Heat 12: Joel Parkinson (AUS) 16.33 def. Alain Riou (PYF) 15.76
E a propósito: aquele jet ski quase complicou a vida de Slater no campenato. Levar uma vaca junto com o jet em cima da bancada de corais é arriscado demais. O segurança d´água foi lá para ajudar, mas colocou Kelly em situação de risco.
A propósito 2: aquela onda do Medina em que ele pegou um tubo, mandou dois rasgadões e um aéreo no final não dever ter sido mais valorizada? Ninguém conseguiu algo assim durante todo o evento.
A propósito 2: aquela onda do Medina em que ele pegou um tubo, mandou dois rasgadões e um aéreo no final não dever ter sido mais valorizada? Ninguém conseguiu algo assim durante todo o evento.
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17 de agosto de 2013
Billabong Pro Tahiti - Dia 2
Mick Fanning é o líder do ranking e ontem fez uma nota 10 perfeita em Teahupoo. Foto ASP/Kirstin
O campeonato pegou fogo no 2º dia do Billabong Pro Tahiti. Nessa sexta-feira rolaram as baterias pendentes do round 2 e as oito primeiras baterias do Round 3. Ao contrário do primeiro dia, nessa sexta as ondas estavam perfeitas e as notas saíram. Só nessa sexta-feira já foram três Notas 10! John John, Mick Fanning e Jeremy Flores fizeram ondas perfeitas e ganharam a nota máxima dos juízes.
Jordy Smith (17.90), Jeremy Flores 17.87), Josh Kerr (18.53), John John Florence (19.10), Adrian Buchan (17.03), Mick Fanning (17.83), Kelly Slater (18.97) e Kai Otton (16.43) venceram e estão classificados para o Round 4. Ainda faltam 4 baterias do Round 3 que ficaram pendentes. O brasileiro Gabriel Medina, último representante do Brasil no evento, enfrentará o havaiano Fredrick Patacchia na penúltima bateria do R3 (a 3ª do dia).
Kai Otton somou 9.33 e 9.73, Josh Kerr somou 9.33 e 9.20, John John somou 9.10 e 10.00, Mick Fanning somou 7.83 e 10.00 e Kelly somou 9.00 e 9.97. Essas médias são a prova de que não faltaram boas ondas nesse 2º dia competição.
Miguel Pupo fez boas apresentações em Teahupoo mas infelizmente acabou eliminado do evento pelo havaiano John John Florence no Round 3, justamente quando John John fez a maior média do evento.
A competição deve recomeçar nesse sábado com condições parecidas de surf. Fiquem ligados! O SurfOnline passa todas as informações via Twitter.
A competição deve recomeçar nesse sábado com condições parecidas de surf. Fiquem ligados! O SurfOnline passa todas as informações via Twitter.
BILLABONG PRO TAHITI ROUND 3 RESULTS:
Heat 1: Jordy Smith (ZAF) 17.90 def. Nathan Hedge (AUS) 17.70
Heat 2: Jeremy Flores (FRA) 17.87 def. Damien Hobgood (USA) 15.60
Heat 3: Josh Kerr (AUS) 18.53 def. Kieren Perrow (AUS) 17.83
Heat 4: John John Florence (HAW) 19.10 def. Miguel Pupo (BRA) 11.13
Heat 5: Adrian Buchan (AUS) 17.03 def. Bede Durbidge (AUS) 16.27
Heat 6: Mick Fanning (AUS) 17.83 def. Ian Walsh (HAW) 17.60
Heat 7: Kelly Slater (USA) 18.97 def. Anthony Walsh (AUS) 16.23
Heat 8: Kai Otton (AUS) 16.43 def. Matt Wilkinson (AUS) 16.27
REMAINING BILLABONG PRO TAHITI REMAINING ROUND 3 MATCH-UPS:
Heat 9: Julian Wilson (AUS) vs. Adam Melling (AUS)
Heat 10: C.J. Hobgood (USA) vs. Yadin Nicol (AUS)
Heat 11: Gabriel Medina (BRA) vs. Fredrick Patacchia (HAW)
Heat 12: Joel Parkinson (AUS) vs. Alain Riou (PYF)
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16 de agosto de 2013
Começa a 6ª etapa do Circuito Mundial em Teahupoo
Começou em Teahupoo, Tahiti, a 6ª etapa do circuito mundial da ASP. O Tour chegou no Tahiti com Mick Fanning (AUS) na liderança do ranking, seguido por Kelly Slater (2º), Joel Parkinson (3º), Jordy Smith (4º), Taj Burrow (5º), Nat Young (6º) e Adriano de Souza na 7ª colocação. Teahupoo é o momento do funil. Quem se der bem nessa etapa, vai brigar pelo título mundial de 2013. Quem for mal aqui no Tahiti, vai lutar mesmo é pela classificação pro ano que vem.
O campeonato em Teahupoo teve início com ondas pequenas e demoradas, um “Tchoppinho”, mas as ondas estavam lá e renderam algumas boas notas. Matt Wilkinson (AUS) marcou um 8.17. Jordy Smith (ZAF) marcou um 8.10 e depois pegou um tubo pra direita (6.77). Kolohe Andino (USA) começou a bateria com uma nota 9.00. O vice-campeão da triagem, Anthony Walsh (AUS), fez a primeira nota 10 do evento (e não passou a bateria). Joel Parkinson (AUS) marcou um 8.23. Kelly Slater (USA) marcou uma nota 8.50, Fred Patacchia (HAW) marcou um 8.17. Kieren Perrow (AUS) fez um 8.93 e Yadin Nicol (AUS) marcou um 9.07. CJ Hobgood um 8.17 e o havaiano John John Florence marocu um 9.07. No Round 2 Mick Fanning marcou 9.00; Nat Young marcou um 8.00, Anthony Walsh marcou um 8.50
O campeonato em Teahupoo teve início com ondas pequenas e demoradas, um “Tchoppinho”, mas as ondas estavam lá e renderam algumas boas notas. Matt Wilkinson (AUS) marcou um 8.17. Jordy Smith (ZAF) marcou um 8.10 e depois pegou um tubo pra direita (6.77). Kolohe Andino (USA) começou a bateria com uma nota 9.00. O vice-campeão da triagem, Anthony Walsh (AUS), fez a primeira nota 10 do evento (e não passou a bateria). Joel Parkinson (AUS) marcou um 8.23. Kelly Slater (USA) marcou uma nota 8.50, Fred Patacchia (HAW) marcou um 8.17. Kieren Perrow (AUS) fez um 8.93 e Yadin Nicol (AUS) marcou um 9.07. CJ Hobgood um 8.17 e o havaiano John John Florence marocu um 9.07. No Round 2 Mick Fanning marcou 9.00; Nat Young marcou um 8.00, Anthony Walsh marcou um 8.50
O Round 1 foi finalizado e dentre os brasileiros somente Gabriel Medina se classificou direto para o Round 3. Mineiro, Pupo, Alejo e Filipe terão de lutar pela vaga no Round 2.
Round 2
Na primeira bateria do Round 2, o líder do ranking Mick Fanning, enfrentou o local Jocelyn Poulou e não teve muito trabalho para garantir a sua vaga. Ian Walsh (HAW) eliminou o australiano Taj Burrow ( entao 5º colocado do ranking), Anthony Walsh (AUS) eliminou o norte-americano Nat Young (número 6 do ranking) e, na última bateria do dia, Adriano de Souza e o tahitiano Alain Riou travaram um duelo bastante disputado, mas quem se deu melhor foi Alain Riou que venceu por 12.03 x 11.77. Adriano de Souza estava na 7ª colocação no ranking e agora tem seu caminho para o título mundial ainda mais complicado.
O primeiro dia do Billabong Pro não teve muito brilho. E nem muita onda. Rolou um certo frisson no 10 de Anthony Walsh e no final da bateria do Kelly, que se classificou com uma onda salvadora nos últimos segundos de sua bateria.
Decididamente não foi aquele Teahupoo de ondas grandes que todo mundo gostaria de ver, mas já agilizou o cronograma da competição. O campeonato acabou paralisando após o término da 4ª bateria do Round 2 e deve recomeçar amanhã para a realização das baterias restantes da repescagem.
Decididamente não foi aquele Teahupoo de ondas grandes que todo mundo gostaria de ver, mas já agilizou o cronograma da competição. O campeonato acabou paralisando após o término da 4ª bateria do Round 2 e deve recomeçar amanhã para a realização das baterias restantes da repescagem.
A maior média do dia foi de Kieren Perrow (16.60).
ROUND 1 RESULTS:
Heat 1: Bede Durbidge (AUS) 10.67, Patrick Gudauskas (USA) 10.63, Nat Young (USA) 3.13
Heat 2: Matt Wilkinson (AUS) 15.07, Taj Burrow (AUS) 13.80, Nathan Hedge (AUS) 10.00
Heat 3: Jordy Smith (ZAF) 14.93, Alain Riou (PYF) 11.33, Travis Logie (ZAF) 6.57
Heat 4: Joel Parkinson (AUS) 16.06, Kolohe Andino (USA) 15.17, Anthony Walsh (AUS) 14.83
Heat 5: Kelly Slater (USA) 14.00, Ian Walsh (HAW) 13.83, Brett Simpson (USA) 9.43
Heat 6: Fredrick Patacchia (HAW) 15.77, Mick Fanning (AUS) 10.60, Jocelyn Poulou (PYF) 8.80
Heat 7: Kieren Perrow (AUS) 16.60, Adrian Buchan (AUS) 10.60, Adriano de Souza (BRA) 10.00
Heat 8: Yadin Nicol (AUS) 14.07, Michel Bourez (PYF) 13.13, Kai Otton (AUS) 12.67
Heat 9: Gabriel Medina (BRA) 12.16, Alejo Muniz (BRA) 11.87, Josh Kerr (AUS) 11.37
Heat 10: C.J. Hobgood (USA) 13.50, Jeremy Flores (FRA) 13.27, Adam Melling (AUS) 11.10
Heat 11: John John Florence (HAW) 16.57, Julian Wilson (AUS) 11.17, Miguel Pupo (BRA) 2.17
Heat 12: Damien Hobgood (USA) 13.16, Filipe Toledo (BRA) 6.93, Sebastian Zietz (HAW) 2.60
Heat 1: Bede Durbidge (AUS) 10.67, Patrick Gudauskas (USA) 10.63, Nat Young (USA) 3.13
Heat 2: Matt Wilkinson (AUS) 15.07, Taj Burrow (AUS) 13.80, Nathan Hedge (AUS) 10.00
Heat 3: Jordy Smith (ZAF) 14.93, Alain Riou (PYF) 11.33, Travis Logie (ZAF) 6.57
Heat 4: Joel Parkinson (AUS) 16.06, Kolohe Andino (USA) 15.17, Anthony Walsh (AUS) 14.83
Heat 5: Kelly Slater (USA) 14.00, Ian Walsh (HAW) 13.83, Brett Simpson (USA) 9.43
Heat 6: Fredrick Patacchia (HAW) 15.77, Mick Fanning (AUS) 10.60, Jocelyn Poulou (PYF) 8.80
Heat 7: Kieren Perrow (AUS) 16.60, Adrian Buchan (AUS) 10.60, Adriano de Souza (BRA) 10.00
Heat 8: Yadin Nicol (AUS) 14.07, Michel Bourez (PYF) 13.13, Kai Otton (AUS) 12.67
Heat 9: Gabriel Medina (BRA) 12.16, Alejo Muniz (BRA) 11.87, Josh Kerr (AUS) 11.37
Heat 10: C.J. Hobgood (USA) 13.50, Jeremy Flores (FRA) 13.27, Adam Melling (AUS) 11.10
Heat 11: John John Florence (HAW) 16.57, Julian Wilson (AUS) 11.17, Miguel Pupo (BRA) 2.17
Heat 12: Damien Hobgood (USA) 13.16, Filipe Toledo (BRA) 6.93, Sebastian Zietz (HAW) 2.60
ROUND 2 RESULTS:
Heat 1: Mick Fanning (AUS) 16.37 def. Jocelyn Poulou (PYF) 10.50
Heat 2: Ian Walsh (HAW) 12.40 def. Taj Burrow (AUS) 8.00
Heat 3: Anthony Walsh (AUS) 15.43 def. Nat Young (USA) 13.10
Heat 4: Alain Riou (PYF) 12.03 def. Adriano de Souza (BRA) 11.77
Heat 1: Mick Fanning (AUS) 16.37 def. Jocelyn Poulou (PYF) 10.50
Heat 2: Ian Walsh (HAW) 12.40 def. Taj Burrow (AUS) 8.00
Heat 3: Anthony Walsh (AUS) 15.43 def. Nat Young (USA) 13.10
Heat 4: Alain Riou (PYF) 12.03 def. Adriano de Souza (BRA) 11.77
BATERIAS PENDENTES:
Heat 5: Michel Bourez (PYF) vs. Nathan Hedge (AUS)
Heat 6: Josh Kerr (AUS) vs. Patrick Guduaskas (USA)
Heat 7: Julian Wilson (AUS) vs. Alejo Muniz (BRA)
HEAT 8: Sebastian Zietz (HAW) vs. Adam Melling (AUS)
HEAT 9: Filipe Toledo (BRA) vs. Miguel Pupo (BRA)
HEAT 10: Jeremy Flores (FRA) vs. Brett Simpson (USA)
HEAT 11: Kai Otton (AUS) vs. Kolohe Andino (USA)
HEAT 12: Adrian Buchan (AUS) vs. Travis Logie (ZAF)
Heat 5: Michel Bourez (PYF) vs. Nathan Hedge (AUS)
Heat 6: Josh Kerr (AUS) vs. Patrick Guduaskas (USA)
Heat 7: Julian Wilson (AUS) vs. Alejo Muniz (BRA)
HEAT 8: Sebastian Zietz (HAW) vs. Adam Melling (AUS)
HEAT 9: Filipe Toledo (BRA) vs. Miguel Pupo (BRA)
HEAT 10: Jeremy Flores (FRA) vs. Brett Simpson (USA)
HEAT 11: Kai Otton (AUS) vs. Kolohe Andino (USA)
HEAT 12: Adrian Buchan (AUS) vs. Travis Logie (ZAF)
Fotos e videos no site oficial do evento:
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WT
14 de agosto de 2013
Fotógrafo registra a onda de lixo na Indonesia
Waves for days. Trash for eternity. O fotógrafo Zak Noyle esteve recentemente em Java, Indonesia, onde registrou uma enorme quantidade de lixo jogada no mar. É muito triste ver tamanho descaso com os oceanos.
13 de agosto de 2013
A L M A R
ALMAR é um documentário filmado em La Paloma, Uruguai, explorando a relação entre o homem e o mar. O projeto foi realizado por Emanuelle Miranda, Federico Bazzi, Facundo Ruete e Verônica Mieres.
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12 de agosto de 2013
Enquanto isso, no circo da ASP
2013 começou com uma grande expectativa para todos que
acompanham o circuito mundial de surf. Em 2012 foi anunciado que a ASP, “associação/empresa
privada” que controla o circuito mundial, foi vendida para um grupo privado (ZoSea Media Holdings, Inc.),
que grosseiramente falando, é composto por pessoas envolvidas com a Quiksilver,
uma das maiores marcas do esporte. Muita
gente queria ver o esporte surf saindo das mãos dos australianos e passasse a
ser gerenciado por pessoas mais profissionais e comprometidas com o
desenvolvimento profissional e sustentável do esporte, mas já se passou a
metade do ano e até agora parece que nada mudou. A entidade continua sendo
gerenciada e executada pelas mesmas pessoas de sempre, que cometem os mesmos
erros de sempre.
O tal “ano de transição” está sendo na verdade um ano
de inércia. A ZoSea só assumirá o controle da ASP em 2014 e até lá, o surf vive em seu próprio limbo.
Enquanto a nova diretoria não assume as rédeas do surf
profissional, temos que continuar assistindo a velha falta de profissionalismo da entidade em lidar com
problemas de comportamento por parte dos atletas. Agressões, drogas e favorecimentos continuam existindo no mundo mágico da ASP. Principalmente quando os
envolvidos são havaianos. Ou brasileiros. Explico: sempre que acontece um caso de
agressão, a entidade coloca panos quentes e abafa o caso.
No Hawaii, Makua Rothman já deu um tapão na cara do
brasileiro Paulo Moura durante uma entrevista e Sunny Garcia tentou agredir Neco
Padaratz durante uma bateria. Ainda teve aquela briga envolvendo Sunny Garcia e
Jeremy Flores na Austrália, embora esse caso tenha ocorrido durante uma sessão de freesurf.
Agora essa semana, Jamie O´Brien deu um soco na cara do brasileiro Ricardo dos
Santos também durante uma bateria do trials do Billabong Pro Tahiti. Nos
instantes finais da bateria, Jamie O´Brien e Ricardinho remaram na mesma onda,
Jamie rabeou o brasileiro e ainda desferiu um soco na boca do brasileiro, bi-campeão
do trials de Teahupoo. Ambos acabaram eliminados da competição e o havaiano impediu que o brasileiro continuasse lutando pelo título do trials (Ricardinho é o atual bi-campeão do Von Zipper Trials).
Ricardinho mostra o resultado da agressão de Jamie O´Brien em seu Instagram
Embora essas agressões tenham acontecido durante os eventos
da ASP, tenham sido transmitidas ao vivo e amplamente divulgadas pela internet,
nenhuma delas teve qualquer tipo de punição.
Como disse Ricardinho em suas redes sociais: “Confesso que para mim é muito triste, pois foi uma situação
extrema, na qual pegamos a onda juntos e acabei levando um soco na cara em
plena onda!!! Não sou lutador, sou surfista profissional, não estou acostumado
a levar socos enquanto exerço minha profissão. Pra completar, após tomar
porrada na cara, o quarto colocado virou a bateria. Conclusão: tomei soco na
cara durante uma bateria, perdi a chance de defender o título e não há nada que
possa ser feito. Não era para o surf ser
assim" Ricardinho também escreveu "Obrigado, Jamie O'Brien, por socar meu rosto durante minha bateria
de traigem. Não sei porque as coisas continuam acontecendo dessa maneira quando
as pessoas estão competindo. Esse seria o evento mais importante do ano para
mim e fui nocauteado durante a bateria por um outro surfista. Inaceitável!"
Se você não viu os comentários e fotos postadas pelo Ricardo dos Santos também não vai ver mais. Ricardinho teve que apagar as fotos textos
que publicou falando do episódio por “livre e espontânea pressão”. Sim,
a censura também existe na ASP. Depois de ver alguns de seus atletas reclamando
publicamente de julgamentos e de decisões incompreensíveis pelo twitter e pelo
facebook, a entidade hoje não permite que seus competidores publiquem
reclamações ou comentários negativos sobre a entidade nas redes sociais. Censura
ou um ato desesperado de uma entidade que não tem muito profissionalismo?
O fato é que todas as agressões e atos de violência
deveriam ser repudiados e punidos com severidade, mas não é o que acontece. Medo
dos havaianos? Falta de um real respeito pelos brasileiros? Responda quem for
capaz.
Flagra do momento em que Jamie O´Brien pede desculpas a Ricardinho
Agora inverta os acontecimentos. E se o brasileiro
tivesse agredido o Jamie O´Brien? O que aconteceria? Certamente ele seria punido
para servir de exemplo. Exatamente como fizeram com o brasileiro Neco Padaratz
em 2005. Na época, uma grande parte ( ou a maior parte?) dos surfistas do tour usavam drogas, e três
outros atletas teriam caído no mesmo exame antidoping de Neco acusando a
presença de THC (maconha) no sangue. Mas somente o brasileiro foi penalizado. E os casos são muitos. O Occy foi pego fumando maconha na praia, durante o
evento do Rio e nada aconteceu com ele. Andy Irons usava todo tipo de drogas, morreu de
overdose e virou mito. Mas somente o Neco dançou. E o Ricardinho certamente teria
dançado se fosse ele quem tivesse agredido o JOB. A justiça às vezes passa
longe da porta da ASP.
Por sinal, o Tour Manager da ASP, Renato Hickel, catarinense e conterrâneo de Ricardinho, já tirou o deles da reta. Segundo Hickel, o Trials de Teahupoo nada tem a ver com a ASP, pois é um evento da Federação Tahitiana de Surf.
Por sinal, o Tour Manager da ASP, Renato Hickel, catarinense e conterrâneo de Ricardinho, já tirou o deles da reta. Segundo Hickel, o Trials de Teahupoo nada tem a ver com a ASP, pois é um evento da Federação Tahitiana de Surf.
Mas vamos falar sério, uma entidade esportiva séria não permitiria nem agressões e muito menos o uso de
drogas por parte de seus atletas. Até porque os atletas são ídolos que influenciam milhares de jovens e crianças mundo afora. Mas todos que
acompanham os eventos da ASP de perto, sabem que nem as agressões, nem as drogas ou o álcool são punidos. Pelo contrário, tudo isso acontece inclusive durante as etapas do tour. Embora essa seja a geração mais
saudável e atlética da história do surf, onde muitos surfistas do circuito são realmente atletas e não surfistas malucos, faça uma visita a qualquer um dos
hotéis que recebem os surfistas e você pode comprovar o que falo aqui.
Em relação ao antidoping, em 2011
a ASP anunciou que a partir de 2012 o tour faria os testes antidoping, mas parece que essa foi só uma daquelas conversas para boi dormir. Ao que parece, em 2012 somente um exame de antidoping foi realizado
e em 2013 nem se fala mais nisso. Atletas limpos podem sim competir com surfistas "turbinados" sem nenhum problema.
Ao que parece, a ASP continua sendo uma associação privada,
que protege as marcas e atletas e que faz de seu circuito uma grande festa, sem muitos compromissos com a justiça do esporte.
Os
juízes continuam os mesmos há muitos anos e embora tenham muita experiência e know how, são uma espécie de cargo de confiança da entidade. Erros e
favorecimentos são comuns, assim como locutores e comentaristas que só estão lá para falar bem das marcas e dos eventos e para torcer descaradamente
por seus surfistas favoritos.
CORRUPÇÃO
NO CIRCUITO MUNDIAL?
Dia 27 de julho agora, durante a etapa Prime de
Huntington Beach, CA, e depois de perder em sua bateria para a 5x campeã do
mundo Steph Gilmore, a atleta peruana SofiaMulanovich, ex-campeã mundial de surf, denunciou em seu twitter que existe
corrupção entre os juízes da ASP.
“Mi última temporada en el tour y nada ha cambiado. Es
una corrupción el surfing profesional y los jueces hacen pasar a las personas
que le conviene a la industria y a los favoritos del momento” “Ha pasado muchas
veces en mi carrera y esta vez no lo voy a permitir, es una pena, ya que el
surfing es el deporte más lindo del mundo”, disse Sofia Mulanovich em sua rede
social.
Sofia Mulanovich, campeã mundial de 2004, anunciou que
não vai mais competir no tour e que existe sim favorecimento no quadro da ASP.
Bem, não é nenhuma novidade que a ASP é um grupo privado e fechado e que os
seus juízes não se renovam. Quem acompanha os eventos ao vivo ou pela internet,
pode notar que os juízes têm sim seus surfistas preferidos e que constantemente
erram em suas notas, quase sempre a favor de alguns “queridinhos” do mercado. Muitas
vezes os julgamentos são tão subjetivos, que fica todo mundo sem entender.
Ficam fãs, jornalistas, locutores, comentaristas e até os surfistas sem
entender a lógica de julgamento. Até os grandes especialistas, que acompanham o
esporte há décadas, ficam surpresos e perplexos diante de alguns resultados.
É uma pena ver um esporte tão puro e tão bonito nas mãos de pessoas não muito profissionais e com interesses que vão além da competição justa. Tudo isso tira um pouco do brilho e da credibilidade do esporte.
Enquanto isso o "mercado" reclama que o surf continua sendo visto como um esporte menor e não muito profissional, que as marcas estão perdendo vendas, prestígio e glamour e que os preços de suas ações caem vertiginosamente. E tem gente que ainda se pergunta: por que será que isso está acontecendo?
Sem profissionalismo, sem transparência, sem regras claras e justas, até o mais bonito dos esportes fica feio.
Por: Dadá Souza
As fotos foram retiradas das mídias sociais do Ricardinho antes de serem excluídas
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9 de agosto de 2013
Situação de Emergência no Japão deixa o planeta todo preocupado
Há quem
idolatre a eficiência e a disciplina dos japoneses. E há também quem os acuse
de ser o povo que mais agride a vida marinha, matando baleias e golfinhos em
todos os mares do planeta. Infelizmente, ambos estão corretos. Os japoneses são
mesmo um povo exemplar quando se fala de educação e de eficiência, mas também são
um dos maiores bandidos do mundo quando falamos na preservação dos oceanos e da
vida marinha.
As
histórias de navios japoneses matando baleias, golfinhos e dizimando o atum em
todos os mares do planeta já são antigas, corriqueiras, e não surpreendem mais
ninguém. Esse povo, tão educado, já acabou com suas reservas pesqueiras devido
a prática da sobrepesca e hoje vive praticando sua pesca agressiva e predatória (e não muito inteligente) na costa de
diversos países, inclusive aqui no Brasil, onde estão acabando com o nosso
atum.
Mas essa matança exagerada de animais
marinhos e a prática da sobrepesca (quando se pesca mais rápido do que o peixe
consegue se reproduzir) não são nada perto do que os japoneses estão cometendo agora: o maior crime contra a história dos
oceanos.
Neste exato
momento em que você está lendo esse texto, toneladas e mais toneladas de água
contaminada são jogadas da usina nuclear de Fukushima direto para o mar. Esse
envenenamento crônico já atinge diversos países, como a costa oeste dos Estados
Unidos e o arquipélago havaiano. A imagem acima mostra o fluxo dessa radiação
se espalhando pelo oceano pacífico e atingindo muitos países, mares e praias.
A Usina de
Fukushima, atingida pelo terremoto/tsunami de 2011, está liberando cerca de 300
toneladas de água contaminada por dia no mar do Japão, isso desde a época do
acidente, há 2 anos, informou um funcionário do governo.
Enquanto o
governo japonês luta para tentar reverter esse quadro, componentes radioativos (como
trítio, césio e estrôncio) estão sendo jogados no mar e no
ar, causando sérios problemas aos mares, ao meio-ambiente e a população
mundial. Já se fala que serão necessários cerca de 40 anos para a limpeza do
local e trilhões de dólares para que se reverta essa situação. Mas também se
fala que esse envenenamento pode durar séculos.
A pergunta
que não quer calar é: por que o estúpido bicho-homem continua apostando na cara
e muito perigosa energia nuclear, quando existem tantas alternativas mais
inteligentes e mais limpas de captação de energia? Me perdoem as palavras, mas
os japoneses também sabem ser ignorantes e estúpidos. E por conta disso, estão
colocando não só o nosso surfe, mas toda a população mundial em apuros.
O que
podemos fazer é evitar a todo custo comer alimentos de origem japonesa,
principalmente peixes e frutos do mar. E evite também comer produtos produzidos
na costa da Califórnia. Alimentos que tenham sido expostos a radioatividade
podem causar câncer e um grande número de doenças sérias.
A notícia já
é demasiadamente triste, e o quadro piora quando não sabemos ao certo se as
informações passadas são corretas. Afinal, se o governo do Japão só agora assumiu
esse vazamento publicamente e fala em 300 toneladas diárias de água
contaminada, esse número deve ser ainda maior.
Acho que
vale dizer que devemos todos lutar contra as fontes de energia nuclear, que são
perigosas e que oferecem muito mais riscos à população do que todas as outras
formas de captação de energia juntas. Só o homem ganancioso é que não vê.
8 de agosto de 2013
Surfing Off the Beaten Path - Marco Giorgi: Tides Ep. 2
Surfing Off the Beaten Path é mais um vídeo da série TIDES, que traz como estrela o surfista Marco Giorgi. Nesse episódio, Marco aparece surfando a direita de La Barre, em Anglet, França. Enquanto a maioria dos atletas foi para o Hawaii, Marco Giorgi optou pelo inverno europeu. E não se arrependeu. As imagens são do Pietro França e a edição do Löic Wirth.
Para ver os outros vídeos de Marco Giorgi:
7 de agosto de 2013
O aquecimento de Anastasia Ashley´s
Esse aquecimento da surfista Anastasia Ashley´s antes de sua bateria no Supergirl Pro, evento realizado em Oceanside, California, foi no mínimo inusitado. E deu o que falar. O video se espalhou rápido pela internet. O que ninguém sabe até agora é se essa dancinha ajuda em alguma coisa na bateria. Mas nós apoiamos!
(Fonte: TRACKS Magazine)
(Fonte: TRACKS Magazine)
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6 de agosto de 2013
Mexico GIGANTE
O surfista do País Basco Aritz Aranburu e o francês Benjamin Sanchis pegaram tubos gigantes com o auxílio do jetski na costa do Mexico. Ambos são freesurfers conhecidos e estão sempre viajando o mundo atrás de boas ondas. Nesse swell, a dupla pegou tubos grandes e pesadoa nesse potente bancada de Pascuales. Arriba Mexico!
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Who is JOB 3.0 : Sewer Surfing w/ Poopies - Ep 6
Esse drop foi realmente insano. O surfista havaiano Jamie O`Brien, lançou essa semana mais um vídeo da série Who is JOB. Nesse episódio, ele e seus amigos levam vacas cabulosas no shorebreak de Keiki. E Poopies, amigo de Jamie O´Brien, tenta dropar uma ladeira gigante (e quase vertical) de concreto. Por pouco as coisas não acabam mal.
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5 de agosto de 2013
EL Salvador
O videomaker Álvaro Martins é conhecido por seu trabalho junto a Mormaii, onde produziu diversos filmes e videos, além de fazer inúmeras trips acompanhado grandes atletas. Produtor de Vídeo há 8 anos, o Marrinha, como é mais conhecido no meio da galera, acompanhou o time brazuca durante o WQS 6 estrelas de El Salvador. "Heitor Alves, Wiggolly Dantas, Hizunomê Bettero, David do Carmo e Messias Félix são verdadeiros guerreiros e pessoas de um coração muito bom." comentou Álvaro Martins quando publicou esse vídeo abaixo. Essa turma é realmente casca-grossa e representa muito bem o Brasil mundo afora. As fotos e os vídeos do Marrinha falam por si.
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