18 de janeiro de 2010

Fase de transição

É impressionante o número de fishs e pranchas estilo old school em nossas praias. Ontem a tarde, sentado nas Pedras da Ferrugem, em Garopaba, fiquei observando a grande diversidade de designs diferentes de pranchas. E quanta maneira diferente de surfar uma mesma onda. Há muito pouco tempo, só se via por aqui as triquilhas, pranchinha padrão WCT. Todo mundo ou usava essas pranchas, ou os longboards e bodyboards. Hoje não. Parece mesmo que estamos no fim do Império Triquilha. Modelos com 2, 3, 4 e até 5 quilhas surgem a cada momento transformando os line ups do litoral brasileiro. Isso sem contar em standups, stepp offs, pranchas de tow, de aéreo e até as centenárias alaias.

Claro que as triquilhas ainda são as pranchas mais competitivas e confiáveis em qualquer competição e são raros os caras (ou slaters) que arriscam no diferente. Mas é também óbvio que esse modelo arisco e rápido das pranchas de competição são ótimos para os atletas e para os mais habilidosos. Para o resto da galera, as pranchas mais largas e com mais massa são bem mais estáveis e divertidas, além de entrar mais fácil na onda. Essa fase mostra também um certo amadurecimento do surf brasileiro. Já em sua terceira geração de surfistas, o Brasil mostra que tem espaço para as mais diversas tribos do esporte. Como na Califa ou na Austrália. Mas não ache que com essas monoquilhas e biquilhas o surf é pior. Tem neguinho fazendo coisinhas aí com as pranchas retrô. Eu mesmo to esperando a minha single fin diamond tail. Que venham as merrecas de verão.



Os vídeos abaixo também ajudam a ilustrar o panorama da situação.



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