30 de outubro de 2012

Hurricane Sandy

O Furacão Sandy atingiu a costa dos Estados Unidos nesse início de semana causando muita destruição em toda a costa leste do país. Pessoas morreram, muitas ainda estão com problemas de energia elétrica, de comunicação, de transporte, enfim, já se fala em bilhões de dólares de prejuízos. Em New York e New Jersey a chegada do Sandy foi realmente punk. 

Mas nem tudo foi tão ruim como a TV nos mostrou. Com os fortes ventos vieram também as ondas. E que ondas.  Como não poderia deixar de ser, os surfistas aproveitaram o momento de crise para fazer o que mais gostam: surfar. 

Como disse uma vez o publicitário Nizan Guanaes, "em épocas de crise, uns choram, e outros vendem lenços".

Confere aí o lado bom do Sandy.




A galera do tow aproveitou o que a Florida tem de melhor. Palm Beach Inlet, 27 de outubro. 
O vídeo é da http://dasherfilms.com/ 
Music by http://www.moskaproject.com/



Hurricane Sandy Surf, North Florida,video de  Gonzo Gagliardi.
http://www.youtube.com/user/DiscoverNassauFL


Cocoa Beach, Florida. Boas ondinhas na terra de Kelly Slater.
http://www.youtube.com/user/GsusReigns




Amanhecer em Delray Beach, Florida.
O vídeo é de Larry Richardson

http://www.youtube.com/channel/UCPA8kCLhoS3SToFThtaBTgg


Veja mais sobre as ondas geradas pelo Sandy
http://surf.transworld.net/1000153931/photos/hurricane-sandy-surf-batters-the-east-coast/
http://www.surfersvillage.com/surfing-news/58760#.UI-yVMXA-xo
http://www.thedailybeast.com/articles/2012/10/30/the-case-against-surfing-hurricane-sandy.html
http://wlrn.org/post/surfers-get-ready-ride-hurricane-sandys-20-foot-waves
http://magicseaweed.com/Hurricane-Sandy-in-Pictures-Content/4032/
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-10-29/furacao-sandy-causa-estragos-em-cidades-da-costa-leste-dos-eua.html

21 de outubro de 2012

Mais seriedade e profissionalismo, por favor.


A voz do povo é a voz de Deus. E a quantidade de posts nas redes sociais, escancarando para todo mundo ver, os erros  de julgamento e as decisões tendenciosas da ASP, foi tão grande quanto o próprio evento. Brasileiros, havaianos, americanos e até mesmo australianos discordam da decisão de dar o título do Rip Curl Pro Portugal para o Julian Wilson. Algumas manifestações foram até bem criativas. Seria até engraçado se não fosse trágico. 

Um boicote aos eventos da ASP e principalmente ao mercado (leia-se Billabong, Rip Curl e Quiksilver) não seria nada mal. Hoje o Brasil possui um dos maiores mercados do mundo, nossa economia anda muito bem, obrigado, e o nosso surf anda empolgando mais do que toda essa geração de australianos e americanos mimados. E isso não acontece só com os brasileiros. Os europeus também são vistos como "invasores" do circuito, antes totalmente dominado por americanos/australianos/havaianos.

Se todos nós pararmos de comprar essas marcas, que investem menos do que nada no surf brasileiro. somente sugando o nosso dinheiro, com certeza o preconceito e a discriminação da ASP e do próprio mercado começaria a mudar de verdade. 

Podem acreditar, esse mercado hoje precisa muito mais de nós, do que nós deles. 

Valorize as marcas nacionais, valorize quem investe no surf nacional e apoia a formação dos nossos atletas. Esse é o recado.

Quemando o livro de regras. via Kaléu Wildner 

Crime against the real surf - via  Luan Harder

was a crime! - Via Guilherme Felberg


A expressão do Gabriel Medina diz tudo - via Site Waves

WTF! - Via Giovanni Mancuso


Foi roubo! - Via Rogê Gutierrez

More respect, please

Santo julgamento podre Batman - Via Foto Surf Brasil


Vergonha! - Via Imbituba Waves

Queremos uma entidade séria - Via Luan Harder

Perigo! Assaltos!  - Via Dadá Souza



19 de outubro de 2012

Tira-Teima - Final do Rip Curl Pro Portugal


Esqueça os nomes, esqueça as nacionalidades, esqueça os juízes. 
Assista o vídeo e dê a sua sincera opinião: Quem venceu essa bateria? 
O camisa amarela ou o camisa azul?


Julian Wilson vence o Rip Curl Pro?




O australiano Julian Wilson venceu o Rip Curl Pro Portugal, a 8ª etapa do circuito mundial de 2012. Não, esperem, apesar de verdade, não é totalmente correto. Na verdade o brasileiro Gabriel Medina foi quem venceu essa bateira. Entubou melhor, manobrou melhor, e surfou nitidamente melhor, mas quem acabou sendo coroadado como o campeão da etapa foi Julian Wilson. Assim fica mais justo.

A primeira vitória da carreira do australiano veio de presente. O jovem talento australiano não teve culpa, ele simplesmente foi lá e surfou suas baterias. Mas que o resultado foi ridículo, isso não se discute. Eu diria que foi até um desrespeito as milhares de pessoas que passam horas a fio conectadas acompanhando os eventos pela internet.

A FINAL

Julian Wilson abriu a bateria com uma direita da série, ficou uns instantes entocado em um tubo cheio de espuma e sai esmagado no meio da espuma. Uma onda de regular a fraca que lhe valeu 7.83. 

Gabriel Medina em sua primeira nota dropou para a esquerda, mandou um aéreo rodando já na primeira manobra, sem exitar manda um snap forte, uma rasgada invertendo a prancha e uma batidinha no final. Uma onda muito melhor que a primeira onda de Julian, valeu 7.90. Somente sete centésimos a mais. 

Gabriel ainda pegou outra esquerda, faz um tubo de quase 5 segundos, saiu limpo e mandou uma batidinha antes da onda fechar. Um tubo bem melhor que o primeiro tubo do Julian Wilson. Só que valeu menos: 7.47. 

Aqui ninguém mais entendia os critérios da ASP. 

Nos instantes finais, Julian Wilson, que vinha bem perdido e atrás a bateria toda, pega um pseudo-tubo de frontside, manda uma batida que qualquer surfista colegial é capaz de acertar, manda uma rasgadinha fraca e uma batidinha no final da onda. Tudo "inha" mesmo. Ainda na onda Julian Wilson começa uma sequência desesperada "claims" pedindo nota para os juízes. E, de presente, ganha 8.43 dos juízes.

Isso tudo está lá no site do evento, no HEAT ANALYSER (http://live.ripcurl.com/?aid=2114), onde todos podem analisar atestar a competência dos juízes e da entidade. 

Todos na praia e pela internet assistiram a vitória de Gabriel Medina. Mas contra tudo e contra todos, inclusive contra todos os critérios antes estabelecidos pela própria ASP, onde aéreos altos, tubos mais fundos e a radicalidade deveriam prevalecer.  

O que aconteceu hoje em Peniche foi o surf fraco e desajeitado de Julian Wilson (que até então vinha QUEBRANDO) vencer ao tubo mais fundo e as manobras mais radicais de Gabriel Medina. Um erro grotesco, que prejudicou o Gabriel Medina e a imagem do esporte como um todo. Mais um erro de julgamento em um circuito que tem falhas demais.

Portugal proporcionou um evento fantástico, com emoção de sobra do primeiro ao último momento do evento, e ondas e tubos realmente cascudos e fantásticos, que ninguém vai esquecer. Mas o evento também vai ficar marcado como uma das maiores palhaçadas que a ASP já aprontou. E os palhaços mais uma vez fomos nós.

E a ASP já mandou avisar que estão pretendendo cobrar pelas transmissões via web no ano que vem. Mas peraí, pagar por um esporte que nitidamente não é sério? Não parece uma boa idéia. Pelo contrário, só desanima ver o nosso esporte nas mãos não de uma entidade profissional e respeitada, mas de um bando. Um circuito preso e escravizado pelas mesmas marcas de sempre, os mesmos juízes de sempre, que obedecem os mesmos caras de sempre. Um esporte dominado pelos australianos há tempo demais, que se protegem atrás de uma entidade privada, que faz suas próprias regras e não tem nenhuma vergonha de mudá-las ainda durante o jogo. 

Não há mais o que dizer, o evento de Portugal mostrou um erro grotesco de julgamento.

Parabéns ao Gabriel Medina, o verdadeiro vencedor do Rip Curl Pro Portugal.
Parabéns também ao Adriano de Souza, que surfou muito o evento todo e que acabou com a 3ª colocação.

Resultado do Rip Curl Pro 2012
1 Julian Wilson (Aus)
2 Gabriel Medina (Bra)
3 Joel Parkinson (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra)
5 Jeremy Flores (Fra)
5 Owen Wright (Aus)
5 John John Florence (Haw)
5 Josh Kerr (Aus)
9 Raoni Monteiro (Bra)
17 Alejo Muniz (Bra)
25 Miguel Pupo (Bra)
25 Jadson André (Bra)
25 Heitor Alves (Bra)

Foto: http://www.onfiresurfmag.com/competicao/julain-wilson-vence-rip-curl-pro-portugal/





17 de outubro de 2012

Electric Candyman /// John Florence

É realmente impressionante assistir o surf do jovem havaiano John John Florence. Tanto nos tubos quanto nas manobras aéreas é visivel o talento e a superioridade de John John. É só tubão, aéreozão e manobrão. Tantos superlativos não vem a toa.

Em Cloudbreak, Fiji, John John Florence mais uma vez mostrou que não tem medo de ondas grandes. O que ele tem, e de sobra, é talento. E deu aula sobre o assunto. Sucessor do surf potente e refinado de Andy Irons, aos 20 anos de idade e em seu primeiro ano no tour, John John já entrou na briga pelo título mundial (John Jhon é o atual 4° colocado do ranking da ASP). 

Ninguém domina tão bem os tubos cavernosos e ninguém tem na manga tantos aéreos monstruosos como esse garoto. Talvez ainda seja um pouco cedo para falar isso, mas arrisco dizer que esse moleque tem todo potencial para vir a ser o melhor surfista havaiano de todos os tempos. 

O video é de Tyler McGill

VIDEO GAbriel MEdina

Mais uma vez me pego meio abestalhado perguntando: como é que ele faz isso? 
Assistir uma sessão de surf do Gabriel Medina é de deixar qualquer um impressionado, isso não é novidade para ninguém. O moleque é um fenômeno do surf mundial e um dos melhores surfistas do circuito mundial. Sua habilidade e radicalidade já são bem conhecidas. 

Será? Acho que nem mesmo o próprio Medina é capaz de imaginar quantas possibilidades ainda seu surf mantém inexploradas. No clip abaixo é impressionante a facilidade com que ele completa um aéreo incrivelmente alto nessa sessão de freesurf em Supertubos, Peniche, Portugal, onde está sendo realizada a antepenúltima etapa do WCT 2012. 


O vídeo foi postado pela revista portuguesa ONFIRE SURF hoje pela manhã e deixou meio mundo de boca aberta assistindo um moleque que mesmo voa. 


Nesse aéreo Medina deve ter chegado aos 2 metros de altura. 
E completou com a segurança e com a elegância que só os super talentos conseguem.

Veja mais direto na fonte:

http://www.onfiresurfmag.com/onfire-tv/rip-curl-pro-portugal-the-medina-super-show-free-surf-session-02-114/


Seared Peahi


Alguns momentos da sessão de surf que rolou essa semana em Jaws, Peahi, Maui, Hawaii. 
Coloque em tela cheia que vale a pena. Absolutamente insano.
O vídeo é da ACL Digital Cinema: https://vimeo.com/aclproductions


12 de outubro de 2012

Swell de Agosto


Nada como pegar boas ondas em casa e só com os amigos. Marco Giorgi curtindo o swell no meio da semana para mandar suas tarrafadas na Silveira. Foto: Dadá Souza


Aproveitando um consistente swell de sul, que encostou no litoral de Santa Catarina, o surfista Marco Giorgi, uruguaio naturalizado brasileiro e local aqui de Garopaba, me ligou perguntando se eu estava disposto a filmar uns dias de surf com a galera, pois a Silveira estaria daquele jeito. Nem pensei duas vezes. A vibe de reunir a galera na praia, no meio da semana, e com altas ondas, é uma daquelas coisas que fazem do surf um esporte todo especial. Foram três dias de filmagens, o 1° na Praia da Silveira, o 2° na Gamboa e o 3° novamente na Silveira. Muitas ondas, muitos tubos e muita risada aqui no "quintal" do SurfOnLine.

Na água Roni Ronaldo, Fellipe Ximenes, Yuri Gonçalves, Lucas Cabeça e Marco Giorgi


9 de outubro de 2012

A arte digital de Gica Piá

O desenho, o surf e a arte sempre estiveram presentes na vida do Gica. Desenhista gráfico, surfista e artista da Mormaii, é um apaixonado pela cidade de Garopaba e pelas ondas da região. Sua arte é digital e inspirada no mar e nas ondas. "Tento passar para meus quadros o meu traço e aquilo que eu imagino das ondas". Trabalhando mais o imaginário do que o realismo, Gica procura passar essa vibe do surf com uma linguagem bem lúdica do surf e das ondas. "Dou graças a Deus por morar em um lugar tão maravilhoso e inspirador, que até em dias nublados o mar fica lindo com suas ondas perfeitas." "Sou um apaixonado por artes e apaixonado pelo surf, e dessas paixões surgiu a idéia de tentar passar no máximo de cores as ondas imaginárias para a arte digital.

Gica Artes
gica@gicaartes.com







5 de outubro de 2012

Solitário Surfista

E é com essa nova música do rapper e surfista Gabriel O Pensador, uma regravação do clássico "Solitário Surfista", do grande Jorge Ben, que a gente deseja um ótimo final de semana a todos! Boas Ondas!!!



Surfista Solitário
(Gabriel O Pensador / Jorge Ben Jor)

Participações Especiais:
- Jorge Ben Jor
- Surfistas: Gabriel Medina, Carlos Burle, Matt Wilkinson, Alejo Muniz, Rico de Souza, Renan Rocha, Pedro Scooby, Adriano Mineiro, Eraldo Gueiros, Bruno Santos, Guilherme Tripa, Guilherme Herdi, Márcio dente de lata da Rocinha, e o surfista cego Derek Rabelo
- Rickson Gracie
- Modelo: Letícia Abellan

Se você acha que essa é a primeira vez que Jorge Ben flerta com o surf, d
á uma olhada nos links abaixo:

Kelly Slater vence o Quiksilver Pro France


40  anos, 51 vitórias, vice-lider do ranking encostadinho no líder Joel Parkinson e rumo ao 12° título mundial. Kelly Slater é só sorriso na França. Photo/ASP

O norte-americano Robert Kelly Slater conquistou nessa sexta-feira a 51ª vitória da sua carreira ao vencer o australiano Joel Parkinson, o líder do ranking, por 17.26 a 14.00, em ondas perfeitas, de até 5 pés na bancada de La Graviere, Hossegor, França.

SEMI 1
Na primeira  semi-final se enfrentaram dois monstros do surf progressivo. DANE REYNOLDS (USA) x JOHN JOHN FLORENCE (HAW). John John abriu a bateria com duas ondas regulares, na primeira marcou 4.00 e na segunda 7.17. Depois da metade da bateria, Dane Reynolds pegou um ótimo tubo pra direita e marcou 9.00. John John logo emn seguida dropa uma boa direita mas não entuba tão fundo e marca 7.93. Reynolds ainda pegou uma boa direita que rendeu um tubo com duas sessões e marcou 6.70. No final da bateria John John ainda pegou uma ótima direita mas só ganhou 7.67. No final deu Dane Reynolds com 15.70 contra 15.60 de John John. Uma vitória bem apertada do wildcard americano em cima do número 4 do mundo.

SEMI 2
Na segunda semi, dois monstros do mundo do surf. O 11 vezes campeão mundial KELLY SLATER (USA) contra o mestre do estilo JOEL PARKINSON (AUS). Joel veio quebrando o evento inteiro enquanto Slater guardou toda a sua energia para começar a detonar a partir das quartas. Joel marcou 4.10 num tubo curto para a direita no início da bateria e um 6.83 no final da bateria em uma direita que rendeu um tubo e um cutback. Kelly começou o confronto tímido e só depois da metade da bateria é que ele começou a surfar. Marcou um 5.67 em uma direita rápida com um tubo de duas sessões rápidas. E marcou um 6.60 num belíssimo tubo. Kelly somou 12.27 pontos enquanto Joel somou 10.93.

FINAL
Na grande final, dois surfistas americanos (para deixar os franceses bem felizes). Os dois atletas da Quiksilver (a patrocinadora do evento). KELLY SLATER e DANE REYNOLDS mereceram estar na final do evento e fizeram uma grande bateria. Ambos marcaram sua primeira nota nos primeiros minutos de bateria. Dane Reynolds pegou um tubo longo, saiu espremido e ainda mandou  um aéreo rodando no finalzinho e marcou 6.50. Na sequência Slater pegou um belo tubo pra direita, desapareceu lá dentro e mandou uma rasgada daquelas que deixa a galera sem entender como ele consegue voltar e marca 7.93 pontos.  Antes da metade da bateria, Kelly pegou um tubo grande, fundo e finaliza com um pequeno aéreo já na beira e marca 9.33. Dane ainda tentou uma reação com um belo tubo e um aéreo danereynoldiano mas não completou a manobra. A onda rendeu 7.50. Da metade da bateria para o final não entraram mais ondas boas e Kelly Slater, pela primeira vez, vence o evento da França somando 17.26 contra 14.00 de Dane Reynolds.

Essa foi a terceira vitória de Slater esse ano (Fiji, Trestles e França) e ele é agora o vice-líder do ranking, faltando  3 etapas para o término do ano. A pressão agora está toda com Joel Parkinson.

A próxima parada do circuito mundial acontece em Portugal, de 10 a 21 de outubro, em Supertubos.



Slater venceu a única etapa que faltava em sua carreira. Photo/ASP

11 títulos mundias e rumo ao 12°. Há quem diga que o careca fez um pacto com o demo numa encruzilhada de Cocoa Beach. 



QUIKSILVER PRO FRANCE - FINAL:

1 – 
Kelly Slater (USA) 17.26

2 – Dane Reynolds (USA) 14.00

QUIKSILVER PRO FRANCE - SEMI:

SF 1:
 Dane Reynolds (USA) 15.70 def. John John Florence (HAW) 15.60

SF 3: Kelly Slater (USA) 12.27 def. Joel Parkinson (AUS) 10.93

ResultadoS do Quiksilver Pro France 2012: 
1 - Kelly Slater (EUA)
2 - Dane Reynolds (EUA)
3 - Joel Parkinson (Aus)
3 - John John Florence (Haw)
5 - Miguel Pupo (Bra)
5 - Gabriel Medina (Bra)
5 - Kieren Perrow (Aus)
5 - Kolohe Andino (EUA)


RANKING MUNDIAL ATUALIZADO

1° - Joel Parkinson (AUS) - 46.200
2° - Kelly Slater (USA) - 45.450
3° - Mick Fanning (AUS) – 43.000
4° - John John Florence (HAW) – 39.150
5° - Taj Burrow (AUS) – 31.900
6° - Adriano de Souza (BRA) – 31.150
9° - Gabriel Medina (BRA) – 25.150
16° - Miguel Pupo (BRA) – 15.450
17° - Heitor Alves (BRA) – 14.250
20° - Alejo Muniz (BRA) – 13.200
32° - Raoni Monteiro (BRA) – 6.000
32° - Jadson André (BRA) – 6.000
36° - Willian Cardoso (BRA) – 1.500


4 de outubro de 2012

Quiksilver Pro France - Dia 7



Hoje foi um daqueles dias de bateria que a gente não esquece. O mar estava grande, forte e com uma correnteza fortíssima. Em muitos momentos parecia uma grande máquina de lavar ligada. Mas nesse caos líquido que se apresentou hoje em Hossegor, tubos grandes e pesados renderam momentos espetaculares nesse 7° dia do Quiksilver Pro France. Se o mar estava difícil? Sem dúvidas, mas proporcionou grande momentos. E um surf no limite, em grandes ondas, em grandes tubos, ninguém esquece.

As ondas de 6 a 8 pés de Hossegor tornaram as disputas uma tarefa árdua para os atletas. 
Ao todo foram 16 baterias disputadas hoje. As 4 baterias pendentes do Round 3, mais os Rounds 4, 5 e as quartas-de-final. Foi um dia de , muita remada, algumas pranchas partidas, 5 notas acima de 9 pontos e duas notas 10 (Joel Parkinson e Kelly Slater). 

Na primeira bateria das quartas, JOHN JOHN FLORENCE (HAW) enfrentou o brasileiro MIGUEL PUPO (BRA). Mas essa bateria na verdade só mostrou as ondas de John John. Miguel Pupo, que vinha surfando muito bem desde o início do evento, acabou não encontrando nenhuma onda nessa bateria. Somou 1.00 e 1.50. John John pegou um tubinho espremido que rendeu um 6.00 e um tubo mais longo que lhe rendeu um 9.33. Miguel se despede da França na 5ª colocação no evento, seu melhor resultado no WCT esse ano.


John John Florence à vontade nas pesadas ondas de Hossegor. Photo/ASP

Na 2ª bateria das quartas, DANE REYNOLDS (USA) pegou o  jovem KOLOHE ANDINO (USA) em uma disputa bem parecida com a da primeira bateria. Somente Dane Reynolds achou duas ondas.  Um 9.10 e um 6.10. Kolohe somou 0.37 e 0.90. Para quem não queria mais saber do tour, até que o Dane Reynolds pareceu bem focado. Pelo menos estava mais em sintonia com as ondas de Hossegor.


Dane Reynolds e o seu 6.10 - Photo/ASP


No 3° confronto, JOEL PARKINSON (AUS) x GABRIEL MEDINA (BRA). Gabriel bem que tentou. Fez um pequeno tubo na sua primeira nota, um tubo um pouco curto que lhe rendeu 5.50. E pego u um tubo mais longo na segunda, que rendeu mais 7.40. Joel Parkinson dropou uma bomba da série, botou pra dentro cheio de estilo e arrancou um 10 dos juízes. Foi um belo tubo, mas pareceu um tanto curto para merecer um 10, mas foi o que os juízes deram. Mas independente disso, o Parko deu aula hoje em Hossegor e mostrou o surf mais elegante do mundo. Somou 10.00 e 8.83, passou para a semifinal e, de quebra, ainda assumiu a liderança do ranking mundial com essa vitória.


Joel Parkinson e a primeira nota 10 do dia. Photo/ASP

E na última bateria das quartas, a cereja em cima do bolo. KELLY SLATER (USA) enfrentou o sul-africano KIEREN PERROW em uma bateria que foi um verdadeiro show de surf. De Kelly Slater. O norte-americano foi simplesmente fantástico e mostrou para todo mundo porque só ele é 11 vezes campeão do mundo. Kelly somou 9.93 e 10.00,e ainda descartou um 9.20 e um 8.50. O domínio de Slater nos tubos é algo de outro mundo. No 10, despencou de uma esquerda buraco e fez um tubo incrível de backside sem as mãos. A praia, mais uma vez, teve que aplaudir o talento de Slater. Com essa vitória Slater também ultrapassa Mick Fanning no ranking mundial. Já o Kieren Perrow foi um mero coadjuvante nessa bateria. Somou 3.83 e 2.13 e acabou ofuscado pelo brilho de Slater.


Mr. Kelly Slater em mais uma bela campanha. Photo/ASP




E amanhã meus amigos, se preparem porque teremos 3 grandes finais.

JOHN JOHN FLORENCE (HAW) x DANE REYNOLDS (USA) 

JOEL PARKINSON (AUS) x KELLY SLATER (USA)

Se eu fosse você não perdia.

O evento deve ser encerrado nessa sexta-feira, e a chamada para o início do campeonato acontece às 2:30 horas (horário de Brasília).

Acompanhe tudo também pelo  site oficial do evento:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/

Todas as baterias podem ser revistas aqui:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/heat_review.pt.html#quality=med&round=493&heat=513


O julgamento? Anda “subjetivo” demais...


RESULTADOS
Baterias pendentes do Round 3:
9: Owen Wright (AUS) 15,40 x 8,40 Fredrick Patacchia (HAV)
10: Kieren Perrow (AUS) 12,77 x 10,50 Jeremy Flores (FRA)
11: Gabriel Medina (BRA) 11,66 x 9,24 Kai Otton (AUS)
12: Kelly Slater (EUA) 16,27 x 5,70 Jadson André (BRA)
Round 4
1: John John Florence (HAV) 16,50 x Miguel Pupo (BRA) 15,26 x Kolohe Andino (EUA) 14,50
2: Dane Reynolds (EUA) 13,86 x Bede Durbidge (AUS) 7,34 x Michel Bourez (TAH) 3,77
3: Joel Parkinson (AUS) 12,53 x Owen Wright (AUS) 9,90 x Adrian Buchan (AUS) 6,97
4: Kieren Perrow (AUS) 14,40 x Kelly Slater (EUA) 11,66 x Gabriel Medina (BRA) 11,14
Round 5
1: Miguel Pupo (BRA) 12,50 x 10,16 Michel Bourez (TAH)
2: Kolohe Andino (EUA) 12,50 x 2,07 Bede Durbidge (AUS)
3: Gabriel Medina (BRA) 12,60 x 11,00 Owen Wright (AUS)
4: Kelly Slater (EUA) 13,70 x 12,66 Adrian Buchan (AUS)
Quartas de final:
1: John John Florence (HAW) 15,33 x 2,50 Miguel Pupo (BRA)
2: Dane Reynolds (EUA) 15,20 x 1,27 Kolohe Andino (EUA)
3: Joel Parkinson (AUS) 18,83 x 12,90 Gabriel Medina (BRA)
4: Kelly Slater (EUA) 19,93 x 5,96 Kieren Perrow (AUS)
Semifinal:
1: John John Florence (HAW)  x Dane Reynolds (EUA)
2: Joel Parkinson (AUS) x Kelly Slater (USA)


3 de outubro de 2012

Quiksilver Pro France - Round 3

Miguel Pupo venceu Damien Hobgood e Julian Wilson e está classificado 
para o round 4 do Quiksilver Pro France. Photo ASP/Kirstin

Com ondas tubulares e difíceis em Hossegor, rolaram hoje as primeiras 8 baterias do Round 3 do Quiksilver Pro France 2012.

No primeiro confronto do dia, John John Florence (HAW) venceu Taylor Knox (USA) por 15.17 a 6.43. John John fez a melhor onda da bateria, um tubão pra direita que lhe rendeu 8.67. 

Na 2ª bateria o brasileiro Miguel Pupo abriu o confronto com um tubo de backside e marcou 6.50. Julian Wilson (AUS) pegou uma ótima onda da série, dropou atrás do pico, fez um tubão e cravou 9.87. Miguel achou mais uma boa onda, pegou um tubo fundo para a esquerda e marcou 7.90.  Julian Wilson ficou sem encontrar uma segunda boa nota e acabou sendo eliminado pelo brasileiro por 14.4- a 12.97. Foi um belo troco pra cima do Julian,que acabou levando o título do US Open em cima do Miguel Pupo com um julgamento um tanto (ou bastante?) duvidoso.

Kolohe Andino (USA) surpreendeu hoje ao vencer Taj Burrow (AUS) em uma bateria onde o Taj fez a melhor nota da bateria enquanto o Kolohe foi apenas regular. Taj  somou 2.50 e 9.57, enquanto Kolohe somou 6.67 e 5.60. Taj pegou um tubaço, fez uma onda quase perfeita, e acabou perdendo a sua bateria.  Merecia um 10.

Bede Durbidge (AUS) eliminou o sul-africano Jordy Smith (ZAF) por 11.84 a 11.50.

Em uma bateria de notas baixíssimas, Michel Bourez (PYF) venceu Brett Simpson (USA) por 6.60 a 5.50.

No 6° confronto do dia, o wildcard Dane Reynolds (USA) venceu o líder do ranking em uma bateria incrível (para o Dane). Enquanto todos esperavam uma grande performance de Mick Fanning (AUS), Dane foi quem deu o grande show. Primeiro pegou um tubinho rápido para direita e marcou 6.50.  Depois um tubão mutante que quase o engoliu.  Todos os juízes deram 10. Fanning, que definitivamente não se dá bem em mar ruim, somou 1.60 e 1.00.

Joel Parkinson (AUS) não deu mole e eliminou Patrick Gudauskas (USA) por 10.07 e 6.60. 

E na última bateria do dia, Adrian Buchan (AUS) acabou eliminando o brasileiro Alejo Muniz por 10.76 a 7.70. 

Nessa última bateria aconteceu uma daquelas "pérolas" que só os juízes da ASP conseguem. Adrian Buchan dropou uma onda média, tentou um tubo e não saiu. Não fez nenhuma manobra e marcou 2.93. Alejo em sua última onda dropou uma onda um pouco maior do que a de  Buchan, deu uma rasgadinha e colocou pra dentro de um tubinho. Não foi uma onda muito boa mas ele completou as manobras e acabou a onda em pé. E ganhou 2.53. Menos pontos do que a onda que não fez nenhuma manobra. Ou seja, a "não manobra" do Adrian Buchan valeu mais do que as duas manobras do Alejo. E também valeu mais do que o tubo do Heitor Alves no Round 2.  Essas ondas  estão todas no HEAT REVIEW


Depois da 8ª bateria o Round 3  foi paralisado.
A próxima chamada acontece nesta quinta-feira, às 2:30 horas (horário de Brasília).

Acompanhe tudo também pelo  site oficial do evento:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/

Todas as baterias podem ser revistas aqui:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/heat_review.pt.html#quality=med&round=493&heat=513



Baterias pendentes do Round 3:

Owen Wright (AUS) X Fred Patacchia (HAW)
Jeremy Flores (FRA) X Kieren Perrow (AUS)
Gabriel Medina (BRA) X Kai Otton (AUS)
Kelly Slater (USA)  X Jadson Andre (BRA)


Round 2 finalizado na França




O segundo round do Quiksilver Pro France 2012 foi finalizado na madrugada dessa quarta-feira, em ondas de 4 a 6 pés e condições regulares no pico de La Graviere, Hossegor, sudoeste da França.

Freddy P. eliminou CJ Hobgood por 13.67 a 9.93;
Adrian Buchan venceu Travis Logie por 8.33 a 1.83;
Bede Durbidge eliminou o brasileiro Heitor Alves  por 13.17 a 7.37;
Kai Otton somou 19.33 nos 10 primeiros minutos de bateria e eliminou  Tiago Pires por 19.33 a 11.50;
Miguel Pupo venceu Damien Hobgood por 9.76 a 8.40

Após a realização dessas cinco baterias pendentes do Round 2, a direção do evento resolveu dar uma paralisada nas baterias para esperar a mudança da maré. Segundo Miki Picón, o diretor do evento, o Round 3 deve recomeçar ainda hoje. Fiquem ligados!

Acompanhe tudo também pelo  site oficial do evento:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/

Todas as baterias podem ser revistas aqui:
http://quiksilverlive.com/profrance/2012/heat_review.pt.html#quality=med&round=493&heat=513


2 de outubro de 2012

Adriano de Souza e Wiggolly Dantas eliminados do Quiksilver Pro France


Depois de dois dias com o evento em espera, nessa terça-feira, 02 de outubro, a direção do Quiksilver Pro France 2012 decidiu recolocar as baterias na água. As condições do mar estavam bastante difíceis e as ondas bem cascudas.

Antes da realização do Round 2, a organização do evento colocou na água a final do King of the Groms, o evento sub-16 da Quiksilver, que foi vencido pelo irmão mais novo da família Wright, Mikey Wright. Eta família boa de surf essa.

No primeiro confronto do dia, o vice-lider do ranking, Joel Parkinson, encarou o vencedor do trials, o brasileiro Wiggolly Dantas. Parko fez o que todos esperavam e o que muitos não queriam: venceu o brasileiro por esmagadores 18.27 a 2.66. John John Florence também confirmou o seu favoritismo vencendo seu compatriota Dusty Payne por 15.00 a 8.40.

Na 3ª bateria do dia uma triste surpresa para o surf brasileiro. Adriano de Souza acabou perdendo para o Taylor Knox em uma bateria dramática. Taylor Knox somou 8.33 e 8.47 e colocou Mineiro em uma combinação de ondas. Adriano dropou uma bomba, anda muito lá dentro, e acaba sendo guilhotinado por um lip cabuloso. Se saísse do tubo, seria um 10. Mas ele não saiu. Quebrou a sua prancha e perdeu um tempo precioso para conseguir sair do mar, que com aquela força d´água estava bastante difícil. Pois o Mineiro voltou lá, dropou outra bomba e marcou 9.77. Pena que só faltavam 20 segundos para o término da bateria e ele não conseguiu encontrar uma segunda onda a tempo.  Adriano até então era o 5° colocado do ranking e essa derrota deve ter doído bastante para o Adriano, que certamente cairá algumas posições no ranking.

Yadin Nicol e Julian Wilson marcaram as duas notas 10 do dia.

Joel Parkinson, John John Florence, Taylor Knox, Kolohe Andino, Jeremy Flores, Owen Wright e Julian Wilson venceram suas baterias e estão classificados para  o Round 3.

Wiggolly Dantas, Dusty Payne, Adriano de Souza, Josh Kerr, Yadin Nicol, Matt Wilkinson e Adam Melling perderam e foram eliminados da  competição.

Depois da 7ª bateria o evento foi novamente paralisado. 
Heitor  Alves, Miguel Pupo e Tiago Pires ainda terão de disputar suas baterias do Round 2.

Veja mais direto no site oficial do evento:

Resultados do round 2
Heat 1: Joel Parkinson (AUS) 18.27 – Wiggolly Dantas (BRA) 2.66
Heat 2: John John Florence (HAW) 15.00 – Dusty Payne (HAW) 8.40
Heat 3: Taylor Knox (EUA) 16.80 – Adriano de Souza (BRA) 14.44
Heat 4: Kolohe Andino (EUA) 9.10 – Josh Kerr (AUS) 4.90
Heat 5: Jeremy Flores (FRA) 12.50 – Yadin Nicol (AUS) 12.00
Heat 6: Owen Wright (AUS) 16.76 – Matt Wilkinson (AUS) 13.90
Heat 7: Julian Wilson (AUS) 17.77 – Adam Melling (AUS) 4.30

Próximas baterias:
Heat 8: CJ Hobgood (USA) – Fredrick Patacchia (HAW)
Heat 9: Adrian Buchan (AUS) – Travis Logie (ZAF)
Heat 10: Heitor Alvez (BRA) – Bede Durbidge (AUS)
Heat 11: Tiago Pires (POR) – Kai Otton (AUS)

Heat 12: Damien Hobgood (USA) – Miguel Pupo (BRA)